Conto e material para prevenção e detecção de abuso sexual infantil: Salvando Chapeuzinho Vermelho

VAMOS LUTAR JUNTOS CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL?

Quando a Graziela Eskelsen convidou-me para entrar nesse projeto, não imaginei tudo o que surgiria, o tanto que eu aprenderia e o quanto me engajaria nessa luta. Graziela é Advogada e Conselheira Tutelar na cidade de Itajaí, Santa Catarina. Estudamos e nos graduamos juntas na faculdade de Direito (UNIVALI) e depois de anos e um oceano como distância, começamos essa jornada juntas. Ela me disse:

Claudine, necessito de um conto que fale diretamente ao coração das crianças silenciadas pelo abuso sexual. Elas chegam aqui (no conselho tutelar) feridas pelo abuso. Muitas já contaram para alguém, mas não receberam ajuda. Agora elas desconfiam, não querem falar. Necessito que elas saibam que vamos ajudá-las.

Foi assim que surgiu SALVANDO CHAPEUZINHO VERMELHO

“Salvando a Chapeuzinho Vermelho” é um livro que fala da dor mas também traz esperança. Foi especialmente pensado para ser lido por um adulto a uma criança, com a finalidade de que sirva de ponte de comunicação, ajudando tanto na prevenção como a identificação de casos de maltrato e abuso sexual infantil.

Foi construído de tal forma, que uma criança que não tenha sofrido abuso sexual ou maltrato infantil, possa aprender a identificar, por meio dos seus instintos, aquelas situações de perigo, fomentando o instinto de autopreservação. Além disso, é um conto que mostra à criança que sempre há uma saída, e que é necessário manter viva a esperança. Ajudará aos pais a falar com os filhos sobre a importância de compartilhar os seus problemas e que em qualquer situação serão escutados e ajudados.

Porém, ao ser contado para uma criança que é vítima de abuso sexual ou maltrato infantil, e que, por algum motivo se encontra silenciada, esta pedirá ajuda à pessoa que lhe está contando a história. O presente livro, de maneira muito sutil e didática, traz a esperança real de que vítimas atuais e futuras sejam salvas por um adulto referencia, que irá ouvi-las e tomar as medidas necessárias para denunciar a violência.

O texto foi construído utilizando frases reais, ditas por crianças vítimas de abuso sexual, as quais foram atendidas pela Conselheira Tutelar Graziela Eskelsen.

Tão dolorido quanto a própria violência é a vítima desacreditada, ignorada ou silenciada. O abusador sexual não para até que seja denunciado, o ciclo do abuso sexual infantil nunca acaba até que uma das vítimas seja ouvida e impeça o predador de continuar. Comumente, após a primeira denúncia recebida, várias outras vítimas (muitas vezes já adultas) relatam terem sido vítimas do mesmo agressor.

Texto e ilustrações se completam para passar uma mensagem, que num princípio, remete à dor da personagem e a sua difícil realidade, mas que também se transforma numa mostra de esperança e libertação.

Porque toda criança silenciada merece saber que no meio do bosque escuro existe um caminho que leva à liberdade!

Material gratuito sobre abuso sexual infantil conto

Além do livro também preparamos um material de suporte didático: RECURSO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL.

Construimos este material para ajudar aos pais, profissionais e qualquer pessoa que deseje lutar conosco para ajudar a proteger as crianças. Se trata de um MATERIAL GRATUITO. Para recebê-lo basta preencher o formulário abaixo e enviaremos o PDF ao seu e-mail.

Neste material você encontrará informação muito valiosa. Compreenderá toda a base simbólica do conto; encontrará atividades práticas para fazer com as suas crianças, materiais para recortar, informação sobre como ajudar as crianças, canais de denúncias e organizações que atuam no combate ao maltrato e abuso sexual infantil. NOS AJUDE A AJUDAR!!!

AULA POR ZOOM COM AS AUTORAS

Sábado, dia 3 de Junho de 2023, às 10h, temos um encontro! Daremos uma aula sobre toda esta temática para as pessoas que comprem ao menos um exemplar do livro. A aula ficará gravada e será disponibilizada para quem não possa assisti-la ao vivo. Também será enviada, junto ao material de apoio, para todas as pessoas que comprem o livro posteriormente.

