Ele só tinha 3 anos e seu corpo de menino transbordaba energia. Era a primeira vez que visitava a cidade amuralhada. Com suas torres, grandes portais e ruas de pedras… estreitas ruas de pedras… aquele era um lugar mágico! A cidade era antiga e cheia de história, mas ele ainda não tinha consciência de tudo isso.
Seu desejo instintivo, naquele momento, era abrir os braços e baixar voando pela rua de pedra abarrotada de turistas. Pequenos comércios que vendiam qualquer coisa que pudesse estimular os sentidos dos turistas, ladeavam a rua. Ele parou em frente de uma loja de suvenirs e seus pequenos olhos brilharam. Estava emocionado e aplaudia, como se estivesse diante de uma impressionante orquestra musical. Porém, o objeto de sua felicidade era um simples cata-vento. Com suas muitas cores, girava impulsado pelo vento outonal, hipnotizando o menino. Ah! Que ingênua e simples e pura pode ser a felicidade!
Fotografia, texto e edição: Claudine Bernardes
Confesso! Sou apaixonada por ruas estreitas, e se forem de pedra eu deliro. Acrescentamos também uma muralha envolvendo a cidade, encimada por um castelo em ruínas, vamos… estou no paraíso! E Morella tem tudo isso e muito mais. É uma cidade pitoresca do interior da província onde moro (Castellón). As comidas típicas são incríveis e as casinhas, todas pegadas, super antigas, tudo… tudo de pedra, me faz delirar. E claro, me convida a escrever. É uma fonte de inspiração! Cada cantinho, grades enferrujadas de há séculos, portas… ah as portas… como gosto de portas. Já fui ali muitíssimas vezes, porém uma delas foi muito especial. Registrei esse momento único através do relato acima e também de algumas fotos. Bem, hoje não não vou escrever muito, mas deixei algumas fotos desse incrível lugar que me inspira a escrever. Espero que você goste.
Lembre-se que “A Caixa de Imaginação” é um canal de comunicação bilateral. Será gratificante receber seus comentários e ideias. Se gostou, por favor, compartilhe!
Cada passo era um suplício. Um pé depois outro, com dificuldade, com dor, no entanto sem perder a determinação de costume. Caminhou assim durante 20 metros que lhe pareceram 20 quilômetros. Sentou-se devagar sobre um banco de madeira (que nunca antes havia notado, apesar de que sempre esteve ali) e sentiu uma dor incômoda no quadril. O sorriso que sempre fora seu companheiro inseparável já não estava mais com ela. Sua pele apagada e seus olhos arrugados de dor lhe conferiam mais anos do que realmente tinha. Esperava. Enquanto esperava observou o mundo ao seu redor. Tudo continuava igual, no entanto ela havia mudado. As pessoas entravam e saíam apressadamente pela porta automática; numa ambulância chegava alguém cuja vida estava por um fio; uma senhora caminhava rapidamente carregando documentos debaixo dos braços. “Ilhas! Todos somos ilhas!” – constatou resignada. “- Vivemos isoladas no nosso próprio microclima.” Depositou a mão sobre o ventre e lembrou-se que estava vazio. Outra vez a dor dominou seus sentidos. No entanto, não se tratava de uma dor física, que esta também estava, era outra dor. A dor de quem não havia amado o suficiente. A violenta dor de quem só percebera sua falha depois de haver perdido. Duas semanas antes era tudo distinto. Havia atravessado as portas do hospital com a ilusão de ver, pela primeira vez, o seu pequeno bebê. Naquele momento o sorriso ainda era seu companheiro. Conversou de forma descontraída com a ginecóloga, segurou firme a mão do seu marido, enquanto o aparelho de ultrassom percorria seu ventre e… e percebeu…
