Grupo de estudos do livro A BRUXA DEVE MORRER, como os contos de fadas influenciam no ser humano.

Já escutou falar do livro A BRUXA DEVE MORRER?

Suponho que não, já que este livro não está disponível em Português, porém é um dos meus livros de referência nas minhas aulas sobre narrativa como recurso terapêutico e educativo. Por essa razão resolvi criar esse grupo de estudos.

Já tivemos a primeira aula, e gostaria de, a modo de presente, deixar ela aqui para vocês. Porém se deseja acompanhar o grupo ou ter acesso a gravação de todas as aulas, entre em contato comigo e te passo mais informação para pagamento por PIX. O valor é de 150 reais.

Vem Fazer parte do nosso novo grupo de estudo!!!

Você terá acesso a: resumo do livro em português – ebook em espanhol – materiais complementares como contos e artigos científicos – 4 video-aulas. Possibilidade de solicitar certificado de assistência (8 horas).

4 encontros:
13 de Dezembro 2023 (primeira aula, video acima)
9 e 24 de Janeiro 2024
6 de Fevereiro 2024
De 19h -20h30 (hora Brasília)

SOBRE O LIVRO:

Em “A Bruxa Deve Morrer”, Sheldon Cashdan mostra que os contos de fadas ajudam as crianças a lidar com os conflitos psicológicos ao permitir que projetem sua luta interior entre o bem e o mal nas batalhas travadas pelos personagens das histórias. Ele analisa com elegância a maneira como os contos abordam as preocupações humanas essenciais e destaca o papel que imagens simbólicas, como os sapatinhos de cristal, as casinhas de gengibre, as madrastas diabólicas e a bruxaria, desempenham neles. Além disso, ele revela o que acontece quando os contos de fadas tradicionais são “Disneyficados” e por que essas histórias costumam ter um efeito surpreendentemente saudável em adultos.

Por que Branca de Neve morde a maçã envenenada? Por que a madrasta é tão mesquinha? Por que o pai da Cinderela nunca está quando ela precisa dele? “A Bruxa Deve Morrer” traz à memória o tempo em que a fantasia reinava e as lições de vida mais importantes brotavam dos contos mágicos.

Sete artigos científicos sobre o uso dos contos na terapia com crianças, adolescentes e adultos

Os contos, ao longo da história da humanidade, têm desempenhado um papel fundamental na transmissão de valores, cultura e sabedoria. No entanto, além de sua função cultural, os contos também se revelaram uma ferramenta terapêutica poderosa, capaz de tocar as profundezas da alma e auxiliar na jornada de autoconhecimento e cura emocional.

Há anos desenvolvo o meu trabalho utilizando os contos como ferramenta terapêutica, inclusive ensinando a outros profissionais a fazê-lo, tanto nos meus cursos como dentro de mestrados organizados por outras instituições reconhecidas, como é o caso do Instituto de Psicologia IASE, com sede em Valencia, Espanha onde sou docente de narrativa na terapia.

Para corroborar o que estou dizendo, selecionei alguns artigos científicos publicados em português, os quais deixarei abaixo, porém antes gostaria compartilhar com vocês algumas frases de autores notáveis como Bruno Bettelheim, Carl Gustav Jung e Marie Louise von Franz enfatizaram essa importância.

  1. Bruno Bettelheim: Este psicanalista austríaco, em seu livro “A Psicanálise dos Contos de Fadas”, afirmou: “Os contos de fadas realçam os conflitos psicológicos fundamentais que a criança enfrenta enquanto cresce e amadurece. Eles oferecem uma forma simbólica de lidar com medos, desejos e ansiedades.”
  2. Carl Gustav Jung: O renomado psiquiatra suíço Carl Jung acreditava que os contos de fadas eram uma expressão das experiências arquetípicas do inconsciente coletivo. Ele disse: “Os contos de fadas são o meio pelo qual experimentamos as profundezas da psique.”
  3. Marie Louise von Franz: Como discípula de Jung, Marie Louise von Franz explorou extensamente o poder dos contos em suas obras. Ela disse: “Os contos de fadas são como sementes que contêm a totalidade da planta em potencial, o que significa que, através da exploração e interpretação, podemos desbloquear a totalidade de nossa psique.”

