DICA DE LIVRO: Fecha os olhos. Educação emocional por meio dos sentidos

“Fecha os Olhos”, de Victoria Pérez Escrivá, é um álbum ilustrado encantador que nos convida a explorar o mundo através de diferentes perspectivas e sentidos. Este livro, com sua edição em português, apresenta uma narrativa cativante que destaca a multiplicidade de formas pelas quais podemos perceber o ambiente ao nosso redor.

Escrivá nos guia por uma jornada sensorial, mostrando como a visão do mundo pode mudar dependendo da posição do nosso corpo, das condições do ambiente e do uso dos nossos sentidos. Seja de pé, de ponta-cabeça, após girar ou durante a transição do dia para a noite, cada perspectiva oferece uma nova maneira de entender e sentir o mundo.

Mais do que uma simples exploração sensorial, “Fecha os Olhos” aborda temas profundos como empatia e assertividade. A obra sugere que, ao enxergar o mundo através dos “olhos do outro”, podemos desenvolver uma compreensão mais profunda e compassiva das experiências alheias. Esse enfoque nos desafia a questionar se o mundo é realmente igual para todos e nos incentiva a valorizar as diferenças perceptivas de cada indivíduo.

Com ilustrações vívidas e uma escrita poética, Escrivá cria uma obra que não só encanta visualmente, mas também promove uma reflexão significativa sobre a importância de ver o mundo pela perspectiva do outro. Este livro é uma ferramenta poderosa para pais e educadores que desejam cultivar a empatia e a assertividade nas crianças, ensinando-lhes a importância de respeitar e compreender as diversas formas de perceber o mundo.

A Importância de Envolver os Sentidos na Educação

Envolver os sentidos na educação é crucial para o desenvolvimento integral das crianças. Quando os processos de aprendizagem incorporam experiências sensoriais, os alunos conseguem compreender e reter informações de maneira mais eficaz. A aprendizagem sensorial estimula múltiplas áreas do cérebro, promovendo conexões mais fortes e duradouras entre os conceitos ensinados e a experiência vivida.

  1. Multissensorialidade: Usar vários sentidos simultaneamente pode melhorar a concentração e o engajamento dos alunos. Atividades que envolvem tocar, cheirar, ouvir e ver tornam a aprendizagem mais dinâmica e envolvente, ajudando as crianças a manterem o foco e o interesse.
  2. Desenvolvimento Cognitivo: Experiências sensoriais são essenciais para o desenvolvimento cognitivo. Elas ajudam as crianças a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, coordenação e consciência espacial. Além disso, promovem a curiosidade e a exploração, elementos chave para o desenvolvimento intelectual.
  3. Empatia e Compreensão: Envolver os sentidos também pode aumentar a empatia e a compreensão entre os alunos. Ao experimentar o mundo de diferentes maneiras, as crianças aprendem a apreciar as perspectivas e experiências dos outros. Isso é especialmente relevante em atividades que incentivam a colaboração e o trabalho em equipe.
  4. Aprendizagem Personalizada: Cada criança tem uma forma única de aprender e processar informações. Ao integrar métodos sensoriais na educação, os professores podem atender a uma variedade maior de estilos de aprendizagem, proporcionando um ambiente inclusivo e equitativo.
  5. Memória e Retenção: Estudos mostram que a memória é reforçada por meio de experiências sensoriais. Quando os alunos associam informações a sensações físicas ou emocionais, eles têm maior probabilidade de lembrar e aplicar o que aprenderam em situações futuras.

Incorporar os sentidos na educação não só enriquece o processo de aprendizagem, mas também prepara as crianças para um entendimento mais profundo e abrangente do mundo. A prática de envolver os sentidos é, portanto, uma abordagem fundamental para promover uma educação completa, equitativa e empática.

Se ainda não fez o meu curso de “CONTOEXPRESSÃO, educação emocional e terapia por meio de contos” informe-se neste link.

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6 Contos para CNV: Comunicação Não Violenta

Contos para comunicação nao violenta CNV

No nosso grupo de whatssap da Contoexpressão (alunas e ex-alunas do curso) sempre temos ótimas perguntas. Uma delas pediu recomendação de contos para utilizar dentro da CNV, metodologia que aborda a Comunicação Não Violenta. Respondendo a esta necessidade resolvi fazer esta publicação. Vamos lá?