Caso você represente uma escola pública ou privada, ou um grupo de profissionais, pais ou ONG e queira comprar uma quantidade maior de livros, também poderá ter acesso a uma aula exclusiva conosco (Claudine Bernardes e Graziela Eskelsen). Para saber mais entre em contato pelo formulário abaixo.

O LIVRO TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM OUTROS IDIOMAS E ENVIAMOS A PORTUGAL. Entre em contato para saber mais.

As imagens acima mostram alguns eventos realizados na Espanha onde o livro foi apresentado.

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Respondendo: Sou professora. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?

Oi, tudo bem?

Vocês me enviam sempre muitas perguntas. As vezes pelo formulário de contato, as vezes pelo meu Instagram. Agora vou responder a professora Roselene Ricartes que me fez a seguinte pergunta:

“Dou aula de arte para grupo 4 ,5 e 1 ano. Eles têm dificuldades em seguir regras, se dispersam muito e brigam por qualquer coisa. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?”

O que você achou da minha resposta? Deixe a sua dica também! Adoraria ler os seus comentários.

Conto TUÁ a tartaruga que queria ser um coelho: Educação Emocional

HOJE QUERO APRESENTAR PARA VOCÊ O MEU CONTO TUÁ: A TARTARUGA QUE QUERIA SER UM COELHO


NÃO É APENAS UM CONTO, é um MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO MUITO COMPLETO. Isso mesmo!!! O material está formado por: CONTO + JOGO DE MESA (tabuleiro e cartas) + Programa de Educação Emocional em PDF

Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar:

– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)

– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)

– Na psicopedagogia

– No Coaching 

E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos. 

Vamos conhecer um pouco Mais?

A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontrará o seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.

Claudine Bernardes

Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.

É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.

Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque …
“… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)

O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.

REGRAS DO JOGO DESAFIO DE MIGRAR. APRENDA COMO JOGAR

Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar

Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora.
Além disso, no caso de comprar 30 ou mais livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom)
. A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).

Ficou com dúvida? Quer falar comigo? Quer o ganhar um material gratuito sobre este conto? Deixe abaixo o seu comentário:

Assista agora a aula: O conto como ferramenta psicopedagógica

Deixo para vocês essa aula que dei na FENACONTHI sobre o USO DOS CONTOS COMO FERRAMENTA PSICOPEDAGÓGICA.

Ah!!! Não esqueça de me seguir pelo Instagram @claudine.bernardes Beijos para todos!!!!

QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?

Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

Livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR + presentes

Com o lançamento do meu novo livro, tenho alguns presentes para você! Leia tudo abaixo para não perder nada.

  • Temática do conto.
  • O que você encontra no livro?
  • Material Didático de Apoio em PDF.
  • Aula Sobre a temática (comprou o livro? entre em contato e te passo o link da aula)
  • Oficina GRATUITA de presente.

Era uma vez…

Publicado por Literare Books International

Todo conto de fadas começa ou deveria começar assim, e este não foge a essa regra. Um reino distante, um bosque encantado, fadas, gigantes e a terrível Bruxa do Esquecimento, nos convidam a viver uma grande e transformadora aventura.

O Gigante que aprendeu a sussurrar nos mostra que pessoas tão distintas podem caminhar juntas, quando constroem pontes entre os seus corações.

Além do conto, o livro também possui uma guia didática com sugestão de atividades e material complementar (jogos de mesa, baralho e diversas atividades) que você poderá baixar por meio do QR code contido no livro

Por que criei O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR?

Ninguém é uma ilha, todos convivemos com outras pessoas: na família, no trabalho, na escola, entre amigos… É importante aprender a buscar uma forma de comunicação eficaz, mas que também seja assertiva e afetiva. E devemos fazer isso juntos… numa jornada que as vezes será muito difícil, como nessa história, onde a fada Lélia e o Gigante Talos empreendem uma jornada para buscar uma forma de conseguir se entender. O problema é que encontram pelo caminho a BRUXA DO ESQUECIMENTO, que lança sobre eles um feitiço terrível. Será que eles conseguirão vencer juntos tantos problemas? Espero que sim! Porque os finais felizes são sempre uma esperança que esperamos!