Os contos proporcionam um espaço seguro para explorar emoções complexas e aspectos ocultos da personalidade.

Na terapia, eles servem como um meio de reflexão, cura, ressignificação e crescimento pessoal. Eles oferecem metáforas poderosas para entender nossas vidas e desafios de maneira mais profunda. Portanto, a importância dos contos como ferramenta terapêutica reside em sua capacidade de tocar o âmago de nossa existência e nos ajudar a encontrar significado, cura e transformação.

Abaixo deixo a informação dos artigos que selecionei e também o link para poder baixar esse material em PDF:

  1. ERA UMA VEZ… OS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO TERAPÊUTICO COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS | Revista Psicologia, Diversidade e Saúde (bahiana.edu.br)

Autoras: Maria das Graças Ferreira GonçalvesUFBA – Universidade Federal da Bahia

Ana Aparecida Nascimento Martinelli Braga Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

As considerações conclusivas apontam que o conto de fadas não é a única ferramenta de intervenção a ser utilizada com crianças no enfrentamento durante o período de internação hospitalar, entretanto pode ser considerado como um importante instrumento de trabalho pela sua eficácia como função.

2. Universidade Federal da Bahia: Belas e Feras: o conto popular na clínica com crianças (ufba.br)

Autora: Leila de Oliveira Pinto

Esta dissertação apresenta o relato de um estudo sobre a recepção de narrativas orais da tradição popular baiana, especificamente contos do tipo o “noivo-animal”, com crianças que se encontravam hospitalizadas no Hospital Geral do Estado – HGE. Inicialmente, parte-se da hipótese de que o processo de metamorfose, do humano que se transforma em fera ou animal, poderia representar o adoecimento e favorecer a identificação destas crianças com o animal metamorfoseado. Em seguida, avalia-se a possibilidade do conto popular ser utilizado como um instrumento terapêutico na clínica com crianças, isto é, como produtor de subjetividade, o que foi analisado e demonstrado com base nos resultados alcançados. Para desenvolver esta investigação, toma-se como referência alguns conceitos das teorias literária e psicanalítica que são apresentados e discutidos no Capítulo I. As etapas metodológicas e os critérios para seleção da amostra e constituição do corpus de estudo são descritos no Capítulo II, enquanto no Capítulo III propõe-se um momento para analisar os dados e extrair algumas conclusões.

3. Oficinas terapêuticas com crianças em uma clínica-escola de psicologia: utilização dos contos de fadas (usp.br) :

Autora: Fernanda Romano Soares

O objetivo da pesquisa foi verificar o impacto da realização de oficina terapêutica de contos de fadas, com crianças, no fluxo de atendimento e na vivência dos participantes, no contexto da clínica-escola, além de avaliar se o instrumento projetivo CAT-A contribui como uma das formas de mensurar resultados de intervenção e, em caso positivo, de que forma.

Os resultados apontaram que esse tipo de trabalho poderia ser adotado pelas instituições com maior frequência, visando a seu próprio benefício, dos alunos, e, principalmente, da comunidade carente de instituições de acolhimento e cuidado. Destaca-se a importância da realização.

4. A criança e a morte : a expressão das perdas e conflitos por meio dos contos de fadas (pucgoias.edu.br)

Autora: Ellen Fernanda Klinger

Da pesquisa de campo foi possível concluir que: os conflitos expressos pelas crianças demonstram a compreensão infantil com atravessamento dos sentimentos de pesar, medo, insegurança com as mudanças na estrutura e dinâmica familiar, o que reforça a necessidade de medidas de apoio à criança e a família (Artigo 3); o uso dos contos de fadas possibilita abordar conteúdos envolvendo a morte e conflitos gerados pela perda, bem como auxiliar na elaboração do luto. Como contribuição, a tese trouxe a possibilidade de instrumentalizar os profissionais que são procurados para trabalhar com crianças enlutadas