O sorriso da médica havia desaparecido, algo estava errado. O pequeno corpo estava inerte, já não havia mais vida dentro dela, constatou. Seu pequeno coração havia deixado de bater há quatro semanas, e durante essas quatro semanas, seu ventre havia sido um sepulcro, sem que ela tivesse percebido. O carro parou há poucos metros, e ela levantou-se devagar para evitar a dor. Porém, a maior dor não podia ser evitada, porque dentro de si sabia que não havia amado o suficiente. (por Claudine Bernardes)
Perder alguém sempre produz muita dor, posso dizer isso desde o ponto de vista de quem já sofreu muitas perdas. Me lembro o quanto sofri, o quanto chorei ao ver o corpo sem vida do meu pai, quando tinha apenas sete anos. Chorei desconsoladamente durante horas, chorei durante dias, até que pouco a pouco a dor foi passando. Porém a dor da perda, somada ao remorso é algo que pode realmente ser destrutivo. Muitas pessoas caem em depressão depois de sofrer esse tipo de sucesso. Filhos que não deram o melhor de si aos seus pais; pais que não demonstraram o amor como deveriam; maridos e esposas que somente perceberam o quanto amavam depois de haver perdido. Se você está passando por essa experiência, deixo algumas sugestões que poderão ajudá-lo:
2 – Aceite o apoio de seus amigos e famílias: é normal depois de uma perda, buscar um espaço próprio para viver um tempo de luto. Eu necessitei desse espaço! Pedi aos meus amigos que que orassem pelo meu restabelecimento emocional, no entanto também lhes pedi que me dessem um espaço, que não me chamassem por telefone, ou tentassem conversar comigo sobre minha perda, até que eu me sentisse em condições de falar sobre o tema sem desmanchar-me em lágrimas. Por outro lado, ter pessoas ao meu redor, como meu marido ou minha mãe, que sem a necessidade de dizer-me nada, me serviam de apoio moral me ajudou muito.
3 – Expresse seus sentimentos: Depois que você já estiver em condições de falar sobre sua perda, exteriorize seus sentimentos. Converse com pessoas de sua confiança. Se você se sente culpável por não ter dado o seu melhor; se o remorso lhe está sufocando, falar sobre o tema pode ajudá-lo a ver as coisas de forma diferente ao colocar voz a este sentimento. Outras pessoas preferimos transformar os sentimentos em palavras, se esse é o seu caso, adiante! Posso assegurar que também funciona.
4 – Perdoe-se: Ninguém é infalível e você muito menos. Todos nos equivocamos, aceite essa realidade, perdoe-se e aprenda com essa experiência. Tenha em conta que autoflagelar-se com o remorso pode transformá-lo em uma pessoa amargada e impedi-lo de amar aos que ainda estão ao seu lado.
5 – Busque o consolo em Deus: Talvez você me responda “Não posso fazer isso porque não sou uma pessoa religiosa.” Que bom! Eu também não. Deus não é religião, ele é AMOR e amor é uma relação. Em Mateus 11:28, Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Converse com Ele, conte as suas penas, chore, peça perdão e libere perdão. Com a experiência de quem viveu a perda e o remorso em primeira pessoa, posso te garantir que receber o abraço de Deus ajuda um montão.
Por último, tenha em conta que tudo nessa vida passa. Deixe a vida fluir, porque “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Salmo 30:5b). Recomendo a leitura dos artigos: Version: “Como lidar com pessoas que estão enfrentando o luto?” e “O que não dizer a uma pessoa em processo de luto“, escritos pelas psicólogas Elaine Cristina Aguiar Fernandes e Nazaré Jacobucci (sucessivamente).
