Grupo de WhatsApp Contos Terapêuticos. Quer participar?

É isso mesmo!!! Resolvi abrir este espaço para todos que quiserem!

Mas porque agora???? Confesso que fiquei surpreendida com a oferta de alguns cursos que me parecem muito irresponsáveis. Pessoas sem conhecimento da simbologia profunda dos contos, como eles podem atuar e o que les podem provocar no consciente e inconsciente humano. Fiquei de cabelo em pé com algumas ofertas totalmente irresponsáveis e resolvi atuar de forma mais ativa para ajudar aquelas pessoas com dúvidas sobre os contos terapêuticos.

ESPAÇO RESPEITOSO

Resolvi abrir este espaço para que tirem as dúvidas, não somente comigo, mas com com uma comunidade de profissionais que trabalham com contos terapêuticos de forma séria e eficaz.
Se trata de um espaço respeitoso e plural, de ajuda e network. Se encontrar algum curso que gostaria de saber se é adequado, eu mesmo avaliarei para você e darei uma resposta respeitosa e sincera. É certo que tenho o meu próprio curso de Contos Terapêuticos, mas existem outras profissionais igualmente sérias que eu mesma recomendo. O importante é gerar profissionais capacitadas, não importa que estudem comigo ou não.

QUEM SOU EU?

Sou Claudine Bernardes, Máster em Contos Terapêuticos e Especialista em Educação Emocional.
Autora de diversos livros, entre eles o best-seller “Contos que Curam, oficinas de Educação Emocional por Meio de Contos”; “Carlota não quer falar”, “Tuá”, “Conto Expressão, o Poder Terapêutico dos Contos”. Também sou docente de Narrativa como Recurso Terapêutico nas pós-graduações do Instituto de Psicologia IASE (Valência, Espanha).

Benefícios de participar

  • Possibilidade de participar de aulas exclusivas e encontros ao vivo com temas sobre contos e processos terapêuticos.
  • Recomendações de contos, livros e recursos práticos para trabalhar com crianças, adolescentes, adultos e grupos de mulheres.
  • Resolução de dúvidas sobre o uso de contos na terapia e na educação emocional.
  • Reflexões semanais sobre o poder simbólico das histórias e seu impacto na cura e no autoconhecimento.
  • Acesso antecipado a cursos, oficinas e lançamentos da metodologia Contoexpressão.
  • Espaço de troca e network com terapeutas, educadores e profissionais da área do desenvolvimento humano.
  • Exercícios e propostas simbólicas para sua prática pessoal e profissional.

COMO PARTICIPAR?

Curso de Luz negra e recursos multissensoriais com Claudine Bernardes

Recursos Multissensoriais na Luz Negra: Uma Aula Imperdível

Quer participar desta aula incrível????? Vagas limitadíssimas, inscreva-se já.

📅 Terça, 25/03 ⏰ Às 19h

Você já ouviu falar sobre luz negra e recursos multissensoriais na educação emocional e na terapia? 🌈🖐️

Nesta aula especial, vamos explorar:

✅ O que são os recursos multissensoriais; ✅ O que é a luz negra e seu impacto terapêutico; ✅ Como utilizá-los em oficinas para crianças neurodivergentes (TDAH e TEA); ✅ Metáforas sensoriais e sua aplicação na terapia e educação emocional; ✅ Atividades para desenvolver as funções executivas; ✅ O uso desses recursos na terapia com adultos. ✅ Contos na luz negra para crianças, adolescentes e adultos.

💡 BÔNUS: Durante a aula, apresentarei meu novo curso sobre essa mesma temática! COM UM DESCONTO IMPERDÍVEL!

🌟 Luz Negra e Recursos Multissensoriais na Educação Emocional e Terapia

A luz negra é um tipo de iluminação que emite radiação ultravioleta, tornando visíveis elementos fluorescentes no ambiente. Ela cria um efeito lúdico e imersivo, estimulando a atenção, a criatividade e a interação sensorial, tornando-se uma ferramenta poderosa na educação emocional e na terapia.

Os recursos multissensoriais envolvem estratégias que estimulam diferentes sentidos: visão, audição, tato, paladar e olfato, além dos sentidos proprioceptivo (responsável pela percepção do corpo no espaço) e vestibular (relacionado ao equilíbrio e movimento). Ao integrar essas experiências, criamos um ambiente mais acessível e eficaz para o desenvolvimento emocional e cognitivo.

Na prática terapêutica e educacional, o uso da luz negra associado a esses recursos auxilia no desenvolvimento das funções executivas, como a atenção, a memória, o autocontrole e a resolução de problemas. Em oficinas com crianças neurodivergentes (como aquelas com TDAH e TEA), a imersão sensorial permite um aprendizado mais dinâmico e envolvente.