5. Potencial terapêutico dos contos de fadas: uma análise voltada ao público adulto | (fsg.edu.br)

Autores: Lilian Fabiana Soares Tarabal Faculdade da Serra Gaúcha Ilvo Fernando Port Faculdade da Serra Gaúcha

De modo geral, pelo engajamento e motivação demonstrados pelos professores, parece ter havido efeitos terapêuticos com essa vivência. Somente pela observação, não há como saber se houve elaborações, ressignificações, no entanto, ocorreram mudanças de comportamento, o que pressupõe que algo tenha ocorrido em nível mais profundo. A partir da visão da pesquisadora e, de acordo com o que lhe fez questão, destacam-se alguns pontos que lhe pareceram resultar do processo mediado pelos contos de fadas, quais sejam: o aumento do otimismo, da criatividade, da capacidade reflexiva, do gosto pela literatura, a predisposição para o trabalho em equipe, o despertar para o autocuidado e a diminuição das queixas.

6. Sentidos do vazio: um estudo sobre as narrativas fantásticas e o fantasiar de adultos hospitalizados (unesp.br)

AUTORA: Sofia Dionízio Santos

“O rosto atrás do rosto”, de Marina Colasanti, nos empurra em direção a uma reflexão sobre o estar no mundo. Como vimos em nossa “interpretação” exploratória, o conto encerra questionamentos sobre a posição da mulher e do homem diante do contato amoroso. Num nível mais profundo, o choque perante a irrupção do “estranho”, do “fantástico” vazio do rosto do Guerreiro, provoca o re-conhecimento do vazio existente em nós, incitando a uma busca por aquilo que preencherá esse vazio. A experiência no hospital demonstra a importância de espaços para um contato com aquilo que o paciente pensa e sente e para a verbalização destes pacientes, assegurando uma conseqüente escuta. Esse momento de atenção e cuidado pôde ser proporcionado através de um conto considerado “infantil”, que se revelou, mesmo “infantil”, pois despertou profundas e antigas reflexões entre os entrevistados e, também, em mim.

7. O uso das práticas narrativas em um grupo terapêutico com adolescentes em situação de sofrimento emocional (usp.br)

Autora: Camila Martins Lion

O objetivo geral desta pesquisa foi compreender o uso dos princípios narrativos no processo conversacional de um grupo com adolescentes em situações de sofrimento emocional. Para tanto, realizou-se um grupo semanal com onze adolescentes em situações de sofrimento diversas, em uma escola do interior do Estado de São Paulo, totalizando 8 encontros com duração aproximada de duas horas.

ENTÃO, GOSTOU??? Espero que sim!!! E se quiser aprender a utilizar os contos como ferramenta terapêutica e educativa, te convido para fazer o meu curso CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. E se quiser mais informação sobre os meus cursos preencha o formulário abaixo que lhe respondo com toda a informação.

Curso Online Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia por meio de Contos

“Liberte a Magia das Histórias com a Contoexpressão: Transformando Emoções em Jornadas Inspiradoras”

O que é a Contoexpressão:

Se trata de uma metodologia criada por Claudine Bernardes, e que vem sendo aplicada por diversos profissionais da educação, saúde e terapia, contadores de histórias e cuidadores, tanto com crianças como adolescentes e adultos.

Contoexpressão é a arte de compartilhar, provocar e despertar conhecimento de forma sensorial e simbólica através de contos. É uma técnica que busca produzir mudanças de pensamento, que culminarão em mudanças de conduta, auxiliando o ser humano no árduo processo de buscar uma melhor versão de si.

Você está pronto para explorar um mundo onde histórias se tornam pontes para as emoções, crescimento pessoal e cura interior?

Apresentamos a você o nosso curso envolvente de Contoexpressão: uma abordagem que utiliza o poder das narrativas para nutrir a educação emocional e desencadear transformações profundas.

Quer saber o que você vai aprender nesse curso?

Descubrirá o poder transformador dos contos, mas terá uma metodologia clara, passo a passo, com ferramentas potentes para aplicar esse conhecimento.

Compreenderá os contos e seus simbolismos. Aprenderá criar contos terapêuticos, oficinas e atividades para todos os públicos.

