(Para leer esta publicación en Español pincha: No quiero flores)
Quando eu fechar meus olhos,
será o mais natural possível,
Sem mágoas, remorsos
ou arrependimentos.
Quando apagar-se a luz
da minha vida neste corpo,
Não quero que lágrimas
sejam derramadas sobre
a matéria que se fará presente.
Não espero lamentações nem dor.
Quando meu espírito deixar meu corpo, e
meus olhos não brilharem mais,
ou sorriso não existir mais em minha face,
não se entristeçam por isso.
Eu fui para o meu Criador.
Não quero coroas caras,
não deixem que as flores
sejam sepultadas comigo,
Não as matem por mim.
Deixem-nas viverem
até que o sol as queimem
e elas sequem e murchem naturalmente.
Porque então, neste dia eu serei
como uma flor seca pelo sol da vida.
Uma flor que um dia nasceu,
deixando que sua raiz se aprofundasse na terra-vida.
Que fez o máximo para deixar o dia
dos que a viam mais alegre e perfumado.
Não chorem pela flor que murchou,
se alegrem pelas lembranças que ela deixou.
(Claudine Bernardes)

Essa poesia revela uma verdade que compreendi: “Sou viajante com pé na estrada, um visitante com hora marcada”. Escuta a linda música da Roberta Spitaletti:
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[…] (Para ler a publicação em português clica em: Não quero flores) […]
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La fotografía, el poema, la canción, cuánto de hermoso hay en este espacio. Me ha gustado mucho esta nueva entrada, como todas. Un beso, Claudine.
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Gracias Álvaro, me alegra mucho que te haya gustado. Todo lo que escribo y comparto es algo que realmente llevo dentro. 😉
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