Minha Experiência: TDAH, educação emocional e contoterapia. Realmente funciona?

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tdah contoterapia e educação emocional claudine bernardes

Oi, tudo bem? Hoje quero compartilhar com você um tema que vivo no meu dia a dia. Sou hiperativa, tenho a necessidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo para sentir-me viva. Além disso, tenho um fluxo mental comparável às Cataratas do Niágara. Bem, mas não é de mim que quero falar, e sim do meu pequeno furacão… aquele que saiu das minhas entranhas e se parece comigo, como se fôssemos duas gotas de água.

Desde que o meu filho tinha 3 anos, percebemos (meu marido, sua professora e eu) que o meu filho tinha todas as possibilidades de sofrer de TDAH. Depois de cumprir 6 anos se confirmou o diagnóstico: TDAH com Impulsividade.

Vou ser bem clara: “Não é nada fácil ser mãe de uma criança que sofre de TDAH com impulsividade.  

1 – Primeiro: está a falta de tempo (e vontade) para tratar com a situação. Uma criança com TDAH necessita do dobro de tempo, paciência, sabedoria e um montão de etcéteras.

2 – Segundo: Quem está preparado para enfrentar esta situação? Ninguém. É necessário viver esta situação para criar bagagem e encontrar recursos que sirvam para o caso específico do seu filho.  Antes de ser mãe, li muito sobre a maternidade , inclusive sobre TDAH, mas a teoria não tem nada que ver com a prática. Porém, por amor ao seu filho, à sua familia e à sociedade, você deve enfrentar o problema de frente, sem rodeios, porque o que lhe motiva é o amor, e o amor afasta o medo.

3 – Terceiro: A sua familia e os seus amigos não estão preparados. Tenha paciência. É possível que muitos nem mesmo acreditem na existência do TDAH, você encontrará muitos comentários absurdos por internet, escutará dos seus amigos, familiares… tenha paciência, não são eles que estão viviendo isso, é você. É possível, inclusive que você seja julgado(a) por aqueles que deveriam servir de apoio. Pensarão (alguns dirão na sua cara, ou comentarão nas festas, naquelas que deixaram de convidar-lhe) que você é um mau pai/mãe, que não sabe educar e dar limites ao seu filho. Talvez deixem de lhe convidar para festas de familia, aniversários de coleguinhas, passeios… lhe deixarão de lado, porque ninguém quer por perto uma criança gritona, que bate e bagunça tudo.

As vezes a solidão, a incompreensão e a falta de apoio podem fazer com que você entre em desespero, que deseje gritar aos quatro ventos o quanto você se sente injustiçada. ¿Por que eu?

Você se identifica? 

Bem, meu amigo ou minha amiga, as coisas podem ficar ainda piores, isso mesmo, e aceitar esta realidade é muito importante para que você posso ajudar o seu filho. Talvez chegue o dia em que lhe chamem do colégio dizendo que o seu filho “bateu no professor”, o que pode ser verdade ou um exagero. Ainda assim, HÁ ESPERANÇA.

No mes passado, o meu filho que vai cumprir 7 anos, nos pediu para ir no acampamento de crianças da “igreja” a qual pertencemos. Que dúvida cruel! Porém, ele estava esforçando-se tanto por comportar-se bem, que resolvemos ver no que daria. Esse fim de semana encontrei uma das professoras que lhe acompanharam, e ela me disse:

“Claudine, se nota que  vocês estão trabalhando muito com Alejandro.  O seu comportamento no acampamento foi muito bom, se vê que vocês investiram muito tempo na educação emocional dele.”   

Você não tem ideia de como me senti bem. Tive vontade de pular de alegria (só pais de TDAH podem entender esse meu exagero). Foi uma pequena vitoria, e eu sei que momentos difíceis ainda virão, mas estou muito feliz porque vejo um grande progresso na vida do meu filho.

Por essa razão gostaria de compartilhar com você algumas sugestões que talvez possam ajudar-lhe também. Tenho um lema que diz “Observo tudo e retenho o que é bom” (parafraseando a Paulo). Espero que algo possa ser de ajuda para você:

1 – A mudança deve começar em você:  Faça uma autoanálise das suas condutas, é possível que encontre algumas condutas tóxicas, que estão prejudicando a educação do seu filho. Foi o primeiro passo que dei, não somente eu, mas o meu marido também. Entramos muitas coisas que deveríamos mudar, reformulamos nossa tática educativa em casa, e já começamos a ver mudanças positivas.  Seja sincero com você mesmo, aqui deixou algumas perguntas para você refletir: A sua casa é um lugar de repouso para o seu filho? Vocês conversam sobre sentimentos? Os limites do que ele pode ou não pode fazer estão claros? Você cumpre com o que promete? Você exerce a sua autoridade? Você exerce a sua autoridade com respeito? Você tem que gritar para ser atendido? Você grita muito?   