Aprenderá sobre Educação Emocional de uma forma completamente distinta do que até agora conhece. Será criativo, acolhedor, transformador.

Embarque nesta jornada emocionante e descubra como histórias podem transcender palavras, tocando corações e iluminando caminhos. Junte-se a nós na maravilhosa aventura da Contoexpressão.

Clique para se inscrever e comece a desvendar os segredos emocionais que os contos têm a oferecer.

Sua jornada emocional está prestes a começar!

Além dos bônus, as alunas e Facilitadoras Contoexpressivas receberão formação continuada, porque além das aulas gravadas, temos aulas-extras gratuitas exclusivas para a comunidade da Contoexpressão.

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Além de formação contínua, a Comunidade da Contoexpressão:

💰 Desconto exclusivo em outros cursos oferecidos por Claudine Bernardes.

📞 Orientação direta com a docente, mesmo despois de terminar o curso.

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E se você ainda tem dúvidas, veja o que outras profissionais falam sobre este curso:

“O Curso Online de Contoexpressão é uma metodologia que trabalha as emoções por meio de contos. Agregou aos meus conhecimentos literários, em especial infantil, capacidades antes desconhecidas para trabalhar a educação emocional através de contos, junto a crianças, jovens e adultos. Um trabalho pensado com o coração para despertar corações. Agradeço a Claudine Bernardes pelos conhecimentos ministrados com tanto amor e comprometimento.” Ângela Borges Daher – Educadora, Bibliotecária, professora de Yoga para crianças e Facilitadora em Contoexpressão.

“Com este curso fiquei mais enriquecida a nível pessoal e profissional. Aprendi muito e apliquei as ferramentas deste curso com as minhas crianças. Quero agradecer a minha mentora Claudine Bernardes pela disponibilidade, profissionalismo e dedicação por tudo o que fez por mim. Aconselho a realização do curso.” Maria Santos, professora de educação infantil (crianças 2 e 3 anos) em Portugal. Facilitadora em Contoexpressão

“Estou muito feliz por mais uma etapa concluída. Vocês sabem o que é a Contoexpressão? é uma ferramenta riquíssima de educação emocional e terapia através de contos. E o melhor, pode ser usada com todas as idades! O curso mostra como podemos promover, através dos contos e seus símbolos, processos de aprendizado e cura, de uma forma delicada e natural. Sem agredir. Recomendo a todos que gostam de contar histórias!” Marina Leal – Professora de Canto – Facilitadora em Contoexpressão.

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neurociência e neuroeducação atividades lúdicas e práticas para desenvolver as funções executivas em crianças com tdah

Funções executivas e crianças com TDAH: sugestão de atividades

As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que nos permitem controlar e regular nosso próprio pensamento, comportamento e emoções. Elas desempenham um papel fundamental na realização de tarefas complexas, no planejamento e na resolução de problemas.

Existem várias habilidades envolvidas nas funções executivas, sendo as principais:

  1. Flexibilidade cognitiva: a capacidade de adaptar nosso pensamento e estratégias quando as demandas da situação mudam.
  2. Inibição: a habilidade de controlar impulsos e comportamentos automáticos, resistindo à tentação e adiando gratificação.
  3. Memória de trabalho: a capacidade de manter e manipular informações temporariamente na mente enquanto realizamos uma tarefa.
  4. Atenção seletiva: a capacidade de focalizar a atenção em uma tarefa específica, ignorando distrações irrelevantes.
  5. Planejamento e organização: a habilidade de criar estratégias, estabelecer metas, dividir tarefas em etapas menores e organizar os recursos necessários para alcançá-las.
  6. Resolução de problemas: a capacidade de identificar e resolver problemas de forma eficiente, aplicando estratégias lógicas e criativas.
  7. Monitoramento: a habilidade de avaliar nosso próprio desempenho, detectar erros e fazer ajustes quando necessário.

Essas habilidades executivas desempenham um papel crítico no desenvolvimento acadêmico, profissional e social, além de serem essenciais para a autorregulação emocional. Dificuldades nas funções executivas podem afetar negativamente várias áreas da vida e podem estar presentes em condições como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), lesões cerebrais, transtornos do espectro autista, entre outros.