Além do conto, o livro possui uma GUIA DIDÁTICA com muitas atividades e o QR Code com o qual poderá baixar MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO EM PDF.

Compre o livro e baixe o material didático em pdf. Nele você encontrará: Videoaulas para ajudar a pais, mães, educadores e psicólogos (sobre o uso dos contos na terapia; Como ajudar as crianças a gerir a raiva (Cinco chaves para educar as emoções), Jogos de Mesas (você poderá imprimir os tabuleiros quantas vezes quiser); Jogos de Narrativa (para imprimir), atividades para terapia familiar, desenhos para pintar e muito, muito mais.

E para terminar, tenho um super presente. Preparei uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL (VIVÊNCIA) GRATUITA. Se trata de um material completo, passo a passo, que você poderá aplicar com crianças, adolescentes e adultos. A temática é: Comunicação Assertiva e desenvolvimento da empatia. Se quiser este material deixe os seus dados abaixo:

Conto TUÁ, a tartaruga que queria ser um coelho: Sobre Autoconhecimento

DEPOIS DE TER SIDO LANÇADO NA ESPANHA, O LIVRO TUÁ JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO BRASIL TAMBÉM!!!


É com muita alegria que anuncio o lançamento do MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO TUÁ. Isso mesmo!!! Um material muito completo formado por:

Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar em:

– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)

– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)

– Na psicopedagogia

– No Coaching 

E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos. 

Vamos conhecer um pouco Mais?

A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontraráo seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.

Claudine Bernardes

Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.

É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.

Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque …
“… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)

O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.

Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar

http://www.editoragrafar.com.br

Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora.
Além disso, no caso de comprar mais de 30 livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom)
. A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).

Entre em contato conosco através do whatssap, clicando ao lado. Ou deixe a sua mensagem abaixo:

CINCO Contos para abordar a MORTE

ESCONDER OU FALAR SOBRE A MORTE?

Esconder, temer, silenciar ou dar respostas erradas e explicações sobre o que acontece ao nosso redor só fará com que a experiência da morte, além de ser extremamente dolorosa, possa se tornar complicada ou patológica. Crianças e adolescentes percebem a morte de seus entes queridos, sentem e questionam muitas coisas. Suas perguntas, seus medos, suas preocupações e sua dor devem ser escutadas e cuidadas.

Dentro de uma perspectiva de como falar sobre a morte com as crianças e a relação de uma educação para vida que contrapõe a morte e vice versa, Bessa (1984) nos fala que:

[…] uma educação (desde criança) para o morrer se impõe a fim de aliviar o homem de seu medo e o apavoramento diante da morte (sua e dos outro). Isso paradoxalmente, para que viva melhor, curtindo a existência no saborear de cada dia, na realidade do hoje, na concretude do aqui e

agora, sem sentimentos de perda do ontem ou a desesperança de amanhã. Enfim que o homem se concilie com a morte que nele vive permanentemente. (p.16).

A morte não pode ser considerada como improvável, as famílias necessitam passar pelo luto e a criança não pode ser retirada deste contexto, ignorando seus medos, angustias, duvidas e sofrimentos.

Nesta pandemia todos perdemos pessoas queridas, e por essa razão as nossas crianças e adolescentes (e claro que adultos também) necessitam compreender, falar e viver os ritos da morte para poder processar o luto.

Uma forma de abordar esta temática de uma forma acolhedora é ATRAVÉS DE CONTOS. Porém não qualquer conto, visto que é importante saber abordar corretamente a morte, para que a criança não se sinta mais ansiosa ainda. Para isso escolhi 5 CONTOS que considero apropriados Vamos lá?

CINCO LIVROS QUE AJUDAM A ABORDAR A MORTE

O CORAÇÃO NUMA GARRAFA

(AutorOliver Jeffers – Editora Salamandra) –

Era uma vez uma menina cheia de admiração pelo mundo a sua volta. Até que um dia aconteceu algo que a fez guardar seu coração em um lugar seguro, de onde não poderia tirá-lo. Alguém que ela queria muito desapareceu… e com essa pessoa desapareceu também a alegria da menina. Um conto muito bonito, que aborda a morte de. uma forma poética. Pode ser utilizado para a perda de qualquer familiar ou pessoa querida, porém pela figura metafórica apresentada, penso que para a figura dos avós é ainda mais apropriado.