Para adultos, o impacto terapêutico também é significativo. O uso de elementos fluorescentes pode facilitar a expressão emocional, proporcionar relaxamento e estimular o autoconhecimento.

Quer entender melhor como tudo isso funciona na prática? Participe da aula gratuita e descubra como a luz negra e os recursos multissensoriais podem transformar a educação emocional e a terapia! 🌟

📌 Quem sou eu? Sou Máster em Contos e Fábulas Terapêuticas e docente de Luz Negra e Recursos Multissensoriais nas pós-graduações do Instituto de Psicologia IASE (Espanha). ABAIXO DEIXO O MEU TRABALHO COM LUZ NEGRA EM ALGUMAS IMAGENS

DICA DE LIVRO: Fecha os olhos. Educação emocional por meio dos sentidos

“Fecha os Olhos”, de Victoria Pérez Escrivá, é um álbum ilustrado encantador que nos convida a explorar o mundo através de diferentes perspectivas e sentidos. Este livro, com sua edição em português, apresenta uma narrativa cativante que destaca a multiplicidade de formas pelas quais podemos perceber o ambiente ao nosso redor.

Escrivá nos guia por uma jornada sensorial, mostrando como a visão do mundo pode mudar dependendo da posição do nosso corpo, das condições do ambiente e do uso dos nossos sentidos. Seja de pé, de ponta-cabeça, após girar ou durante a transição do dia para a noite, cada perspectiva oferece uma nova maneira de entender e sentir o mundo.

Mais do que uma simples exploração sensorial, “Fecha os Olhos” aborda temas profundos como empatia e assertividade. A obra sugere que, ao enxergar o mundo através dos “olhos do outro”, podemos desenvolver uma compreensão mais profunda e compassiva das experiências alheias. Esse enfoque nos desafia a questionar se o mundo é realmente igual para todos e nos incentiva a valorizar as diferenças perceptivas de cada indivíduo.

Com ilustrações vívidas e uma escrita poética, Escrivá cria uma obra que não só encanta visualmente, mas também promove uma reflexão significativa sobre a importância de ver o mundo pela perspectiva do outro. Este livro é uma ferramenta poderosa para pais e educadores que desejam cultivar a empatia e a assertividade nas crianças, ensinando-lhes a importância de respeitar e compreender as diversas formas de perceber o mundo.

A Importância de Envolver os Sentidos na Educação

Envolver os sentidos na educação é crucial para o desenvolvimento integral das crianças. Quando os processos de aprendizagem incorporam experiências sensoriais, os alunos conseguem compreender e reter informações de maneira mais eficaz. A aprendizagem sensorial estimula múltiplas áreas do cérebro, promovendo conexões mais fortes e duradouras entre os conceitos ensinados e a experiência vivida.

  1. Multissensorialidade: Usar vários sentidos simultaneamente pode melhorar a concentração e o engajamento dos alunos. Atividades que envolvem tocar, cheirar, ouvir e ver tornam a aprendizagem mais dinâmica e envolvente, ajudando as crianças a manterem o foco e o interesse.
  2. Desenvolvimento Cognitivo: Experiências sensoriais são essenciais para o desenvolvimento cognitivo. Elas ajudam as crianças a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, coordenação e consciência espacial. Além disso, promovem a curiosidade e a exploração, elementos chave para o desenvolvimento intelectual.
  3. Empatia e Compreensão: Envolver os sentidos também pode aumentar a empatia e a compreensão entre os alunos. Ao experimentar o mundo de diferentes maneiras, as crianças aprendem a apreciar as perspectivas e experiências dos outros. Isso é especialmente relevante em atividades que incentivam a colaboração e o trabalho em equipe.
  4. Aprendizagem Personalizada: Cada criança tem uma forma única de aprender e processar informações. Ao integrar métodos sensoriais na educação, os professores podem atender a uma variedade maior de estilos de aprendizagem, proporcionando um ambiente inclusivo e equitativo.
  5. Memória e Retenção: Estudos mostram que a memória é reforçada por meio de experiências sensoriais. Quando os alunos associam informações a sensações físicas ou emocionais, eles têm maior probabilidade de lembrar e aplicar o que aprenderam em situações futuras.

Incorporar os sentidos na educação não só enriquece o processo de aprendizagem, mas também prepara as crianças para um entendimento mais profundo e abrangente do mundo. A prática de envolver os sentidos é, portanto, uma abordagem fundamental para promover uma educação completa, equitativa e empática.

Se ainda não fez o meu curso de “CONTOEXPRESSÃO, educação emocional e terapia por meio de contos” informe-se neste link.