ATIVIDADES LÚDICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS

Como facilitadora em Contoexpressão, sou contratada para realizar ou criar programas de educação emocional com crianças, principalmente para o público com TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Nas oficinas com esse objetivo SEMPRE incluo atividades para o desenvolvimento das funções executivas, já que elas são fundamentais para o desenvolvimento emocional. Abaixo deixo 5 atividades que realizo.

Quer conhecer mais sobre o livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR? Entre neste link Busque também na minha loja todos os meus livros e contos que possuem jogos de mesa.

Você também pode ser uma FACILITADORA EM CONTOEXPRESSÃO e aprender a utilizar todos estes recurso. Veja mais informação aqui.

Gostou dessas dicas? Compartilhe nas suas redes sociais para que mais pessoas possam ser impactadas por esse conhecimento.

Respondendo: Sou professora. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?

Oi, tudo bem?

Vocês me enviam sempre muitas perguntas. As vezes pelo formulário de contato, as vezes pelo meu Instagram. Agora vou responder a professora Roselene Ricartes que me fez a seguinte pergunta:

“Dou aula de arte para grupo 4 ,5 e 1 ano. Eles têm dificuldades em seguir regras, se dispersam muito e brigam por qualquer coisa. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?”

O que você achou da minha resposta? Deixe a sua dica também! Adoraria ler os seus comentários.

Aula GRATUITA – CONTO: ferramenta de comunicação assertiva

QUERE PARTICIPAR DESSA AULA?

AULA: O CONTO COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

Será dia 6 de Dezembro às 19h (Brasília).

AULA GRATUITA, exatamente, não custa nada, nadinha, mas é exclusiva para quem já comprou ou compre o livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR, na LOJA DA EDITORA LITERARE BOOKS. 

CLICK AQUI PARA COMPRAR O LIVRO 

Lembre-se, para participar da aula você deverá comprar o livro até dia 30 de novembro e depois receberá o link da aula, que será gravada caso não possa assistir nesse dia.

Por que comprar esse livro?

Trata-se de um lindo livro em capa dura, com uma história que ajudará a compreender como podemos construir pontes de comunicação. O livro também contém uma Guia Didática com atividades práticas. Além disso, ao comprá-lo você tem acesso a diversos materiais que pode baixar por meio do QR Code contido no final do livro. Isso mesmo. um PDF com TABULEIRO DE JOGOS, CARTAS DE BARALHO com uma proposta de jogo, diversas atividades e moldes.

QUER MAIS??? Além de todo esse material incrível, preparei um material gratuito, que se chama PROJETO DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, que contém um OFICINA PASSO A PASSO, mais atividades e moldes. Se quiser esse material gratuito, basta preencher o formulário abaixo para recebê-lo.

Material gratuito: Projeto Educação Emocional Comunicação Assertiva

QUER RECEBER ESSE MATERIAL GRATUITO? ANTES QUERO MOSTRAR UM POUCO SOBRE ELE. VAMOS LÁ?

Preparei um material cheio de possibilidades para você colocar em prática, tanto com CRIANÇAS, como ADOLESCENTES e inclusive ADULTOS.

Gosto de fazer tudo com excelência, e não é porque se trata de um material gratuito que seria diferente. Se trata de um material em PDF, com uma parte prática, onde explico as bases da educação emocional, centrando-me nas duas pernas das competências sociais, que são: ASSERTIVIDADE E IMPATIA.

Também explico os três estilos de comunicação: passiva, agressiva e assertiva. Além disso, você poderá comprender a metodologia utilizada para criar esse material A CONTOEXPRESSÃO

Na PARTE PRÁTICA, você encontrará uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL sobre COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, a qual está explicada passo a passo.

Também preparei outras atividades complementares, divertidas e dinâmicas. Além disso APRESENTO O JOGO DO ENCONTRO, que criei para ajudar a desenvolver a linguagem assertiva e melhorar as relações interpessoais.

