As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que nos permitem controlar e regular nosso próprio pensamento, comportamento e emoções. Elas desempenham um papel fundamental na realização de tarefas complexas, no planejamento e na resolução de problemas.
Existem várias habilidades envolvidas nas funções executivas, sendo as principais:
Flexibilidade cognitiva: a capacidade de adaptar nosso pensamento e estratégias quando as demandas da situação mudam.
Inibição: a habilidade de controlar impulsos e comportamentos automáticos, resistindo à tentação e adiando gratificação.
Memória de trabalho: a capacidade de manter e manipular informações temporariamente na mente enquanto realizamos uma tarefa.
Atenção seletiva: a capacidade de focalizar a atenção em uma tarefa específica, ignorando distrações irrelevantes.
Planejamento e organização: a habilidade de criar estratégias, estabelecer metas, dividir tarefas em etapas menores e organizar os recursos necessários para alcançá-las.
Resolução de problemas: a capacidade de identificar e resolver problemas de forma eficiente, aplicando estratégias lógicas e criativas.
Monitoramento: a habilidade de avaliar nosso próprio desempenho, detectar erros e fazer ajustes quando necessário.
Essas habilidades executivas desempenham um papel crítico no desenvolvimento acadêmico, profissional e social, além de serem essenciais para a autorregulação emocional. Dificuldades nas funções executivas podem afetar negativamente várias áreas da vida e podem estar presentes em condições como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), lesões cerebrais, transtornos do espectro autista, entre outros.
ATIVIDADES LÚDICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS
Como facilitadora em Contoexpressão, sou contratada para realizar ou criar programas de educação emocional com crianças, principalmente para o público com TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Nas oficinas com esse objetivo SEMPRE incluo atividades para o desenvolvimento das funções executivas, já que elas são fundamentais para o desenvolvimento emocional. Abaixo deixo 5 atividades que realizo.
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Vocês me enviam sempre muitas perguntas. As vezes pelo formulário de contato, as vezes pelo meu Instagram. Agora vou responder a professora Roselene Ricartes que me fez a seguinte pergunta:
“Dou aula de arte para grupo 4 ,5 e 1 ano. Eles têm dificuldades em seguir regras, se dispersam muito e brigam por qualquer coisa. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?”
O que você achou da minha resposta? Deixe a sua dica também! Adoraria ler os seus comentários.
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Será dia 6 de Dezembro às 19h (Brasília).
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Trata-se de um lindo livro em capa dura, com uma história que ajudará a compreender como podemos construir pontes de comunicação. O livro também contém uma Guia Didática com atividades práticas. Além disso, ao comprá-lo você tem acesso a diversos materiais que pode baixar por meio do QR Code contido no final do livro. Isso mesmo. um PDF com TABULEIRO DE JOGOS, CARTAS DE BARALHO com uma proposta de jogo, diversas atividades e moldes.
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Gosto de fazer tudo com excelência, e não é porque se trata de um material gratuito que seria diferente. Se trata de um material em PDF, com uma parte prática, onde explico as bases da educação emocional, centrando-me nas duas pernas das competências sociais, que são: ASSERTIVIDADE E IMPATIA.
Também explico os três estilos de comunicação: passiva, agressiva e assertiva. Além disso, você poderá comprender a metodologia utilizada para criar esse material A CONTOEXPRESSÃO
Na PARTE PRÁTICA, você encontrará uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL sobre COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, a qual está explicada passo a passo.
Também preparei outras atividades complementares, divertidas e dinâmicas. Além disso APRESENTO O JOGO DO ENCONTRO, que criei para ajudar a desenvolver a linguagem assertiva e melhorar as relações interpessoais.
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Hoje quero compartilhar com vocês uma atividade muito interessante que fiz com meus alunos da Escola Bíblica Dominical, mas que você pode fazer na escola, em casa, no parque, nas oficinas de educação emocional e desenvolvimento da criatividade.
