Conhece os contos MOTORES? Ferramenta psicopedagógica

O conto motor é uma variante do conto narrado, e poderíamos chamar de um conto representado, ou “conto em jogo”, no qual há um narrador e um grupo de participantes que representa o que está sendo narrado.  É uma variante do conto, e uma atividade extremamente  motivadora, educativa e estimulante, que é muito eficaz principalmente na escola primária e infantil, para o desenvolvimento psicológico, físico e mental da criança. Não se trata  simplesmente de adaptar um conto à uma peça teatral. Aqui se trata de um jogo de improvisação, onde os participantes, devem dramatizar a história que estão escutando.  

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que a história motora é utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino durante o jogo, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é a ferramenta educacional mais valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a história em um contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que a história chegue ao aluno capturando seus interesses, para que o professor tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da aula.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo da história motora consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para os alunos. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos alunos, o desafio como fator de melhoria e transformação da classe em uma comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que o conto motor pode ser utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino através do brincar, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é uma ferramenta educacional muito valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a conto num contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que o conto  capture o interesse do participante, para que o facilitador tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da atividade.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo do conto motor consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para o grupo. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos participantes, o desafio como fator de melhoria e transformação do grupo numa comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

No que diz respeito ao desenvolvimento e prática do conto motor, deve-se ter em conta a necessidade de criar ambiente propício à participação. Ao ler ou narrar a história deve-se enfatizar os aspectos desejados, introduzindo as variações necessárias. 

O autor Ruíz Omeñaca (2011) afirma que, ao finalizar cada conto motor é importante abrir um espaço de tempo para reflexão e diálogo; Para realizar uma avaliação com o objetivo de melhoria, a aprendizagem contextualizada é avaliada.

PROPOSTA DE ATIVIDADE COM UM CONTO MOTOR

Estudamos a parte teórica de como aplicar um conto motor, agora veremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida de forma grupal. 

Inicialmente é necessário fazer um aquecimento geral das articulações com os participante. Depois se explicará em que consiste a atividade, ou seja, o que é um conto motor e o que se espera dos participantes.  É muito importante que os participantes compreendam que eles devem realizar os gestos indicados durante a narração do conto. Se é a primeira vez que o grupo participa deste tipo de atividade, seria interessante que o facilitador guiasse os movimentos durante a narração.   

Em seguida, faça o grupo sentar-se em círculo e peça que observem onde estão. Pergunte se eles conhecem algum tipo de cultura onde as pessoas se sentam em círculos. Explique que vamos fazer um teatro sobre índios, onde todos serão índios e devem seguir e fazer  o que diga o conto:  

CONTO MOTOR: SOMOS ÍNDIOS

“Uma bela manhã de segunda-feira, os pequenos índios da tribo “mãos cruzadas”, levantam-se da tenda com grande entusiasmo para ver que novas aventuras os aguardam. Os pequenos índios esticam seus braços e bocejam muito alto (aqui  encorajamos o aluno a fazê-lo repetidamente) enquanto  vão ao rio para lavar seus rostos com água fria, três vezes seguidas.

Depois que eles tenham o rosto limpo, os índios executam danças rituais todos juntos, para agradecer pelo novo dia (uma música na qual trabalhamos e dançamos juntos). Então eles  montam nos seus cavalos e vão em busca de um grande  rio está bem longe da sua aldeia  (quando montam nos cavalos, galopam ao redor do ginásio várias vezes e o facilitador faz o barulho do galope do cavalo). Quando eles chegam no rio, descem dos cavalos e deixam eles pastarem livremente.

Depois, entram em sua longa canoa para chegar na ilha que fica do outro lado do rio. Mas, para chegar lá, os índios têm que trabalhar juntos e remar muito e ao mesmo tempo.(formando uma fila as crianças devem sentar-se, como se estivem dentro de uma grande canoa. Cada índio segura um remo na mão direita e outro na mão esquerda, quando escutam o número três (o facilitador conta 1, 2, 3 -fazendo o gesto de remar, e anima os alunos dizendo_ outra vez: 1, 2 3. – Deve repetir várias vezes esse processo) 

Quando os índios finalmente chegam à ilha, eles se dirigem para seu lugar favorito de caça, porém para chegar lá devem  atravessar um riacho cheio de pedras, então os índios, todos bem juntinho, cruzam pouco a pouco as rochas que estão muito escorregadias.  Depois cruzam uma ponte de madeira muito longa e muito alta.  A ponte balança que os índios gritam de susto! (Anime as crianças a gritar de susto). Mas eles sabem que se querem chegar no outro lado devem tranquilizar-se, por isso respiram contando até dez (contar com eles até dez).