1. Sementes ou balas?

Conto de minha autoria que resolvi escrever depois de ter lido um texto (que colocarei depois do conto) do livro “Aplícate el Cuento” de Jaume Soler e M. Mercè Conangla

“Era uma vez duas mulheres que amavam muito os seus filhos. Ambas eram preocupadas  com a educação dos seus filhos, cuidavam deles, queriam o melhor para as suas crianças. 

Um dia o filho da primeira mulher estava no parque e empurrou outra criança e ela ficou tão envergonhada pela atitude do menino que gritou com ele diante de todos, dizendo que essa não era a forma correta de tratar os amiguinhos. Pegou o menino, colocando-o castigado e sentado do seu lado, e o bombardeou de palavras ásperas. Ela somente queria que ele aprendesse a ser uma pessoa amável com outras, ela somente queria fazer o correto, e para isso não exitou em disparar-lhe palavras como se fossem balas, para entrar no seu pequeno coração de menino.

A segunda mulher também gostava de levar o seu filho ao parque, e numa dessas ocasiões o menino empurrou outra criança com a qual estava brincando. A mulher, que sentiu muita vergonha pela atitude do seu filho, se aproximou dele, se ajoelhou para estar a sua altura e disse com uma delicada firmeza: _Filho, você acha que está bem empurrar outras crianças? – O menino cruzou os braços em atitude desafiante, enquanto ela continuou – Como você acha que se sentiu o outro menino? Como se sentiria você se alguém lhe empurrasse? – O menino soltou os braços enquanto seu olhar demonstrava que havia compreendido. -O que acha se vamos juntos pedir desculpa ao seu coleguinha?

Com as palavras da mãe, plantadas no seu coração, o menino caminhou até encontrar o seu amiguinho, pediu desculpas e ambos brincaram o resto da tarde, enquanto dentro dos dois crescia a semente da empatia, da assertividade e do perdão. O perdão de quem dá e de quem recebe.” 

O TEXTO NO QUAL ME INSPIREI É ESTE:

O conto acima foi inspirado no texto abaixo, o qual retirei do livro “Aplícate el Cuento” de Jaume Soler e M. Mercè Conangla

“Uma pessoa pode oferecer as suas ideias a outra como balas ou como sementes. Pode dispará-las ou plantá-las: bater na cabeça das pessoas com elas ou plantá-las nos seus corações.  As ideias usadas como balas matarão a inspiração e nuetralizarão a motivação.

Usadas como sementes, criarão raízes, cresceram e se transformarão em realidade na vida de quem foram plantadas.

O único risco em usá-las como sementes, é que quando crescem e se transformam em parte daqueles em quem foram plantadas, possivelmente nunca se reconhecerá o mérito de quem as plantou. 

Porém, se você está disposto a prescindir do mérito, poderá participar de uma incrível colheita.”


2. A ira deixa Sinais

Havia um menino que sempre estava mal-humorado e quando sentia raiva se deixava levar por ela. Ofendia quem estivesse perto, era grosseiro e as suas palavras feriam até as pessoas que ele mais amava. Um dia o seu pai lhe deu uma caixa cheia de pregos e lhe disse que cada vez que tivesse um arrebato de ira deveria pregar um prego na porta do seu quarto.

No primeiro dia pregou trinta e sete pregos e ao final do dia se sentia muito cansado. Durante os dias seguintes os pregos foram diminuindo, cada vez pregava menos porque foi descobrindo que podia controlar a ira, e que era mais fácil se tranquilizar que seguir pregando e pregando. Finalmente chegou o dia em que o menino não pregou nenhum prego e todo feliz lhe contou isso ao seu pai. Este lhe sugeriu que cada dia que não fosse tomado pela raiva, tirasse um prego da porta e o menino aceitou o novo desafio.

Passou um tempo e um dia o menino, todo orgulhoso, disse ao seu pai que já havia tirado todos os pregos da porta. Então o pai segurou as mãos do seu filho com carinho e o levou até aquela porta, que antes estava cheia de pregos e lhe disse:

_Filho, você fez um bom trabalho, porém gostaria que observasse a porta. O que você está vendo? O menino olhou a porta com atenção e logo disse:

_ A porta está cheia de buracos… os buracos que os pregos deixaram.

_Exatamente, filho! Quando uma pessoa se deixa levar pela ira, as suas palavras podem produzir cicatrizes como estas. Uma ferida verbal pode ser tão dolorosa como uma ferida física. A ira deixa sinais, filho. Nunca esqueça disso!