QUER MAIS??? AO FINAL DO MATERIAL VOCÊ ENCONTRARÁ MOLDES, que poderá imprimir e utilizar. Como você pode ver, se trata de um material muito rico e completo. Caso queira este material, basta preencher o formulário abaixo e você receberá o PDF no seu e-mail:

Contos e quebracabeça: desenvolver as funções executivas e educação emocional

Hoje quero compartilhar com vocês uma atividade muito interessante que fiz com meus alunos da Escola Bíblica Dominical, mas que você pode fazer na escola, em casa, no parque, nas oficinas de educação emocional e desenvolvimento da criatividade.

SOBRE A ATIVIDADE

Primeiro vou contar como realizei a atividade e depois explicarei os benefícios que elas produzem, também com base em pesquisas científicas. Esta atividade foi desenvolvida na escola bíblica dominical onde leciono. Costumo ensinar crianças dos 8 aos 12 anos, mas desta vez estiveram comigo várias idades (dos 3 aos 12 anos). Precisava de algo estimulante, criativo que pudesse ensinar e divertir todas as crianças, por isso escolhi esta atividade.

OBJETIVO DA ATIVIDADE: Ensino bíblico (vimos diferentes histórias da Bíblia e falamos sobre adorar a Deus) e desenvolvimento emocional e funções executivas.

COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS: competências sociais (trabalho em equipa e ajuda mútua); motor fino; organização do espaço de trabalho; desenvolvimento de habilidades motoras; gestão da frustração; planejamento.

MATERIAL NECESSÁRIO: 1. LIVRO QUEBRACABEÇA (usei “Heroes Bibles of Puzzles” publicado pela Scandinavia Publishing, que nos chegou do Equador – Livraria Clara Luz), tenho também um quenbracabeça de O Pequeno Príncipe LIVRO COM PUZZLES, Editorial NGV ( ambos contêm 6 quebra-cabeças e a história correspondente). 2 sacos plásticos.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

1. PREPARAÇÃO DO ESPAÇO

Cheguei cedo no local, separei os quebra-cabeças, tirei do livro e coloquei um a um dentro de sacos plásticos. Então eu os escondi por todo o espaço.

2. PROCURE O TESOURO

Recebi as crianças, perguntei como foi a semana e depois expliquei que faríamos uma atividade divertida. Eu disse a eles que por toda a sala eu havia escondido saquinhos de quebra-cabeças, que eram os tesouros de nossa atividade. E que eles deveriam procurá-los e começar a montá-los. As crianças iniciaram a atividade fazendo uma caça ao tesouro.

3. MONTANDO O QUEBRACABEÇA

Depois de encontrar os quebra-cabeças (um para cada criança – se não houver o suficiente, você pode colocar as crianças em pares), as crianças começaram a montá-los. A dificuldade aqui é que as crianças NÃO VIRAM ANTERIORMENTE as figuras do quebra-cabeça, então elas não sabiam exatamente o que estavam montando. Os mais velhos foram os primeiros a terminar e depois ajudaram os mais novos (aqui trabalhamos as competências sociais de empatia e assertividade). Colaborar para construir o quebra-cabeça foi divertido, estimulante e desafiador, pois eles tiveram que gerenciar uma comunicação assertiva e empática, ou seja, os grandes não podiam fazer tudo, tratava-se de ajudar os pequenos a montar.

4. DESCOBRINDO A HISTÓRIA.

Depois que todos os quebra-cabeças foram montados, cada criança teve que descobrir a qual história bíblica se referia e contar um pouco sobre essa história para seus colegas. Havia apenas uma história que as crianças não conseguiam identificar, então contei para todos e conversamos sobre como aplicá-la em nossas vidas hoje.

5. DO QUEBRACAEÇA AO LIVRO

Para finalizar a atividade, cada criança me ajudou a colocar o quebra-cabeça montado na página correspondente do livro e depois o ensinou, completando para os colegas.

ADAPTAÇÕES

Essa atividade pode ser feita dentro ou fora da igreja, tanto nas atividades bíblicas, como nas escolas, oficinas de educação emocional, etc.