Perto do lugar onde os animais estão, há uma caverna pequena e escura. Os pequenos índios passam silenciosamente pela caverna, e chegam a uma parte que devem agachar-se para não bater com a cabeça nas pedras da caverna. 

Saindo da caverna os pequenos índios pegam as flechas que estavam nas suas costas e silenciosamente buscam um animal para caçar. De repente encontram pegada de um javali e começam a segui-la. Cinco passos para a direita(o facilitador conta até cinco), três passos para a frente (conta até três), três passos para a esquerda, e aí encontra um grande, enorme javali que está pastando. Os índios se agacham para não serem vistos pelo javali e lançam suas flechas com grande força.

Puxa! O Javali fugiu!!!! Não se preocupem, os pequenos índios não voltaram com as mãos vazias para casa. Colherão jabuticabas e amoras, assim que os pequenos índios estendem as suas mãos e começam a colher as frutas e as colocam nas suas bolsas. 

Para voltar à casa, os índios escolhem outro caminho, atravessando uma grande montanha. Chegam à casa e despejam as frutas numa grande  cesta, depois se sentam em círculo para descansar e percebem que estão muito cansado. Foi um dia cheio de aventuras e os pequenos índios se deitam, fecham os olhos e dormem, sonhando com as novas aventuras que viverão no dia seguinte.   (os participantes se sentam e depois se deitam fazendo de conta que estão dormindo)”  

INFORMAÇÃO:

(Texto traduzido e adaptado de: LOPEZ, A. Propuesta De Intervención En Psicomotrocidad Para Alumnos Con Tdah En Educación Infantil, A Través De Los Cuentos Motores. 2016. Universidad de Valladolid (Segovia) 

ENTÃO, O QUE ACHOU?

Se gostou, te convido a compartilhar post nas suas redes sociais. Também gostaria de saber a sua opinião, deixe um recadinho para mim, é bom saber que se estou ajudando. Ahhh, caso queira aprender a utilizar os contos como ferramentas de educação emocional e também dentro da terapia, lhe convido e entrar na minha LOJA e ver os cursos e materiais disponíveis.

Também deixo o meu contato de whatssap aqui ao lado, caso queira pedir informação sobre os cursos disponíveis.

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COMO POSSO AJUDAR UMA CRIANÇA QUE EXPRESSA MUITA RAIVA?


Antes de responder a essa pergunta, é muito importante esclarecer que é super natural que uma criança dessa idade tenha momentos em que expresse a raiva de uma forma bastante forte. Essa é a idade da birra, principalmente porque ao não conseguir se comunicar de forma adequada com o adulto a criança se frustra e daí surge a expressão da raiva. Poderia falar muito mais sobre esse assunto, inclusive citando a vários autores, porém prefiro ir direto à resposta que dei à psicóloga que me enviou essa pergunta:


Aqui vemos uma criança muito pequena, que está atuando de acordo com a sua idade. O que se pode fazer nesse caso é um processo psicopedagógico. Utilize contos com pouco texto e imagens potentes, com personagens humanos expressando as suas emoções. No meu livro “Carlota não quer falar” que você pode conhecer clicando aqui, trabalho diversas emoções e a criança pode interagir com a história. Também possuo material em PDF Gratuito que você pode solicitar o qual possui diversas atividades para aplicar com crianças de diversas idades. Se quiser o material preencha o formulário abaixo que lhe envio.

Também é importante que a criança se sinta acolhida, ou seja, que compreenda que o adulto não vai “deixar de amá-la” por expressar estas emoções, que é normal sentir-se assim. Isso não significa passar a mão na cabeça da criança, aqui o importante é acolher a emoção e redirecionar a atitude, ou seja, mostrar para a criança que existe outras formas de resolver o problema. Venho ensinando isso há tempo, e o resultado é ótimo. Caso queira saber mais como enfrentar a raiva infantil e inclusive aprender ferramentas que você pode ensinar aos pais das crianças, conheça o KIT DA RAIVA, um material muito completo.


