VAMOS LUTAR JUNTOS CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL?
Quando a Graziela Eskelsen convidou-me para entrar nesse projeto, não imaginei tudo o que surgiria, o tanto que eu aprenderia e o quanto me engajaria nessa luta. Graziela é Advogada e Conselheira Tutelar na cidade de Itajaí, Santa Catarina. Estudamos e nos graduamos juntas na faculdade de Direito (UNIVALI) e depois de anos e um oceano como distância, começamos essa jornada juntas. Ela me disse:
Claudine, necessito de um conto que fale diretamente ao coração das crianças silenciadas pelo abuso sexual. Elas chegam aqui (no conselho tutelar) feridas pelo abuso. Muitas já contaram para alguém, mas não receberam ajuda. Agora elas desconfiam, não querem falar. Necessito que elas saibam que vamos ajudá-las.
Foi assim que surgiu SALVANDO CHAPEUZINHO VERMELHO
“Salvando a Chapeuzinho Vermelho” é um livro que fala da dor mas também traz esperança. Foi especialmente pensado para ser lido por um adulto a uma criança, com a finalidade de que sirva de ponte de comunicação, ajudando tanto na prevenção como a identificação de casos de maltrato e abuso sexual infantil.
Foi construído de tal forma, que uma criança que não tenha sofrido abuso sexual ou maltrato infantil, possa aprender a identificar, por meio dos seus instintos, aquelas situações de perigo, fomentando o instinto de autopreservação. Além disso, é um conto que mostra à criança que sempre há uma saída, e que é necessário manter viva a esperança. Ajudará aos pais a falar com os filhos sobre a importância de compartilhar os seus problemas e que em qualquer situação serão escutados e ajudados.
Porém, ao ser contado para uma criança que é vítima de abuso sexual ou maltrato infantil, e que, por algum motivo se encontra silenciada, esta pedirá ajuda à pessoa que lhe está contando a história. O presente livro, de maneira muito sutil e didática, traz a esperança real de que vítimas atuais e futuras sejam salvas por um adulto referencia, que irá ouvi-las e tomar as medidas necessárias para denunciar a violência.
O texto foi construído utilizando frases reais, ditas por crianças vítimas de abuso sexual, as quais foram atendidas pela Conselheira Tutelar Graziela Eskelsen.
Tão dolorido quanto a própria violência é a vítima desacreditada, ignorada ou silenciada. O abusador sexual não para até que seja denunciado, o ciclo do abuso sexual infantil nunca acaba até que uma das vítimas seja ouvida e impeça o predador de continuar. Comumente, após a primeira denúncia recebida, várias outras vítimas (muitas vezes já adultas) relatam terem sido vítimas do mesmo agressor.
Texto e ilustrações se completam para passar uma mensagem, que num princípio, remete à dor da personagem e a sua difícil realidade, mas que também se transforma numa mostra de esperança e libertação.
Porque toda criança silenciada merece saber que no meio do bosque escuro existe um caminho que leva à liberdade!
Além do livro também preparamos um material de suporte didático: RECURSO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL.
Construimos este material para ajudar aos pais, profissionais e qualquer pessoa que deseje lutar conosco para ajudar a proteger as crianças. Se trata de um MATERIAL GRATUITO. Para recebê-lo basta preencher o formulário abaixo e enviaremos o PDF ao seu e-mail.
Neste material você encontrará informação muito valiosa. Compreenderá toda a base simbólica do conto; encontrará atividades práticas para fazer com as suas crianças, materiais para recortar, informação sobre como ajudar as crianças, canais de denúncias e organizações que atuam no combate ao maltrato e abuso sexual infantil. NOS AJUDE A AJUDAR!!!
AULA POR ZOOM COM AS AUTORAS
Sábado, dia 3 de Junho de 2023, às 10h, temos um encontro! Daremos uma aula sobre toda esta temática para as pessoas que comprem ao menos um exemplar do livro. A aula ficará gravada e será disponibilizada para quem não possa assisti-la ao vivo. Também será enviada, junto ao material de apoio, para todas as pessoas que comprem o livro posteriormente.
Caso você represente uma escola pública ou privada, ou um grupo de profissionais, pais ou ONG e queira comprar uma quantidade maior de livros, também poderá ter acesso a uma aula exclusiva conosco (Claudine Bernardes e Graziela Eskelsen). Para saber mais entre em contato pelo formulário abaixo.