Exemplos: 1. Usei histórias bíblicas porque estava fazendo uma atividade espiritual, mas poderia fazê-lo em associações (que me contratam para fazer oficinas) usando o livro quebra cabeça do Pequeno Príncipe ou outro que eu tivesse. 2. Você pode fazer em casa com uma ou mais crianças, escondendo os quebra-cabeças pela casa; 3. Você poderia fazê-lo no PARQUE, escondendo os quebra-cabeças entre as plantas (mas seria necessário ter uma superfície lisa e estática para montar o quebra-cabeça).

O QUEBRACABEÇA PARA FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS

Agora deixo-vos com pequenos excertos do projeto final de licenciatura, realizado por María San Frutos González “QUEBRA-CABEÇAS PARA FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS” que pode ler na íntegra clicando aqui (atenção, está em castelhano)

  1. A capacidade de síntese e análise.
  2. Coordenação óculo-manuela.
  3. inteligência visuoespacial.
  4. Motricidade fina.
  5. Pensamento lógico.
  6. Criatividade.

Desenvolve o exercício mental, exercitando os lados direito e esquerdo do cérebro. O direito é responsável pela criatividade, emoções e pensamento intuitivo; e o esquerdo é o lado lógico, objetivo e metódico (Gordillo, 2020. p.2).

Segundo Moreno (2016), as funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas cujo principal objetivo é facilitar a adaptação das pessoas a novas situações. Essas habilidades são essenciais para a vida em geral, e para o adequado aprendizado acadêmico em particular, desde a primeira infância.

As funções executivas são a essência do nosso comportamento, são a base dos processos cognitivos e constituem o elemento de maior valor diferencial entre o ser humano e as outras espécies (Portellano, 2005), pois englobam um conjunto de competências cujo objetivo principal é facilitar a adaptação do indivíduo a situações novas e complexas, indo além dos comportamentos habituais e automáticos (Collette et al., 2006).

Algumas das habilidades que são trabalhadas através das funções executivas segundo Gioia et al. (2000a,b). Serão as seguintes que dividiremos em dois grandes blocos: habilidades socioemocionais e habilidades cognitivas.

1.1 Habilidades socioemocionais

Inibição: É a capacidade de interromper nosso próprio comportamento no momento certo, o que inclui ações e pensamentos ou atividade mental. O oposto da inibição é a impulsividade. Se temos uma fraqueza para interromper a ação dirigida por nossos impulsos, então somos “impulsivos”.

Mudança: É a capacidade de mover-se livremente de uma situação para outra e pensar com flexibilidade para responder adequadamente a uma situação.

Gestão Emocional: É a capacidade de modular as respostas emocionais, de modo que usemos pensamentos racionais para controlar os sentimentos.

Planejamento: É a capacidade de lidar com as demandas de uma tarefa orientada tanto para o presente quanto para o futuro.

Organização de materiais: É a capacidade de colocar ordem no trabalho, lazer e tempo livre e em espaços dedicados ao armazenamento.

1.2 Habilidades cognitivas

Em relação às habilidades cognitivas, mencionamos duas delas, que trabalharemos na proposta de intervenção. Que são:

Auto-supervisão, sendo esta a capacidade de manter o controle de nossas tarefas.

Ser autônomo ao medi-los e avaliá-los. Levando em conta modelos previamente estabelecidos, para que a criança saiba o que precisa ou o que se espera dela.

Da mesma forma, temos memória de trabalho, que leva em consideração a possibilidade de reter informações em nossa mente. É o tipo de memória responsável por reter e processar temporariamente a informação, uma vez realizadas as tarefas cognitivas (Flores, Fernández, 2016).

Gostou? O que você achou da atividade? Se você achou interessante, peço que compartilhe em suas redes sociais. E se você fizê-la, eu gostaria de saber como foi.

Quer saber algo muito importante que ensinam os livros?

Numa narrativa tudo é importante … quando você está lendo um conto ou um romance, você não vai diretamente no final, certo? Para que tudo encaixe você deve prestar atenção ao começo, ler a primeira página, girá-la e seguir em frente, passando páginas para entender o que o autor está lhe contando.