Gostou? Comenta e compartilha.

O álbum ou livro ilustrado é somente para crianças?

As vezes me incomoda muito ver que nas livrarias online ou nas livrarias em geral coloquem os álbuns ilustrados categorizados por faixa etária. As vezes vejo livros como estes assim: 3 a 6 anos. Parece que agora já estão começando a mudar isso e colocando: a partir de… ASSIM FICA BEM MELHOR!!!

Como docente de contos e narrativas como recurso terapêutico, ensino sobre a utilização deste recurso com todas as idades. A minha livreira de confiança já sabe que quando vou comprar algum álbum ilustrado é para mim e para as minhas aulas e até já me faz um desconto especial (ainda bem, porque gasto muito com livros hahahaha).

Outro dia estava dando uma aula especial apenas sobre esta matéria, onde mostrava aos meus alunos (a maioria psicólogos) diversos livros que poderiam utilizar na terapia, para abordar diferentes dores humanas: morte, luto, separação, mudanças, raiva, tristeza. Me siga no instagram @claudine.bernardes para ver todas as dicas que dou. Também deixo aqui algumas sugestões de livros por temas: 10 livros para comemorar o dia dos povos indígenas. 5 contos sobre síndrome de down 5 contos para despertar a gratidão 7 contos sobre medo e ansiedade e outros que você encontrará neste blog e também no meu perfil de Instagram.

Mas vamos ao tema!!!!!

O álbum ilustrado é muito mais do que simplesmente um livro com imagens bonitas para as crianças. É uma forma de arte que combina texto e ilustrações de uma maneira única, cativando leitores de todas as idades. 

🎨 Características do Álbum Ilustrado:

1️⃣ Ilustrações Impactantes: As imagens não são apenas complementos do texto, mas sim elementos essenciais da história, que transmitem emoções, atmosferas e detalhes que enriquecem a narrativa. Utilizam metáforas visuais e símbolos.

2️⃣ Narrativas Poéticas: As histórias muitas vezes são contadas de forma poética, com linguagem simples e envolvente, que estimula a imaginação e a criatividade.

3️⃣ Mensagens Profundas: Por trás das belas ilustrações, o Álbum Ilustrado pode abordar temas complexos e universais, como amizade, amor, coragem, a morte, de maneira acessível e emocionante.

O álbum ilustrado é um tipo de literatura inclusiva, que inclui a infância e não exclui os adultos. O álbum ilustrado fala com todas as idades.

👧👨‍🦳 O Álbum Ilustrado é uma porta de entrada para o mundo da leitura desde a mais tenra idade, encantando crianças com suas cores vibrantes e histórias cativantes. Mas não para por aí! Essas obras são verdadeiras joias literárias que transcendem as barreiras etárias, tocando os corações e mentes de adultos também.

 Em um mundo onde muitas vezes somos divididos por idade, gênero ou cultura, o Álbum Ilustrado se destaca como uma forma de arte que une a todos, promovendo a conexão, empatia e compreensão mútua.

Então, da próxima vez que se deparar com um Álbum Ilustrado, lembre-se: ele não é apenas para crianças, é para todos nós, porque a magia das belas histórias e imagens não tem idade! 📚 

Usei imagens dos seguintes álbuns ilustrados:

  • Tuá: de Claudine Bernardes e Nanna Garzón. Ed. Grafar
  • Onde vivem os monstros: Maurice Sendak A árvore generosa: Shel Silverstein – 
  • O pato, a morte e a tulipa – Wolf Erlbruch . Sendo estes três últimos publicados pela Companhia das Letrinhas
  • Os Três bandidos: Tomi Ungerer 

Caso queira queira aprender mais, venha fazer comigo o CURSO ONLINE DE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Nesse curso você aprenderá sobre este tema e muitos outros e receberá certificado como FACILITADOR EM CONTOEXPRESSÃO. Curso disponível no Hotmart veja mais aqui.

O que achou??? Qual o seu álbum ilustrado favorito? Ou quais? É difícil escolher apenas um, não acha?

Grupo de estudos do livro A BRUXA DEVE MORRER, como os contos de fadas influenciam no ser humano.

Já escutou falar do livro A BRUXA DEVE MORRER?

Suponho que não, já que este livro não está disponível em Português, porém é um dos meus livros de referência nas minhas aulas sobre narrativa como recurso terapêutico e educativo. Por essa razão resolvi criar esse grupo de estudos.

Já tivemos a primeira aula, e gostaria de, a modo de presente, deixar ela aqui para vocês. Porém se deseja acompanhar o grupo ou ter acesso a gravação de todas as aulas, entre em contato comigo e te passo mais informação para pagamento por PIX. O valor é de 150 reais.