SOBRE A ATIVIDADE
Primeiro vou contar como realizei a atividade e depois explicarei os benefícios que elas produzem, também com base em pesquisas científicas. Esta atividade foi desenvolvida na escola bíblica dominical onde leciono. Costumo ensinar crianças dos 8 aos 12 anos, mas desta vez estiveram comigo várias idades (dos 3 aos 12 anos). Precisava de algo estimulante, criativo que pudesse ensinar e divertir todas as crianças, por isso escolhi esta atividade.
OBJETIVO DA ATIVIDADE: Ensino bíblico (vimos diferentes histórias da Bíblia e falamos sobre adorar a Deus) e desenvolvimento emocional e funções executivas.
COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS: competências sociais (trabalho em equipa e ajuda mútua); motor fino; organização do espaço de trabalho; desenvolvimento de habilidades motoras; gestão da frustração; planejamento.
MATERIAL NECESSÁRIO: 1. LIVRO QUEBRACABEÇA (usei “Heroes Bibles of Puzzles” publicado pela Scandinavia Publishing, que nos chegou do Equador – Livraria Clara Luz), tenho também um quenbracabeça de O Pequeno Príncipe LIVRO COM PUZZLES, Editorial NGV ( ambos contêm 6 quebra-cabeças e a história correspondente). 2 sacos plásticos.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1. PREPARAÇÃO DO ESPAÇO
Cheguei cedo no local, separei os quebra-cabeças, tirei do livro e coloquei um a um dentro de sacos plásticos. Então eu os escondi por todo o espaço.
2. PROCURE O TESOURO
Recebi as crianças, perguntei como foi a semana e depois expliquei que faríamos uma atividade divertida. Eu disse a eles que por toda a sala eu havia escondido saquinhos de quebra-cabeças, que eram os tesouros de nossa atividade. E que eles deveriam procurá-los e começar a montá-los. As crianças iniciaram a atividade fazendo uma caça ao tesouro.
3. MONTANDO O QUEBRACABEÇA
Depois de encontrar os quebra-cabeças (um para cada criança – se não houver o suficiente, você pode colocar as crianças em pares), as crianças começaram a montá-los. A dificuldade aqui é que as crianças NÃO VIRAM ANTERIORMENTE as figuras do quebra-cabeça, então elas não sabiam exatamente o que estavam montando. Os mais velhos foram os primeiros a terminar e depois ajudaram os mais novos (aqui trabalhamos as competências sociais de empatia e assertividade). Colaborar para construir o quebra-cabeça foi divertido, estimulante e desafiador, pois eles tiveram que gerenciar uma comunicação assertiva e empática, ou seja, os grandes não podiam fazer tudo, tratava-se de ajudar os pequenos a montar.
4. DESCOBRINDO A HISTÓRIA.
Depois que todos os quebra-cabeças foram montados, cada criança teve que descobrir a qual história bíblica se referia e contar um pouco sobre essa história para seus colegas. Havia apenas uma história que as crianças não conseguiam identificar, então contei para todos e conversamos sobre como aplicá-la em nossas vidas hoje.
5. DO QUEBRACAEÇA AO LIVRO
Para finalizar a atividade, cada criança me ajudou a colocar o quebra-cabeça montado na página correspondente do livro e depois o ensinou, completando para os colegas.
ADAPTAÇÕES
Essa atividade pode ser feita dentro ou fora da igreja, tanto nas atividades bíblicas, como nas escolas, oficinas de educação emocional, etc.
Exemplos: 1. Usei histórias bíblicas porque estava fazendo uma atividade espiritual, mas poderia fazê-lo em associações (que me contratam para fazer oficinas) usando o livro quebra cabeça do Pequeno Príncipe ou outro que eu tivesse. 2. Você pode fazer em casa com uma ou mais crianças, escondendo os quebra-cabeças pela casa; 3. Você poderia fazê-lo no PARQUE, escondendo os quebra-cabeças entre as plantas (mas seria necessário ter uma superfície lisa e estática para montar o quebra-cabeça).
O QUEBRACABEÇA PARA FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS
Agora deixo-vos com pequenos excertos do projeto final de licenciatura, realizado por María San Frutos González “QUEBRA-CABEÇAS PARA FAVORECER O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS” que pode ler na íntegra clicando aqui (atenção, está em castelhano)
A capacidade de síntese e análise.