Harvey: como me tornei invisível

Autor: Herve Bouchard

Editora Pulo do Gato 

Harvey vê sua vida virar de cabeça para baixo quando toma conhecimento da morte do pai. Invadido por um sentimento desconhecido e desolador, Harvey tenta proteger-se da dor, refugiando-se em seu rico mundo de fantasia.

Uma sensível e realista narrativa sobre a perda de um ente querido e a necessidade de encontrar recursos pessoais para superar a dor do luto.

Pode chorar, coração, mas fique inteiro

Glenn Ringtved  –EditoraCompanhia das Letrinhas

Um livro delicado e poético que fala com as crianças sobre um assunto difícil e inevitável: a morte.

Não tem jeito: a morte sempre aparece, não importa o quanto a gente tente evitar. Mas, se os dias de sol são especialmente divertidos porque sabemos que os dias de chuva virão, talvez a relação entre a vida e a morte também seja assim. É o que as quatro crianças deste livro vão descobrir quando a Morte aparece na casa da avó delas. E essa figura tão assustadora se mostra uma gentil admiradora da vida, mostrando às crianças ― e a todos os leitores ― a importância e a beleza de conseguirmos nos despedir de quem amamos na hora que ela chegar.

O livro do adeus

Autor Todd Parr  – Editora  Panda Books

Compreender a morte como um processo natural e aceitá-la de forma serena é uma tarefa difícil até para gente grande. Imagina para a criança que, de uma hora para outra, se vê obrigada a dizer adeus a um bichinho de estimação ou a um membro da família? A fim de descomplicar essa delicada situação, o renomado autor e ilustrador norte-americano Todd Parr criou O livro do adeus. Com seus coloridos desenhos, a obra traz uma comovente e esperançosa história sobre dizer adeus a alguém que a gente ama. O autor, conhecido por abordar de forma simples e educativa questões que povoam a imaginação e as dúvidas dos pequenos, garante que este foi o livro mais difícil que já escreveu.

A Árvore das Lembranças

Britta Teckentrup  Editora Rovelle

A raposa levou uma vida longa e feliz na floresta. Mas quando sentiu-se muito, muito cansada, entendeu que era hora de partir. Tristes, seus amigos da floaresta reúnem-se em volta dela para relembrar os momentos felizes que viveram juntos. Mas uma agradável surpresa irá aquecer o coração de cada um deles e transformar a dor da saudade em um alegre farfalhar de folhas ao vento. Um livro delicado e tocante, que celebra a vida e nos ajuda a resgatar as doces lembranças daqueles que amamos.

ESPERO que este post tenha servido de ajuda, compartilhe ele nos seus grupos!!!

Se você quer aprender como utilizar os contos como ferramentas psicoeducativas, venha estudar comigo os CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA: CONTOEXPRESSÃO. Se trata de um curso completamente on-line no qual você aprenderá as bases da educação emocional, como os contos ajudam nessa abordagem, como utilizar os contos na terapia, e também a criar oficinas e contos terapêuticos. Clica aqui para saber mais.

Conhece os contos MOTORES? Ferramenta psicopedagógica

O conto motor é uma variante do conto narrado, e poderíamos chamar de um conto representado, ou “conto em jogo”, no qual há um narrador e um grupo de participantes que representa o que está sendo narrado.  É uma variante do conto, e uma atividade extremamente  motivadora, educativa e estimulante, que é muito eficaz principalmente na escola primária e infantil, para o desenvolvimento psicológico, físico e mental da criança. Não se trata  simplesmente de adaptar um conto à uma peça teatral. Aqui se trata de um jogo de improvisação, onde os participantes, devem dramatizar a história que estão escutando.  