Outro dia, numa das aulas que dou no Instituto de Psicologia IASE, aqui na Espanha, uma das alunas que é psicóloga, explicou que deixou de trabalhar com o público infantil, porque os pais não se envolviam na terapia. Ela utilizou a seguinte metáfora: “Era se como as crianças chegassem sujas no meu consultório, então eu as lavava com carinho, deixava elas cheirosas e limpinhas e as entregava para os pais. E na seguinte sessão elas voltavam outra vez sujas.” Muitos profissionais me expressam a mesma frustração.

Por essa razão, penso que a ação mais importante é envolver os pais  na terapia, e ensiná-los a lidar  com as suas próprias emoções e também as emoções da criança. Do contrário, toda intervenção psicológica será em vão. Muitas alunas psicólogas me disseram que é difícil trabalhar com terapia infantil, porque os pais não estão dispostos a participar do processo, esperam que elas em uma ou duas sessões semanais “resolvam o problema”, no entanto é difícil efetuar um trabalho consistente quando a criança regressa a casa e os pais não ajudam no processo, porque não estão preparados e não querem preparar-se. Nesse caso, SUGIRO UTILIZAR CONTOS COM OS PAIS, para que eles identifiquem a sua necessidade de participar da terapia. 

CONTO: RONALDO SOU EU

“Era um lindo dia e um jovem pai passeava no parque, empurrando o carrinho onde o seu filho chorava.

Enquanto o homem caminhava pelo parque, ia murmurando baixinho e suavemente:

_ Tranquilo, Ronaldo. Mantém a calma, Ronaldo. Tudo está bem! Relaxe-se, Ronaldo. Tudo irá bem, você verá.

Uma mulher que também passeava pelo parque, escutando as palavra daquele pai, lhe disse:

_ Você realmente sabe como falar com uma criança… com calma e suavemente. É admirável!!!

A mulher se inclinou sobre a criança que estava no carrinho e disse com ternura:

_ Qual é o problema, Ronaldo?

Então o pai disse rapidamente:

_ Oh, não senhora… ele é Enrique. Ronaldo sou eu!”

ACHOU INTERESSANTE? QUER CONHECER MAIS CONTOS? QUER APRENDER COMO UTILIZAR OS CONTOS NA TERAPIA COM CRIANÇAS E ADULTOS, VEM ESTUDAR CONTOEXPRESSÃO: Educação Emocional e Terapia por meio de Contos

Deixe as suas dúvidas e comentários. Me ajude a ajudar.

Oficina de Autoestima – Educação Emocional através de Contos.

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Foto: Oficina de Contoexpressão realizada por Claudine Bernardes. Autoestima.

Todos já escutamos a frase de que “cada pessoa é um ser único e irrepetível”, porém sentir-se assim as vezes não é tão fácil. Quando ocorrem situações que atacam a nossa auto-estima, começamos a ter uma visão distorcida de nós mesmos. Então devemos aprender a reconhecer a nossa essência, aprender a amar-nos, respeitar-nos, e aceitar o que somos, para potenciar o que podemos chegar a ser.

Desenvolver uma autoestima equilibrada é algo que deve ser feito em todas as fases da vida, tanto com crianças, como adolescentes, adultos e também com idosos. Porém, como fazê-lo? Eu o faço através de uma oficina de contoexpressão.

O que é a Contoexpressão?

A contoexpressão é a arte de compartilhar e despertar conhecimento, de forma sensorial através de contos. Se trata de uma técnica arteterapêutica e psicoexpressiva, que busca potenciar os conhecimentos simbólicos, através de quatro ferramentas que utilizadas da forma adequada podem produzir grandes resultados:

  1. Conexão Emocional;
  2. Metáforas;
  3. Método socrático;
  4. Atividade didática.

O resultado do uso desta técnica é um despertar da consciência, de forma cognitiva que culminará em uma mudança de atitude e conduta.