Coordenação óculo-manuela.
inteligência visuoespacial.
Motricidade fina.
Pensamento lógico.
Criatividade.
Desenvolve o exercício mental, exercitando os lados direito e esquerdo do cérebro. O direito é responsável pela criatividade, emoções e pensamento intuitivo; e o esquerdo é o lado lógico, objetivo e metódico (Gordillo, 2020. p.2).
Segundo Moreno (2016), as funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas cujo principal objetivo é facilitar a adaptação das pessoas a novas situações. Essas habilidades são essenciais para a vida em geral, e para o adequado aprendizado acadêmico em particular, desde a primeira infância.
As funções executivas são a essência do nosso comportamento, são a base dos processos cognitivos e constituem o elemento de maior valor diferencial entre o ser humano e as outras espécies (Portellano, 2005), pois englobam um conjunto de competências cujo objetivo principal é facilitar a adaptação do indivíduo a situações novas e complexas, indo além dos comportamentos habituais e automáticos (Collette et al., 2006).
Algumas das habilidades que são trabalhadas através das funções executivas segundo Gioia et al. (2000a,b). Serão as seguintes que dividiremos em dois grandes blocos: habilidades socioemocionais e habilidades cognitivas.
1.1 Habilidades socioemocionais
Inibição: É a capacidade de interromper nosso próprio comportamento no momento certo, o que inclui ações e pensamentos ou atividade mental. O oposto da inibição é a impulsividade. Se temos uma fraqueza para interromper a ação dirigida por nossos impulsos, então somos “impulsivos”.
Mudança: É a capacidade de mover-se livremente de uma situação para outra e pensar com flexibilidade para responder adequadamente a uma situação.
Gestão Emocional: É a capacidade de modular as respostas emocionais, de modo que usemos pensamentos racionais para controlar os sentimentos.
Planejamento: É a capacidade de lidar com as demandas de uma tarefa orientada tanto para o presente quanto para o futuro.
Organização de materiais: É a capacidade de colocar ordem no trabalho, lazer e tempo livre e em espaços dedicados ao armazenamento.
1.2 Habilidades cognitivas
Em relação às habilidades cognitivas, mencionamos duas delas, que trabalharemos na proposta de intervenção. Que são:
Auto-supervisão, sendo esta a capacidade de manter o controle de nossas tarefas.
Ser autônomo ao medi-los e avaliá-los. Levando em conta modelos previamente estabelecidos, para que a criança saiba o que precisa ou o que se espera dela.
Da mesma forma, temos memória de trabalho, que leva em consideração a possibilidade de reter informações em nossa mente. É o tipo de memória responsável por reter e processar temporariamente a informação, uma vez realizadas as tarefas cognitivas (Flores, Fernández, 2016).
Gostou? O que você achou da atividade? Se você achou interessante, peço que compartilhe em suas redes sociais. E se você fizê-la, eu gostaria de saber como foi.
Numa narrativa tudo é importante … quando você está lendo um conto ou um romance, você não vai diretamente no final, certo? Para que tudo encaixe você deve prestar atenção ao começo, ler a primeira página, girá-la e seguir em frente, passando páginas para entender o que o autor está lhe contando.
Na vida, é exatamente igual… não se trata de passar a página e esquecer o que aconteceu, de jeito nenhum! Se trata de continuar construindo a sua história com o conhecimento e a informação que cada página da sua vida lhe deu. Em algumas páginas, você derramará lágrimas, sofrerá, mas isso também faz parte da sua história. Sabe algo que eu aprendi com os mitos e contos de fadas? Quanto maior é o desafio do protagonista (herói), mais poderoso será. No início da história (narrativa), o protagonista não é um herói. Em seu mundo comum, ou lar do herói (zona de conforto), o protagonista é apenas um herói em potencial.
É NO CAMINHO QUE SE FORMA O HERÓI.
É passando as páginas da nossa vida que despertamos o herói adormecido dentro de nós. Sabe como a acordou a Branca de Neve? Não! Não foi com um beijo! Foi no trajeto, quando a estavam carregando, alguém tropeçou e a maçã envenenada que estava travada na garganta del saiu e ela acordou.
