A maioria das pessoas que caminhem atrás de mim serão crianças, por isso manterei os passos curtos." Hans Christian Andersen
Autor: Claudine Bernardes
Claudine Bernardes, escritora e Especialista em Contos e Fábulas Terapêuticas, é brasileira e vive na Espanha há 15 anos.
É Diretora das Coleções Infantil e Didática da editorial Espanhola Sar Alejandría Ediciones e autora de diversos livros publicados tanto no Brasil como na Espanha ("A Amendoeira Triste", Contos que Curam: Educação Emocional e Terapia por meio de Contos - “Carlota não quer falar”, do Projeto Educação Emocional com Carlota e criadora do “Ludo das Emoções”).
Também é professora em EPsiHum (Escuela de Terapia Psicoexpresiva Humanista) do Instituto IASE, com sede em Valência, e realiza cursos e oficinas por Europa e Brasil sobre educação emocional e terapia através de contos.
Claudine é criadora do Método Contoexpressivo, e realiza oficinas e cursos desta Metodologia.
As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que nos permitem controlar e regular nosso próprio pensamento, comportamento e emoções. Elas desempenham um papel fundamental na realização de tarefas complexas, no planejamento e na resolução de problemas.
Existem várias habilidades envolvidas nas funções executivas, sendo as principais:
Flexibilidade cognitiva: a capacidade de adaptar nosso pensamento e estratégias quando as demandas da situação mudam.
Inibição: a habilidade de controlar impulsos e comportamentos automáticos, resistindo à tentação e adiando gratificação.
Memória de trabalho: a capacidade de manter e manipular informações temporariamente na mente enquanto realizamos uma tarefa.
Atenção seletiva: a capacidade de focalizar a atenção em uma tarefa específica, ignorando distrações irrelevantes.
Planejamento e organização: a habilidade de criar estratégias, estabelecer metas, dividir tarefas em etapas menores e organizar os recursos necessários para alcançá-las.
Resolução de problemas: a capacidade de identificar e resolver problemas de forma eficiente, aplicando estratégias lógicas e criativas.
Monitoramento: a habilidade de avaliar nosso próprio desempenho, detectar erros e fazer ajustes quando necessário.
Essas habilidades executivas desempenham um papel crítico no desenvolvimento acadêmico, profissional e social, além de serem essenciais para a autorregulação emocional. Dificuldades nas funções executivas podem afetar negativamente várias áreas da vida e podem estar presentes em condições como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), lesões cerebrais, transtornos do espectro autista, entre outros.
ATIVIDADES LÚDICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS
Como facilitadora em Contoexpressão, sou contratada para realizar ou criar programas de educação emocional com crianças, principalmente para o público com TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Nas oficinas com esse objetivo SEMPRE incluo atividades para o desenvolvimento das funções executivas, já que elas são fundamentais para o desenvolvimento emocional. Abaixo deixo 5 atividades que realizo.
Quer conhecer mais sobre o livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR? Entre neste link Busque também na minha loja todos os meus livros e contos que possuem jogos de mesa.
Você também pode ser uma FACILITADORA EM CONTOEXPRESSÃO e aprender a utilizar todos estes recurso. Veja mais informação aqui.
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Os gigantes aparecem em diversos contos e mitos. É importante esclarecer que o gigante não é em si, nem bom nem mau. Ou seja, não é uma figura arquetípica da maldade, como o Lobo Mau, por exemplo. É na verdade uma AMPLIAÇÃO QUANTITATIVA DO ORDINÁRIO. Por isso, existem gigantes legendários protetores e outros perigosos.