2 – O que não funciona, não funciona: Algumas coisas funcionam com umas crianças, outras não. Um exemplo: Quando o meu filho tinha uns 4 anos e se comportava mal, eu batia na bunda dele. Foi assim que a minha mãe me ensinou, e assim eu estava ensinando o meu filho. Só que isso não funcionou com ele, ao contrário. O menino ficava ainda mais nervoso, cheio de ira e cada vez mais agressivo. Percebi que um abraço e as vezes o castigo funcionavam muito melhor.

3. Comunicação contínua com o colégio:  Ter uma boa relação com administração do colégio e com os professores é fundamental. As vezes conseguir isso pode ser bem difícil, porém vou deixar uma dica: Passe o que passe você deve manter-se no controle da situação. Apoie os professores, nunca fale mal de um professor na frente do seu filho (porém se o professor está equivocado, fale com ele); seja sempre educado, prestativo, e sincero. Outro dia tive que conversar com uma das professoras do meu filho, pedi perdão pela conduta dele. O meu pequeno estava ali, atrás da professora, pedindo uma e outra vez que ela o perdoasse, como um “cachorrinho sem dono”. Mas ela se negou a perdoar, disse que a sua conduta era imperdoável. Aquilo partiu o meu coração, mas sabia que deveria respeitá-la, que deveria manter o equilíbrio. Sem perder a pose e com um sorriso nos lábios, lhe disse: “Eu lhe entendo perfeitamente, sei que o que o meu filho fez foi horrível. No entanto foi devido ao seu impulso, que é um dos sintomas do TDAH. Se  você que é uma professora, adulta e equilibrada, não consegue controlar os seus sentimentos, a ponto de negar o perdão a uma criança, imagine como é difícil para o meu filho.” Ela sentiu-se envergonhada e mudou de atitude.

4. Trabajo familiar: Pai e mãe devem estar envolvidos no processo, como uma equipe, porque a família é uma equipe e deve enfrentar unida as dificuldades da vida.  Todas as decisões devem ser tomada de comum acordo, entre mãe e pai. Assim, quando um se sinta cansado, agoniado e sem ánimo, o outro pode animá-lo. Ser uma equipe é fundamental.   

4. Educação Emocional: Sobre isso quero falar um pouco mais, por isso separei um espaço especial para esse tema.

Educação Emocional e Cuentoterapia

Criar uma comunicação eficaz com a criança é importantíssimo para alcançar uma melhora da sua conduta.  Devemos identificar qual é a melhor maneira de comunicar-nos com o nosso filho. No meu caso, observei que através dos contos conseguia estabelecer uma comunicação muito mais eficaz. Ou seja, ele me entendia, entendia o que eu queria explicar. Além disso, conseguia interiorizar a informação, e o resultado era uma mudança a nível psíquico que se revelava também na sua conduta (cognitiva-conductual).

Por esse motivo, resolvi estudar contoterapia (ou como diz no meu diploma “especialização em contos e fábulas terapêuticas) e comecei a escrever contos infantis utilizando esta técnica.

  Se você quer saber mais sobre contoterapia pulsa neste enlace: Contoterapia – Que bicho é esse? A contoterapia é um excelente instrumento para ajudar a desenvolver a educação emocional; e a educação emocional é imprescindível para que um TDAH possa melhorar a sua conduta.

As crianças com  TDAH costumam expressar de forma exagerada os seus sentimentos, ou seja: Quando está feliz, voa, se sente maravilhoso e completo. Quando está triste, se arrasta pelo chão… como o meu filho costuma dizer “é o pior dia da minha vida”.  As vezes, sou a “melhor mamãe do mundo” para ele, as vezes não quer me ver pintada nem de ouro.

É por essa razão que devemos ajudar-lhes a que encontrem um equilibrio, e para isso está a educação emocional.  O que conforma a educação emocional? Vejamos: 

1 – Consciência Emocional:

É a habilidade de reconhecer os sentimentos próprios, no mesmo momento em que eles aparecem.  É algo complexo e que devemos ensinar  aos nossos filhos desde que são muito pequenos. Se a criança não desenvolve a sua consciência emocional, provavelmente se tornará um adulto que não conseguirá controlar os seus sentimentos, porque não sabe reconhecê-los.

Se você consegue identificar que a raiva está apoderando-se de você, como um vulcão em erupção, será mais fácil de saber como agir para evitar a explosão.  

2. Regulação Emocional:

É a habilidade que nos permite controlar como expressamos os nossos sentimentos e emoções, de forma que devem ser adequados ao lugar e momento em que estamos. Se para um adulto, as vezes é difícil controlar a expressão dos seus sentimentos, imagine para uma criança. Conseguir que uma criança com TDAH se controle, quando, por exemplo, a raiva já está ativa, é muito complicado… porém é possível. Vejamos um caso real.