Fotografia e edição: Claudine Bernardes
Se você viveu algo semelhante e quer compartilhar sua experiência conosco, será um prazer ler os seus comentários. Lembre-se que “A Caixa de Imaginação” é um canal aberto, por isso nos alegra receber seus comentários e contar com a sua participação. Também, gostaríamos de perdir-lhe que compartilhe com seus amigos esse post, dessa forma você poderá ajudar a outras pessoas. (Pincha para leer el texto en español: “Despacio”)
O autor desse livro, “Tuco Egg” é um desses cristãos que não encaixam na atual estrutura dos cristianismo brasileiro. Um tipo simpático, que gosta de aventuras “montanhescas” e tererê com limão. Conheci esse camarada e sua agradável família em uma “trip” inusitada ao Petar (Parque Estadual Turístico do Alto da Ribeira). Ele, juntamente com um grupo dos Montanhistas de Cristo, me receberam de braços abertos, e me incluíram na sua aventura sem nunca ter me visto antes.
Por isso, quando vi que Tuco estava lançando um livro fiquei super curiosa. Removi céus e terras para conseguir trazer o livro do Brasil e por fim consegui. Mas, o que é isso de igreja entre aspas? Tuco Egg começa o segundo capítulo do livro com uma citação bastante interessante:
É difícil fugir da conclusão de que, hoje, uma das maiores barreiras que se erguem contra o evangelho de Jesus Cristo é a igreja institucionalizada. (Snyder 2001:23)
Essa “igreja institucionalizada“, que é na verdade a igreja entre aspas indicada pelo autor, difere muito da Igreja de Cristo, um corpo formado por pessoas, não um templo feito de pedras. No entanto, hoje em dia se observa que para essa igreja o “crente” é um cliente “… então mantê-lo interessado é questão de sobrevivência.”
E Tuco continua alfinetando a atual triste realidade do cristianismo ao dizer: “O cristão moderno tem música, revistas, programas de televisão e rádio, grifes de roupa, livrarias, eventos, feiras, restaurantes, shows, dança, teatro voltados para entretenimento próprio. Na nossa realidade cristã, o auge do discipulado acontece quando conseguimos transformar um crente novo em alguém tão esquisito e alienado quanto nós mesmos.” Estas são palavras muito fortes, mas precisavam ser ditas.
Percebi que a intenção do autor não é criticar por criticar, porque ele é um cristão comprometido e sincero. Por essa razão, apontando e revelando o problema, também nos convida a pensar, buscar uma solução e reagir. Não nos conformemos com a igreja entre aspas, vivamos a Igreja de Cristo, a Noiva, que não tem portas, janelas ou paredes. Que, no entanto, tem a mão estendida para ajudar aos necessitados, os braços para abraçar os que necessitam de amor, os pés para caminhar e alcançar os perdidos, e principalmente, a boca para anunciar o verdadeiro Evangelho de Cristo.
Fotografia frase e edição: Claudine Bernardes
Acredito que devamos fazer o exercício constante de renovar nossas mentes, autocriticar-nos para ver se o que estamos vivendo não é mais que um ato religioso, quando deveria ser uma relação com Deus. Por essa razão recomendo a leitura do livro “Igreja entre aspas. Somos pedras ou gente?” de Tuco Egg, publicado pela Editora Grafar. Tuco Egg também escreve no seu Blog “A Trilha“, ali você pode conhecer um pouco mais sobre o autor.
Lembre-se que “A Caixa de Imaginação” é um canal de comunicação bilateral. Será gratificante receber seus comentários e ideias. Se gostou, por favor, compartilhe! (En “La Caja de Imaginación” puedes leer también el post en Español: Reseña del libro “Iglesia entre comillas. ¿Somos piedras o personas“)
Estava desenvolvendo minhas atividades de “Amélia” no supermercado, quando me deparei com o DVD “Caçadores de Obras-primas “(Monuments men), por apenas seis euros. Fiquei tão emocionada quando o encontrei que até esqueci dos tomates! Talvez se esteja perguntando: não seria mais econômico baixar da internet? Me chame de boba se quiser, mas sou do tempo em que se costumava valorizar o trabalho realizado por outros e, portanto, respeito os direitos de autor.