3. Sou eu quem decide

Explica o colunista Sidney Harris que, uma vez, acompanhou um amigo que ia comprar jornal. Ao chegar no quiosque o seu amigo saudou amavelmente o vendedor mas este respondeu de forma áspera e lhe entrou o jornal de forma grosseira. Porém, o seu amigo sorriu e desejou ao vendedor que tivesse um bom final de semana. Ao continuar o seu caminho Sidney comentou:

_ Esse homem sempre te trata assim?

_Sim, infelizmente.

_Então me explique uma coisa! Como você pode ser tão simpático com alguém tão mal educado?

_Isso é fácil! Porque eu não quero que seja ele quem decida como eu deva me comportar. 


4. A vespa afogada

Se trata de uma fábula escrita pelo autor venezolano Aquiles Nazoa, uma verdadeira joia que utilizo muito nas minhas atividades e oficinas de contoexpressão. Para não deixar essa publicação muito longa, deixo aqui o link para ler este conto, com uma atividade que criei que acho muito interessante.


5. O Pescador e o Gênio

Um conto de fadas que pertence ao livro AS MIL E UMA NOITES. Conta a história de um Gênio que tentou matar aquele que o havia liberado. É um conto que utilizo muito nas minhas atividades, no curso de Contoexpressão e também oficinas. Aborda a ira desenfreada, o sequestro emocional que pode levar quem sente a ira a cometer grandes injustiças. Recomendo ler esse conto e para isso você só tem que entrar neste link, onde preparei um publicação e uma análise simbólico da história.


6. O Gigante que aprendeu a sussurrar

Por último, e não por isso menos importante, apresento o meu álbum ilustrado O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR.

Todo conto de fadas começa ou deveria começar assim, e este não foge a essa regra. Um reino distante, um bosque encantado, fadas, gigantes e a terrível Bruxa do Esquecimento, nos convidam a viver uma grande e transformadora aventura.

O Gigante que aprendeu a sussurrar nos mostra que pessoas tão distintas podem caminhar juntas, quando constroem pontes entre os seus corações. Se trata de um conto excelente para trabalhar a CNV (comunicação não violenta) pois fala exatamente sobre a importância de encontrar formas de comunicar-se de forma respeitosa.

Além do conto, o livro também possui uma guia didática com sugestão de atividades e material complementar (jogos de mesa, baralho e diversas atividades) que você poderá baixar por meio do QR code contido no livro . Veja mais sobre o conto aqui.

ENTÃO, GOSTOU? Espero que sim! Compartilhe esta publicação nos seus grupos e redes sociais para que outras pessoas possam ter acesso a este conteúdo. Me siga no Instagram, onde compartilho muito informação interessante @claudine.bernardes

cinco contos para abordar a raiva, a ira e emoções negativas

5 contos com gigantes para abordar a impulsividade, a raiva e outros sentimentos gigantescos

SOBRE O GIGANTE

Os gigantes aparecem em diversos contos e mitos. É importante esclarecer que o gigante não é em si, nem bom nem mau. Ou seja, não é uma figura arquetípica da maldade, como o Lobo Mau, por exemplo. É na verdade uma AMPLIAÇÃO QUANTITATIVA DO ORDINÁRIO. Por isso, existem gigantes legendários protetores e outros perigosos.

“Esse sentido do gigante, como “o que supera” a estatura (simbólica aqui de poder e força), determina também a indefinição do significado do gigante. Pode ser uma imagem do “pai terrível”, por reminiscência da infância (as crianças veem seus pais como gigantes), uma imagem do inconsciente, da “sombra” em sua periculosidade erguida diante do Self, etc.” (Traduzido do Dicionário de Símbolos “Juan Eduardo Cirlot”, Editora Siruela)

Me lembro que em uma ocasião criei uma série de atividades para uma criança com TDAH com problemas de impulsividade e expressividade exagerada de ira. Nesse programa incluí diversos contos com gigantes. Alguns deles apresento hoje para vocês. O resultado foi incrível! Depois dessa série de atividades a criança de 6 anos expressou “Tenho um problema com um gigante que se chama impulsividade”.