Por isso você deve virar a página! Caminhar! Às vezes, nos apegamos a parte da nossa história que é tão bonita … uma pessoa que nos ajudou, nos ensinou algo … um lugar no qual fomos felizes, e você quer continuar honrando esses momentos da sua história. Para isso o melhor é passar página e continue crescendo. Leve-os em suas memórias, mas continue. Aquilo que fez você sofrer? Aprenda algo desse momento, passe a página e continue caminhando.
Como disse Antonio Machado:
“Caminhante, são teus passos o caminho e nada mais; Caminhante, não há caminho, faz-se caminho ao andar. Ao andar se faz caminho, e ao voltar a vista atrás se vê a senda que nunca se voltará a pisar. Caminhante, não há caminho, mas sulcos de escuma ao mar.”
Antônio Machado
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Ontem uma de minhas alunas do Brasil me disse que foi convidada para dar uma palestra para um grupo de professores da Escola Bíblica Dominical e para isso ela me pediu orientação.
Parece-me um avanço que igrejas ou entidades religiosas em geral comecem a se preocupar com as emoções das pessoas que frequentam suas reuniões, principalmente crianças.
Há algum tempo venho trabalhando com crianças, dentro e fora das igrejas, e sempre me preocupei com suas emoções e por isso também desenvolvo atividades de educação emocional na igreja. Falando especificamente de entidades religiosas, tenho observado que muitos dos problemas que surgem entre os membros e deles para o mundo ao seu redor, têm uma base emocional.
Acredito que devemos ensinar desde muito cedo a exercitar a empatia, a assertividade, a consciência emocional e a gestão das emoções. O próprio Jesus Cristo fez isso por meio de seus ensinamentos e exemplo de vida. Ensinou-nos a amar o próximo como a nós mesmos… se apenas praticássemos este mandamento, tudo na vida seria muito melhor. Isso é algo extremamente profundo, que devemos avaliar bem. Ninguém pode amar os outros se não se amar… o que é o amor? quem é o meu próximo? por que levantamos tantas bandeiras? O que as bandeiras que levantamos fazem conosco?
Analisando todo esse tema, o grande psiquiatra brasileiro Augusto Cury escreveu este livro “O Mestre da Sensibilidade” que é o segundo livro da coleção Análise da Inteligência de Cristo. Neste livro, Augusto Cury estuda as emoções de Jesus e explica como ele foi capaz de suportar as maiores provações em nome da fé. Sua inteligência e personalidade incomparáveis fazem dele o ponto de partida perfeito para uma investigação sobre o funcionamento da mente e sua incrível capacidade de superação.
Bem, a verdade é que as emoções afetam a todos nós. Por isso conhecê-las, reconhecê-las e gerenciá-las é essencial, não acha?
Aproveito para deixar uma aula gratuita sobre este tema.
Se achou interessante, compartilhe nas suas redes sociais, ou envie por e-mail aos seus amigos.
Caso tenha alguma pergunta que gostaria de me fazer, basta deixar em comentários. Seria uma alegria poder ajudar de alguma forma. Também te convido para me seguir em Instagram
Antes de responder a essa pergunta, é muito importante esclarecer que é super natural que uma criança dessa idade tenha momentos em que expresse a raiva de uma forma bastante forte. Essa é a idade da birra, principalmente porque ao não conseguir se comunicar de forma adequada com o adulto a criança se frustra e daí surge a expressão da raiva. Poderia falar muito mais sobre esse assunto, inclusive citando a vários autores, porém prefiro ir direto à resposta que dei à psicóloga que me enviou essa pergunta:
Aqui vemos uma criança muito pequena, que está atuando de acordo com a sua idade. O que se pode fazer nesse caso é um processo psicopedagógico. Utilize contos com pouco texto e imagens potentes, com personagens humanos expressando as suas emoções. No meu livro “Carlota não quer falar” que você pode conhecer clicando aqui, trabalho diversas emoções e a criança pode interagir com a história. Também possuo material em PDF Gratuito que você pode solicitar o qual possui diversas atividades para aplicar com crianças de diversas idades. Se quiser o material preencha o formulário abaixo que lhe envio.
Outro dia, numa das aulas que dou no Instituto de Psicologia IASE, aqui na Espanha, uma das alunas que é psicóloga, explicou que deixou de trabalhar com o público infantil, porque os pais não se envolviam na terapia. Ela utilizou a seguinte metáfora: “Era se como as crianças chegassem sujas no meu consultório, então eu as lavava com carinho, deixava elas cheirosas e limpinhas e as entregava para os pais. E na seguinte sessão elas voltavam outra vez sujas.” Muitos profissionais me expressam a mesma frustração.
Por essa razão, penso que a ação mais importante é envolver os pais na terapia, e ensiná-los a lidar com as suas próprias emoções e também as emoções da criança. Do contrário, toda intervenção psicológica será em vão. Muitas alunas psicólogas me disseram que é difícil trabalhar com terapia infantil, porque os pais não estão dispostos a participar do processo, esperam que elas em uma ou duas sessões semanais “resolvam o problema”, no entanto é difícil efetuar um trabalho consistente quando a criança regressa a casa e os pais não ajudam no processo, porque não estão preparados e não querem preparar-se. Nesse caso, SUGIRO UTILIZAR CONTOS COM OS PAIS, para que eles identifiquem a sua necessidade de participar da terapia.
CONTO: RONALDO SOU EU
“Era um lindo dia e um jovem pai passeava no parque, empurrando o carrinho onde o seu filho chorava.
Enquanto o homem caminhava pelo parque, ia murmurando baixinho e suavemente:
_ Tranquilo, Ronaldo. Mantém a calma, Ronaldo. Tudo está bem! Relaxe-se, Ronaldo. Tudo irá bem, você verá.
Uma mulher que também passeava pelo parque, escutando as palavra daquele pai, lhe disse:
_ Você realmente sabe como falar com uma criança… com calma e suavemente. É admirável!!!
A mulher se inclinou sobre a criança que estava no carrinho e disse com ternura:
_ Qual é o problema, Ronaldo?
Então o pai disse rapidamente:
_ Oh, não senhora… ele é Enrique. Ronaldo sou eu!”
Vem comigo!!! Vamos fazer um TOUR pelo “mundo mágico-simbólico”, visitaremos lugares incríveis: contos, lendas, mitos; veremos o seu simbolismo, conheceremos os arquétipos do inconsciente coletivo e como eles se manifestam nas nossas vidas.
Estudaremos a Jornada do Herói de Joseph Campbell e aprenderemos como podemos aplicar este conhecimento à vida prática (à nossa, dos nossos pacientes, clientes etc).
Você coach, psicólogo, professor, contador de histórias etc, que fez ou está fazendo o curso de Contoexpressão: Educação Emocional e terapia por meio de contos, está convidado para participar desta aula GRATUITA e EXCLUSIVA.
Vagas limitadas. VIDEO-AULA POR ZOOM Sábado dia 06 de Junho às 10h30 (hora de Brasília)
Inscreva-se Por privado ou claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com whatsapp +34680880740
Achou interessante e quer participar? Essa aula é exclusiva para alunos e ex-alunos, porém você pode participar, basta se inscrever no nosso curso de Contoexpressão. Deixo aqui o link do curso Sempre temos ofertas, me escreva e posso fazer um oferta especial para você. Além disso poderá pagar o curso em até 12 parcelas através de PagSeguro. Ficou com dúvidas, me escreva:
Não percam!!!! Nessa quinta-feira, 09 de Janeiro, às 16h (hora de Brasilia) estarei com a Professora Valdirene Carvalho falando sobre esse tema tão lindo: Contos para Adolescentes. Nos adentraremos na Oficina de Contoexpressão: Meu Mundo Interior, criada por Valdirene e que faz parte do livro Contos que Curam. Vocês poderão tirar suas dúvidas e fazer-nos muitas perguntas.
Para assistir basta me seguir através do meu Instagram @claudinebernardeseditora 😉
QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?