“Esse sentido do gigante, como “o que supera” a estatura (simbólica aqui de poder e força), determina também a indefinição do significado do gigante. Pode ser uma imagem do “pai terrível”, por reminiscência da infância (as crianças veem seus pais como gigantes), uma imagem do inconsciente, da “sombra” em sua periculosidade erguida diante do Self, etc.” (Traduzido do Dicionário de Símbolos “Juan Eduardo Cirlot”, Editora Siruela)
Me lembro que em uma ocasião criei uma série de atividades para uma criança com TDAH com problemas de impulsividade e expressividade exagerada de ira. Nesse programa incluí diversos contos com gigantes. Alguns deles apresento hoje para vocês. O resultado foi incrível! Depois dessa série de atividades a criança de 6 anos expressou “Tenho um problema com um gigante que se chama impulsividade”.
É importante destacar que eu JAMAIS EXPLICO OS CONTOS, simplesmente utilizo a metodologia que criei (CONTOEXPRESSÃO) e as suas ferramentas para DESPERTAR o conhecimento da pessoa, em relação a algo que ela deve compreender para que a mudança comece de dentro para fora.
Se quiser aprender mais sobre esta metodologia e como utilizar os contos na educação e terapia, veja aqui o meu curso online.
E por último, deixo o meu conto O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR. Esse conto possui diversas atividades didáticas que podem ser utilizadas tanto com crianças, como adolescentes e adultos, inclusive na terapia familiar. Deixo aqui o link para conhecê-lo melhor e para que você possa solicitar o material de apoio gratuito.
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VAMOS LUTAR JUNTOS CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL?
Quando a Graziela Eskelsen convidou-me para entrar nesse projeto, não imaginei tudo o que surgiria, o tanto que eu aprenderia e o quanto me engajaria nessa luta. Graziela é Advogada e Conselheira Tutelar na cidade de Itajaí, Santa Catarina. Estudamos e nos graduamos juntas na faculdade de Direito (UNIVALI) e depois de anos e um oceano como distância, começamos essa jornada juntas. Ela me disse:
Claudine, necessito de um conto que fale diretamente ao coração das crianças silenciadas pelo abuso sexual. Elas chegam aqui (no conselho tutelar) feridas pelo abuso. Muitas já contaram para alguém, mas não receberam ajuda. Agora elas desconfiam, não querem falar. Necessito que elas saibam que vamos ajudá-las.
Foi assim que surgiu SALVANDO CHAPEUZINHO VERMELHO
“Salvando a Chapeuzinho Vermelho” é um livro que fala da dor mas também traz esperança. Foi especialmente pensado para ser lido por um adulto a uma criança, com a finalidade de que sirva de ponte de comunicação, ajudando tanto na prevenção como a identificação de casos de maltrato e abuso sexual infantil.
Foi construído de tal forma, que uma criança que não tenha sofrido abuso sexual ou maltrato infantil, possa aprender a identificar, por meio dos seus instintos, aquelas situações de perigo, fomentando o instinto de autopreservação. Além disso, é um conto que mostra à criança que sempre há uma saída, e que é necessário manter viva a esperança. Ajudará aos pais a falar com os filhos sobre a importância de compartilhar os seus problemas e que em qualquer situação serão escutados e ajudados.
Porém, ao ser contado para uma criança que é vítima de abuso sexual ou maltrato infantil, e que, por algum motivo se encontra silenciada, esta pedirá ajuda à pessoa que lhe está contando a história. O presente livro, de maneira muito sutil e didática, traz a esperança real de que vítimas atuais e futuras sejam salvas por um adulto referencia, que irá ouvi-las e tomar as medidas necessárias para denunciar a violência.
O texto foi construído utilizando frases reais, ditas por crianças vítimas de abuso sexual, as quais foram atendidas pela Conselheira Tutelar Graziela Eskelsen.
Tão dolorido quanto a própria violência é a vítima desacreditada, ignorada ou silenciada. O abusador sexual não para até que seja denunciado, o ciclo do abuso sexual infantil nunca acaba até que uma das vítimas seja ouvida e impeça o predador de continuar. Comumente, após a primeira denúncia recebida, várias outras vítimas (muitas vezes já adultas) relatam terem sido vítimas do mesmo agressor.