É importante destacar que eu JAMAIS EXPLICO OS CONTOS, simplesmente utilizo a metodologia que criei (CONTOEXPRESSÃO) e as suas ferramentas para DESPERTAR o conhecimento da pessoa, em relação a algo que ela deve compreender para que a mudança comece de dentro para fora.

Se quiser aprender mais sobre esta metodologia e como utilizar os contos na educação e terapia, veja aqui o meu curso online.

QUER CONHECER OS 5 CONTOS?

Deixo para você o conto e também uma análise simbólica deste conto. Entre neste link para ver o post que preparei.

Quer ler o conto completo? Deixo aqui o link

E por último, deixo o meu conto O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR. Esse conto possui diversas atividades didáticas que podem ser utilizadas tanto com crianças, como adolescentes e adultos, inclusive na terapia familiar. Deixo aqui o link para conhecê-lo melhor e para que você possa solicitar o material de apoio gratuito.

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Conto e material para prevenção e detecção de abuso sexual infantil: Salvando Chapeuzinho Vermelho

VAMOS LUTAR JUNTOS CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL?

Quando a Graziela Eskelsen convidou-me para entrar nesse projeto, não imaginei tudo o que surgiria, o tanto que eu aprenderia e o quanto me engajaria nessa luta. Graziela é Advogada e Conselheira Tutelar na cidade de Itajaí, Santa Catarina. Estudamos e nos graduamos juntas na faculdade de Direito (UNIVALI) e depois de anos e um oceano como distância, começamos essa jornada juntas. Ela me disse:

Claudine, necessito de um conto que fale diretamente ao coração das crianças silenciadas pelo abuso sexual. Elas chegam aqui (no conselho tutelar) feridas pelo abuso. Muitas já contaram para alguém, mas não receberam ajuda. Agora elas desconfiam, não querem falar. Necessito que elas saibam que vamos ajudá-las.

Foi assim que surgiu SALVANDO CHAPEUZINHO VERMELHO

“Salvando a Chapeuzinho Vermelho” é um livro que fala da dor mas também traz esperança. Foi especialmente pensado para ser lido por um adulto a uma criança, com a finalidade de que sirva de ponte de comunicação, ajudando tanto na prevenção como a identificação de casos de maltrato e abuso sexual infantil.

Foi construído de tal forma, que uma criança que não tenha sofrido abuso sexual ou maltrato infantil, possa aprender a identificar, por meio dos seus instintos, aquelas situações de perigo, fomentando o instinto de autopreservação. Além disso, é um conto que mostra à criança que sempre há uma saída, e que é necessário manter viva a esperança. Ajudará aos pais a falar com os filhos sobre a importância de compartilhar os seus problemas e que em qualquer situação serão escutados e ajudados.

Porém, ao ser contado para uma criança que é vítima de abuso sexual ou maltrato infantil, e que, por algum motivo se encontra silenciada, esta pedirá ajuda à pessoa que lhe está contando a história. O presente livro, de maneira muito sutil e didática, traz a esperança real de que vítimas atuais e futuras sejam salvas por um adulto referencia, que irá ouvi-las e tomar as medidas necessárias para denunciar a violência.

O texto foi construído utilizando frases reais, ditas por crianças vítimas de abuso sexual, as quais foram atendidas pela Conselheira Tutelar Graziela Eskelsen.

Tão dolorido quanto a própria violência é a vítima desacreditada, ignorada ou silenciada. O abusador sexual não para até que seja denunciado, o ciclo do abuso sexual infantil nunca acaba até que uma das vítimas seja ouvida e impeça o predador de continuar. Comumente, após a primeira denúncia recebida, várias outras vítimas (muitas vezes já adultas) relatam terem sido vítimas do mesmo agressor.

Texto e ilustrações se completam para passar uma mensagem, que num princípio, remete à dor da personagem e a sua difícil realidade, mas que também se transforma numa mostra de esperança e libertação.

Porque toda criança silenciada merece saber que no meio do bosque escuro existe um caminho que leva à liberdade!

Material gratuito sobre abuso sexual infantil conto

Além do livro também preparamos um material de suporte didático: RECURSO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL.

Construimos este material para ajudar aos pais, profissionais e qualquer pessoa que deseje lutar conosco para ajudar a proteger as crianças. Se trata de um MATERIAL GRATUITO. Para recebê-lo basta preencher o formulário abaixo e enviaremos o PDF ao seu e-mail.