O meu marido costuma fazer pequenas provocações ao meu filho, ele diz que isso serve como exercício para o autocontrole do nosso pequeno (sou sincera em dizer que não gosto muito disso). Outro dia, o nosso filho tentava dizer-nos algo, porém o meu marido interrompia o pobre menino, uma e outra vez. Ele ficou com muita raiva e parecia que ia explodir. Foi então que algo surpreendente passou. Ele parou, respirou fundo e disse: – Papai, você pode, por favor, deixar eu terminar de falar? – Sim, claro filho, continua.

É lógico que antes de alcançar este nível, tivemos que percorrer um longo caminho. Tive que explicar-lhe muitas vezes como atuar em situações assim, e que ser educado faria com que as pessoas o escutassem. Inclusive tive que fazer uma seções especiais de contoterapia com ele para o controle da ira. 

3. Autonomia Emocional:

É o conjunto de habilidades emocionais relacionadas com a autogestão dos sentimentos. Seu objetivo é evitar a dependência emocional.  Esse é um passo muito importante dentro da educação emocional, porque nem sempre você poderá estar ao lado do seu filho para ajudá-lo a controlar-se.  Um dia, já faz uns 3 anos, estive conversando com um amigo que é psicólogo. Contei a ele que quando o meu filho ficava nervoso eu lhe dava um abraço, com muito carinho e ele se tranquilizava. Foi então quando ele me perguntou:

E o que o seu filho fará quando você não estiver? Como ele resolverá o seu problema, quando estiver num ambiente hostil, sem ninguém que lhe dê um abraço? 

Ele tinha razão, eu deveria preparar o meu filho para auto-gerenciar as suas emoções. Para isso é importante ajudar a criança a desenvolver a sua autoestima, automotivação e otimismo. Estas são ferramentas muito importantes para alcançar a autonomia emocional.

4 – Competência Social

É a capacidade para reconhecer as emoções em outras pessoas, e saber manter relações interpessoais satisfatórias. Devemos ajudar os nossos filhos a escutar e interpretar a comunicação não verbal. A empatia é a chave para o desenvolvimento da competência social.

Outro dia, um menino no colégio, derrubou o meu filho no chão e se jogou sobre ele, e fez um grande estrago. Já em casa, estive conversando com ele, para ajudar-lhe a perdoar o menino, e ele me respondeu:

“Você não precisa se preocupar, mamãe, eu já perdoei o menino. Além disso, o que ele me fez, me ajudou a perceber como se sentem os meus amiguinhos quando eu bato neles. ”  

Quase chorei de emoção. Percebi que vamos pelo caminho correto.

Resumindo,

A educação emocional é como uma semente que você planta no seu filho. Demora um pouco para ver os resultados. Mas se você é perseverante, rega e cuida da semente com fé, eu garanto que chegará o dia en que ela brotará; se transformará numa linda árvore e dará muitos frutos. 

Se você gostou do que compartilhei hoje, e quer aprender mais sobre como utilizar os contos na educação emocional, é só se inscrever no meu blog. Você receberá e-mails avisando sobre os novos posts. Tenho um montão de material legal e útil que estarei compartilhando.

Também tenho uma boa notícia, o meu livro “Carlota  não quer falar” já foi lançado no Brasil também, através da Editora Grafar. É um ótimo material para trabalhar a educação emocional com as crianças, porque além do conto, o livro também está formado por un Guia didático e o Ludo das Emoções. Conheça um pouco sobre o livro aqui. Além do livro, eu também preparei um Projeto de Educação Emocional totalmente gratuito, com quase 80 páginas cheias de atividades para trabalhar a educação emocional das crianças. Basta me escrever e dizer que quer o material e eu envio ele para você. Não custa nada, é totalmente gratuito!

Deixe a sua opinião, e compartilhe este post nas suas redes sociais. Até logo!

Como COMPRAR o livro “Carlota não quer falar” – “Carlota no quiere hablar”

En Castellano

(después de efectuar el pago, rellene el formulario abajo con sus datos para envio, si lo quieres dedicado y a quién, también puedes utilizar el mismo formulario para preguntas).

SI deseas conocer más sobre este libro entra en este enlace.

Libro Carlota no Quiere hablar – Castellano DENTRO de España.

Libro “Carlota no quiere hablar”, el libro contiene: cuento interactivo; parchís de las emociones con 30 cartas para recortar; Guia didáctica (no contiene fichas y dados). El precio incluye gastos de envío ordinário dentro de España.

€14,00

 

Libro “Carlota no quiere hablar”, envio DENTRO de Europa

Libro “Carlota no quiere hablar”, el libro contiene: cuento interactivo; parchís de las emociones con 30 cartas para recortar; Guia didáctica (no contiene fichas y dados). El precio incluye gastos de envío ordinário PARA PAÍSES EUROPEOS .

€19,00

Libro “Carlota no quiere hablar” ENVIO FUERA DE EUROPA.

Libro “Carlota no quiere hablar”, el libro contiene: cuento interactivo; parchís de las emociones con 30 cartas para recortar; Guia didáctica (no contiene fichas y dados). El precio incluye gastos de envío ordinário dentro de España.