Vem Fazer parte do nosso novo grupo de estudo!!!

Você terá acesso a: resumo do livro em português – ebook em espanhol – materiais complementares como contos e artigos científicos – 4 video-aulas. Possibilidade de solicitar certificado de assistência (8 horas).

4 encontros:
13 de Dezembro 2023 (primeira aula, video acima)
9 e 24 de Janeiro 2024
6 de Fevereiro 2024
De 19h -20h30 (hora Brasília)

SOBRE O LIVRO:

Em “A Bruxa Deve Morrer”, Sheldon Cashdan mostra que os contos de fadas ajudam as crianças a lidar com os conflitos psicológicos ao permitir que projetem sua luta interior entre o bem e o mal nas batalhas travadas pelos personagens das histórias. Ele analisa com elegância a maneira como os contos abordam as preocupações humanas essenciais e destaca o papel que imagens simbólicas, como os sapatinhos de cristal, as casinhas de gengibre, as madrastas diabólicas e a bruxaria, desempenham neles. Além disso, ele revela o que acontece quando os contos de fadas tradicionais são “Disneyficados” e por que essas histórias costumam ter um efeito surpreendentemente saudável em adultos.

Por que Branca de Neve morde a maçã envenenada? Por que a madrasta é tão mesquinha? Por que o pai da Cinderela nunca está quando ela precisa dele? “A Bruxa Deve Morrer” traz à memória o tempo em que a fantasia reinava e as lições de vida mais importantes brotavam dos contos mágicos.

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Devemos explicar os contos?

O processo do conto dentro do seu receptor é exatamente como o processo da lagarta que se transforma em borboleta. Assim como a lagarta passa por uma metamorfose no casulo, o leitor do conto passa por uma transformação ao se imergir na história. Tentar explicar o conto prematuramente, como abrir o casulo antes do tempo, pode prejudicar essa experiência transformadora. A verdadeira magia do conto reside em sua capacidade de envolver o leitor, permitindo que ele descubra os significados e nuances por conta própria, como a borboleta emerge naturalmente de seu casulo.

Em seu livro “O Herói de Mil Faces”, o renomado estudioso de mitologia Joseph Campbell destacou a importância do percurso pessoal do herói, um tema que muitas vezes é explorado em contos. Ele afirmou: “Um herói é alguém que deu a própria vida a algo maior do que si mesmo”. Isso se aplica tanto ao autor do conto quanto ao receptor. O receptor do conto é convidado a embarcar em uma jornada, enfrentar desafios e descobrir lições por conta própria, tornando-se, assim, parte da transformação que a história oferece.

Assim como a lagarta precisa lutar e se esforçar para se libertar do casulo, o leitor deve se envolver ativamente na história, enfrentando os conflitos e dilemas apresentados. Essa luta e imersão do leitor são essenciais para a verdadeira compreensão e apreciação do conto.

Portanto, o conto deve fazer o seu próprio caminho, sem ser forçado ou explicado de antemão. Assim como a borboleta emerge naturalmente de seu casulo, os significados ocultos e a beleza de um conto se revelam de forma orgânica à medida que o leitor se entrega à experiência da narrativa, permitindo que a transformação ocorra de maneira completa e pessoal.

Quer aprender a utilizar os contos como ferramenta educativa e terapêutica? A CONTOEXPRESSÃO é uma metodologia respeitosa, didática e eficaz para produzir transformação, cura e conhecimento por meio das narrativas.

O QUE É A CONTOEXPRESSÃO? É a arte de COMPARTILHAR, PROVOCAR e DESPERTAR conhecimento, de forma sensorial e simbólica por meio de contos. O Curso on-line de CONTOEXPRESSÃO já formou centenas de facilitadores, entre eles, psicólogos, psicopedagogos, contadores de histórias, pedagogos, terapeutas, enfermeiros etc, para o uso da narrativa no seu âmbito de atuação e para a educação emocional. Entre aqui para saber mais. Curso Online Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia por meio de Contos

Sete artigos científicos sobre o uso dos contos na terapia com crianças, adolescentes e adultos

Os contos, ao longo da história da humanidade, têm desempenhado um papel fundamental na transmissão de valores, cultura e sabedoria. No entanto, além de sua função cultural, os contos também se revelaram uma ferramenta terapêutica poderosa, capaz de tocar as profundezas da alma e auxiliar na jornada de autoconhecimento e cura emocional.

Há anos desenvolvo o meu trabalho utilizando os contos como ferramenta terapêutica, inclusive ensinando a outros profissionais a fazê-lo, tanto nos meus cursos como dentro de mestrados organizados por outras instituições reconhecidas, como é o caso do Instituto de Psicologia IASE, com sede em Valencia, Espanha onde sou docente de narrativa na terapia.