Neste material você encontrará informação muito valiosa. Compreenderá toda a base simbólica do conto; encontrará atividades práticas para fazer com as suas crianças, materiais para recortar, informação sobre como ajudar as crianças, canais de denúncias e organizações que atuam no combate ao maltrato e abuso sexual infantil. NOS AJUDE A AJUDAR!!!

AULA POR ZOOM COM AS AUTORAS

Sábado, dia 3 de Junho de 2023, às 10h, temos um encontro! Daremos uma aula sobre toda esta temática para as pessoas que comprem ao menos um exemplar do livro. A aula ficará gravada e será disponibilizada para quem não possa assisti-la ao vivo. Também será enviada, junto ao material de apoio, para todas as pessoas que comprem o livro posteriormente.

Caso você represente uma escola pública ou privada, ou um grupo de profissionais, pais ou ONG e queira comprar uma quantidade maior de livros, também poderá ter acesso a uma aula exclusiva conosco (Claudine Bernardes e Graziela Eskelsen). Para saber mais entre em contato pelo formulário abaixo.

O LIVRO TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM OUTROS IDIOMAS E ENVIAMOS A PORTUGAL. Entre em contato para saber mais.

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As imagens acima mostram alguns eventos realizados na Espanha onde o livro foi apresentado.

Conto TUÁ a tartaruga que queria ser um coelho: Educação Emocional

HOJE QUERO APRESENTAR PARA VOCÊ O MEU CONTO TUÁ: A TARTARUGA QUE QUERIA SER UM COELHO


NÃO É APENAS UM CONTO, é um MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO MUITO COMPLETO. Isso mesmo!!! O material está formado por: CONTO + JOGO DE MESA (tabuleiro e cartas) + Programa de Educação Emocional em PDF

Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar:

– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)

– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)

– Na psicopedagogia

– No Coaching 

E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos. 

Vamos conhecer um pouco Mais?

A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontrará o seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.

Claudine Bernardes

Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.

É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.

Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque …
“… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)

O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.

REGRAS DO JOGO DESAFIO DE MIGRAR. APRENDA COMO JOGAR

Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar

Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora.
Além disso, no caso de comprar 30 ou mais livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom)
. A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).

Ficou com dúvida? Quer falar comigo? Quer o ganhar um material gratuito sobre este conto? Deixe abaixo o seu comentário:

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Assista agora a aula: O conto como ferramenta psicopedagógica

Deixo para vocês essa aula que dei na FENACONTHI sobre o USO DOS CONTOS COMO FERRAMENTA PSICOPEDAGÓGICA.

Ah!!! Não esqueça de me seguir pelo Instagram @claudine.bernardes Beijos para todos!!!!

QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?

Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

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Livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR + presentes

Com o lançamento do meu novo livro, tenho alguns presentes para você! Leia tudo abaixo para não perder nada.

  • Temática do conto.
  • O que você encontra no livro?
  • Material Didático de Apoio em PDF.
  • Aula Sobre a temática (comprou o livro? entre em contato e te passo o link da aula)
  • Oficina GRATUITA de presente.

Era uma vez…

Publicado por Literare Books International

Todo conto de fadas começa ou deveria começar assim, e este não foge a essa regra. Um reino distante, um bosque encantado, fadas, gigantes e a terrível Bruxa do Esquecimento, nos convidam a viver uma grande e transformadora aventura.

O Gigante que aprendeu a sussurrar nos mostra que pessoas tão distintas podem caminhar juntas, quando constroem pontes entre os seus corações.

Além do conto, o livro também possui uma guia didática com sugestão de atividades e material complementar (jogos de mesa, baralho e diversas atividades) que você poderá baixar por meio do QR code contido no livro

Por que criei O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR?

Ninguém é uma ilha, todos convivemos com outras pessoas: na família, no trabalho, na escola, entre amigos… É importante aprender a buscar uma forma de comunicação eficaz, mas que também seja assertiva e afetiva. E devemos fazer isso juntos… numa jornada que as vezes será muito difícil, como nessa história, onde a fada Lélia e o Gigante Talos empreendem uma jornada para buscar uma forma de conseguir se entender. O problema é que encontram pelo caminho a BRUXA DO ESQUECIMENTO, que lança sobre eles um feitiço terrível. Será que eles conseguirão vencer juntos tantos problemas? Espero que sim! Porque os finais felizes são sempre uma esperança que esperamos!