O LIVRO TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM OUTROS IDIOMAS E ENVIAMOS A PORTUGAL. Entre em contato para saber mais.
HOJE QUERO APRESENTAR PARA VOCÊ O MEU CONTO TUÁ: A TARTARUGA QUE QUERIA SER UM COELHO
NÃO É APENAS UM CONTO, é um MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO MUITO COMPLETO. Isso mesmo!!! O material está formado por: CONTO + JOGO DE MESA (tabuleiro e cartas) + Programa de Educação Emocional em PDF
Livro TuáJogo de Mesa que vem com o livroProjeto para baixar em PDFVEJA ABAIXO o vídeo de contação do conto e o vídeo com as regras do jogo
Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar:
– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)
– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)
– Na psicopedagogia
– No Coaching
E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos.
Vamos conhecer um pouco Mais?
A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontrará o seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.
Claudine Bernardes
Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.
É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.
Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque … “… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)
O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.
REGRAS DO JOGO DESAFIO DE MIGRAR. APRENDA COMO JOGAR
Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar
Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora. Além disso, no caso de comprar 30 ou mais livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom). A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).
Ficou com dúvida? Quer falar comigo? Quer o ganhar um material gratuito sobre este conto? Deixe abaixo o seu comentário:
Você é pai ou mãe???? Venha participar dessa vivência online
A oficina O SEMEAR DO JARDINEIRO será mediada pela Facilitadora em Contoexpressão Vivian Faria, coautora do livro CONTO EXPRESSÃO: o poder terapêutico dos contos em 60 oficinas de educação emocional.
Esta oficina faz parte do livro Contoexpresão, em seu capítulo 30 e está dirigida a pais e mães que queiram conectar de forma plena, amorosa e consciente com a sua paternidade. Se você está passando pelas dores do maternar e paternar, se tem dúvidas sobre as suas habilidades na educação dos seus filhos, se deseja encontrar um ambiente acolhedor para cuidar do seu emocional, essa oficina é uma resposta a sua necessidade.
Recado da Facilitadora Vivian Faria:
A oficina foi desenvolvida a partir da minha experiencia como Mãe e Educadora Parental, baseada no método Contoexpressão e na Abordagem Integrativa Transpessoal
DIA E HORA: Dia 29 de outubro as 08:30hrs (horário de Brasília)
Quer participar? Se inscreva clicando aqui. Quer tirar alguma dúvida, entre em contato com a facilitadora, por meio do Direct do seuInstagram AQUI .
Achou interessante? Compartilhe nas suas redes e grupos de Whatssap.
Como vocês já sabem, aqui na Caixa de Imaginação, compartilho muito material gratuito e de qualidade. Hoje trouxe para vocês uma aula muito completa que tenho certeza que servirá de ajuda para pais, mães, educadores, psicólogos e todos aqueles que se interessam pela educação emocional.
Deixo abaixo a aula completa. Veja, compartilhe e deixe o seu comentário.
E se ficou interessado pelo curso de CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS, tenho uma super notícia, estamos de oferta!!!
Oferta válida até dia 05 de agosto de 2022. Pagamento por PIX ou depósito bancário. Solicite a chave pix.
Quer mais informação? Entre em contato pelo whatssap ao lado, ou pelo formulário abaixo.
Preparei uma aula muito interessante para as minhas alunas da Contoexpressão, porém nesta oportunidade, vou disponibilizar vagas para vocês, que seguem o meu trabalho.
Será uma aula muito dinâmica, onde abordaremos a temática inteligência emocional, veremos as diferenças entre emoção e sentimentos, como ambos se formam e tudo isso por meio de diversos contos para que o processo de aprendizagem seja mais amplo, profundo e lúdico.
COMO PARTICIPAR?
Entre no meu INSTAGRAM pulsando este link deixe um comentário na publicação dizendo que você gostaria de participar e etiquete a um amigo ou amiga que se interessa pelo assunto. As vagas são limitadas, por isso não perca tempo e se inscreva já.
Também agradeceria se você pudesse compartilhar a publicação nas suas redes sociais e grupos de whatssap, com isso ajudaríamos muitas pessoas a adquirir um conhecimento imprescindível, não acha? A aula será na TERÇA-FEIRA dia 26 às 18h. Não perca a oportunidade de ampliar os seus conhecimentos.