Para corroborar o que estou dizendo, selecionei alguns artigos científicos publicados em português, os quais deixarei abaixo, porém antes gostaria compartilhar com vocês algumas frases de autores notáveis como Bruno Bettelheim, Carl Gustav Jung e Marie Louise von Franz enfatizaram essa importância.

  1. Bruno Bettelheim: Este psicanalista austríaco, em seu livro “A Psicanálise dos Contos de Fadas”, afirmou: “Os contos de fadas realçam os conflitos psicológicos fundamentais que a criança enfrenta enquanto cresce e amadurece. Eles oferecem uma forma simbólica de lidar com medos, desejos e ansiedades.”
  2. Carl Gustav Jung: O renomado psiquiatra suíço Carl Jung acreditava que os contos de fadas eram uma expressão das experiências arquetípicas do inconsciente coletivo. Ele disse: “Os contos de fadas são o meio pelo qual experimentamos as profundezas da psique.”
  3. Marie Louise von Franz: Como discípula de Jung, Marie Louise von Franz explorou extensamente o poder dos contos em suas obras. Ela disse: “Os contos de fadas são como sementes que contêm a totalidade da planta em potencial, o que significa que, através da exploração e interpretação, podemos desbloquear a totalidade de nossa psique.”

Os contos proporcionam um espaço seguro para explorar emoções complexas e aspectos ocultos da personalidade.

Na terapia, eles servem como um meio de reflexão, cura, ressignificação e crescimento pessoal. Eles oferecem metáforas poderosas para entender nossas vidas e desafios de maneira mais profunda. Portanto, a importância dos contos como ferramenta terapêutica reside em sua capacidade de tocar o âmago de nossa existência e nos ajudar a encontrar significado, cura e transformação.

Abaixo deixo a informação dos artigos que selecionei e também o link para poder baixar esse material em PDF:

  1. ERA UMA VEZ… OS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO TERAPÊUTICO COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS | Revista Psicologia, Diversidade e Saúde (bahiana.edu.br)

Autoras: Maria das Graças Ferreira GonçalvesUFBA – Universidade Federal da Bahia

Ana Aparecida Nascimento Martinelli Braga Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

As considerações conclusivas apontam que o conto de fadas não é a única ferramenta de intervenção a ser utilizada com crianças no enfrentamento durante o período de internação hospitalar, entretanto pode ser considerado como um importante instrumento de trabalho pela sua eficácia como função.

2. Universidade Federal da Bahia: Belas e Feras: o conto popular na clínica com crianças (ufba.br)

Autora: Leila de Oliveira Pinto

Esta dissertação apresenta o relato de um estudo sobre a recepção de narrativas orais da tradição popular baiana, especificamente contos do tipo o “noivo-animal”, com crianças que se encontravam hospitalizadas no Hospital Geral do Estado – HGE. Inicialmente, parte-se da hipótese de que o processo de metamorfose, do humano que se transforma em fera ou animal, poderia representar o adoecimento e favorecer a identificação destas crianças com o animal metamorfoseado. Em seguida, avalia-se a possibilidade do conto popular ser utilizado como um instrumento terapêutico na clínica com crianças, isto é, como produtor de subjetividade, o que foi analisado e demonstrado com base nos resultados alcançados. Para desenvolver esta investigação, toma-se como referência alguns conceitos das teorias literária e psicanalítica que são apresentados e discutidos no Capítulo I. As etapas metodológicas e os critérios para seleção da amostra e constituição do corpus de estudo são descritos no Capítulo II, enquanto no Capítulo III propõe-se um momento para analisar os dados e extrair algumas conclusões.

3. Oficinas terapêuticas com crianças em uma clínica-escola de psicologia: utilização dos contos de fadas (usp.br) :

Autora: Fernanda Romano Soares

O objetivo da pesquisa foi verificar o impacto da realização de oficina terapêutica de contos de fadas, com crianças, no fluxo de atendimento e na vivência dos participantes, no contexto da clínica-escola, além de avaliar se o instrumento projetivo CAT-A contribui como uma das formas de mensurar resultados de intervenção e, em caso positivo, de que forma.

Os resultados apontaram que esse tipo de trabalho poderia ser adotado pelas instituições com maior frequência, visando a seu próprio benefício, dos alunos, e, principalmente, da comunidade carente de instituições de acolhimento e cuidado. Destaca-se a importância da realização.