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que a história motora é utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino durante o jogo, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é a ferramenta educacional mais valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a história em um contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que a história chegue ao aluno capturando seus interesses, para que o professor tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da aula.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo da história motora consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para os alunos. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos alunos, o desafio como fator de melhoria e transformação da classe em uma comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que o conto motor pode ser utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino através do brincar, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é uma ferramenta educacional muito valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a conto num contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que o conto  capture o interesse do participante, para que o facilitador tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da atividade.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo do conto motor consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para o grupo. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos participantes, o desafio como fator de melhoria e transformação do grupo numa comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

No que diz respeito ao desenvolvimento e prática do conto motor, deve-se ter em conta a necessidade de criar ambiente propício à participação. Ao ler ou narrar a história deve-se enfatizar os aspectos desejados, introduzindo as variações necessárias. 

O autor Ruíz Omeñaca (2011) afirma que, ao finalizar cada conto motor é importante abrir um espaço de tempo para reflexão e diálogo; Para realizar uma avaliação com o objetivo de melhoria, a aprendizagem contextualizada é avaliada.

PROPOSTA DE ATIVIDADE COM UM CONTO MOTOR

Estudamos a parte teórica de como aplicar um conto motor, agora veremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida de forma grupal. 

Inicialmente é necessário fazer um aquecimento geral das articulações com os participante. Depois se explicará em que consiste a atividade, ou seja, o que é um conto motor e o que se espera dos participantes.  É muito importante que os participantes compreendam que eles devem realizar os gestos indicados durante a narração do conto. Se é a primeira vez que o grupo participa deste tipo de atividade, seria interessante que o facilitador guiasse os movimentos durante a narração.   

Em seguida, faça o grupo sentar-se em círculo e peça que observem onde estão. Pergunte se eles conhecem algum tipo de cultura onde as pessoas se sentam em círculos. Explique que vamos fazer um teatro sobre índios, onde todos serão índios e devem seguir e fazer  o que diga o conto:  

CONTO MOTOR: SOMOS ÍNDIOS

“Uma bela manhã de segunda-feira, os pequenos índios da tribo “mãos cruzadas”, levantam-se da tenda com grande entusiasmo para ver que novas aventuras os aguardam. Os pequenos índios esticam seus braços e bocejam muito alto (aqui  encorajamos o aluno a fazê-lo repetidamente) enquanto  vão ao rio para lavar seus rostos com água fria, três vezes seguidas.

Depois que eles tenham o rosto limpo, os índios executam danças rituais todos juntos, para agradecer pelo novo dia (uma música na qual trabalhamos e dançamos juntos). Então eles  montam nos seus cavalos e vão em busca de um grande  rio está bem longe da sua aldeia  (quando montam nos cavalos, galopam ao redor do ginásio várias vezes e o facilitador faz o barulho do galope do cavalo). Quando eles chegam no rio, descem dos cavalos e deixam eles pastarem livremente.

Depois, entram em sua longa canoa para chegar na ilha que fica do outro lado do rio. Mas, para chegar lá, os índios têm que trabalhar juntos e remar muito e ao mesmo tempo.(formando uma fila as crianças devem sentar-se, como se estivem dentro de uma grande canoa. Cada índio segura um remo na mão direita e outro na mão esquerda, quando escutam o número três (o facilitador conta 1, 2, 3 -fazendo o gesto de remar, e anima os alunos dizendo_ outra vez: 1, 2 3. – Deve repetir várias vezes esse processo) 

Quando os índios finalmente chegam à ilha, eles se dirigem para seu lugar favorito de caça, porém para chegar lá devem  atravessar um riacho cheio de pedras, então os índios, todos bem juntinho, cruzam pouco a pouco as rochas que estão muito escorregadias.  Depois cruzam uma ponte de madeira muito longa e muito alta.  A ponte balança que os índios gritam de susto! (Anime as crianças a gritar de susto). Mas eles sabem que se querem chegar no outro lado devem tranquilizar-se, por isso respiram contando até dez (contar com eles até dez).

Perto do lugar onde os animais estão, há uma caverna pequena e escura. Os pequenos índios passam silenciosamente pela caverna, e chegam a uma parte que devem agachar-se para não bater com a cabeça nas pedras da caverna. 

Saindo da caverna os pequenos índios pegam as flechas que estavam nas suas costas e silenciosamente buscam um animal para caçar. De repente encontram pegada de um javali e começam a segui-la. Cinco passos para a direita(o facilitador conta até cinco), três passos para a frente (conta até três), três passos para a esquerda, e aí encontra um grande, enorme javali que está pastando. Os índios se agacham para não serem vistos pelo javali e lançam suas flechas com grande força.

Puxa! O Javali fugiu!!!! Não se preocupem, os pequenos índios não voltaram com as mãos vazias para casa. Colherão jabuticabas e amoras, assim que os pequenos índios estendem as suas mãos e começam a colher as frutas e as colocam nas suas bolsas. 

Para voltar à casa, os índios escolhem outro caminho, atravessando uma grande montanha. Chegam à casa e despejam as frutas numa grande  cesta, depois se sentam em círculo para descansar e percebem que estão muito cansado. Foi um dia cheio de aventuras e os pequenos índios se deitam, fecham os olhos e dormem, sonhando com as novas aventuras que viverão no dia seguinte.   (os participantes se sentam e depois se deitam fazendo de conta que estão dormindo)”  

INFORMAÇÃO:

(Texto traduzido e adaptado de: LOPEZ, A. Propuesta De Intervención En Psicomotrocidad Para Alumnos Con Tdah En Educación Infantil, A Través De Los Cuentos Motores. 2016. Universidad de Valladolid (Segovia) 

ENTÃO, O QUE ACHOU?

Se gostou, te convido a compartilhar post nas suas redes sociais. Também gostaria de saber a sua opinião, deixe um recadinho para mim, é bom saber que se estou ajudando. Ahhh, caso queira aprender a utilizar os contos como ferramentas de educação emocional e também dentro da terapia, lhe convido e entrar na minha LOJA e ver os cursos e materiais disponíveis.

Também deixo o meu contato de whatssap aqui ao lado, caso queira pedir informação sobre os cursos disponíveis.

Metáfora do NINHO aplicada em oficinas de emoções

A dica de hoje é sobre o uso da METÁFORA DO NINHO em oficinas de emoções, ou inclusive atividades terapêuticas dentro da psicologia ou psicopedagogia clínica. A METÁFORA é uma ferramenta incrível, que pode ser utilizada tanto na educação como na terapia, com excelentes resultados a curto e longo prazo.

O NINHO COMO METÁFORA é símbolo evidente do LAR. Dentro deste conceito podemos trabalhar aspectos como:

O ACOLHIMENTO e COMPOSIÇÃO DO LAR:

Se como filhos – crianças e adolescentes – nos sentimos acolhidos.

Como é o nosso lar?

Quais emoções se experimentam com mais frequência no nosso lar?

Quais emoções são rechazadas no lar?)

Com o adulto, podemos trabalhar em como foi construído o lar; quais são as emoções que estamos vivenciando em família; quais  valores são a base do lar e se realmente estes valores se praticam. 

A ZONA DE CONFORTO:

Aqui podemos trabalhar com público adulto para que possam analisar como está construída a sua zona de conforto, esse lugar no qual se sente seguro, porém que também pode ter espinhos. É hora de sair desse ninho? É hora de empreender novos voos?

Também podemos trabalhar com o adolescente, já que nessa fase ele sente a necessidade de se distanciar das figuras paternas, porque está no processo da sua construção como indivíduo e da sua subjetividade. Que valores o meu lar possui que me ajudarão nessa nova fase?

ADOÇÃO E PREPARAÇÃO PARA MATERNIDADE:

Aqui podemos fazer uma atividade para que futuros pais e mães possam analisar quão sadio está o seu ninho.

Este ninho em construção está preparado para acolher outro ser?

Como está COMPOSTO EMOCIONALMENTE este ninho?

Que é necessário melhorar?

Podemos trabalhar com pessoas em processo de adoção, ou inclusive com pais e mães “tentantes”.

SEJA CRIATIVO

Como você pode ver, as possibilidades são inumeráveis e tudo depende da sua criatividade. 

É possível trabalhar com diversos públicos, crianças, adolescentes ou adultos.

As fotos que aparecem no post foram realizadas dentro de um PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL para mães, composto por diversas oficinas.  

Nesta oficina, especificamente, foi incrível o resultado. Elas se emocionaram muito durante a construção do ninho e com os contos que escolhi para dar suporte à atividade.

Achou interessante?