Você conhece a importância do mal nos contos de fadas e na narrativa em geral?
Os contos de fadas ajudam as crianças (e, claro, também adolescentes e adultos) a enfrentar seus conflitos internos. Essas histórias projetam no exterior a luta interna entre o bem e o mal que vive em todos nós.
Porém há muito mais sobre esse tema, e conhecer isso abrirá um leque de possibilidades tanto na sua vida pessoal como profissional.
Como muito de você sabem sou especialista em Educação Emocional e Contos Terapêuticos (narrativa na terapia). Há anos venho ensinado psicólogos, educadores e diversos profissionais a como utilizar este conhecimento, tanto no trabalho com crianças, como adolescente a adultos. Como fruto desse trabalho tenho um livro publicado junto às minhas alunas, o qual é um bestseller (CONTOS QUE CURAM: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E POR MEIO DE CONTOS) e agora estou preparando um novo livro.
Gostaria de convidar você a participar dessa aula que ficará gravada, caso você não possa assistir nessa data.
Será dia 23 de Maio às 18h, não perca porque não sei quando voltarei a abordar esta temática.
E TEM MAIS…
Quem se inscrever nessa aula terá acesso ao link da minha aula anterior TOUR PELO MUNDO MÁGICO SÍMBOLICO, para compreender os contos e os arquétipos através da Jornada do Herói de Joseph Campbell 🤭
A aula será realizada por Zoom e caso você se inscreva mas não possa participar, receberá um link para ver a gravação posteriormente ou rever a aula com tranquilidade. Peça informação pelo whatsapp ao lado ou no formulário abaixo.
DEPOIS DE TER SIDO LANÇADO NA ESPANHA, O LIVRO TUÁ JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO BRASIL TAMBÉM!!!
É com muita alegria que anuncio o lançamento do MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO TUÁ. Isso mesmo!!! Um material muito completo formado por:
Livro TuáJogo de Mesa que vem com o livroProjeto para baixar em PDFQuem não puder assistir receberá o link da aula gravada
Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar em:
– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)
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E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos.
Vamos conhecer um pouco Mais?
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Claudine Bernardes
Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.
É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.
Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque … “… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)
O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.
Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar
Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora. Além disso, no caso de comprar mais de 30 livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom). A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).
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O conto motor é uma variante do conto narrado, e poderíamos chamar de um conto representado, ou “conto em jogo”, no qual há um narrador e um grupo de participantes que representa o que está sendo narrado. É uma variante do conto, e uma atividade extremamente motivadora, educativa e estimulante, que é muito eficaz principalmente na escola primária e infantil, para o desenvolvimento psicológico, físico e mental da criança. Não se trata simplesmente de adaptar um conto à uma peça teatral. Aqui se trata de um jogo de improvisação, onde os participantes, devem dramatizar a história que estão escutando.
Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que a história motora é utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino durante o jogo, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é a ferramenta educacional mais valiosa.
Deve-se notar também que é importante conceber a história em um contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que a história chegue ao aluno capturando seus interesses, para que o professor tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da aula.
Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo da história motora consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para os alunos. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos alunos, o desafio como fator de melhoria e transformação da classe em uma comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.
Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que o conto motor pode ser utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino através do brincar, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é uma ferramenta educacional muito valiosa.
Deve-se notar também que é importante conceber a conto num contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que o conto capture o interesse do participante, para que o facilitador tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da atividade.
Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo do conto motor consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para o grupo. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos participantes, o desafio como fator de melhoria e transformação do grupo numa comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.
No que diz respeito ao desenvolvimento e prática do conto motor, deve-se ter em conta a necessidade de criar ambiente propício à participação. Ao ler ou narrar a história deve-se enfatizar os aspectos desejados, introduzindo as variações necessárias.
O autor Ruíz Omeñaca (2011) afirma que, ao finalizar cada conto motor é importante abrir um espaço de tempo para reflexão e diálogo; Para realizar uma avaliação com o objetivo de melhoria, a aprendizagem contextualizada é avaliada.
PROPOSTA DE ATIVIDADE COM UM CONTO MOTOR
Estudamos a parte teórica de como aplicar um conto motor, agora veremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida de forma grupal.