4. A criança e a morte : a expressão das perdas e conflitos por meio dos contos de fadas (pucgoias.edu.br)

Autora: Ellen Fernanda Klinger

Da pesquisa de campo foi possível concluir que: os conflitos expressos pelas crianças demonstram a compreensão infantil com atravessamento dos sentimentos de pesar, medo, insegurança com as mudanças na estrutura e dinâmica familiar, o que reforça a necessidade de medidas de apoio à criança e a família (Artigo 3); o uso dos contos de fadas possibilita abordar conteúdos envolvendo a morte e conflitos gerados pela perda, bem como auxiliar na elaboração do luto. Como contribuição, a tese trouxe a possibilidade de instrumentalizar os profissionais que são procurados para trabalhar com crianças enlutadas

5. Potencial terapêutico dos contos de fadas: uma análise voltada ao público adulto | (fsg.edu.br)

Autores: Lilian Fabiana Soares Tarabal Faculdade da Serra Gaúcha Ilvo Fernando Port Faculdade da Serra Gaúcha

De modo geral, pelo engajamento e motivação demonstrados pelos professores, parece ter havido efeitos terapêuticos com essa vivência. Somente pela observação, não há como saber se houve elaborações, ressignificações, no entanto, ocorreram mudanças de comportamento, o que pressupõe que algo tenha ocorrido em nível mais profundo. A partir da visão da pesquisadora e, de acordo com o que lhe fez questão, destacam-se alguns pontos que lhe pareceram resultar do processo mediado pelos contos de fadas, quais sejam: o aumento do otimismo, da criatividade, da capacidade reflexiva, do gosto pela literatura, a predisposição para o trabalho em equipe, o despertar para o autocuidado e a diminuição das queixas.

6. Sentidos do vazio: um estudo sobre as narrativas fantásticas e o fantasiar de adultos hospitalizados (unesp.br)

AUTORA: Sofia Dionízio Santos

“O rosto atrás do rosto”, de Marina Colasanti, nos empurra em direção a uma reflexão sobre o estar no mundo. Como vimos em nossa “interpretação” exploratória, o conto encerra questionamentos sobre a posição da mulher e do homem diante do contato amoroso. Num nível mais profundo, o choque perante a irrupção do “estranho”, do “fantástico” vazio do rosto do Guerreiro, provoca o re-conhecimento do vazio existente em nós, incitando a uma busca por aquilo que preencherá esse vazio. A experiência no hospital demonstra a importância de espaços para um contato com aquilo que o paciente pensa e sente e para a verbalização destes pacientes, assegurando uma conseqüente escuta. Esse momento de atenção e cuidado pôde ser proporcionado através de um conto considerado “infantil”, que se revelou, mesmo “infantil”, pois despertou profundas e antigas reflexões entre os entrevistados e, também, em mim.

7. O uso das práticas narrativas em um grupo terapêutico com adolescentes em situação de sofrimento emocional (usp.br)

Autora: Camila Martins Lion

O objetivo geral desta pesquisa foi compreender o uso dos princípios narrativos no processo conversacional de um grupo com adolescentes em situações de sofrimento emocional. Para tanto, realizou-se um grupo semanal com onze adolescentes em situações de sofrimento diversas, em uma escola do interior do Estado de São Paulo, totalizando 8 encontros com duração aproximada de duas horas.

ENTÃO, GOSTOU??? Espero que sim!!! E se quiser aprender a utilizar os contos como ferramenta terapêutica e educativa, te convido para fazer o meu curso CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. E se quiser mais informação sobre os meus cursos preencha o formulário abaixo que lhe respondo com toda a informação.

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6 Contos para CNV: Comunicação Não Violenta

Contos para comunicação nao violenta CNV

No nosso grupo de whatssap da Contoexpressão (alunas e ex-alunas do curso) sempre temos ótimas perguntas. Uma delas pediu recomendação de contos para utilizar dentro da CNV, metodologia que aborda a Comunicação Não Violenta. Respondendo a esta necessidade resolvi fazer esta publicação. Vamos lá?

1. Sementes ou balas?

Conto de minha autoria que resolvi escrever depois de ter lido um texto (que colocarei depois do conto) do livro “Aplícate el Cuento” de Jaume Soler e M. Mercè Conangla

“Era uma vez duas mulheres que amavam muito os seus filhos. Ambas eram preocupadas  com a educação dos seus filhos, cuidavam deles, queriam o melhor para as suas crianças. 

Um dia o filho da primeira mulher estava no parque e empurrou outra criança e ela ficou tão envergonhada pela atitude do menino que gritou com ele diante de todos, dizendo que essa não era a forma correta de tratar os amiguinhos. Pegou o menino, colocando-o castigado e sentado do seu lado, e o bombardeou de palavras ásperas. Ela somente queria que ele aprendesse a ser uma pessoa amável com outras, ela somente queria fazer o correto, e para isso não exitou em disparar-lhe palavras como se fossem balas, para entrar no seu pequeno coração de menino.