Texto e ilustrações se completam para passar uma mensagem, que num princípio, remete à dor da personagem e a sua difícil realidade, mas que também se transforma numa mostra de esperança e libertação.
Porque toda criança silenciada merece saber que no meio do bosque escuro existe um caminho que leva à liberdade!
Além do livro também preparamos um material de suporte didático: RECURSO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL.
Construimos este material para ajudar aos pais, profissionais e qualquer pessoa que deseje lutar conosco para ajudar a proteger as crianças. Se trata de um MATERIAL GRATUITO. Para recebê-lo basta preencher o formulário abaixo e enviaremos o PDF ao seu e-mail.
Neste material você encontrará informação muito valiosa. Compreenderá toda a base simbólica do conto; encontrará atividades práticas para fazer com as suas crianças, materiais para recortar, informação sobre como ajudar as crianças, canais de denúncias e organizações que atuam no combate ao maltrato e abuso sexual infantil. NOS AJUDE A AJUDAR!!!
AULA POR ZOOM COM AS AUTORAS
Sábado, dia 3 de Junho de 2023, às 10h, temos um encontro! Daremos uma aula sobre toda esta temática para as pessoas que comprem ao menos um exemplar do livro. A aula ficará gravada e será disponibilizada para quem não possa assisti-la ao vivo. Também será enviada, junto ao material de apoio, para todas as pessoas que comprem o livro posteriormente.
Caso você represente uma escola pública ou privada, ou um grupo de profissionais, pais ou ONG e queira comprar uma quantidade maior de livros, também poderá ter acesso a uma aula exclusiva conosco (Claudine Bernardes e Graziela Eskelsen). Para saber mais entre em contato pelo formulário abaixo.
O LIVRO TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM OUTROS IDIOMAS E ENVIAMOS A PORTUGAL. Entre em contato para saber mais.
Vocês me enviam sempre muitas perguntas. As vezes pelo formulário de contato, as vezes pelo meu Instagram. Agora vou responder a professora Roselene Ricartes que me fez a seguinte pergunta:
“Dou aula de arte para grupo 4 ,5 e 1 ano. Eles têm dificuldades em seguir regras, se dispersam muito e brigam por qualquer coisa. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?”
O que você achou da minha resposta? Deixe a sua dica também! Adoraria ler os seus comentários.
Apesar de viver na Espanha, acompanho de perto tudo o que está acontecendo no Brasil e vejo com tristeza os ataques violentos que estão acontecendo nas escolas. Necessitamos com urgência estratégias de humanização, cultura de paz e educação emocional a partir da primeira infância.
Por isso resolvi criar essa aula que darei na quinta-feira dia 20 de abril. Será uma aula de duas horas de duração com emissão de Certificado.
Muito se fala sobre Educação Emocional na sala de aula, mas como se deve fazer? O que dizem as metanálises sobre como deve ser um programa de êxito? O que realmente é importante? Sabia que um bom programa de Educação Emocional deve ser transversal? Mas o que é isso? Quais são as capacidades emocionais que devem ser trabalhadas e como?
Nos últimos anos tenho criado e aplicado diversos programas. Também dou assessoria a entidades públicas e privadas, como o exemplo que deixo abaixo:
Esse programa que criei para a Editora Turminha do Bem se chama “Nossas emoções e a transformação social” e já está sendo vivenciado por mais de 5.000 crianças. Como por exemplo no Município de Bandeirantes.
Quero compartilhar com você esse conhecimento. Quer participar da aula?
A aula custa 57 Reais, para o Brasil e 15 euros Para Europa. Você poderá efetuar o pagamento por PIX (Brasil) ou Paypal para Europa. Basta entrar em contato comigo pelo formulário abaixo para receber mais informação.
O Dia dos Povos Indígenas no Brasil é celebrado anualmente em 19 de abril. Esta data é destinada a homenagear e lembrar a importância dos povos indígenas na formação da cultura e identidade do país.