Inicialmente é necessário fazer um aquecimento geral das articulações com os participante. Depois se explicará em que consiste a atividade, ou seja, o que é um conto motor e o que se espera dos participantes. É muito importante que os participantes compreendam que eles devem realizar os gestos indicados durante a narração do conto. Se é a primeira vez que o grupo participa deste tipo de atividade, seria interessante que o facilitador guiasse os movimentos durante a narração.
Em seguida, faça o grupo sentar-se em círculo e peça que observem onde estão. Pergunte se eles conhecem algum tipo de cultura onde as pessoas se sentam em círculos. Explique que vamos fazer um teatro sobre índios, onde todos serão índios e devem seguir e fazer o que diga o conto:
CONTO MOTOR: SOMOS ÍNDIOS
“Uma bela manhã de segunda-feira, os pequenos índios da tribo “mãos cruzadas”, levantam-se da tenda com grande entusiasmo para ver que novas aventuras os aguardam. Os pequenos índios esticam seus braços e bocejam muito alto (aqui encorajamos o aluno a fazê-lo repetidamente) enquanto vão ao rio para lavar seus rostos com água fria, três vezes seguidas.
Depois que eles tenham o rosto limpo, os índios executam danças rituais todos juntos, para agradecer pelo novo dia (uma música na qual trabalhamos e dançamos juntos). Então eles montam nos seus cavalos e vão em busca de um grande rio está bem longe da sua aldeia (quando montam nos cavalos, galopam ao redor do ginásio várias vezes e o facilitador faz o barulho do galope do cavalo). Quando eles chegam no rio, descem dos cavalos e deixam eles pastarem livremente.
Depois, entram em sua longa canoa para chegar na ilha que fica do outro lado do rio. Mas, para chegar lá, os índios têm que trabalhar juntos e remar muito e ao mesmo tempo.(formando uma fila as crianças devem sentar-se, como se estivem dentro de uma grande canoa. Cada índio segura um remo na mão direita e outro na mão esquerda, quando escutam o número três (o facilitador conta 1, 2, 3 -fazendo o gesto de remar, e anima os alunos dizendo_ outra vez: 1, 2 3. – Deve repetir várias vezes esse processo)
Quando os índios finalmente chegam à ilha, eles se dirigem para seu lugar favorito de caça, porém para chegar lá devem atravessar um riacho cheio de pedras, então os índios, todos bem juntinho, cruzam pouco a pouco as rochas que estão muito escorregadias. Depois cruzam uma ponte de madeira muito longa e muito alta. A ponte balança que os índios gritam de susto! (Anime as crianças a gritar de susto). Mas eles sabem que se querem chegar no outro lado devem tranquilizar-se, por isso respiram contando até dez (contar com eles até dez).
Perto do lugar onde os animais estão, há uma caverna pequena e escura. Os pequenos índios passam silenciosamente pela caverna, e chegam a uma parte que devem agachar-se para não bater com a cabeça nas pedras da caverna.
Saindo da caverna os pequenos índios pegam as flechas que estavam nas suas costas e silenciosamente buscam um animal para caçar. De repente encontram pegada de um javali e começam a segui-la. Cinco passos para a direita(o facilitador conta até cinco), três passos para a frente (conta até três), três passos para a esquerda, e aí encontra um grande, enorme javali que está pastando. Os índios se agacham para não serem vistos pelo javali e lançam suas flechas com grande força.
Puxa! O Javali fugiu!!!! Não se preocupem, os pequenos índios não voltaram com as mãos vazias para casa. Colherão jabuticabas e amoras, assim que os pequenos índios estendem as suas mãos e começam a colher as frutas e as colocam nas suas bolsas.
Para voltar à casa, os índios escolhem outro caminho, atravessando uma grande montanha. Chegam à casa e despejam as frutas numa grande cesta, depois se sentam em círculo para descansar e percebem que estão muito cansado. Foi um dia cheio de aventuras e os pequenos índios se deitam, fecham os olhos e dormem, sonhando com as novas aventuras que viverão no dia seguinte. (os participantes se sentam e depois se deitam fazendo de conta que estão dormindo)”
INFORMAÇÃO:
(Texto traduzido e adaptado de: LOPEZ, A. Propuesta De Intervención En Psicomotrocidad Para Alumnos Con Tdah En Educación Infantil, A Través De Los Cuentos Motores. 2016. Universidad de Valladolid (Segovia)
ENTÃO, O QUE ACHOU?