€22,00

EM PORTUGUÊS

(Depois de pagar, utilize o formulário abaixo para informar o endereço de entrega, e se desejas que esteja dedicado e a quem. Também podes utilizar o formulário para fazer perguntas)

Livro Carlota não quer falar, Português, entrega DENTRO Europa.

Livro “Carlota não quer falar”, Português Europeu. Ed. Sar Alejandría. Autora Claudine Bernardes. O valor inclui Livro de Capa Dura que contêm: conto interativo + Guia de aplicação + Ludo das Emoções com 30 Cartas. No valor também está incluido o transporte em correio simples.

€19,00

Se estas no Brasil faça a compra diretamente na Editora Grafar através deste link. Também podes ir na sua livraria preferida e pedir o livro, a editora enviará o livro à livraria sem problema.

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Jogos para baixar: Trabalhando as capacidades emocionais com crianças.

(Para leer el texto en español pincha aquí)

Inteligência Emocional. O que é?

A inteligência emocional é a capacidade de entender, tomar consciência e manejar nossas emoções e as emoções de outras pessoas. Partindo desta definição, pensemos: O que são as emoções? A emoção é um sentimento privado, caracterizado pela expressão ou manifestação de respostas somáticas e autónomas específicas. Também podem ser consideradas um conjunto de ações para defender-se ou preparar um ataque diante de possíveis ameaças.

Charles Darwin descreveu 4 emoções primárias, que considerava que eran inatas ao ser humano: raiva ou ira, alegria, medo e tristeza. Alguns autores também indicam   outras 4 emoções como secundárias: amor, surpresa, vergonha e aversão.

Agora vamos ver alguns jogos para exercitar as capacidades emocionais, tanto em casa como na escola.

Jogo 1: Jogo das emoções

O jogo das emoções ajudará as crianças a compreender as emoções dentro de si e também em outras pessoas. Ajuda a desenvolver a empatia e a capacidade de gerenciar as emoções. Vamos ver como jogá-lo. 

Em família:  Imprima as fichas. Há 6 fichas relacionadas com 6 emoções. Utiliza um dado para jogar. Tira o dado para escolher a ficha e diga ao seu filho que torne a tirar o dado para responder a pergunta ou atividade que está na ficha. O pai ou mãe também pode participar, tirando o dado e respondendo as perguntas. Assim será uma brincadeira onde  vocês compartirão suas historias e conhecimento. Será bem legal!

No Colégio:  Se você é professor(a) também pode utilizar esse jogo para exercitar as capacidades emocionais dos seus alunos.  Há muitas maneiras de jogar em classe. Em equipe: Divida a classe em 6 ou 12 equipes. Entregue uma ficha a cada equipe. Determine um tempo em que cada equipe deve responder e completar as propostas contidas nas fichas. Depois se pode dar um tempo para que cada equipe apresente as suas respostas a toda a turma, assim todos aprendem. Individual: Coloque as fichas pegadas no quadro negro. Faça com que cada aluno tire uma vez o dado, para que escolha uma ficha e depois volte a tirar o dado para responder uma pergunta. Será uma maneira divertida de aprender sobre as emoções e todos podem participar. Também seria legal colocar as fichas pegadas na parede, e fazer esse exercício todos os dias, ou alguns dias da semana, com a participação de um ou dois alunos por dia.  

Aqui estão as imagens que você poderá baixar:

Jogo 2: Memory das Emoções

Este é o jogo da memória. Cada folha contém 5 desenhos de expressões faciais de emoções.  Imprima   de preferência em cartulina. Pinta ou peça à criança que pinte as fichas, escolhendo uma cor para cada emoção. Depois só basta recortar as fichas, misturá-las, colocando-as com o desenho para baixo. Ganha o jogo quem conseguir encontrar o maior número de pares de emoções. Pode ser jogado individualmente ou com outra pessoa. Professores, vocês também podem jogar o Memory com os seus alunos, dividindo a sala em equipes, ou através de torneios entre dois alunos.

3. O pote das emoções

Eu já havia falado sobre o pote da emoção em outro post  (O Monstro de Colores ).

Se trata de fazer um pote para cada sentimento, como os de abaixo.

reseña monstro colores caja de imaginación

Quando a criança esteja triste deve escrever o que sente no cartão de cor azul e tirá-lo no pote, por exemplo. Se a criança não sabe escrever, o adulto pode escrever por ela. Além disso se pode falar sobre o que provocou aquele sentimento, e se for um sentimento negativo, como resolvê-lo. É um exercício muito bom, porque é como se a criança se estivesse desvinculando do sentimento negativo no momento em que coloca o cartão dentro do pote. Obtive bons resultados quando fiz esse exercício com o meu filho.

4. Dados

Preparei alguns dados para que você possa utilizar tanto com o Ludo, quanto com os jogos propostos. São dados para pintar e recortar, e que de preferência devem ser impressos em cartulina. Espero que seja de utilidade.