Além disso, o Dia dos Povos Indígenas é uma oportunidade para conscientizar a população sobre a importância de respeitar e preservar a cultura e os direitos dos povos indígenas, bem como de reconhecer os desafios enfrentados por esses povos, como a perda de terras, a discriminação e a violência.
A data foi criada em 1943 durante o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, com o objetivo de defender os direitos dos povos indígenas das Américas. No Brasil, a data foi oficializada em 2008 pela Lei nº 11.696.
É importante destacar que os povos indígenas no Brasil possuem uma diversidade cultural e linguística muito rica, sendo composto por mais de 300 etnias diferentes. Eles representam cerca de 0,4% da população brasileira, de acordo com o censo mais recente do IBGE.
Uma bonita forma comemorar esse dia, de forma que as crianças possam aproximar-se da realidade desse povo tão diverso, é apresentando-lhes obras literárias escritas por representantes de diversos povos indígenas.
A literatura indígena é muito prolífera e possui grandes representantes. Foi realmente difícil escolher, porém abaixo apresento 10 livros, escritos por 4 autores diferentes: Daniel Munduruku, Yaguarê Yamã, Aline Rochedo Pachamama e Olívio Jekupé. No final desta publicação, também deixarei uma lista de artigos científicos (com links) que falam sobre a Literatura Indígena, para aqueles que desejam conhecer a temática de forma mais profunda.
LIVROS DE DANIEL MUNDURUKU
SOBRE O AUTOR:
Daniel Munduruku nasceu em Belém, PA, filho do povo Indígena Munduruku.
Formado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, integrou o programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na USP. Lecionou durante dez anos e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo. Esteve em vários países da Europa, participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças.
Autor de aproximadamente 60 livros, é um dos autores mais prolíferos dentro da literatura indígena e possui diversos premios importantes dentro do mundo literário.
Coisas de Índio – Versão Infantil: MERGULHE NESTA HISTÓRIA!
Ainda hoje, os povos indígenas são malcompreendidos apenas porque têm um jeito próprio de viver. Aqui, Daniel Munduruku não só explica o que é ser índio mas também elucida o leitor acerca de particularidades de sua cultura. As aldeias, a língua e as artes são só alguns dos temas abordados, explicados de maneira simples e atrativa, e ilustrados de forma a transmitir toda a riqueza da cultura indígena às crianças. Mais que um livro, Coisas de índio celebra o respeito e a valorização das diferenças. POR QUE TER ESTE LIVRO? • Apresenta-nos um belo panorama da cultura indígena escrito de forma clara, envolvente e muito interessante. • Trata-se de um ótimo livro para conhecimento e pesquisa, contendo informações ricas, fidedignas e fáceis de serem compreendidas. Além de desmistificar fantasias sobre o modo de viver dos índios. • Desperta-nos o interesse por outras áreas do conhecimento envolvidas no contexto como, por exemplo, História, Geografia, Artes, entre outras.
Kabá Darebu – Ilustrado por Maté
“Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio para ouvir os sons da natureza; nos ensinam a olhar, conversar e ouvir o que o rio tem para nos contar; nos ensinam a olhar os voos dos pássaros para ouvir notícias do céu; nos ensinam a contemplar a noite, a lua, as estrelas…”Kabá Darebu é um menino-índio que nos conta, com sabedoria e poesia, o jeito de ser de sua gente, os Munduruku.
Catando piolhos, contando histórias
“Ali, contávamos para todos os adultos presentes tudo o que havíamos feito durante o dia. Embora não parecesse, todos nos ouviam com atenção e respeito. Aquele era um exercício de participação na vida de nossa comunidade familiar.” Memórias de infância de um menino indígena que nos fala das tradições de seu povo Munduruku transmitidas pela narrativa oral nos momentos felizes quando, sentado na aldeia, no colo dos mais velhos ou ao pé da fogueira, ouvia histórias enquanto eles catavam piolhos em seus cabelos e lhe faziam carinhos na cabeça.