Na vida, é exatamente igual… não se trata de passar a página e esquecer o que aconteceu, de jeito nenhum!
Se trata de continuar construindo a sua história com o conhecimento e a informação que cada página da sua vida lhe deu.
Em algumas páginas, você derramará lágrimas, sofrerá, mas isso também faz parte da sua história.
Sabe algo que eu aprendi com os mitos e contos de fadas?
Quanto maior é o desafio do protagonista (herói), mais poderoso será.
No início da história (narrativa), o protagonista não é um herói. Em seu mundo comum, ou lar do herói (zona de conforto), o protagonista é apenas um herói em potencial.


É NO CAMINHO QUE SE FORMA O HERÓI.


É passando as páginas da nossa vida que despertamos o herói adormecido dentro de nós. Sabe como a acordou a Branca de Neve? Não! Não foi com um beijo! Foi no trajeto, quando a estavam carregando, alguém tropeçou
e a maçã envenenada que estava travada na garganta del saiu e ela acordou.

Por isso você deve virar a página! Caminhar!
Às vezes, nos apegamos a parte da nossa história que é tão bonita … uma pessoa que nos ajudou, nos ensinou algo … um lugar no qual fomos felizes, e você quer continuar honrando esses momentos da sua história. Para isso o melhor é passar página e continue crescendo. Leve-os em suas memórias, mas continue.
Aquilo que fez você sofrer? Aprenda algo desse momento, passe a página e continue caminhando.

Como disse Antonio Machado:

“Caminhante, são teus passos
o caminho e nada mais;
Caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar se faz caminho,
e ao voltar a vista atrás
se vê a senda que nunca
se voltará a pisar.
Caminhante, não há caminho,
mas sulcos de escuma ao mar.”

Antônio Machado

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Educação Emocional na Igreja?

EDUCAÇÃO EMOCIONAL NA IGREJA?

Ontem uma de minhas alunas do Brasil me disse que foi convidada para dar uma palestra para um grupo de professores da Escola Bíblica Dominical e para isso ela me pediu orientação.

Parece-me um avanço que igrejas ou entidades religiosas em geral comecem a se preocupar com as emoções das pessoas que frequentam suas reuniões, principalmente crianças.

Há algum tempo venho trabalhando com crianças, dentro e fora das igrejas, e sempre me preocupei com suas emoções e por isso também desenvolvo atividades de educação emocional na igreja.
Falando especificamente de entidades religiosas, tenho observado que muitos dos problemas que surgem entre os membros e deles para o mundo ao seu redor, têm uma base emocional.

Acredito que devemos ensinar desde muito cedo a exercitar a empatia, a assertividade, a consciência emocional e a gestão das emoções.
O próprio Jesus Cristo fez isso por meio de seus ensinamentos e exemplo de vida. Ensinou-nos a amar o próximo como a nós mesmos… se apenas praticássemos este mandamento, tudo na vida seria muito melhor. Isso é algo extremamente profundo, que devemos avaliar bem. Ninguém pode amar os outros se não se amar… o que é o amor? quem é o meu próximo? por que levantamos tantas bandeiras? O que as bandeiras que levantamos fazem conosco?

Analisando todo esse tema, o grande psiquiatra brasileiro Augusto Cury escreveu este livro “O Mestre da Sensibilidade” que é o segundo livro da coleção Análise da Inteligência de Cristo. Neste livro, Augusto Cury estuda as emoções de Jesus e explica como ele foi capaz de suportar as maiores provações em nome da fé. Sua inteligência e personalidade incomparáveis ​​fazem dele o ponto de partida perfeito para uma investigação sobre o funcionamento da mente e sua incrível capacidade de superação.

Bem, a verdade é que as emoções afetam a todos nós. Por isso conhecê-las, reconhecê-las e gerenciá-las é essencial, não acha?

Aproveito para deixar uma aula gratuita sobre este tema.


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Caso tenha alguma pergunta que gostaria de me fazer, basta deixar em comentários. Seria uma alegria poder ajudar de alguma forma. Também te convido para me seguir em Instagram

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