O filme está baseado no livro de Robert M. Edsel, e conta a história de um grupo de especialistas em artes que, durante a Segunda Guerra Mundial, se alistam no exército americano. Sua missão é recuperar o patrimônio histórico e artístico roubado pelos nazistas. Deixo para verdadeiros críticos dizer qualquer coisa sobre a qualidade do filme, do elenco ou do roteiro. Simplesmente quero chamar a atenção sobre a importante mensagem que ele aporta: A importância de proteger a história de um povo.
Imagem dos verdadeiros “Monuments Men”.
Conforme palavras do crítico de cinema Márcio Sallem: “Para destruir uma nação não basta apenas invadir seu território, aniquilar suas estruturas e exterminar seu povo, mas também riscar dos anais da história toda sua memória cultural. Era isto que Adolf Hitler, cujo passado nebuloso na Academia de Belas Artes em Viena lhe qualificava para ser um ressentido “amante” da arte, planejava fazer enquanto pilhava, igual a um pirata, as obras de artes das cidades que ocupava. Trabalhos de Monet, Picasso, Cézanne e Rodin, todos bens da coletividade usurpados para integrar o acervo do jamais construído Museu do Führer e ornar as salas de estar dos generais alemães, quando não enviados para destruição e consequente esquecimento.
Uma das frases que mais me tocou durante o filme foi dita pelo personagem protagonizado por George Clooney (George Stout):
Foto de arquivo e composição: Claudine Bernardes
Viver em um país tão carregado de história como Espanha, me fez compreender a importância de resguardar a cultura, e os patrimônios históricos. Entrar em castelos antigos, onde outrora caminharam os templários, por exemplo; tocar as paredes de um antigo monastério, ou a monumental Mesquita de Córdoba, produz em mim o sentimento de fazer parte do grande oceano que é a história da humanidade. É algo que desejo que meu filho e meus netos experimentem. Por essa razão, compreendo o importante trabalho realizado pelos “monuments men” durante a Segunda Guerra Mundial.
Há outra frase, que apesar de não ter sido dita no filme, reflete todo meu pensamento sobre a importância de conhecer a nossa história:
Foto de Arquivo: Claudine Bernardes
E quando me refiro à história, não penso somente nos grandes momentos históricos ou na biografia de personagens “importantes”. Penso que assim como a humanidade necessita conhecer sua história, cada integrante deste conjunto também deve ter o direito assegurado de conhecer sua própria história. Porque, o que é a história da humanidade senão o conjunto de histórias de todos os indivíduos?
Portanto, e apesar de toda crítica negativa que o filme recebeu, recomendo que você o assista. Além disso, para os amantes dos documentários, recomendo “O Estupro da Europa”, um documentário realizado por National Geographic que conta a história dos “Monuments men”.
Lembre-se que “A Caixa de Imaginação” é um canal de comunicação bilateral. Será gratificante receber seus comentários e ideias. Se gostou, por favor, compartilhe! (Pinche para leer el texto en Español: Monuents Men)
Foto de arquivo: Claudine Bernardes. Mostra de Arte Contemporânea de Castellón.
Na semana passada participei em uma oficina sobre como buscar respostas criativas aos problemas (organizado dentro da “Feria Internacional de Arte Contemporáneo de Castellón”). Escutei bastante, aprendi algumas coisas e somando aqui e ali, juntei tudo no que agora compartilharei com você.
Tenho certeza que, ao tentar dar um conselho a alguém que passava por um problema, você já escutou: “Você pensa assim porque não está na minha pele, só eu sei pelo que estou passando”. E também tenho certeza que você mesmo já pensou assim.
É importante “colocar-se na pele” de outras pessoas e tentar ver com os seus olhos para compreender seus sentimentos. No entanto, quando se está passando por um problema, o melhor é “sair da pele”. O que é isso? Quando você estiver passando por um problema, saia do olho do furacão, tente ver a situação desde fora, com outra perspectiva. Isso não significa deixar de lado o problema, ao contrário. É importante ter uma visão geral, uma vista panorâmica que o ajude a encontrar a saída.