Além do conto, o livro possui uma GUIA DIDÁTICA com muitas atividades e o QR Code com o qual poderá baixar MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO EM PDF.

Compre o livro e baixe o material didático em pdf. Nele você encontrará: Videoaulas para ajudar a pais, mães, educadores e psicólogos (sobre o uso dos contos na terapia; Como ajudar as crianças a gerir a raiva (Cinco chaves para educar as emoções), Jogos de Mesas (você poderá imprimir os tabuleiros quantas vezes quiser); Jogos de Narrativa (para imprimir), atividades para terapia familiar, desenhos para pintar e muito, muito mais.

E para terminar, tenho um super presente. Preparei uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL (VIVÊNCIA) GRATUITA. Se trata de um material completo, passo a passo, que você poderá aplicar com crianças, adolescentes e adultos. A temática é: Comunicação Assertiva e desenvolvimento da empatia. Se quiser este material deixe os seus dados abaixo:

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Conto TUÁ, a tartaruga que queria ser um coelho: Sobre Autoconhecimento

DEPOIS DE TER SIDO LANÇADO NA ESPANHA, O LIVRO TUÁ JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO BRASIL TAMBÉM!!!


É com muita alegria que anuncio o lançamento do MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO TUÁ. Isso mesmo!!! Um material muito completo formado por:

Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar em:

– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)

– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)

– Na psicopedagogia

– No Coaching 

E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos. 

Vamos conhecer um pouco Mais?

A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontraráo seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.

Claudine Bernardes

Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.

É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.

Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque …
“… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)

O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.

Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar

http://www.editoragrafar.com.br

Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora.
Além disso, no caso de comprar mais de 30 livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom)
. A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).

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CINCO Contos para abordar a MORTE

ESCONDER OU FALAR SOBRE A MORTE?

Esconder, temer, silenciar ou dar respostas erradas e explicações sobre o que acontece ao nosso redor só fará com que a experiência da morte, além de ser extremamente dolorosa, possa se tornar complicada ou patológica. Crianças e adolescentes percebem a morte de seus entes queridos, sentem e questionam muitas coisas. Suas perguntas, seus medos, suas preocupações e sua dor devem ser escutadas e cuidadas.

Dentro de uma perspectiva de como falar sobre a morte com as crianças e a relação de uma educação para vida que contrapõe a morte e vice versa, Bessa (1984) nos fala que:

[…] uma educação (desde criança) para o morrer se impõe a fim de aliviar o homem de seu medo e o apavoramento diante da morte (sua e dos outro). Isso paradoxalmente, para que viva melhor, curtindo a existência no saborear de cada dia, na realidade do hoje, na concretude do aqui e

agora, sem sentimentos de perda do ontem ou a desesperança de amanhã. Enfim que o homem se concilie com a morte que nele vive permanentemente. (p.16).

A morte não pode ser considerada como improvável, as famílias necessitam passar pelo luto e a criança não pode ser retirada deste contexto, ignorando seus medos, angustias, duvidas e sofrimentos.

Nesta pandemia todos perdemos pessoas queridas, e por essa razão as nossas crianças e adolescentes (e claro que adultos também) necessitam compreender, falar e viver os ritos da morte para poder processar o luto.

Uma forma de abordar esta temática de uma forma acolhedora é ATRAVÉS DE CONTOS. Porém não qualquer conto, visto que é importante saber abordar corretamente a morte, para que a criança não se sinta mais ansiosa ainda. Para isso escolhi 5 CONTOS que considero apropriados Vamos lá?

CINCO LIVROS QUE AJUDAM A ABORDAR A MORTE

O CORAÇÃO NUMA GARRAFA

(AutorOliver Jeffers – Editora Salamandra) –

Era uma vez uma menina cheia de admiração pelo mundo a sua volta. Até que um dia aconteceu algo que a fez guardar seu coração em um lugar seguro, de onde não poderia tirá-lo. Alguém que ela queria muito desapareceu… e com essa pessoa desapareceu também a alegria da menina. Um conto muito bonito, que aborda a morte de. uma forma poética. Pode ser utilizado para a perda de qualquer familiar ou pessoa querida, porém pela figura metafórica apresentada, penso que para a figura dos avós é ainda mais apropriado.

Harvey: como me tornei invisível

Autor: Herve Bouchard

Editora Pulo do Gato 

Harvey vê sua vida virar de cabeça para baixo quando toma conhecimento da morte do pai. Invadido por um sentimento desconhecido e desolador, Harvey tenta proteger-se da dor, refugiando-se em seu rico mundo de fantasia.

Uma sensível e realista narrativa sobre a perda de um ente querido e a necessidade de encontrar recursos pessoais para superar a dor do luto.

Pode chorar, coração, mas fique inteiro

Glenn Ringtved  –EditoraCompanhia das Letrinhas

Um livro delicado e poético que fala com as crianças sobre um assunto difícil e inevitável: a morte.

Não tem jeito: a morte sempre aparece, não importa o quanto a gente tente evitar. Mas, se os dias de sol são especialmente divertidos porque sabemos que os dias de chuva virão, talvez a relação entre a vida e a morte também seja assim. É o que as quatro crianças deste livro vão descobrir quando a Morte aparece na casa da avó delas. E essa figura tão assustadora se mostra uma gentil admiradora da vida, mostrando às crianças ― e a todos os leitores ― a importância e a beleza de conseguirmos nos despedir de quem amamos na hora que ela chegar.

O livro do adeus

Autor Todd Parr  – Editora  Panda Books

Compreender a morte como um processo natural e aceitá-la de forma serena é uma tarefa difícil até para gente grande. Imagina para a criança que, de uma hora para outra, se vê obrigada a dizer adeus a um bichinho de estimação ou a um membro da família? A fim de descomplicar essa delicada situação, o renomado autor e ilustrador norte-americano Todd Parr criou O livro do adeus. Com seus coloridos desenhos, a obra traz uma comovente e esperançosa história sobre dizer adeus a alguém que a gente ama. O autor, conhecido por abordar de forma simples e educativa questões que povoam a imaginação e as dúvidas dos pequenos, garante que este foi o livro mais difícil que já escreveu.

A Árvore das Lembranças

Britta Teckentrup  Editora Rovelle

A raposa levou uma vida longa e feliz na floresta. Mas quando sentiu-se muito, muito cansada, entendeu que era hora de partir. Tristes, seus amigos da floaresta reúnem-se em volta dela para relembrar os momentos felizes que viveram juntos. Mas uma agradável surpresa irá aquecer o coração de cada um deles e transformar a dor da saudade em um alegre farfalhar de folhas ao vento. Um livro delicado e tocante, que celebra a vida e nos ajuda a resgatar as doces lembranças daqueles que amamos.

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Conhece os contos MOTORES? Ferramenta psicopedagógica

O conto motor é uma variante do conto narrado, e poderíamos chamar de um conto representado, ou “conto em jogo”, no qual há um narrador e um grupo de participantes que representa o que está sendo narrado.  É uma variante do conto, e uma atividade extremamente  motivadora, educativa e estimulante, que é muito eficaz principalmente na escola primária e infantil, para o desenvolvimento psicológico, físico e mental da criança. Não se trata  simplesmente de adaptar um conto à uma peça teatral. Aqui se trata de um jogo de improvisação, onde os participantes, devem dramatizar a história que estão escutando.  

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que a história motora é utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino durante o jogo, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é a ferramenta educacional mais valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a história em um contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que a história chegue ao aluno capturando seus interesses, para que o professor tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da aula.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo da história motora consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para os alunos. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos alunos, o desafio como fator de melhoria e transformação da classe em uma comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que o conto motor pode ser utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino através do brincar, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é uma ferramenta educacional muito valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a conto num contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que o conto  capture o interesse do participante, para que o facilitador tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da atividade.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo do conto motor consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para o grupo. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos participantes, o desafio como fator de melhoria e transformação do grupo numa comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

No que diz respeito ao desenvolvimento e prática do conto motor, deve-se ter em conta a necessidade de criar ambiente propício à participação. Ao ler ou narrar a história deve-se enfatizar os aspectos desejados, introduzindo as variações necessárias. 

O autor Ruíz Omeñaca (2011) afirma que, ao finalizar cada conto motor é importante abrir um espaço de tempo para reflexão e diálogo; Para realizar uma avaliação com o objetivo de melhoria, a aprendizagem contextualizada é avaliada.

PROPOSTA DE ATIVIDADE COM UM CONTO MOTOR

Estudamos a parte teórica de como aplicar um conto motor, agora veremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida de forma grupal. 