Se você é…

Professor, psicólogo, psicopedagogo  ou outro profissional que atua na área infantil, tenho um Projeto de Educação Emocional que você poderá utilizar com as suas crianças. Se trata de um Projeto de Educação Emocional en pdf e gratuito, com quase 80 páginas, parte teórica e  material de apoio incluido. Basta que você me escreva através do  link abaixo, dizendo que deseja recebê-lo. Atenção, costumo responder rapidamente, se em 2 dias não recebeu a minha resposta, deve estar entre seus emails bloqueados. Também pode voltar a escrever-me.  

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Todo esse material que você viu, e o Projeto de Educação Emocional que posso enviar para você,  (que conta com uma parte teórica e parte práctica, somando mais de  60 páginas), é algo que preparei com muito carinho tomando como base o meu livro “Carlota não quer falar”.  Esse livro infantil que foi desenvolvido com base na técnicas de contoterapia, está formado por um conto interativo + guia + Ludo das emoções com 30 páginas. Se você quiser conhece-lo é só pulsar aqui. 

Livro conto Carlota não quer falar - infantil sentimentos
Capa o conto

Espero que você tenha gostado. Se foi assim, por favor, compartilhe este post nas suas redes sociais. 😉

Desenhos para baixar e pintar: Material de apoio – Carlota não quer falar

Aqui estão algumas ilustrações do conto “Carlota não quer falar”, para baixar gratuitamente e pintar. Com frases de pensadores famosos para ajudar as crianças a refletir sobre los sentimentos e aprender sobre emoções. (Para verlo en espanhol pincha aquí)

Para ocasiões especiais também há um lindo marca-paginas para colorir e recortar:

Marca página preto branco.png

Livraria da Editora GrafarEspero que você tenha gostado. O Conto “Carlota não quer falar” é um excelente material para ensinar as crianças a compreender, expressar e administrar as suas emoções. Você pode comprar o livro completo (Conto interativo + Guia didático + Ludo das Emoções) por apenas 32 Reais na Livraria da Editora Grafar, por internet. Eles enviarão para você em qualquer parte do Brasil.  Se você vive na Espanha poderá comprar o livro na web da Editora Sar Alejandría.

Se você é…

Professor, psicólogo, psicopedagogo  ou outro profissional que atua na área infantil, tenho um Projeto de Educação Emocional que você poderá utilizar com as suas crianças. Se trata de um Guia Didático completo, com material de apoio incluido. Basta que você me escreva através do  link abaixo, dizendo que deseja recebê-lo. Eu enviarei para o seu e-mail o Guia Completo em pdf, de forma totalmente gratuita.

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Carlota não quer falar, un conto com muitos valores

(Para leer la entrada en español pincha aquí)

Já no Brasil e Europa!

Livro conto Carlota não quer falar - infantil sentimentos

“Carlota não quer falar”  Mais que um conto

O livro está formado de três partes:

1. Conto interativo

“Carlota não quer falar”  é a história de uma menina que não consegue falar das suas emoções e sentimentos. Ela guardou tantos sentimentos dentro que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra. Você gostaria de ajudá-la?

1 Carlota não quer falar conto infantil sentimentos

Esse conto deve ser contado por uma adulto a uma criança, para que a experiência seja mais completa. Isso deve ser assim porque se trata de conto interativo, onde o adulto vai fazendo perguntas à criança, para que esta dê voz à Carlota, descobrindo, pouco a pouco, o que sente a pequena personagem.  O conto também abre a possibilidade de que o adulto compartilhe com a criança suas histórias e experiências pessoais, o que irá enriquecer a vida de ambos.  Por essa razão vemos que “Carlota não quer falar” é uma ponte, uma conexão entre o adulto e a criança para compartilhar histórias e falar das emoções.

2 Carlota não quer falar conto infantil sentimentos

É importante que o adulto faça as perguntas à criança, mas não lhe dê as respostas. Se a criança não dá a resposta correta, não há problema, ela deve  encontrar as suas respostas e assim gerar um conhecimento pessoal, para que o processo de aprendizagem ocorra de dentro para fora. Conte a história de forma divertida.

3 Carlota não quer falar conto infantil sentimentos

Quando a criança escolhe a resposta correta, e ao virar a página, ela fica muito surpresa quando percebe que Carlota seguiu o seu conselho. É algo mágico para a criança!

A medida que a criança ajuda a Carlota a compreender as suas emoções, a falar dos seus sentimentos e administrá-los, o mundo de Carlota vai entrando em ordem outra vez, até que ela possa falar por si.4 Carlota não quer falar conto infantil sentimentos

2. Guia Didático

O conto também vem acompanhado de um guia didático para ajudar ao adulto na contação, de acordo às técnicas de contoexpressão .   É muito importante ler o guia antes de contar o conto.