Há una frase que guarda a essência do que é a contoexpressão:

frases Hesse ajudar a fazer visível o proprio universo

Oficina de Autoestima: O que te faz único é…

“Numa pequena aldeia situada em pleno deserto, vivia um homem que cada manhã buscava água numa fonte que estava a alguns kilómetros de distância da sua casa. Colocava dois grandes cântaros nos extremos de uma grossa barra de madeira e apoiava esta sobre os seus hombros. E assim, com alegria no corpo e um sorriso na alma, empreendia o seu caminho, que sempre era o mesmo.

Depois de caminhar por uma hora, chegava na fonte e se sentava para descansar, depois enchia os cântaros e empreendia o seu regresso a casa.

Ambos cântaros eram parecidos, com apenas uma pequena diferença.  Um deles cumpria perfeitamente a sua função, pois mantinha toda a água intacta durante todo o trajeto. Porém o outro, devido a uma pequena “ferida” em um dos lados, goteava água durante todo o caminho, e ao chegar na aldeia a água já estava pela metade.

Este último cântaro, conforme passavam os dias, se sentia cada vez mais triste, pois sabia que não estava cumprindo com a sua missão.  Porém, não entendia porque o seu dono não o arrumava, ou simplemente substituia por outro que estivesse novo e sem buracos.  Passaram dias, semanas e meses e este cântaro vez se sentia menos útil e mais triste…

Um dia, simplesmente não pode mais suportar aquela situação, e quando o aguador o tinha em sua mãos, lhe disse:

_Me sinto culpado por fazer-te perder tempo e esforço. Te peço que me abandones e consigas outro cântaro novo, que seja capaz de servir-te como deve ser.

_Não entendo porque estás dizendo isso! – disse o aguador – Por quê pensas que já não eres útil?

_É obvio que não sou útil! Estou quebrado e perco metade de água pelo caminho. Não sou a ajuda que necessitas!

O aguador abraçou o cântaro e disse:

_Não eres melhor nem pior, simplesmente eres diferente e justamente por isso te necessito. – O cântaro não entendia o porquê daquelas palavras, então o aguador continuou. _Olha! Vamos fazer uma coisa, durante o caminho de volta observe bem em que lado do caminho crescem as flores.”

 Através de histórias como esta, das metáforas contidas nela e de atividades diversas realizo uma oficina de autoestima, para que os participantes possam compreender  e despertar neles uma mensagem que já possuem: Que são pessoas únicas e irrepetíveis! 

Se trata de uma oficina de aproximadamente hora e meia de duração, cheia de atividades, contos, perguntas e respostas interiores que  despertam o amor próprio. Agora vou mostrar para vocês algumas fotos da oficina que fiz com um grupo de adolescentes. O resultado foi maravilhoso!!! Eles se sentiam motivados, amados e respeitados!  Cada pessoa pode compreender que a sua vida tem um propósito porém é importante conhecer-se para descobrir este propósito. Também compreenderam que recebemos diariamente mensagens externas (algumas boas, outras não) e que devemos escolher aquelas que devemos deixar entrar na nossa vida e fazer parte de nós.

 Utilizei com o grupo uma metáfora viva, através de uma atividade criada por mim chamada “a caixa da autoestima”, onde os participante compreendem que são recipientes, como uma caixa que durante a vida vai recebendo e compartilhando mensagens. Oficinas de vivência como esta são instrumentos idôneos para produzir conhecimento de forma respeitosa, e o resultado é muito positivo.

Deixo algumas fotos para que possas ver um pouco do que é este trabalho:

Objetivo: Fomentar o amor próprio, uma autoestima equilibrada e dotar de ferramentas que ajudem em momentos críticos.

Público: Crianças (7-12 anos), adolescentes, adultos, idosos, grupo de toxicômanos, associação de pais, trabalhadores de empresas etc. Essa oficina possui uma versão familiar, para pais e filhos.

Tempo de duração: 1h ou 2h (Em função do público ao qual vai dirigido)

Gostou? Quer aprender a técnica de contoexpressão? Quer esta oficina para desenvolver com grupos?

Venha participar dos cursos que estarei ministrando durante os meses de julho e agosto em várias cidades do Brasil (lembre-se que vivo na Espanha).  Entre aqui para ver mais sobre este curso.

O curso estará dividido em duas partes: 

1. Presencial: Os participantes experimentarão o Método desenvolvido pela palestrante e conhecerão as suas bases teóricas, tudo de forma prática e sensorial.