A segunda mulher também gostava de levar o seu filho ao parque, e numa dessas ocasiões o menino empurrou outra criança com a qual estava brincando. A mulher, que sentiu muita vergonha pela atitude do seu filho, se aproximou dele, se ajoelhou para estar a sua altura e disse com uma delicada firmeza: _Filho, você acha que está bem empurrar outras crianças? – O menino cruzou os braços em atitude desafiante, enquanto ela continuou – Como você acha que se sentiu o outro menino? Como se sentiria você se alguém lhe empurrasse? – O menino soltou os braços enquanto seu olhar demonstrava que havia compreendido. -O que acha se vamos juntos pedir desculpa ao seu coleguinha?

Com as palavras da mãe, plantadas no seu coração, o menino caminhou até encontrar o seu amiguinho, pediu desculpas e ambos brincaram o resto da tarde, enquanto dentro dos dois crescia a semente da empatia, da assertividade e do perdão. O perdão de quem dá e de quem recebe.” 

O TEXTO NO QUAL ME INSPIREI É ESTE:

O conto acima foi inspirado no texto abaixo, o qual retirei do livro “Aplícate el Cuento” de Jaume Soler e M. Mercè Conangla

“Uma pessoa pode oferecer as suas ideias a outra como balas ou como sementes. Pode dispará-las ou plantá-las: bater na cabeça das pessoas com elas ou plantá-las nos seus corações.  As ideias usadas como balas matarão a inspiração e nuetralizarão a motivação.

Usadas como sementes, criarão raízes, cresceram e se transformarão em realidade na vida de quem foram plantadas.

O único risco em usá-las como sementes, é que quando crescem e se transformam em parte daqueles em quem foram plantadas, possivelmente nunca se reconhecerá o mérito de quem as plantou. 

Porém, se você está disposto a prescindir do mérito, poderá participar de uma incrível colheita.”


2. A ira deixa Sinais

Havia um menino que sempre estava mal-humorado e quando sentia raiva se deixava levar por ela. Ofendia quem estivesse perto, era grosseiro e as suas palavras feriam até as pessoas que ele mais amava. Um dia o seu pai lhe deu uma caixa cheia de pregos e lhe disse que cada vez que tivesse um arrebato de ira deveria pregar um prego na porta do seu quarto.

No primeiro dia pregou trinta e sete pregos e ao final do dia se sentia muito cansado. Durante os dias seguintes os pregos foram diminuindo, cada vez pregava menos porque foi descobrindo que podia controlar a ira, e que era mais fácil se tranquilizar que seguir pregando e pregando. Finalmente chegou o dia em que o menino não pregou nenhum prego e todo feliz lhe contou isso ao seu pai. Este lhe sugeriu que cada dia que não fosse tomado pela raiva, tirasse um prego da porta e o menino aceitou o novo desafio.

Passou um tempo e um dia o menino, todo orgulhoso, disse ao seu pai que já havia tirado todos os pregos da porta. Então o pai segurou as mãos do seu filho com carinho e o levou até aquela porta, que antes estava cheia de pregos e lhe disse:

_Filho, você fez um bom trabalho, porém gostaria que observasse a porta. O que você está vendo? O menino olhou a porta com atenção e logo disse:

_ A porta está cheia de buracos… os buracos que os pregos deixaram.

_Exatamente, filho! Quando uma pessoa se deixa levar pela ira, as suas palavras podem produzir cicatrizes como estas. Uma ferida verbal pode ser tão dolorosa como uma ferida física. A ira deixa sinais, filho. Nunca esqueça disso!


3. Sou eu quem decide

Explica o colunista Sidney Harris que, uma vez, acompanhou um amigo que ia comprar jornal. Ao chegar no quiosque o seu amigo saudou amavelmente o vendedor mas este respondeu de forma áspera e lhe entrou o jornal de forma grosseira. Porém, o seu amigo sorriu e desejou ao vendedor que tivesse um bom final de semana. Ao continuar o seu caminho Sidney comentou:

_ Esse homem sempre te trata assim?

_Sim, infelizmente.

_Então me explique uma coisa! Como você pode ser tão simpático com alguém tão mal educado?

_Isso é fácil! Porque eu não quero que seja ele quem decida como eu deva me comportar. 


4. A vespa afogada

Se trata de uma fábula escrita pelo autor venezolano Aquiles Nazoa, uma verdadeira joia que utilizo muito nas minhas atividades e oficinas de contoexpressão. Para não deixar essa publicação muito longa, deixo aqui o link para ler este conto, com uma atividade que criei que acho muito interessante.


5. O Pescador e o Gênio

Um conto de fadas que pertence ao livro AS MIL E UMA NOITES. Conta a história de um Gênio que tentou matar aquele que o havia liberado. É um conto que utilizo muito nas minhas atividades, no curso de Contoexpressão e também oficinas. Aborda a ira desenfreada, o sequestro emocional que pode levar quem sente a ira a cometer grandes injustiças. Recomendo ler esse conto e para isso você só tem que entrar neste link, onde preparei um publicação e uma análise simbólico da história.


6. O Gigante que aprendeu a sussurrar

Por último, e não por isso menos importante, apresento o meu álbum ilustrado O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR.

Todo conto de fadas começa ou deveria começar assim, e este não foge a essa regra. Um reino distante, um bosque encantado, fadas, gigantes e a terrível Bruxa do Esquecimento, nos convidam a viver uma grande e transformadora aventura.

O Gigante que aprendeu a sussurrar nos mostra que pessoas tão distintas podem caminhar juntas, quando constroem pontes entre os seus corações. Se trata de um conto excelente para trabalhar a CNV (comunicação não violenta) pois fala exatamente sobre a importância de encontrar formas de comunicar-se de forma respeitosa.

Além do conto, o livro também possui uma guia didática com sugestão de atividades e material complementar (jogos de mesa, baralho e diversas atividades) que você poderá baixar por meio do QR code contido no livro . Veja mais sobre o conto aqui.

ENTÃO, GOSTOU? Espero que sim! Compartilhe esta publicação nos seus grupos e redes sociais para que outras pessoas possam ter acesso a este conteúdo. Me siga no Instagram, onde compartilho muito informação interessante @claudine.bernardes

neurociência e neuroeducação atividades lúdicas e práticas para desenvolver as funções executivas em crianças com tdah

Funções executivas e crianças com TDAH: sugestão de atividades

As funções executivas são um conjunto de habilidades cognitivas de alto nível que nos permitem controlar e regular nosso próprio pensamento, comportamento e emoções. Elas desempenham um papel fundamental na realização de tarefas complexas, no planejamento e na resolução de problemas.

Existem várias habilidades envolvidas nas funções executivas, sendo as principais:

  1. Flexibilidade cognitiva: a capacidade de adaptar nosso pensamento e estratégias quando as demandas da situação mudam.
  2. Inibição: a habilidade de controlar impulsos e comportamentos automáticos, resistindo à tentação e adiando gratificação.
  3. Memória de trabalho: a capacidade de manter e manipular informações temporariamente na mente enquanto realizamos uma tarefa.
  4. Atenção seletiva: a capacidade de focalizar a atenção em uma tarefa específica, ignorando distrações irrelevantes.
  5. Planejamento e organização: a habilidade de criar estratégias, estabelecer metas, dividir tarefas em etapas menores e organizar os recursos necessários para alcançá-las.
  6. Resolução de problemas: a capacidade de identificar e resolver problemas de forma eficiente, aplicando estratégias lógicas e criativas.
  7. Monitoramento: a habilidade de avaliar nosso próprio desempenho, detectar erros e fazer ajustes quando necessário.

Essas habilidades executivas desempenham um papel crítico no desenvolvimento acadêmico, profissional e social, além de serem essenciais para a autorregulação emocional. Dificuldades nas funções executivas podem afetar negativamente várias áreas da vida e podem estar presentes em condições como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), lesões cerebrais, transtornos do espectro autista, entre outros.

ATIVIDADES LÚDICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES EXECUTIVAS

Como facilitadora em Contoexpressão, sou contratada para realizar ou criar programas de educação emocional com crianças, principalmente para o público com TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Nas oficinas com esse objetivo SEMPRE incluo atividades para o desenvolvimento das funções executivas, já que elas são fundamentais para o desenvolvimento emocional. Abaixo deixo 5 atividades que realizo.

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Você também pode ser uma FACILITADORA EM CONTOEXPRESSÃO e aprender a utilizar todos estes recurso. Veja mais informação aqui.

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Respondendo: Sou professora. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?

Oi, tudo bem?

Vocês me enviam sempre muitas perguntas. As vezes pelo formulário de contato, as vezes pelo meu Instagram. Agora vou responder a professora Roselene Ricartes que me fez a seguinte pergunta:

“Dou aula de arte para grupo 4 ,5 e 1 ano. Eles têm dificuldades em seguir regras, se dispersam muito e brigam por qualquer coisa. Como ser assertiva, firme e gentil sem ser autoritária?”

O que você achou da minha resposta? Deixe a sua dica também! Adoraria ler os seus comentários.