Inicialmente é necessário fazer um aquecimento geral das articulações com os participante. Depois se explicará em que consiste a atividade, ou seja, o que é um conto motor e o que se espera dos participantes.  É muito importante que os participantes compreendam que eles devem realizar os gestos indicados durante a narração do conto. Se é a primeira vez que o grupo participa deste tipo de atividade, seria interessante que o facilitador guiasse os movimentos durante a narração.   

Em seguida, faça o grupo sentar-se em círculo e peça que observem onde estão. Pergunte se eles conhecem algum tipo de cultura onde as pessoas se sentam em círculos. Explique que vamos fazer um teatro sobre índios, onde todos serão índios e devem seguir e fazer  o que diga o conto:  

CONTO MOTOR: SOMOS ÍNDIOS

“Uma bela manhã de segunda-feira, os pequenos índios da tribo “mãos cruzadas”, levantam-se da tenda com grande entusiasmo para ver que novas aventuras os aguardam. Os pequenos índios esticam seus braços e bocejam muito alto (aqui  encorajamos o aluno a fazê-lo repetidamente) enquanto  vão ao rio para lavar seus rostos com água fria, três vezes seguidas.

Depois que eles tenham o rosto limpo, os índios executam danças rituais todos juntos, para agradecer pelo novo dia (uma música na qual trabalhamos e dançamos juntos). Então eles  montam nos seus cavalos e vão em busca de um grande  rio está bem longe da sua aldeia  (quando montam nos cavalos, galopam ao redor do ginásio várias vezes e o facilitador faz o barulho do galope do cavalo). Quando eles chegam no rio, descem dos cavalos e deixam eles pastarem livremente.

Depois, entram em sua longa canoa para chegar na ilha que fica do outro lado do rio. Mas, para chegar lá, os índios têm que trabalhar juntos e remar muito e ao mesmo tempo.(formando uma fila as crianças devem sentar-se, como se estivem dentro de uma grande canoa. Cada índio segura um remo na mão direita e outro na mão esquerda, quando escutam o número três (o facilitador conta 1, 2, 3 -fazendo o gesto de remar, e anima os alunos dizendo_ outra vez: 1, 2 3. – Deve repetir várias vezes esse processo) 

Quando os índios finalmente chegam à ilha, eles se dirigem para seu lugar favorito de caça, porém para chegar lá devem  atravessar um riacho cheio de pedras, então os índios, todos bem juntinho, cruzam pouco a pouco as rochas que estão muito escorregadias.  Depois cruzam uma ponte de madeira muito longa e muito alta.  A ponte balança que os índios gritam de susto! (Anime as crianças a gritar de susto). Mas eles sabem que se querem chegar no outro lado devem tranquilizar-se, por isso respiram contando até dez (contar com eles até dez).

Perto do lugar onde os animais estão, há uma caverna pequena e escura. Os pequenos índios passam silenciosamente pela caverna, e chegam a uma parte que devem agachar-se para não bater com a cabeça nas pedras da caverna. 

Saindo da caverna os pequenos índios pegam as flechas que estavam nas suas costas e silenciosamente buscam um animal para caçar. De repente encontram pegada de um javali e começam a segui-la. Cinco passos para a direita(o facilitador conta até cinco), três passos para a frente (conta até três), três passos para a esquerda, e aí encontra um grande, enorme javali que está pastando. Os índios se agacham para não serem vistos pelo javali e lançam suas flechas com grande força.

Puxa! O Javali fugiu!!!! Não se preocupem, os pequenos índios não voltaram com as mãos vazias para casa. Colherão jabuticabas e amoras, assim que os pequenos índios estendem as suas mãos e começam a colher as frutas e as colocam nas suas bolsas. 

Para voltar à casa, os índios escolhem outro caminho, atravessando uma grande montanha. Chegam à casa e despejam as frutas numa grande  cesta, depois se sentam em círculo para descansar e percebem que estão muito cansado. Foi um dia cheio de aventuras e os pequenos índios se deitam, fecham os olhos e dormem, sonhando com as novas aventuras que viverão no dia seguinte.   (os participantes se sentam e depois se deitam fazendo de conta que estão dormindo)”  

INFORMAÇÃO:

(Texto traduzido e adaptado de: LOPEZ, A. Propuesta De Intervención En Psicomotrocidad Para Alumnos Con Tdah En Educación Infantil, A Través De Los Cuentos Motores. 2016. Universidad de Valladolid (Segovia) 

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