LIVROS DE YAGUARÊ YAMÃ
SOBRE O AUTOR
Yaguarê Yamã é escritor, ilustrador, professor e artista plástico indígena nascido no Amazonas. Filho do povo Maraguá, formou-se em geografia pela Universidade de Santo Amaro (UNISA).
Depois de lecionar e dar palestras de temática indígena e ambiental por seis anos em São Paulo, Yaguarê retornou para seu povo, onde atualmente é liderança e luta pela demarcação de suas terras tradicionais.
Autor de onze livros infantis e juvenis, Yaguarê fala, além do maraguá, seu idioma nacional, o Nhengatu (tupi moderno), o tupi antigo e o português.
Contos da Floresta
Neste livro o escritor Yaguarê Yamã recria mitos e lendas do povo indígena Maraguá, conhecido na região do Baixo-Amazonas como “o povo das histórias de assombração”. As três primeiras histórias são mitos sobre animais fantásticos que protegem as florestas e as três seguintes são lendas que enredam a rotina da tribo em acontecimentos mágicos, todas elas narradas em pequenos textos cheios de ritmo e suspense. As histórias estão imersas na natureza, com personagens em intensa relação com a floresta, sempre considerada em seu inesgotável mistério. Ao final, um glossário com termos da Língua Regional Amazônica e do idioma Maraguá contribui para o registro da cultura de um povo que hoje vive em apenas quatro pequenas aldeias e conta 250 pessoas. O leitor encontrará também um posfácio sobre a cultura dos povos de que descende Yaguarê e uma entrevista com o autor.
Cocarzinho Amarelo
Cocarzinho Amarelo é uma menina de 10 anos bastante corajosa que foi designada por sua mãe para uma missão: levar uma cesta de beiju para sua avó doente. Familiar, certo?
Cocarzinho Amarelo retoma a clássica história da Chapeuzinho Vermelho de um jeito bem brasileiro, sem deixar de lado a importância do afeto e, claro, de exaltar nossas raízes. Em um livro bilíngue (em português e nheengatu, língua originada do antigo tupi que era falado no litoral brasileiro), o escritor Yaguarê Yamã e o ilustrador Uziel Guaynê mostram as belezas da floresta e da história que deve ser trabalhada e respeitada.
Ao final, o livro traz informações sobre a língua nheengatu e um breve glossário com palavras desse idioma que foi o oficial do Brasil durante um período de nossa história e que hoje é língua franca na região do rio Negro, no Baixo Tapajós e em alguns lugares do Baixo Amazonas, onde é falada por populações ribeirinhas e indígenas.
A origem do beija-flor: Guanãby muru-gáwa
Os mitos de origem do mundo e dos seres que nele vivem são uma grande riqueza dos povos indígenas. Neste livro, Yaguarê Yamã registra uma dessas histórias: o mito da origem do beija-flor, que vive na memória dos antigos pajés do povo Maraguá, habitante do vale do rio Abacaxis, no Estado do Amazonas. Esse povo valoriza muito o contador de histórias, personagem sempre requisitado no cotidiano e nos festejos da tribo, e é conhecido como “os índios das histórias de fantasmas”. Neste livro, a delicada história é apresentada em português e em maraguá, dialeto misto de Aruak com Nhengatu, e integra a coleção Peirópolis Mundo, que busca valorizar línguas minoritárias de todas as partes do planeta.
LIVRO DE ALINE ROCHEDO PACHAMAMA
Sobre a autora:
Aline Rochedo Pachamama- Churiah Puri, indígena da etnia Puri, historiadora, escritora e ilustradora.
Doutora em História Cultural pela UFRRJ. Mestre em História Social pela Uff, Idealizadora da Pachamama Editora, (editora formada por mulheres indígenas).
Participa dos Movimentos dos Povos Originários, elaborando e executando projetos em prol da divulgação da Cultura Indígena.
