É isso mesmo!!! Resolvi abrir este espaço para todos que quiserem!
Mas porque agora???? Confesso que fiquei surpreendida com a oferta de alguns cursos que me parecem muito irresponsáveis. Pessoas sem conhecimento da simbologia profunda dos contos, como eles podem atuar e o que les podem provocar no consciente e inconsciente humano. Fiquei de cabelo em pé com algumas ofertas totalmente irresponsáveis e resolvi atuar de forma mais ativa para ajudar aquelas pessoas com dúvidas sobre os contos terapêuticos.
ESPAÇO RESPEITOSO
Resolvi abrir este espaço para que tirem as dúvidas, não somente comigo, mas com com uma comunidade de profissionais que trabalham com contos terapêuticos de forma séria e eficaz. Se trata de um espaço respeitoso e plural, de ajuda e network. Se encontrar algum curso que gostaria de saber se é adequado, eu mesmo avaliarei para você e darei uma resposta respeitosa e sincera. É certo que tenho o meu próprio curso de Contos Terapêuticos, mas existem outras profissionais igualmente sérias que eu mesma recomendo. O importante é gerar profissionais capacitadas, não importa que estudem comigo ou não.
QUEM SOU EU?
Sou Claudine Bernardes, Máster em Contos Terapêuticos e Especialista em Educação Emocional. Autora de diversos livros, entre eles o best-seller “Contos que Curam, oficinas de Educação Emocional por Meio de Contos”; “Carlota não quer falar”, “Tuá”, “Conto Expressão, o Poder Terapêutico dos Contos”. Também sou docente de Narrativa como Recurso Terapêutico nas pós-graduações do Instituto de Psicologia IASE (Valência, Espanha).
Benefícios de participar
Possibilidade de participar de aulas exclusivas e encontros ao vivo com temas sobre contos e processos terapêuticos.
Recomendações de contos, livros e recursos práticos para trabalhar com crianças, adolescentes, adultos e grupos de mulheres.
Resolução de dúvidas sobre o uso de contos na terapia e na educação emocional.
Reflexões semanais sobre o poder simbólico das histórias e seu impacto na cura e no autoconhecimento.
Acesso antecipado a cursos, oficinas e lançamentos da metodologia Contoexpressão.
Espaço de troca e network com terapeutas, educadores e profissionais da área do desenvolvimento humano.
Exercícios e propostas simbólicas para sua prática pessoal e profissional.
Suponho que não, já que este livro não está disponível em Português, porém é um dos meus livros de referência nas minhas aulas sobre narrativa como recurso terapêutico e educativo. Por essa razão resolvi criar esse grupo de estudos.
Já tivemos a primeira aula, e gostaria de, a modo de presente, deixar ela aqui para vocês. Porém se deseja acompanhar o grupo ou ter acesso a gravação de todas as aulas, entre em contato comigo e te passo mais informação para pagamento por PIX. O valor é de 150 reais.
Vem Fazer parte do nosso novo grupo de estudo!!!
Você terá acesso a: resumo do livro em português – ebook em espanhol – materiais complementares como contos e artigos científicos – 4 video-aulas. Possibilidade de solicitar certificado de assistência (8 horas).
4 encontros: 13 de Dezembro 2023 (primeira aula, video acima) 9 e 24 de Janeiro 2024 6 de Fevereiro 2024 De 19h -20h30 (hora Brasília)
SOBRE O LIVRO:
Em “A Bruxa Deve Morrer”, Sheldon Cashdan mostra que os contos de fadas ajudam as crianças a lidar com os conflitos psicológicos ao permitir que projetem sua luta interior entre o bem e o mal nas batalhas travadas pelos personagens das histórias. Ele analisa com elegância a maneira como os contos abordam as preocupações humanas essenciais e destaca o papel que imagens simbólicas, como os sapatinhos de cristal, as casinhas de gengibre, as madrastas diabólicas e a bruxaria, desempenham neles. Além disso, ele revela o que acontece quando os contos de fadas tradicionais são “Disneyficados” e por que essas histórias costumam ter um efeito surpreendentemente saudável em adultos.
Por que Branca de Neve morde a maçã envenenada? Por que a madrasta é tão mesquinha? Por que o pai da Cinderela nunca está quando ela precisa dele? “A Bruxa Deve Morrer” traz à memória o tempo em que a fantasia reinava e as lições de vida mais importantes brotavam dos contos mágicos.
O processo do conto dentro do seu receptor é exatamente como o processo da lagarta que se transforma em borboleta. Assim como a lagarta passa por uma metamorfose no casulo, o leitor do conto passa por uma transformação ao se imergir na história. Tentar explicar o conto prematuramente, como abrir o casulo antes do tempo, pode prejudicar essa experiência transformadora. A verdadeira magia do conto reside em sua capacidade de envolver o leitor, permitindo que ele descubra os significados e nuances por conta própria, como a borboleta emerge naturalmente de seu casulo.
Em seu livro “O Herói de Mil Faces”, o renomado estudioso de mitologia Joseph Campbell destacou a importância do percurso pessoal do herói, um tema que muitas vezes é explorado em contos. Ele afirmou: “Um herói é alguém que deu a própria vida a algo maior do que si mesmo”. Isso se aplica tanto ao autor do conto quanto ao receptor. O receptor do conto é convidado a embarcar em uma jornada, enfrentar desafios e descobrir lições por conta própria, tornando-se, assim, parte da transformação que a história oferece.
Assim como a lagarta precisa lutar e se esforçar para se libertar do casulo, o leitor deve se envolver ativamente na história, enfrentando os conflitos e dilemas apresentados. Essa luta e imersão do leitor são essenciais para a verdadeira compreensão e apreciação do conto.
Portanto, o conto deve fazer o seu próprio caminho, sem ser forçado ou explicado de antemão. Assim como a borboleta emerge naturalmente de seu casulo, os significados ocultos e a beleza de um conto se revelam de forma orgânica à medida que o leitor se entrega à experiência da narrativa, permitindo que a transformação ocorra de maneira completa e pessoal.
Quer aprender a utilizar os contos como ferramenta educativa e terapêutica? A CONTOEXPRESSÃO é uma metodologia respeitosa, didática e eficaz para produzir transformação, cura e conhecimento por meio das narrativas.