Compartilha nas suas redes sociais e deixa o seu comentário. Será ótimo poder trocar ideias como você. 

Ahhh! E se quiser aprender como criar Atividades Contoexpressivas como as que eu realizo, venha estudar Educação e Terapia por meio de Contos comigo. Deixo aqui o link do Curso para que você possa conhecê-lo.

COMO POSSO AJUDAR UMA CRIANÇA QUE EXPRESSA MUITA RAIVA?


Antes de responder a essa pergunta, é muito importante esclarecer que é super natural que uma criança dessa idade tenha momentos em que expresse a raiva de uma forma bastante forte. Essa é a idade da birra, principalmente porque ao não conseguir se comunicar de forma adequada com o adulto a criança se frustra e daí surge a expressão da raiva. Poderia falar muito mais sobre esse assunto, inclusive citando a vários autores, porém prefiro ir direto à resposta que dei à psicóloga que me enviou essa pergunta:


Aqui vemos uma criança muito pequena, que está atuando de acordo com a sua idade. O que se pode fazer nesse caso é um processo psicopedagógico. Utilize contos com pouco texto e imagens potentes, com personagens humanos expressando as suas emoções. No meu livro “Carlota não quer falar” que você pode conhecer clicando aqui, trabalho diversas emoções e a criança pode interagir com a história. Também possuo material em PDF Gratuito que você pode solicitar o qual possui diversas atividades para aplicar com crianças de diversas idades. Se quiser o material preencha o formulário abaixo que lhe envio.

Também é importante que a criança se sinta acolhida, ou seja, que compreenda que o adulto não vai “deixar de amá-la” por expressar estas emoções, que é normal sentir-se assim. Isso não significa passar a mão na cabeça da criança, aqui o importante é acolher a emoção e redirecionar a atitude, ou seja, mostrar para a criança que existe outras formas de resolver o problema. Venho ensinando isso há tempo, e o resultado é ótimo. Caso queira saber mais como enfrentar a raiva infantil e inclusive aprender ferramentas que você pode ensinar aos pais das crianças, conheça o KIT DA RAIVA, um material muito completo.


Outro dia, numa das aulas que dou no Instituto de Psicologia IASE, aqui na Espanha, uma das alunas que é psicóloga, explicou que deixou de trabalhar com o público infantil, porque os pais não se envolviam na terapia. Ela utilizou a seguinte metáfora: “Era se como as crianças chegassem sujas no meu consultório, então eu as lavava com carinho, deixava elas cheirosas e limpinhas e as entregava para os pais. E na seguinte sessão elas voltavam outra vez sujas.” Muitos profissionais me expressam a mesma frustração.

Por essa razão, penso que a ação mais importante é envolver os pais  na terapia, e ensiná-los a lidar  com as suas próprias emoções e também as emoções da criança. Do contrário, toda intervenção psicológica será em vão. Muitas alunas psicólogas me disseram que é difícil trabalhar com terapia infantil, porque os pais não estão dispostos a participar do processo, esperam que elas em uma ou duas sessões semanais “resolvam o problema”, no entanto é difícil efetuar um trabalho consistente quando a criança regressa a casa e os pais não ajudam no processo, porque não estão preparados e não querem preparar-se. Nesse caso, SUGIRO UTILIZAR CONTOS COM OS PAIS, para que eles identifiquem a sua necessidade de participar da terapia. 

CONTO: RONALDO SOU EU

“Era um lindo dia e um jovem pai passeava no parque, empurrando o carrinho onde o seu filho chorava.

Enquanto o homem caminhava pelo parque, ia murmurando baixinho e suavemente:

_ Tranquilo, Ronaldo. Mantém a calma, Ronaldo. Tudo está bem! Relaxe-se, Ronaldo. Tudo irá bem, você verá.

Uma mulher que também passeava pelo parque, escutando as palavra daquele pai, lhe disse:

_ Você realmente sabe como falar com uma criança… com calma e suavemente. É admirável!!!

A mulher se inclinou sobre a criança que estava no carrinho e disse com ternura:

_ Qual é o problema, Ronaldo?

Então o pai disse rapidamente:

_ Oh, não senhora… ele é Enrique. Ronaldo sou eu!”

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