TAYNÔH: O MENINO QUE TINHA CEM ANOS
Pachamama, a mãe de todos os indígenas deste continente, narra a história de Taynôh. Este livro tem as raízes na terra. São palavras que foram semeadas e floresceram antes de serem escritas. E foram escritas com a cor e a seiva da floresta, com o canto e o chamado da Vida. Taynôh é a criança que está crescendo. É a criança interior dos que se tornaram adultos, que, por hora, repousa e dorme, mas logo despertará.
Ele representa os Povos Originários e a origem indígena de cada pessoa. A sua origem indígena, sufocada por um modelo de sociedade, que busca no externo distante o seu referencial. Taynôh é o tempo Presente e a luta dos que permanecem.Taynôh é você, um parente seu e também o nome de um de meus ancestrais. Significa “luz do luar”. Ele mesmo me disse.
LIVROS DO AUTOR OLÍVIO JEKUPÉ
Sobre o autor
Olívio Jekupé é escritor indígena do povo Guarani.
Nasceu no Paraná, mas mora atualmente na aldeia Krukutu, em São Paulo.
Jekupé, em guarani, significa “mestiço”. Olívio estudou Filosofia na USP, e embora não tenha concluído o curso, sentiu-se estimulado a escrever e a participar de palestras no Brasil e no exterior.
Tem diversos livros publicados por diferentes editoras brasileiras, e também traduzidos na Itália.
Jekupé maneja a oralidade e a escrita, a tradição e a imaginação, as coisas da sua própria aldeia e as da aldeia global.
Esta é a história de uma bela índia que se apaixona por Jaxi, o Lua. Para saber se o sentimento é verdadeiro, Jaxi resolve colocar em prova o amor da jovem. Esta é a lenda guarani sobre o pássaro urutau, ave que possui uma diferente estratégia de camuflagem: ficar imóvel nos troncos das árvores, de olhos fechados, para não chamar a atenção dos predadores. Por meio da lenda é possível discutir a relação entre essência e aparência, valores e virtudes, além da própria cultura indígena. O livro traz o texto em português e em guarani, além de dados informativos sobre o pássaro urutau.
O presente de Jaxy Jaterê
Kerexu tinha ouvido dos mais velhos várias histórias de Jaxy Jaterê, o protetor da floresta. Por ser poderoso, as pessoas podem fazer pedidos a ele, mas a índia não sabia como chamá-lo. Porém, sua prima conhecia o segredo e o ensinou a Kerexu. Certa noite, a índia adentrou na floresta, realizou o ritual e fez um pedido. Será que Jaxy Jaterê irá atendê-la? Abra as páginas deste livro e descubra o desejo de Kerexu e como termina esta lenda do povo guarani. EDIÇÃO BILÍNGUE: PORTUGUÊS-GUARANIKerexu tinha ouvido dos mais velhos várias histórias de Jaxy Jaterê, o protetor da floresta. Por ser poderoso, as pessoas podem fazer pedidos a ele, mas a índia não sabia como chamá-lo. Porém, sua prima conhecia o segredo e o ensinou a Kerexu. Certa noite, a índia adentrou na floresta, realizou o ritual e fez um pedido. Será que Jaxy Jaterê irá atendê-la? Abra as páginas deste livro e descubra o desejo de Kerexu e como termina esta lenda do povo guarani. EDIÇÃO BILÍNGUE: PORTUGUÊS-GUARANI
O Tupã Mirim. Pequeno Guerreiro
Tupã Mirim é um jovem índio muito esperto e companheiro. Ele gosta de ir até o lago perto de sua aldeia e de ver os adultos caçarem, e sempre está com seus amigos quando eles fazem competições para ver quem nada mais rápido ou quem sobe primeiro nas árvores. Um dia, porém, Tupã começa a se sentir triste e excluído das atividades feitas pelos jovens, já que possui um problema que os demais índios não têm.