O QUE É A CONTOEXPRESSÃO? É a arte de COMPARTILHAR, PROVOCAR e DESPERTAR conhecimento, de forma sensorial e simbólica por meio de contos. O Curso on-line de CONTOEXPRESSÃO já formou centenas de facilitadores, entre eles, psicólogos, psicopedagogos, contadores de histórias, pedagogos, terapeutas, enfermeiros etc, para o uso da narrativa no seu âmbito de atuação e para a educação emocional. Entre aqui para saber mais. Curso Online Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia por meio de Contos
Primeiramente devemos quero deixar claro que educação emocional desempenha um papel fundamental na prevenção do suicídio, pois ajuda a desenvolver habilidades emocionais e sociais que podem fortalecer a resiliência das pessoas e capacitá-las a enfrentar desafios emocionais e situações de estresse. Falei sobre este tema com a Psicóloga Lurdes Figueiredo em uma live no meu Instagram. Entre aqui para ver.
E que habilidades emocionais devem ser fortalecidas?
Autoconsciência Emocional: A educação emocional ajuda as pessoas a reconhecerem e compreenderem suas próprias emoções. Isso permite que elas identifiquem quando estão enfrentando dificuldades emocionais e ajuda a normalizar a experiência emocional.
Autorregulação Emocional: Aprender a gerenciar e regular as emoções é uma parte essencial da educação emocional. Isso envolve desenvolver estratégias saudáveis para lidar com emoções intensas, como ansiedade, tristeza e raiva, em vez de recorrer a comportamentos destrutivos.
Habilidades de Comunicação: Educação emocional também engloba habilidades de comunicação eficazes, que ajudam as pessoas a expressarem seus sentimentos e pensamentos de maneira clara e assertiva. Isso pode facilitar o compartilhamento de emoções e reduzir o isolamento.
Empatia e Apoio Social: Aprender a se colocar no lugar dos outros e desenvolver empatia pode ajudar a fortalecer as conexões sociais. Uma rede de apoio forte e saudável pode desempenhar um papel crucial na prevenção do suicídio, fornecendo suporte emocional durante momentos difíceis.
Tomada de Decisões: A educação emocional capacita as pessoas a tomarem decisões informadas e ponderadas, considerando suas emoções e consequências possíveis. Isso pode ser particularmente importante para evitar decisões impulsivas em momentos de desespero.
Redução do Estigma: Ao falar abertamente sobre emoções e saúde mental, a educação emocional pode ajudar a reduzir o estigma associado ao suicídio e a pedir ajuda quando necessário.
Desenvolvimento da Resiliência: A resiliência é a capacidade de se recuperar de adversidades. A educação emocional ajuda as pessoas a construírem resiliência, permitindo-lhes adaptar-se melhor a situações estressantes e encontrar soluções construtivas.
Fomento de Atitudes Positivas: A educação emocional incentiva a cultivar uma atitude positiva em relação à vida e a desenvolver a autocompaixão. Isso pode aumentar a autoestima e a autoaceitação, fatores que contribuem para a saúde mental.
Detecção de Sinais de Alerta: A educação emocional também pode ajudar a identificar sinais de alerta de que alguém está enfrentando dificuldades emocionais graves e precisa de apoio adicional. Isso permite uma intervenção mais precoce.
Promoção da Busca de Ajuda: Ao ensinar às pessoas a importância de buscar ajuda quando necessário, a educação emocional pode encorajar a busca de tratamento e apoio profissional em momentos de crise.
Mas como promete o título desta publicação, quero deixar para você sugestão de CONTOS E OFICINAS que podem ser utilizados de forma prática. Ao final, deixarei um formulário para aqueles que desejam receber gratuitamente uma oficina criada por mim, com um conto e explicada passo a passo. Vamos lá
Oficinas: CARVALHO E OS CONTOS (prevenir o suicidio entre idosos)
O Carvalho e os Contos faz parte do meu livro CONTOS QUE CURAM: Oficinas de Educação Emocional por meio de contos. Junto a este conto você encontrará uma oficina passo a passo para aplicá-la. Porém abaixo deixo o conto em imagem e uma sugestão alternativa de oficina para grupos de idosos.
Esta oficina tem o objetivo de fortalecer a identidade, a resiliência, o protagonismo dos idosos e consciência emocional. Além disso ajuda no desenvolvimento da empatia, apoio social e habilidades de comunicação.
OFICINA 1: HISTÓRIAS E EMOÇÕES
somente idosos
Nesta primeira oficina vamos trabalhar com um grupo de idosos. Peça que tragam fotos antigas (é algo imprescindível)
Material necessário: fotos antigas dos idosos; 1 cartolina para cada idoso, tesouras, canetinhas, colas.
Passo a passo:
Receba o grupo com muito carinho e introduza dizendo que eles serão os protagonistas dessas oficinas. O ambiente deve ser muito acolhedor.
2. Faça uma roda de conversa: Pergunte se eles se sentem protagonistas de algo, se sentem que são escutados pelas pessoas. Aqui é importante escutar a cada um deles. Todos devem sentirse livres para falar.
3. CONTAÇÃO: Conte a história O CARVALHO E OS CONTOS (Claudine Bernardes, livro Contos que Curam) Depois, vamos introduzir diferentes perguntas: Quem já se sentiu como o Carvalho do conto? O Carvalho reconquistou o protagonismo da sua própria vida, isso foi algo positivo? Vocês gostariam de ser mais escutados ou vistos pelas pessoas? O que acham que poderiam fazer de diferente no dia a dia para que isso acontecesse?
4. TODA HISTÓRIA CONTA: Entregue para cada pessoa uma cartolina e materiais individuais (cola, canetinhas, tesouras). Cada participante deve construir um cartaz com a sua história, através das fotos que trouxe. Também pode decorar e fazer desenhos para completara a história da sua vida.
5. COMPARTILHANDO A HISTÓRIA: Divida os participantes em dois grupos. Os participantes do grupo 1 estarão sentados em cantos diferentes da sala, com o seu cartaz nas mãos ou pegados na parede. Os participantes do grupo 2 passearão pelas salas, observando os cartazes, os quais devem ser explicados por cada pessoa que compôs o cartaz. Depois os participantes dos Grupo 2 serão os que exporão as suas histórias enquanto o GRUPO 1 passeará pela sala escutando as histórias.
6. RODA DE CONVERSA: Faremos uma roda de conversa final, onde cada participante terá a oportunidade de comentar o que sentiu durante a oficina e o que leva dela.
7. FINALIZAÇÃO e preparação para a seguinte oficina: O facilitador deverá guardar os cartazes para a seguinte oficina, depois explicará que na seguinte oficina eles receberão um grupo de crianças e cada um deles deve pensar num pequeno conto para contar às crianças. Se algum idoso não quiser contar, não deve sentir-se obrigado, porém o facilitador deverá animá-lo inclusive dando-lhe tempo para que possa repensar.