  3. Ludo das Emoções

Por último, no livro também está o “Ludo das emoções”, pensado para que seja um jogo familiar. O Ludo vai acompanhado de 30 cartas que estão divididas em: 20 Cartas de perguntas; 5 Cartas “Coringa”; 5 Cartas de sanção. As Cartas ajudarão aos jogadores a compreender as emoções, falar sobre os sentimentos e compartilhar histórias. Será muito divertido!  Clica aqui para conhecer mais sobre o “Ludo das Emoções”

Parches de las emociones que acompaña el cuento Carlota no quiere hablar
Aqui se observa as Cartas na edição original que é Espanhol.

“Carlota não quer falar” fortalecerá o vínculo de amor, respeito e afinidade dentro da família.   

Se você pensa que terminou por aqui, está completamente equivocado. Além de tudo que já comentamos, o projeto “Carlota não quer falar” inclui muito material gratuito que poderá ser baixado aqui no meu blog. Você pode entrar nos enlaces abaixo para ver os materiais gratuitos.

Como Comprar “Carlota não quer falar”

  • Se você vive no Brasil poderá fazer o seu pedido diretamente à Editora Grafar. Eles enviarão para você em qualquer lugar do Brasil. Além disso você poderá conseguir descontos a partir do terceiro livro. Clique aqui para ir à Livraria Grafar.
  • Se você vive na Europa pode comprar o livro em Português através da Editora Sar Alejandría: Para pedidos dentro de Espanha e  para enviar a outros países da Europa.
  • Se você vive na Espanha e quer o livro em Espanhol poderá fazer o pedido sem gastos de envio na página de Editorial Sar Alejandría.
  • Também podes receber o livro dedicado, comprando abaixo através de PayPal. Se tem alguma dúvida ou prefere pagar através de transferência bancária, entre em contato pelo formulário abaixo.

    Livro Carlota não quer falar, Português, entrega DENTRO Europa.

    Livro “Carlota não quer falar”, Português Europeu. Ed. Sar Alejandría. Autora Claudine Bernardes. O valor inclui Livro de Capa Dura que contêm: conto interativo + Guia de aplicação + Ludo das Emoções com 30 Cartas. No valor também está incluido o transporte em correio simples.

    €19,00

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Material Gratuito para baixar

Jogos: Preparei vários jogos para trabalhar as capacidades emocionais das crianças. Entra neste link e você poderá conhecê-los e baixá-los.

Desenhos para colorir: Neste link você encontrará varias folhas com ilustrações do conto, para que as crianças possam colorir e divertir-se.

Calendário para dormir sozinho: Se o seu filho tem dificuldades para dormir sozinho, preparei um material especial que pode lhe ajudar. Clica aqui.

Projeto Educação Emocional com Carlota: Se trata de um projeto desenvolvido para servir de suporte ao Conto. São quase 80 páginas, onde ensino o que é a contoexpressão e a educação emocional através de contos, juntamente com uma parte prática, composta por jogos, dinâmicas, fichas para atividades, desenhos etc. Para baixar o Projeto de forma gratuita clica aqui.  

Para receber mais materiais basta preencher o FORMULÁRIO ABAIXO que envio diversos materiais em PDF de forma totalmente GRATUITA para você! Ah! me siga pelo instagram @claudine.bernardes

Se você ficou com alguma dúvida, ou deseja conversar comigo, não duvide em escrever-me. Será um prazer conversar com você. Se vives na Europa e queres o livro com dedicatória, posso enviá-lo pessoalmente. Basta escrever-me.

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contoterapia claudine bernardes

Um conto para unir laços: Arthur o Supergato.

(Para leer el texto  en español pincha en: Arthur el super gato)

Arthur el super gato Claudine Bernardes
Texto e ilustração: Claudine Bernardes

Um conto unindo dois mundos

No ano passado o meu filho estudou a vida dos gatos (no jardim de infância). Como de costume, sua professora pediu aos pais que enviemos informação e conteúdo para que as crianças possam compartilhar com toda a classe. Como gosto muito de contos, pensei que seria uma boa ideia escrever um conto e assim também poderia exercitar e melhorar minhas ilustrações (já sei que ainda tenho muito trabalho pela frente).

O resultado foi: Arthur o supergato.  Todos os contos que escrevo tem uma finalidade que vai mais além da lúdica, porque acredito que um conto pode fazer muito mais que somente entretener as crianças. Esse enfoque segui ao escrever o conto, cujos personagens são todos reais: Meu filho (narrador e personagem), Tia Fran (minha irmã) e Arthur (o gato da minha irmã). O conto é narrado pelo meu filho, e a ideia que plasmei é de como se ele estivesse lendo o conto e passando as páginas do livro (observe que nos cantos das páginas aparece a sua mão). Misturei imagens reais (fotos feitas pela minha irmã) com as minhas ilustrações.

Quando mostrei o resultado final para o meu filho, ele ficou encantado. Se sentiu conectado com uma parte de mim que ainda não conhecia: O Brasil.