Se gostou, te convido a compartilhar post nas suas redes sociais. Também gostaria de saber a sua opinião, deixe um recadinho para mim, é bom saber que se estou ajudando. Ahhh, caso queira aprender a utilizar os contos como ferramentas de educação emocional e também dentro da terapia, lhe convido e entrar na minha LOJA e ver os cursos e materiais disponíveis.
Também deixo o meu contato de whatssap aqui ao lado, caso queira pedir informação sobre os cursos disponíveis.
Muitas pessoas possuem dúvidas sobre como adaptar os CONTOS DE FADAS para as crianças de forma respeitosa, ou seja, sem dilacerar os simbolismos mais importantes destes contos, o que poderia trazer grandes prejuízos.
Já vimos diversas adaptações realizadas por Disney, que embora tenham deixado o conto mais romântico e até bonito, provocaram mudanças na sua estrutura simbólica, provocando a criação de outra coisa, ou seja, outro conto distinto… com uma mensagem completamente distinta da original.
Tanto dos meus cursos presenciais no Instituto IASE de Valência (aqui na Espanha), quanto nas minhas aulas on-line, e até pelo meu Instagram e Blog as pessoas me perguntam: DEVO CONTAR O CONTO ORIGINAL PARA AS CRIANÇAS? E esses contos que possuem violência? Por que a princesa deve ficar com o príncipe? Esses contos não são prejudicais e sexistas?
Nessa Aula Online de 2 horas, abordarei estes temas, utilizando como base TRÊS CONTOS INCRÍVEIS: Branca de Neve, Pequena Sereia e Pele de Asno (é possível que você não conheça este porém recomendo conhecê-lo).
EMITIREMOS CERTIFICADO DE ASSISTÊNCIA DE 2 HORAS.
ENTÃO, ACHOU INTERESSANTE? VEM PARA A AULA, garanta a sua vaga, porque são limitadas, veja os preços:
LOTE 1: 49 reais (5 primeiras matrículas)
Este link será desativado quando atinja a quantidade estabelecida.
LOTE 2: 69 reais (próximas matrículas)
Pague com este link se o anterior não funcionar
Caso queira mais informações ou pagar por PIX solicite a chave pelo whatssap abaixo
O objetivo da oficina é que os participantes compreendam o efeito das emoções, identificando-as no momento em que ocorrem (consciência emocional), não somente em si mesmas, mas também em outros. Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los (regulação emocional). Exercitarão também a empatia e a assertividade que são essenciais para melhorar suas competências sociais.
O Conto Carlota não quer falar (de minha autoria e publicado no Brasil pela Editora Grafar) pode ser comprado no seguinte link Conto Carlota Não Quer Falar
É importante esclarecer que ainda que este material num princípio tenha sido pensado para um público infantil, muitos professores e psicólogos estão utilizando com adolescentes e adultos. Eu mesma já adaptei esta oficina para trabalhar com um grupo de mães.
Oficina de Emoções com Carlota
A Oficina está formada de três partes
PRIMEIRA PARTE: CONEXÃO COM O PÚBLICO
Quando realizo esta atividade com público infantil por primeira vez, ou seja, com um público que não me conhece levo comigo o meu TAPETE MÁGICO. Se trata de um tapete de crochê feito pela minha mãe. Digo aos participantes tenho um tapete mágico… não, não se trata de um tapete que voa, é um tapete que ajuda a minha imaginação a voar e criar novos contos. Mas esse tapete necessita de combustível… e o combustível é o amor. Pois ele foi feito com muito amor pela minha mãe. Por isso necessito que eles coloquem um pouco de amor no tapete. Distribuo fitas de cetim, peço que escrevam os seus nomes, que depositem um beijo na fita e que a amarrem no tapete. Agora eles me acompanharão sempre, porque um pouco do seu amor está no meu tapete. As crianças adoram esta parte.
Essa parte da Oficina não é essencial e pode ser suprimida
2 . METÁFORA: O balão a caixa e a pedra
Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. Os participantes se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa. O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”
Para que os participantes possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam. “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.
Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.
Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas.
Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a seguinte parte que é a contação.
3. CONTAÇÃO: Carlota não quer falar
Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo?
O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.
Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela. O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?
Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?
Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.
Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂
Vejamos as metáforas que aprecem no conto:
4. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo
Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.
Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra). Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:
Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.
Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.
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