OFICINA 2: SOMOS PROTAGONISTAS
O Facilitador deve conseguir um grupo de crianças para participar dessa oficina, ou pode levar o grupo de idosos numa escola ou igreja.
Preparar a sala: Espalhe os Cartazes pela sala e ao lado dos cartazes uma cadeira para cada idoso. Os idosos devem estar sentados ao lado dos seus cartazes e as crianças devem entrar e sentar-se no centro. O facilitador deve explicar para elas que esse é um ambiente de respeito, inclusive deve fazer alguns combinados (caso considere necessário essa parte pode ser feita antes de entrar na sala onde estarão os idosos).
EXPOSIÇÃO: Explique para as crianças que elas verão uma exposição de fotos e que podem fazer perguntas ao idoso que está ao lado dos cartazes. As crianças passearão livremente pela sala e os idosos mostrarão os seus cartazes, explicando a as suas vidas.
CONTAÇÃO: As crianças se sentarão para escutar a história O CARVALHO E OS CONTOS. Depois o facilitador deverá fazer-lhes perguntas como: O que acharam da história? Quem aqui tem avós? Sabiam que muitas avós e avôs se sentem solitários como esse carvalho? Eles têm muitas histórias para contar, porque viveram durante muitos anos, vocês sabiam disso? Vocês escutam as histórias dos avós de vocês?
ELES TAMBÉM CONTAM: Fala facilitador: “Agora vamos escutar histórias que os nossos amigos prepararam para nós.” Divida o grupo de crianças em relação ao número de idosos que contarão histórias. Cada grupo deve ir a partes mais retiradas para que possam ser escutados pelos seus grupos de crianças (Caso poucos idosos contem, não é necessário dividir por grupos).
DESENHANDO OS CONTOS: Distribua materiais entre os participantes para que façam um desenho que expresse as histórias que escutaram.
RODA DE CONVERSA: Para finalizar faça uma roda de conversa onde tanto crianças como idosos possam expressar o que sentiram e o que levam desse encontro.
PRESENTE: Prepare previamente um CARTÃO bonito, com o nome da atividade e os nomes de todos os participantes, o qual deve ser dado de presente para cada idoso.
OFICINA 3. A AMENDOEIRA TRISTE
Uma alma triste pode matar mais rapidamente que uma bactéria (John Steinbeck)
Se desejamos fortalecer as capacidades emocionais para prevenir o suicídio é necessário trabalhar a questão da tristeza, sua compreensão, acolhimento, processo de entrada e saída e fortalecer a resiliência. Por meio deste conto e de uma oficina que criei, você poderá trabalhar com crianças, adolescentes e adultos.
O Conto “A Amendoeira Triste” foi criado utilizando símbolos e metáforas que se conectarão com o ouvinte/leitor, convidando-o a uma reflexão profunda sobre os motivos da sua tristeza, sua visão frente à vida e como fluir de forma mais positiva, para enfrentar a tristeza e ser mais resiliente.
“À beira de uma montanha, ao lado de um caminho, vivia uma amendoeira triste que passava reclamando o dia inteiro.”
OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A Amendoeira Triste” foi criada com base no conto, para desenvolver a compreensão da tristeza e da resiliência, e uma visão mais otimista da vida. Se trata de um MATERIAL GRATUITO de DISTRIBUIÇÃO LIVRE a todos que me pedirem. Quer saber mais sobre esse conto e receber a oficina? Entre aqui.
OFICINA 4: OFICINA DE AUTOESTIMA “O JARDIM SECRETO”
O JARDIM SECRETO Por Claudine Bernardes
Ela tinha 11 anos, nada mais, quando a realidade da vida a atravessou como um punhal, fazendo com que o sangue jorrasse dasua alma rota. Ela recolheu os pedaços sem dizer palavras, tragou a realidade perversa como quem guarda um segredo num envelope lacrado. Ela tinha 12 anos quando, olhando num espelho, percebeu que seu sorriso era apenas uma quimera, uma mentira inventada para disfarçar a dor guardada no envelope lacrado que se tornara o seu coração. Ela tinha somente 13 anos quando sentiu que dentro de si uma floresta escura havia crescido. Serpentes rastejavam, espinhos e plantas carnívoras ameaçavam a todos que desprevenidos se aproximavam. Sentiu-se sufocada porque a floresta teimava em crescer dentro do envelope lacrado, e ela chorou de solidão. Ela tinha 14 anos, quando o carteiro, estendendo as mãos, esperou que ela lhe entregasse o envelope lacrado. Ela tinha apenas 14 anos e temia o que podia acontecer, mas ele foi paciente e, sentado na varanda, esperou, esperou e sorriu, e seu sorriso foi como o sol que derrete o gelo num dia de inverno anunciando a esperança de uma primavera florida. Ela tinha 14 anos quando estendeu suas mãos vacilantes e lhe entregou o envelope lacrado. Quando o envelope tocou as mãos do carteiro, o selo se rompeu deixando sair as serpentes, que escaparam sorrateiramente. Ela tinha apenas 14 anos quando olhou para dentro de si e descobriu uma floresta viva, luminosa e colorida, nascida das sementes de realidade iluminadas pelo sorriso de esperança. Enfim, a primavera chegou e ela sorriu com a alma, com o rosto, com o corpo, sorriu porque compreendeu que inclusive a mais escura e tenebrosa floresta se transforma num jardim florido quando iluminada pelo sol da primavera.
Essa é uma Oficina criada pela Psicóloga Lurdes Figueiredo e que faz parte do livro CONTOS QUE CURAM (Página 99)
É uma oficina que recomendo para adolescentes e adultos. Se adapta facilmente, basta trocar os anos que constam no conto, pela idade do seu público.
Esta oficina tem como objetivo desenvolver a autoestima, a empatia e a assertividade dos participantes por meio do conto “O jardim secreto”, escrito por Claudine Bernardes. Os elementos simbólicos contidos no conto servirão de sementes para despertar conhecimento e, assim, proporcionarmos um diálogo interno nos participantes, para que possam interiorizar a mensagem da atividade. Para ter a autoestima equilibrada, uma pessoa precisa ser assertiva. Por essa razão, trabalharemos o fortalecimento da assertividade
OFICINA 5: Oficina de Resiliência O MEU REINO INTERIOR
“Sei que não posso viver automaticamente: preciso de amparo e é do amparo do amor.” Clarice Lispector
Essa oficina tem como base o conto OS TRÊS REINOS, escrito por mim e pela professora de Literatura Valdirene Carvalho da Silva Rodovalho. A oficina e o conto se encontram no livro CONTOS QUE CURAM (página123).
Objetivo: esta oficina tem como objetivo desenvolver a resiliência, a empatia e a autoestima, ferramentas fundamentais para que o adolescente seja capaz de expressar suas emoções quebrando o silêncio que o faz sofrer e sentir inseguro. E assim poder abrir o seu coração sobre suas dores e temores. Por meio do conto “Os Três Reinos” ser capaz de identificar seus adultos de referência, que serão seus mentores no processo de desenvolvimento emocional
Recomendo esta oficina para o público adolescente. Trata de um tema essencial para prevenir o suicídio entre adolescentes, o qual tem crescido muito.
OFICINA 6: AUTOCONHECIMENTO EU E OMEU MAR
A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, dificilmente encontrará o seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.
SOBRE O CONTO:
A pequena “Tuá” é uma tartaruga que ao nascer e antes de partir para o oceano, vê passar um coelho e se apaixona pela sua velocidade. Então ela deixa de lado seu instinto natural de ir para o mar e fica na terra, tentando ser uma grande corredora. Tuá treina muito para atingir seu objetivo, mas os animais que a cercam não a deixam em paz, pois lhes parece muito estranho uma tartaruga tentando ser corredora. Tuá sofre muito, sente raiva, sente tristeza e perde a vontade de viver. Exatamente sentimentos que experimentam pessoas com ideação suicida. Mas Tuá acaba encontrando o seu MAR, aquele lugar na qual ela consegue ser veloz. E isso somente acontece porque ela descobre quem realmente ela é.
OBJETIVO:
Para este conto criei uma oficina PASSO A PASSO, composta por diferentes partes com atividades que juntas visam ajudar os participantes a terem um autoconceito equilibrado e empoderá-los nas suas habilidades.
Você encontrará a oficina junto ao PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL TUÁ, que terá acesso ao comprar o livro. Além da oficina o PROGRAMA está composto de diversas atividades e muitos materiais imprimíveis. COMPRE O CONTO AQUI.
Abaixo deixo várias imagens do Programa
GOSTOU? ESPERO QUE SIM. Se quiser aprender mais sobre o uso dos contos na educação e terapia te convido a conhecer o meu curso CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS.
Se quiser mais informação ou perguntar-me algo, preencha o formulário abaixo que lhe responderei o mais rapidamente possível.
As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que nos permitem controlar e regular nosso próprio pensamento, comportamento e emoções. Elas desempenham um papel fundamental na realização de tarefas complexas, no planejamento e na resolução de problemas.
Existem várias habilidades envolvidas nas funções executivas, sendo as principais:
Flexibilidade cognitiva: a capacidade de adaptar nosso pensamento e estratégias quando as demandas da situação mudam.
Inibição: a habilidade de controlar impulsos e comportamentos automáticos, resistindo à tentação e adiando gratificação.
Memória de trabalho: a capacidade de manter e manipular informações temporariamente na mente enquanto realizamos uma tarefa.
Atenção seletiva: a capacidade de focalizar a atenção em uma tarefa específica, ignorando distrações irrelevantes.
Planejamento e organização: a habilidade de criar estratégias, estabelecer metas, dividir tarefas em etapas menores e organizar os recursos necessários para alcançá-las.
Resolução de problemas: a capacidade de identificar e resolver problemas de forma eficiente, aplicando estratégias lógicas e criativas.
Monitoramento: a habilidade de avaliar nosso próprio desempenho, detectar erros e fazer ajustes quando necessário.
Essas habilidades executivas desempenham um papel crítico no desenvolvimento acadêmico, profissional e social, além de serem essenciais para a autorregulação emocional. Dificuldades nas funções executivas podem afetar negativamente várias áreas da vida e podem estar presentes em condições como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), lesões cerebrais, transtornos do espectro autista, entre outros.
ATIVIDADES LÚDICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS
Como facilitadora em Contoexpressão, sou contratada para realizar ou criar programas de educação emocional com crianças, principalmente para o público com TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Nas oficinas com esse objetivo SEMPRE incluo atividades para o desenvolvimento das funções executivas, já que elas são fundamentais para o desenvolvimento emocional. Abaixo deixo 5 atividades que realizo.
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Você também pode ser uma FACILITADORA EM CONTOEXPRESSÃO e aprender a utilizar todos estes recurso. Veja mais informação aqui.
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O conto motor é uma variante do conto narrado, e poderíamos chamar de um conto representado, ou “conto em jogo”, no qual há um narrador e um grupo de participantes que representa o que está sendo narrado. É uma variante do conto, e uma atividade extremamente motivadora, educativa e estimulante, que é muito eficaz principalmente na escola primária e infantil, para o desenvolvimento psicológico, físico e mental da criança. Não se trata simplesmente de adaptar um conto à uma peça teatral. Aqui se trata de um jogo de improvisação, onde os participantes, devem dramatizar a história que estão escutando.
Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que a história motora é utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino durante o jogo, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é a ferramenta educacional mais valiosa.
Deve-se notar também que é importante conceber a história em um contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que a história chegue ao aluno capturando seus interesses, para que o professor tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da aula.
Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo da história motora consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para os alunos. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos alunos, o desafio como fator de melhoria e transformação da classe em uma comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.
Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que o conto motor pode ser utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino através do brincar, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é uma ferramenta educacional muito valiosa.
Deve-se notar também que é importante conceber a conto num contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que o conto capture o interesse do participante, para que o facilitador tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da atividade.
Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo do conto motor consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para o grupo. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos participantes, o desafio como fator de melhoria e transformação do grupo numa comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.
No que diz respeito ao desenvolvimento e prática do conto motor, deve-se ter em conta a necessidade de criar ambiente propício à participação. Ao ler ou narrar a história deve-se enfatizar os aspectos desejados, introduzindo as variações necessárias.
O autor Ruíz Omeñaca (2011) afirma que, ao finalizar cada conto motor é importante abrir um espaço de tempo para reflexão e diálogo; Para realizar uma avaliação com o objetivo de melhoria, a aprendizagem contextualizada é avaliada.
PROPOSTA DE ATIVIDADE COM UM CONTO MOTOR
Estudamos a parte teórica de como aplicar um conto motor, agora veremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida de forma grupal.
Inicialmente é necessário fazer um aquecimento geral das articulações com os participante. Depois se explicará em que consiste a atividade, ou seja, o que é um conto motor e o que se espera dos participantes. É muito importante que os participantes compreendam que eles devem realizar os gestos indicados durante a narração do conto. Se é a primeira vez que o grupo participa deste tipo de atividade, seria interessante que o facilitador guiasse os movimentos durante a narração.
Em seguida, faça o grupo sentar-se em círculo e peça que observem onde estão. Pergunte se eles conhecem algum tipo de cultura onde as pessoas se sentam em círculos. Explique que vamos fazer um teatro sobre índios, onde todos serão índios e devem seguir e fazer o que diga o conto:
CONTO MOTOR: SOMOS ÍNDIOS
“Uma bela manhã de segunda-feira, os pequenos índios da tribo “mãos cruzadas”, levantam-se da tenda com grande entusiasmo para ver que novas aventuras os aguardam. Os pequenos índios esticam seus braços e bocejam muito alto (aqui encorajamos o aluno a fazê-lo repetidamente) enquanto vão ao rio para lavar seus rostos com água fria, três vezes seguidas.
Depois que eles tenham o rosto limpo, os índios executam danças rituais todos juntos, para agradecer pelo novo dia (uma música na qual trabalhamos e dançamos juntos). Então eles montam nos seus cavalos e vão em busca de um grande rio está bem longe da sua aldeia (quando montam nos cavalos, galopam ao redor do ginásio várias vezes e o facilitador faz o barulho do galope do cavalo). Quando eles chegam no rio, descem dos cavalos e deixam eles pastarem livremente.
Depois, entram em sua longa canoa para chegar na ilha que fica do outro lado do rio. Mas, para chegar lá, os índios têm que trabalhar juntos e remar muito e ao mesmo tempo.(formando uma fila as crianças devem sentar-se, como se estivem dentro de uma grande canoa. Cada índio segura um remo na mão direita e outro na mão esquerda, quando escutam o número três (o facilitador conta 1, 2, 3 -fazendo o gesto de remar, e anima os alunos dizendo_ outra vez: 1, 2 3. – Deve repetir várias vezes esse processo)
Quando os índios finalmente chegam à ilha, eles se dirigem para seu lugar favorito de caça, porém para chegar lá devem atravessar um riacho cheio de pedras, então os índios, todos bem juntinho, cruzam pouco a pouco as rochas que estão muito escorregadias. Depois cruzam uma ponte de madeira muito longa e muito alta. A ponte balança que os índios gritam de susto! (Anime as crianças a gritar de susto). Mas eles sabem que se querem chegar no outro lado devem tranquilizar-se, por isso respiram contando até dez (contar com eles até dez).
Perto do lugar onde os animais estão, há uma caverna pequena e escura. Os pequenos índios passam silenciosamente pela caverna, e chegam a uma parte que devem agachar-se para não bater com a cabeça nas pedras da caverna.
Saindo da caverna os pequenos índios pegam as flechas que estavam nas suas costas e silenciosamente buscam um animal para caçar. De repente encontram pegada de um javali e começam a segui-la. Cinco passos para a direita(o facilitador conta até cinco), três passos para a frente (conta até três), três passos para a esquerda, e aí encontra um grande, enorme javali que está pastando. Os índios se agacham para não serem vistos pelo javali e lançam suas flechas com grande força.
Puxa! O Javali fugiu!!!! Não se preocupem, os pequenos índios não voltaram com as mãos vazias para casa. Colherão jabuticabas e amoras, assim que os pequenos índios estendem as suas mãos e começam a colher as frutas e as colocam nas suas bolsas.
Para voltar à casa, os índios escolhem outro caminho, atravessando uma grande montanha. Chegam à casa e despejam as frutas numa grande cesta, depois se sentam em círculo para descansar e percebem que estão muito cansado. Foi um dia cheio de aventuras e os pequenos índios se deitam, fecham os olhos e dormem, sonhando com as novas aventuras que viverão no dia seguinte. (os participantes se sentam e depois se deitam fazendo de conta que estão dormindo)”
INFORMAÇÃO:
(Texto traduzido e adaptado de: LOPEZ, A. Propuesta De Intervención En Psicomotrocidad Para Alumnos Con Tdah En Educación Infantil, A Través De Los Cuentos Motores. 2016. Universidad de Valladolid (Segovia)
ENTÃO, O QUE ACHOU?
Se gostou, te convido a compartilhar post nas suas redes sociais. Também gostaria de saber a sua opinião, deixe um recadinho para mim, é bom saber que se estou ajudando. Ahhh, caso queira aprender a utilizar os contos como ferramentas de educação emocional e também dentro da terapia, lhe convido e entrar na minha LOJA e ver os cursos e materiais disponíveis.
Também deixo o meu contato de whatssap aqui ao lado, caso queira pedir informação sobre os cursos disponíveis.
Todos conhecem a Tolkien pelo livro ou filme “O Senhor dos Anéis”, hoje eu lhe apresento um livro mais didático.
Foi difícil encontrar uma edição desta obra aqui na Espanha, tive que comprar um exemplar usado, porque não encontrei nenhuma edição em venda. Mas não me arrependo do investimento de tempo de dinheiro. Muitos de vocês me escrevem perguntando por livros que eu recomendo para leitura. Esse é um deles. O mundo dos contos de fadas possui uma lógica própria, leis que são importantes conhecer. E Tolkien manejava muito bem estas leis, o que se ve nos seus diversos livros. Árvore e folha se publicou por primeira fez em 1964.
Nesse livro encontraremos um ensaio sobre os contos de fadas. Mas o que é um conto de fadas? A resposta parece fácil, porém não há um consenso, e muitos autores reconhecidos apresentam as suas definições, como o famoso psiquiatra Bruno Bettelheim.
A definição de um conto de fadas -ao menos o que deveria ser- não depende, pois de nenhuma definição nem de nenhum relato histórico de elfos ou fadas, mas sim da natureza de “Fantasia”: O Reino Perigoso e o ar que sopra nesse país.
Mas o que significa isso?
Para Bruno Bettelheim os contos de fadas são aqueles onde aparecem esses seres mágicos, as fadas. Sendo que os outros contos onde não aprecem as fadas, porém estão dentro do mágico simbólico (o que Tolkien chamaria de Fantasia), são denominados CONTOS MARAVILHOSOS. Um elementos imprescindível de ambos, segundo este autor, é o final feliz.
Tolkien, no entanto, nos propõe outra definição, dizendo que os CONTOS DE FADAS são aquelas histórias que acontecem dentro de FANTASIA. O mundo de FANTASIA (o qual nos meus cursos eu defino como o mundo mágico-simbólico) é um lugar fora deste mundo onde vivemos. Ali o tempo se vive de outra forma, as leis naturais são diferentes, porém existem leis. Neste mundo entramos através de um portal o qual conhecemos com essas palavras “magicas” que sempre dizemos quando começamos um conto de fadas “Era-se uma vez”. Nesse mundo tudo pode acontecer…
Tais histórias abrem uma porta a Outro Tempo e se a cruzamos, ainda que somente por um instante, ficaremos fora da nossa própria época, ou fora do próprio Tempo.
Este é um mundo exclusivo de crianças?
Algumas pessoas pensam que os contos de fadas e seu mundo maravilhoso é um lugar para ser visitado somente pelas mentes infantis. Esse é um grande erro. SOU UMA DEFENSORA da educação emocional por meio dos contos, tanto para crianças, como adolescentes e TAMBÉM ADULTOS. Inclusive, muitos psicólogos que fazem o meu curso de CONTOEXPRESSÃO (também terapeutas em geral) trabalham utilizando o conto com adultos.
Tolkien defende que os adultos necessitam dos contos de fadas, pois dentro de fantasia poderão aprender muito. O adulto deve aproximar-se dos contos de fadas, respeitando esse tipo de literatura como uma arte. Não se trata de infantilizar-se… de querer viver dentro da fantasia… nada disso, deve fazê-lo de forma respeitosa e adulta. Então, segundo o autor poderá aprender alguns valores esquecidos, porém necessários, como: FANTASIA, RENOVAÇÃO, EVASÃO E CONSOLO.
Há muito mais que dizer sobre este incrível livro, porém hoje fico por aqui. Espero que tudo isso lhe faça meditar na importância dos contos na vida de crianças e adultos. Se gostou compartilha e se quiser aprender a utilizar os Contos como ferramentas psicoeducativas, vem estudar CONTOEXPRESSÃO COMIGO.
O objetivo da oficina é que os participantes compreendam o efeito das emoções, identificando-as no momento em que ocorrem (consciência emocional), não somente em si mesmas, mas também em outros. Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los (regulação emocional). Exercitarão também a empatia e a assertividade que são essenciais para melhorar suas competências sociais.
O Conto Carlota não quer falar (de minha autoria e publicado no Brasil pela Editora Grafar) pode ser comprado no seguinte link Conto Carlota Não Quer Falar
É importante esclarecer que ainda que este material num princípio tenha sido pensado para um público infantil, muitos professores e psicólogos estão utilizando com adolescentes e adultos. Eu mesma já adaptei esta oficina para trabalhar com um grupo de mães.
Oficina de Emoções com Carlota
A Oficina está formada de três partes
PRIMEIRA PARTE: CONEXÃO COM O PÚBLICO
Quando realizo esta atividade com público infantil por primeira vez, ou seja, com um público que não me conhece levo comigo o meu TAPETE MÁGICO. Se trata de um tapete de crochê feito pela minha mãe. Digo aos participantes tenho um tapete mágico… não, não se trata de um tapete que voa, é um tapete que ajuda a minha imaginação a voar e criar novos contos. Mas esse tapete necessita de combustível… e o combustível é o amor. Pois ele foi feito com muito amor pela minha mãe. Por isso necessito que eles coloquem um pouco de amor no tapete. Distribuo fitas de cetim, peço que escrevam os seus nomes, que depositem um beijo na fita e que a amarrem no tapete. Agora eles me acompanharão sempre, porque um pouco do seu amor está no meu tapete. As crianças adoram esta parte.
Essa parte da Oficina não é essencial e pode ser suprimida
2 . METÁFORA: O balão a caixa e a pedra
Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. Os participantes se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa. O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”
Para que os participantes possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam. “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.
Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.
Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas.
Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a seguinte parte que é a contação.
3. CONTAÇÃO: Carlota não quer falar
Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo?
O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.
Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela. O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?
Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?
Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.
Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂
Vejamos as metáforas que aprecem no conto:
4. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo
Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.
Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra). Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:
Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.
Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.
Se ainda temos um pouco de tempo, jogamos o Ludo das Emoções, para colocar em prática um pouco do que aprendemos.
Também podemos realizar atividades corporais, jogos e brincadeiras de reconhecimento de emoções. Peça o Projeto de Educação Emocional e receba de forma GRATUITA.
No Projeto de Educação Emocional com Carlota você encontrará uma parte teórica, onde explico o que é a contoexpressão e como utilizá-la, também falo sobre a educação emocional. Há também uma parte teórico-prática com muitos jogos, técnicas de gestão dos sentimentos, fichas para colorir, atividades etc. Para conseguir Projeto você só tem que preencher o formulário abaixo, e em breve enviarei o material em pdf e de forma gratuita para você. Se gostou do conto e quer saber como comprá-lo clica aqui.
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“A alma humana tem a necessidade inextinguível de que a substância dos contos flua através de suas veias; assim como o corpo necessita ter substâncias nutritivas que circulam através dele.”
(Rudolf Steiner)
Você pode escutar este post através do Podcast que preparamos:
Quando escutamos falar sobre contos, imediatamente os associamos a infância e nos traz lembrança felizes. É verdade! Os contos são elementos essenciais durante a infância, porém sua importância não deveria diminuir durante a adolescência ou na vida adulta. Os contos carregam a esseˆncia humana, nossa estrutura vital: um princ ́ıpio, um processo de desenvolvimento e um fim.
Os contos, através de suas metáforas e simbolismos, alcançam nosso inconsciente, já que conseguem esquivar as barreiras criadas pela razão. E uma vez ali, despertam o conhecimento ou plantam sementes para o futuro. Dotar a mente de simbolismo é altamente importante, já que 80% das nossas decisões são tomadas pelo inconsciente. Por este motivo, os contos servem como instrumento perfeito para educar as emoções, ensinar valores, animar, fortalecer a resiliência, a autoestima, a assertividade, etc.
É importante esclarecer que utilizamos o termo “conto”, como forma geral para o gênero narrativo que engloba: contos de fadas, contos modernos, fábulas, mitos, parábolas, lendas, etc. A pessoa (como leitor ou ouvinte) encontra significados nos contos, pois eles transmitem importantes mensagens à mente consciente e inconsciente. Essas histórias encorajam o seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que aliviam pressões conscientes e inconscientes. Na medida em que as histórias se desenvolvem, dão espaço à consciência, mostrando caminhos para satisfazer as necessidades e desejos, de acordo com as exigências do ego e superego. Ocorre uma transformação interior que acaba afetando toda a vida do indivíduo.
A psicanálise foi a primeira disciplina a admitir as complicações decorrentes da divisão do sujeito: o consciente e o inconsciente. Porém, dentro do mundo literário, sabemos que isto é um fato consumado, já que a literatura cria personagens contraditórios, onde nem sempre se produz uma síntese.
Bruno Bettelheim, psicólogo e psicanalista que dedicou grande parte de sua pesquisa científica a utilização de contos no desenvolvimento da criança, explica que as histórias contribuem com mensagens importantes para o consciente, o pré-consciente e inconsciente infantil. Ao referir-se aos problemas humanos universais, especialmente aqueles que preocupam a mente da criança, essas histórias se comunicam com seu pequeno “ego” em formação, estimulando o seu desenvolvimento. A medida que as histórias são decifradas, elas dão crédito consciente e corpo as pulsões do id e mostram os diferentes modos de satisfazê-las, de acordo com as exigências do ego e do superego (Bettelheim, p. 12).
A linguagem simbólica é um valioso recurso que se esconde por trás da simplicidade das histórias e que é usada para explicar problemas, etapas ou fatos por meio de símbolos ou imagens direcionadas ao inconsciente humano, sugerindo possibilidades e alternativas. Graças a essa linguagem específica, as crianças veem suas preocupações e desejos expressos. Atualmente, usamos essa linguagem para representar coisas que não estão ao alcance do entendimento humano, isto é, coisas que não podemos explicar com fatos.
“Usamos termos simbólicos constantemente para representar conceitos que não podemos definir ou compreender de forma alguma. Esta é uma das razões pelas quais todas as religiões usam linguagem ou imagens simbólicas. Mas esse uso consciente de símbolos é apenas um aspecto de um fato psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos inconsciente e espontaneamente na forma de sonhos.”
(Carl G. Jung, 1995.)
A linguagem simbólica transporta-nos para o nosso interior pela força do seu sentido, do seu apelo emotivo e afetivo, sem nos persuadir ou convencer com argumentos e provas.
Segundo Bruno Bettelheim (2013), o conto tem um efeito terapêutico, pois a criança encontra uma solução para as suas incertezas através da contemplação do que a história parece implicar acerca dos seus conflitos pessoais atuais. O conto de fadas não informa sobre as questões do mundo exterior, mas sim, sobre processos internos que ocorrem no cerne do sentimento e do pensamento.
Os contos garantem à criança que as dificuldades, os perigos, as fatalidades, podem ser vencidas por todos os que pretendem vencer na vida. E a criança que é desprotegida por natureza, sente que também ela pode ser capaz de superar os seus medos, angústias e desconhecimentos. Portanto, ela poderá aceitar com otimismo as decepções e desilusões que vai encontrando, pois sabe que, tal como acontece nos contos, os esforços por vencer darão a recompensa desejada.
“É exatamente esta a mensagem que os contos de fadas trazem à criança por múltiplas formas: que a luta contra graves dificuldades na vida é inevitável, faz parte intrínseca da existência humana – mas que se o homem não se furtar a ela, e com coragem e determinação enfrentar dificuldades, muitas vezes inesperadas e injustas, acabará por dominar todos os obstáculos e sair vitorioso.”
(Bettelheim, 2013, p.16).
Sendo assim, os contos possuem ao menos cinco funções ou utilidades que influenciam a vida do ser humano:
1. Mágica: Estimular a imaginação e a fantasia; 2. Lúdica: entreter e divertir; 3.Ética: transmitir ensinamentos morais e identificar valores; 4. Espiritual: Compreensão de verdades metafísicas e filosóficas; 5. Terapêutica: encontrar nos personagens e situações, referências para a nossa vida.
CONTOEXPRESSÃO
Agora falaremos um pouco sobre a metodologia que serve de norte para a criação dos materiais que compartilho neste blog.
Antes de explicar o que é a Contoexpressão, gostaria de compartilhar com você como e porque criei esta metodologia. Como mãe de uma criança com TDAH (Transtorno por Deficit de Atenção e Hiperatividade) encontrei-me em uma situação muito complicada, já que diante do grande desafio de educar o meu filho, percebi que não possuía as ferramentas necessárias para ajudá-lo. Ao mesmo tempo percebi que era necessário investir na sua educação emocional. Na minha necessidade de encontrar uma maneira de comunicar-me com ele, observei que ao utilizar contos a nossa comunicação era mais fluida, além disso ele entendia melhor o que eu queria ensinar-lhe. Por essa razão, resolvi estudar profundamente tanto educação emocional, como os contos terapêuticos. Ao fazer um mestrado nessa área e vários estudos posteriores, percebi o poder dos contos na educação emocional, porém, me deparei com a falta de ferramentas práticas que ajudassem a alcançar resultados palpáveis.
Dediquei-me, então, a partir de tudo o que eu havia estudado, a construir uma metodologia prática, formada por 4 ferramentas, para aplicação dos contos na educação e terapia.
Esta metodologia foi abraçada pela EpsiHum (Escuela de Terapia Psicoexpresiva Humanista del Instituto IASE), onde leciono e para a qual desenvolvi o Mestrado em Contoepressão: contos, mitos e fábulas terapêuticas como ferramentas psicoeducativas.
O que é contoexpressão?
Contoexpressão é a arte de compartilhar, provocar e despertar conhecimento de forma sensorial e simbólica através de contos. É uma técnica que busca produzir mudanças de pensamento, que culminará em mudanças de conduta auxiliando o ser humano no árduo processo de buscar uma melhor versão de si.
A Contoexpressão é considerada uma arte, já que partimos do ponto de vista de que o educador (dentro desse conceito integramos todos aqueles que de alguma forma compartilham conhecimento) é um artista. A educação é a arte de inspirar no outro o desejo de aprender e transcender, e a arte de comunicar e despertar conhecimento de forma consciente e respeitosa.
Numa oficina Contoexpressiva é possível uma experimentação sensorial do conhecimento, transportando os símbolos internos à materialização através de atividades projetivas Tudo isso será feito utilizando quatro ferramentas contoexpressivas, que estarão inseridas dentro de uma oficina o sessão terapêutica, ou seja:
1.Conexão emocional. Os participantes se conectarão com os símbolos existentes no conto, ajudando-os a compreendê-los.
2.Metáforas e sımbolos existentes nos contos. utilizaremos vários símbolos presentes no “inconsciente coletivo”, que serão de fácil compreensão para os participantes, ou potenciaremos essa compreensão através de metáforas sensoriais.
3. Método Socrático ou Mayêutica que era o método utilizado pelo filósofo Sócrates e difundido por Platão, no qual o professor deveria guiar o aluno, ajudando-o a “parir” determinado conhecimento através de perguntas.
4. Atividade didática. Se utilizam atividades didáticas que podem ser psicoexpressivas, projetivas, arteterapêuticas, etc. Essas atividades ajudam a melhorar a compreensão, expandir o conhecimento ou fixá-lo.
Como você pode observar, estamos diante de uma metodologia que respeita os processos internos de cada pessoa, despertando o conhecimento sobre alguma circunstância específica que esteja “madura para a colheita”.
Uma alma triste pode matar mais rapidamente que uma bactéria
(John Steinbeck)
Quando lancei o meu primeiro livro “Carlota não quer falar”, juntamente com o “Projeto de Educação Emocional com Carlota” recebi diversas mensagens perguntando porque não havia introduzido a tristeza entre as emoções trabalhadas no citado material. Não o fiz porque desejava trabalhar a tristeza de forma mais profunda, e aqui estou para cumprir esse propósito.
IMPORTANTE: VOCÊ ESTÁ DIANTE DE UM MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS.
Como disse o escritor John Steinbeck a tristeza é uma emoção que tem um grande impacto nas nossas vidas. Por essa razão é muito importante saber compreendé-la e administrá-la.
O Conto “A Amendoeira Triste” foi criado utilizando símbolos e metáforas que se conectarão com o ouvinte/leitor, convidando-o a uma reflexão profunda sobre os motivos da sua tristeza, sua visão frente à vida e como fluir de forma mais positiva, para enfrentar a tristeza e ser mais resiliente.
“À beira de uma montanha, ao lado de um caminho, vivia uma amendoeira triste que passava reclamando o dia inteiro.”
Ao começar este conto cada ouvinte se coloca na pele da personagem: uma bela árvore de amendoas que vive na beira de uma montanha e que reclama de estar rodeada de ervas daninhas. Ela gostaria de viver num pomar junto a outras amendoeiras para que seu fruto pudesse ser apreciado por quem reconhece o seu valor.
Este conto é uma metáfora da vida de cada pessoa, porque todos temos nossas próprias dificuldades, sendo que às vezes nos deixamos dominar pela tristeza e a insegurança como se somente nós passásemos por dificuldades. Assim, quem vive como a Amendoeira Triste deixa de ver as coisas belas da vida e se centra em todas as coisas desagradáveis do dia a dia, aumentando de forma exponencial o seu poder.
Até que um dia “A Grande Montanha” fala com a murcha Amendoeira, mostrando-lhe que ela não está só:
“Vês aquela casa ao outro lado do caminho? Ali vive uma menina que te observa o dia inteiro.”
Muitas vezes esquecemos que também somos um exemplo para aqueles que estão sob nosso cuidado ou, simplesmente, dentro do nosso círculo social ou laboral. A verdade é que a conduta de outros influencia a nossa vida, incidindo sobre a construção da nossa personalidade, e também é verdade que a nossa conduta influencia outras pessoas.
Todas as personagens deste conto (Amendoeira, Montanha e a menina), como cada emoção e situação (tristeza, pesar, egoísmo, os conselhos e a mudança de pensamento), ajudarão a compreender um pouco melhor a tristeza, os seus efeitos e como a tristeza deve seguir o seu processo.
“A Amendoeira Triste” é um conto terapêuticoque ajudará num processo de transformação interior (mudança de pensamento) que culminará numa mudança de conduta. Lembre-se que a transformação começa com a educação e este livro é um excelente material que já está sendo utilizado por diversos profissionais para a Educação Emocional de crianças, adolescentes e adultos.
Jogo “A Amendoeira otimista”
O livro “A Amendoeira triste” vem com um jogo de tabuleiro. Este jogo utiliza 30 cartas que contêm frases que fomentam o otimismo e a resiliência. Como um jogo pode fazer isso? Como vocês sabem sou Especialista em Contos e Fábulas Terapêuticas, meu trabalho está baseado no uso dos símbolos. Para poder guardar tanta informação na memória, o fazemos através dos símbolos que sintetizam informações mais complexas e as guardam no nosso inconsciente. Essas informações as vezes surgem em momentos de necessidade, para ajudar-nos ou até mesmo para prejudicar-nos.
Com esse jogo vamos semear símbolos de otimismo e resiliência no inconsciente, para que possam ser ferramentas de ânimo frente a situações de dificuldade (presentes e futuras).
Como vocês sabem os meus livros e materiais costumam ser utilizados por psicólogos, terapeutas, educadores e psicopedagogos de muitas partes do mundo. O meu livro “Carlota não quer falar”possui material de apoio que distribuo gratuitamente (se ainda não conhece este material pulsa aqui)e com “A Amendoeira Triste” não poderia ser diferente.
OUTROS MATERIAIS QUE ACOMPANHAM O LIVRO
Criei dois materiais GRATUITOS:
1 – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A AMENDOEIRA TRISTE”– A Arte de Crescer Frente a Adversidade: Material gratuito de distribuiçãoEXCLUSIVA para quem compre o livro A Amendoeira Triste. Este material foi criado para, junto ao livro, desenvolver as habilidades sociemocionais de crianças, adolescentes e adultos. Está formado por: Parte Teórica (1. A importância dos contos na educação; 2. A Contoexpressão) Parte Prática (3. Oficina da Resiliência; 4. Lista de Palavras Bonitas; 5. Cartões de ânimo; 6. Expressão e interpretação simbólica; 7 Formas de Expressão Artística).
O Programa pode ser desenvolvido por psicólogos em tratamento individual, em oficinas grupais por professores, psicólogos, psicopedagogos, educadores, agentes sociais, atividades religiosas, atividades em CRAS, grupos terapêuticos etc. As possibilidades são incríveis e o resultado será maravilhoso.
Veja Abaixo algumas imagens do Programa:
2. OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A Amendoeira Triste”:Se trata de uma Oficina Contoexpressiva criada com base no conto, para desenvolver a compreensão da tristeza e da resiliência, e uma visão mais otimista da vida. MATERIAL GRATUITO de DISTRIBUIÇÃO LIVRE a todos que me pedirem. Basta enviar-me um e-mail a claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com ou preencher o formulário abaixo que lhe enviarei. Este material é uma forma de conhecer o meu trabalho, o potencial do livro e da contoexpressão. Não duvide em pedir-me, lhe enviarei com muito alegria.
Ficou com dúvida? Quer mais informação? Quer fazer o meu Curso Online de Contoexpressão? Quer o material gratuito? Escreva-me abaixo.