QUER SABER MAIS SOBRE A LITERATURA INDÍGENA?
Deixo aqui referência a diversos artigos que abordam esta temática.
HOJE QUERO APRESENTAR PARA VOCÊ O MEU CONTO TUÁ: A TARTARUGA QUE QUERIA SER UM COELHO
NÃO É APENAS UM CONTO, é um MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO MUITO COMPLETO. Isso mesmo!!! O material está formado por: CONTO + JOGO DE MESA (tabuleiro e cartas) + Programa de Educação Emocional em PDF
Livro TuáJogo de Mesa que vem com o livroProjeto para baixar em PDFVEJA ABAIXO o vídeo de contação do conto e o vídeo com as regras do jogo
Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar:
– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)
– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)
– Na psicopedagogia
– No Coaching
E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos.
Vamos conhecer um pouco Mais?
A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontrará o seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.
Claudine Bernardes
Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.
É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.
Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque … “… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)
O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.
REGRAS DO JOGO DESAFIO DE MIGRAR. APRENDA COMO JOGAR
Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar
Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora. Além disso, no caso de comprar 30 ou mais livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom). A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).
Ficou com dúvida? Quer falar comigo? Quer o ganhar um material gratuito sobre este conto? Deixe abaixo o seu comentário:
AULA: O CONTO COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
Será dia 6 de Dezembro às 19h (Brasília).
AULA GRATUITA, exatamente, não custa nada, nadinha, mas é exclusiva para quem já comprou ou compre o livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR, na LOJA DA EDITORA LITERARE BOOKS.
Lembre-se, para participar da aula você deverá comprar o livro até dia 30 de novembro e depois receberá o link da aula, que será gravada caso não possa assistir nesse dia.
Por que comprar esse livro?
Trata-se de um lindo livro em capa dura, com uma história que ajudará a compreender como podemos construir pontes de comunicação. O livro também contém uma Guia Didática com atividades práticas. Além disso, ao comprá-lo você tem acesso a diversos materiais que pode baixar por meio do QR Code contido no final do livro. Isso mesmo. um PDF com TABULEIRO DE JOGOS, CARTAS DE BARALHO com uma proposta de jogo, diversas atividades e moldes.
QUER MAIS??? Além de todo esse material incrível, preparei um material gratuito, que se chama PROJETO DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, que contém um OFICINA PASSO A PASSO, mais atividades e moldes. Se quiser esse material gratuito, basta preencher o formulário abaixo para recebê-lo.
QUER RECEBER ESSE MATERIAL GRATUITO? ANTES QUERO MOSTRAR UM POUCO SOBRE ELE. VAMOS LÁ?
Preparei um material cheio de possibilidades para você colocar em prática, tanto com CRIANÇAS, como ADOLESCENTES e inclusive ADULTOS.
Gosto de fazer tudo com excelência, e não é porque se trata de um material gratuito que seria diferente. Se trata de um material em PDF, com uma parte prática, onde explico as bases da educação emocional, centrando-me nas duas pernas das competências sociais, que são: ASSERTIVIDADE E IMPATIA.
Também explico os três estilos de comunicação: passiva, agressiva e assertiva. Além disso, você poderá comprender a metodologia utilizada para criar esse material A CONTOEXPRESSÃO
Na PARTE PRÁTICA, você encontrará uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL sobre COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, a qual está explicada passo a passo.
Também preparei outras atividades complementares, divertidas e dinâmicas. Além disso APRESENTO O JOGO DO ENCONTRO, que criei para ajudar a desenvolver a linguagem assertiva e melhorar as relações interpessoais.
QUER MAIS??? AO FINAL DO MATERIAL VOCÊ ENCONTRARÁ MOLDES, que poderá imprimir e utilizar. Como você pode ver, se trata de um material muito rico e completo. Caso queira este material, basta preencher o formulário abaixo e você receberá o PDF no seu e-mail: