cinco contos para abordar a raiva, a ira e emoções negativas

5 contos com gigantes para abordar a impulsividade, a raiva e outros sentimentos gigantescos

SOBRE O GIGANTE

Os gigantes aparecem em diversos contos e mitos. É importante esclarecer que o gigante não é em si, nem bom nem mau. Ou seja, não é uma figura arquetípica da maldade, como o Lobo Mau, por exemplo. É na verdade uma AMPLIAÇÃO QUANTITATIVA DO ORDINÁRIO. Por isso, existem gigantes legendários protetores e outros perigosos.

“Esse sentido do gigante, como “o que supera” a estatura (simbólica aqui de poder e força), determina também a indefinição do significado do gigante. Pode ser uma imagem do “pai terrível”, por reminiscência da infância (as crianças veem seus pais como gigantes), uma imagem do inconsciente, da “sombra” em sua periculosidade erguida diante do Self, etc.” (Traduzido do Dicionário de Símbolos “Juan Eduardo Cirlot”, Editora Siruela)

Me lembro que em uma ocasião criei uma série de atividades para uma criança com TDAH com problemas de impulsividade e expressividade exagerada de ira. Nesse programa incluí diversos contos com gigantes. Alguns deles apresento hoje para vocês. O resultado foi incrível! Depois dessa série de atividades a criança de 6 anos expressou “Tenho um problema com um gigante que se chama impulsividade”.

É importante destacar que eu JAMAIS EXPLICO OS CONTOS, simplesmente utilizo a metodologia que criei (CONTOEXPRESSÃO) e as suas ferramentas para DESPERTAR o conhecimento da pessoa, em relação a algo que ela deve compreender para que a mudança comece de dentro para fora.

Se quiser aprender mais sobre esta metodologia e como utilizar os contos na educação e terapia, veja aqui o meu curso online.

QUER CONHECER OS 5 CONTOS?

Deixo para você o conto e também uma análise simbólica deste conto. Entre neste link para ver o post que preparei.

Quer ler o conto completo? Deixo aqui o link

E por último, deixo o meu conto O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR. Esse conto possui diversas atividades didáticas que podem ser utilizadas tanto com crianças, como adolescentes e adultos, inclusive na terapia familiar. Deixo aqui o link para conhecê-lo melhor e para que você possa solicitar o material de apoio gratuito.

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Quer saber algo muito importante que ensinam os livros?

Numa narrativa tudo é importante … quando você está lendo um conto ou um romance, você não vai diretamente no final, certo? Para que tudo encaixe você deve prestar atenção ao começo, ler a primeira página, girá-la e seguir em frente, passando páginas para entender o que o autor está lhe contando.

Na vida, é exatamente igual… não se trata de passar a página e esquecer o que aconteceu, de jeito nenhum!
Se trata de continuar construindo a sua história com o conhecimento e a informação que cada página da sua vida lhe deu.
Em algumas páginas, você derramará lágrimas, sofrerá, mas isso também faz parte da sua história.
Sabe algo que eu aprendi com os mitos e contos de fadas?
Quanto maior é o desafio do protagonista (herói), mais poderoso será.
No início da história (narrativa), o protagonista não é um herói. Em seu mundo comum, ou lar do herói (zona de conforto), o protagonista é apenas um herói em potencial.


É NO CAMINHO QUE SE FORMA O HERÓI.


É passando as páginas da nossa vida que despertamos o herói adormecido dentro de nós. Sabe como a acordou a Branca de Neve? Não! Não foi com um beijo! Foi no trajeto, quando a estavam carregando, alguém tropeçou
e a maçã envenenada que estava travada na garganta del saiu e ela acordou.

Por isso você deve virar a página! Caminhar!
Às vezes, nos apegamos a parte da nossa história que é tão bonita … uma pessoa que nos ajudou, nos ensinou algo … um lugar no qual fomos felizes, e você quer continuar honrando esses momentos da sua história. Para isso o melhor é passar página e continue crescendo. Leve-os em suas memórias, mas continue.
Aquilo que fez você sofrer? Aprenda algo desse momento, passe a página e continue caminhando.

Como disse Antonio Machado:

“Caminhante, são teus passos
o caminho e nada mais;
Caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar se faz caminho,
e ao voltar a vista atrás
se vê a senda que nunca
se voltará a pisar.
Caminhante, não há caminho,
mas sulcos de escuma ao mar.”

Antônio Machado

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