Contarei uma experiência que vivi, para que você possa compreender melhor o que estou tentando explicar.
Foto de arquivo. Campeonato de Escalada Esportiva. Ano: 1999. Rio do Sul/SC.
Há anos, quando ainda escalava, fui com meu amigo Michel Aymone em um campeonato de escalada esportivas. Fazia pouco tempo que praticava esse esporte e nunca havia escalado em muro artificial, assim que imagine a situação. Michel, além de ser meu amigo de infância, era também meu fiel companheiro de aventuras e instrutor.
“Claudine, você deve ler a via. Observe as agarras de perto e depois se afaste. Faça um croqui mental de cada passada, escale a via na sua cabeça, pense na posição dos pés e das mãos, só assim você vai alcançar o topo.” Me aconselhou Michel.
Quando a via estava pronta e chamaram todas as competidoras para fazer a leitura da via, percebi que me sentia perdida. Não conseguia concentrar-me ao ponto de “ler a via” desde a primeira agarra até a última. Estava nervosa, porque me sentia dentro do olho do furacão. Tudo girava! E para piorar, a primeira passada não ajudava. As duas primeiras agarras para as mãos não estavam distantes uma da outra, mas a terceira era impossível. Tentei fazer a passada mentalmente, no entanto percebi que meu braço não a alcançaria. Foi então que observei como outra garota lia a via. Ela era muito mais experiente que eu, se notava. Percebi como simulava o movimento inicial dos braços com as mãos cruzadas. Ou seja: ao invés de pegar a agarra da direita com a mão direita e a da esquerda com a mão esquerda, ela havia invertido os braços. Com essa técnica conseguiria alcançar a seguinte agarra, sem a necessidade de fazer a troca de mãos, que poderia resultar numa queda. E é lógico que eu copiei a solução!
Encontrar-se com problemas faz parte do percurso da vida. Inclusive, já falei sobre isso no Post “O caminho e a Pedra”. Fugir deles nem sempre é uma opção. Fernando Pessoa deixou registrado no seu “Livro do desassossego” uma frase que gosto muito:
“Trago comigo as feridas de todas as batalhas que evitei.”
Se você não quer ou não pode evitar essa batalha, deixo umas pequenas dicas que podem ser de ajuda:
Tranquilize-se: entrar em desespero só vai piorar a situação. Bastante óbvio, no entanto, pouco praticado.
Saia do olho do furacão: afaste-se do problema, tente vê-lo desde longe, com outras perspectivas. Imagine que não é você quem está passando por este problema, e sim outra pessoa que você conhece. Que conselho você lhe daria?
Busque soluções alternativas: é um engano pensar que só há uma solução. Seja criativo! Uma solução que num princípio parece absurda, pode ser a resposta que você está buscando.
Peça ajuda: é importante contar com a ajuda de outras pessoas. Nem sempre elas poderão dar uma resposta ao seu problema, porém lembre-se que todo corredor de maratonas tem alguém de apoio para entregar-lhe água durante o caminho.
Observe outros que passaram pelo mesmo problema: aprender com a experiência de outros é uma atitude de sábios.
Escreva a sua própria sugestão: pense em como você enfrenta os problemas, observe as suas debilidades e fortalezas. Nem sempre uma solução que lhe ajudou em outro momento, servirá agora. Uma visão pobre gera respostas pobres. Seja amplo, ampliando a sua visão.
Foto de arquivo: Claudine Bernardes. Lugar: Villafamés (Espanha) Setembro de 2015.
Lembre-se que “A Caixa de Imaginação” é um canal de comunicação bilateral. Será gratificante receber seus comentários e ideias. Se gostou, por favor, compartilhe! (Puedes leer esta entrada en español: Seis consejos para encontrar respuestas creativas a los problemas)