Meu filho ainda não esteve no Brasil e só conhece alguns membros da minha família que estiveram aqui na Espanha. No entanto a tia Fran ainda não esteve aqui, ele só a conhece através do computador. Poder entrar no mundo mágico dos contos, ser um dos personagens e compartilhar essa história com a tia e seu gatinho fez com que ele se sentisse mais próximo da minha família que vive no Brasil

Depois que imprimi o conto, meu filho levou sua história ao jardim e a contou, cheio de orgulho, aos seus amiguinhos. Foi um sucesso!

É importante que seus filhos conheçam a sua história

Viver longe do seu  lugar de nascimento, longe da sua cultura, não deve ser um impedimento a que seus descendentes tenham acesso a essa cultura. É importante que os seus filhos conheçam a sua história, porque também faz parte da história deles. Compartilhe com eles as suas aventuras de criança, as lendas locais os “causos”, os personagens que fizeram parte da sua infância.  Suas histórias enriquecerão a vida dos seus  filhos e os deixarão mais próximos a você.

Agora deixo o conto completo (pulsa sobre a imagem para vê-la mais grande):

cuento Arthur el Super Gato Claudine Bernardes

Espero que tenha gostado. Deixe a sua opinião e se puder, compartilhe o post. Até breve! 😉

 

O Monstro de Cores: aprendendo sobre os sentimentos

(Para leer el texto en Español pincha en: El monstruo de colores)

Educando a emocionalidade

Uma resenha muito especial

Sou uma amante dos contos infantis! Gosto muito de aprender e ensinar através dos contos. As histórias infantis não foram criadas somente para entretener as crianças. Na verdade elas possuem um forte componente didático que deve ser aproveitado ao máximo para ajudar as crianças no seu processo de aprendizagem de vida.

Por essa razão e aproveitando que estamos buscando presentes de Natal para dar aos nossos filhos, sobrinhos, netos etc, sugiro esse livro. O Monstro de Cores foi escrito e ilustrado por Anna Llenas. Se você quiser pode conhecer outros livros dela no seu site e também pode seguir o seu blog.

O livro conta a história do monstro de cores, cada cor simboliza um sentimento: Tristeza (azul),  Medo (negro),  Raiva (vermelho),  Calma (verde), Alegria (amarelo), Amor (rosa).

Uma menina encontra o Monstro todo colorido, simbolizando que todos os seus sentimentos estão misturados e por isso ele se sente confuso. Ela explica-lhe que é necessário ordenar os sentimentos, separa-los de acordo com as suas cores. Explica como funciona cada sentimento.

O monstro de cores

Com essa história as crianças aprendem a identificar os sentimentos de acordo com o que sentem no momento. É muito interessante, porque não nos enganemos, há muito marmanjo por aí que não consegue compreender o que realmente está sentindo.

Meu filho amou receber esse livro de presente. Além disso, para que ele aprendesse mais sobre os sentimentos e como enfrentar os sentimentos negativos, fizemos algo muito legal. Pegamos etiquetas em potes de vidro com os sentimentos escritos nelas. Cortamos papel com as mesmas cores e quando o meu menino sente raiva, por exemplo, escrevemos o sentimento no papel vermelho, conversamos sobre como ele está se sentindo e colocamos o papel dentro do “Pote da raiva”.

resenha livro infantil a caixa de imaginação

Depois disso nos abraçamos (porque ele aprendeu que o carinho remove os sentimentos ruins), e chegado a esse ponto toda a raiva que ele sentia já se dissipou. Esse exercício ajuda a criança a falar e enfrentar os sentimentos negativos e a desfrutar dos sentimentos positivos. 

Eduquemos as emoções das nossas crianças! Somente assim elas poderão ser adultos sadios e maduros. 

 

Se gostou deste conto tenho certeza que também gostará do meu Conto que acaba de ser publicado em PORTUGUÊS,   “Carlota não quer falar”, entra para ver tudo que esse conto oferece.

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Você está criando pássaros em gaiola de concreto?

(Para leer el texto en Español pincha en: Pájaro en jaula de concreto)

pássaro na A Caixa de Imaginação
Ilustração: Claudine Bernardes

O passarinho na gaiola de concreto

O pobre passarinho está preso na gaiola.
Dão-lhe de beber e dão-lhe de comer.
Esperam que cante…
mas, cantar o quê?
Cantar de como é triste a sua prisão?
Que suas asas doem e deseja sua libertação?

O pobre passarinho está preso em sua triste gaiola,
feita de tijolo e revestida de cimento.
Dão-lhe de comer, dão-lhe de beber,
ensinam-lhe a ler.

O triste passarinho já nasceu numa jaula.
Entretanto, ainda é pássaro e anela voar.
Sem perder a determinação,
suas frágeis asas chocam-se
constantemente contra a prisão.

O pequeno pássaro deseja fugir da estreita
gaiola revestida de cimento,
por isso molesta, protesta,
mas ninguém lhe presta atenção.

Inscrevem-lhe em atividade extraescolar,
talvez assim deixe de importunar.
Com a mente cansada e a asa quebrada
o pobre passarinho cai rendido,
mas, ainda assim, não desistiu de voar.
(Claudine Bernardes)

As vezes sinto que estou criando um pássaro numa gaiola de concreto.

Brincar é a atividade mais importante para as crianças.

Não se trata somente de diversão, é também uma maneira de desenvolver-se e de aprender. Segundo o artigo de Melinda Wenner Moyer, na revista “Mente y Cerebro” nº 46 (A importância de brincar),

“A brincadeira estimula a inteligência e reduz o stress. Além disso, de acordo com diversos estudos realizados, a falta da brincadeira na infância, junto com o maltrato, constituem duas variáveis que deterioram o desenvolvimento.”

Lembro-me que de pequena, brincar era o centro da minha vida. Sozinha, com os irmãos, primos ou vizinhos, nos sobrava tempo e o bairro era o nosso jardim de jogos. Estudava? Claro que sim! No entanto tínhamos a liberdade de fazer o que quiséssemos com o nosso tempo livre. Eram outros tempos, não nego. Hoje em dia as crianças já não vivem com tanta liberdade, principalmente aqui na Espanha, onde a maioria das famílias vivemos em edifícios. Soma-se a esta realidade o fato de que na maioria das famílias, ambos pais trabalham e as crianças devem passar cada vez mais tempo ocupadas. Começam a estudar cada vez mais jovens (meu filho aos quatro anos já sabia ler), e para ocupar o tempo são matriculados em diversas atividades extraescolares.

Você pensa que estou exagerando?

Conheço a muitas crianças que chegam no colégio às 8h da manhã (algumas antes), almoçam lá, e as 17h, quando termina a aula, devem participar de inúmeras atividades extraescolares (dança, patinagem, futebol, piscina, matemática etc.). Depois dessa frenética atividade diária, a pobre criança chega em casa e ainda deve fazer os deveres, estudar para provas, jantar, tomar banho e cair rendida de sono… porque no dia seguinte começa tudo outra vez.

É como se cada momento da vida da criança devesse estar programado. Ocupar o tempo dos filhos com qualquer coisa, virou uma obsessão na cabeça dos pais.

Sobre isso, Melinda Wenner Moyer adverte que

“Atualmente os pais priorizam para seus filhos as atividades estruturadas, deixando pouca margem para brincadeiras e jogos livres, os quais beneficiam a criatividade, a cooperação e a conduta social.”

O quê podemos fazer para ajudar as nossas crianças?

Como mãe gostaria que meu filho tivesse uma infância tão feliz como a minha, porém, sou consciente de que não lhe posso dar algo igual. O poema e a imagem que aparecem nesse post, foram feitos por mim para lembrar-me sobre a minha responsabilidade quanto à felicidade do meu filho. E para que isso não caísse no esquecimento, coloquei a imagem num quadro e a pendurei na parede, em frente da minha mesa de trabalho.

Meu escritorio

Outra coisa que fizemos (meu marido e eu) foi criar algumas regras de conduta que nos ajudariam a não manter nosso filho em uma jaula:

1 – A educação do nosso filho é nossa responsabilidade: Hoje em dia a maioria dos pais delega ao estado a responsabilidade sobre a educação de seus filhos. O colégio é um apoio, porém, como pais decidimos estar sempre envolvidos na sua educação, essa é nossa responsabilidade. Dessa forma, nosso pequeno passa no colégio somente o tempo essencial e obrigatório.

2 – Brincar sem outras pretensões: Brincar por brincar, fazendo suas escolhas, bagunçando toda a casa se é necessário (com a responsabilidade de organizar seus brinquedos depois que termine de brincar).

3 – Ir ao parque: não temos jardim, e nosso edifício não tem área de jogos, por isso nos esforçamos por levá-lo ao parque com frequência. Ali pode brincar com outras crianças, inventar mundos entre as árvores e despertar sua imaginação.

4 – Atividade extraescolar limitada: decidimos que somente lhe matricularemos em uma atividade extraescolar, a qual será escolhida levando em conta as suas preferências.

5 – Brincar com a imaginação e reforçar a concentração: Nosso pequeno tem dificuldade em concentrar-se, por isso utilizamos jogos lúdicos que fomentam a concentração (ludo, jogo da velha, Oca etc.), além disso buscamos fazer trabalhos manuais em família e criamos nossas próprias histórias infantis.

Sou consciente, que tentando ser bons pais já cometemos muitos erros. Muitos dias serão duros outros nem tanto, porém nunca desistiremos de dar o melhor, para que o nosso filho sinta-se amado da mesma forma como nos sentimos amados pelo nosso Criador.

Se você entende o Espanhol, recomendo que veja esse vídeo:

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