2. Online: Material teórico sobre os temas estudados na parte presencial, que se realizará através da plataforma online de EPsiHum (Escuela Psicoexpresiva Humanista) com sede em Valência, Espanha. Exame final: desenvolver uma oficina de resiliência. Certificado expedido por EPsiHum: http://cursos.institutoiase.com

PRESENTES DE FIM DE CURSO: 1. Oficina de autoestima para desenvolver em grupos (crianças, adolescentes e adultos). 2. Sessão individual com Claudine Bernardes (videochat) para enfocar a técnica à atividade desenvolvida pelo participante do curso.

PÚBLICO: Psicólogos, psicopedagogos, pedagogos, professores, arteterapeutas, coach, pais de crianças com TDAH, escritores de contos e demais interessados. 

Por favor, compartilhe este material nas suas redes sociais (facebook, instagram, twiter etc) e com os seus contatos.

Se tiveres alguma dúvida, basta preencher o formulário abaixo.

Curso Semipresencial: CONTOEXPRESSÃO – Educação Emocional e contos em terapia.

Como já comentei anteriormente estarei no Brasil nos meses de Julho e Agosto de 2018, quando estarei realizando uma série de eventos que estamos já ultimando, e logo passaremos mais informação sobre as datas e lugares. Porém, algo que estamos organizando (em parceria com empresas e profissionais da psicologia e educação), é um Curso Semipresencial: CONTOEXPRESSÃO: Educação Emocional e terapia através de contos. Se trata de um curso de 30 horas (parte presencial e parte online, que será realizada através do Campus On-line  EPsiHum, organização que faz parte de InterArt- Asociación Internacional de Terapias Expresivas y Arte Social).

Já estamos organizando os últimos detalhes para realizar este Curso em São Paulo (Capital) e em Navegantes/SC. Se trata de um curso em forma de oficina, ou seja, muito experimental e dinâmico, com não mais de 25 participantes por grupo. Assim que esteja atento(a) aos seguintes comunicados, que logo teremos notícias. Por outro lado, se você gostaria de realizar uma parceria para levar este curso à sua cidade, entre em contato e podemos organizá-lo. 

Objetivo do Curso: Introduzir os participantes nos conhecimentos sobre o uso das técnicas de Contoexpressão. Os participantes aprenderão como utilizar os contos para o desenvolvimento das capacidades emocionais, tantos de crianças, como adolescentes e adultos.

Público: Pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, professores, arte-terapeutas, trabalhadores sociais, estudantes de pedagogia ou psicologia e outras pessoas ligadas à educação e terapias.

 

Sobre o Curso:

Parte prática e presencial

1 – Um olhar para dentro

Nesta primeira parte os participantes serão guiados através da técnica de contoexpressão, com exercícios de introspeção, analisando seus sentimentos e motivações frente à vida laboral e pessoal.

Metodologia: Conto “A Amendoeira triste”; Contoexpressão: vivencia da técnica; Técnica psicodidática: Uma árvore genealógica especial;  
2 – Contos, Fábulas e Lendas:

Nesta parte os participantes estudarão os conceitos e diferenças que existem entre os diversos tipos de narrativas que podem ser utilizadas na educação. Além disso compreenderão o alcance das metáforas e o seu poder educativo. Temas: Contos, fábulas e lendas – conceitos e diferenças. Contos maravilhosos. O poder das metáforas.

Atividade prática: Análise simbólico de um conto.
3 – Educação Emocional através de Contos

Os participantes estudarão as origens da educação emocional, conceito; a relação desta com o sucesso escolar e porque utilizar os contos. Temas: Educação Emocional (origens e conceito); Relação da educação emocional com o sucesso escolar; Porque utilizar os contos em atividades socioeducativas e em terapia.

Atividade prática: Carlota não quer falar: reconhecendo as emoções.

4 – Contoexpressão: Aplicação de uma técnica e contos em terapia.

Os participantes estudarão o conceito de “contoexpressão” e conhecerão como aplicar esta técnica tanto na educação, como em terapia e também em atividades socioeducativas.

Atividade Prática: Para dias nublados, guarda-chuva colorido.

5 – Contos Vivenciados

Os Participantes aprenderão a aplicar os contos de forma sensorial, para que o processo cognitivo seja mais profundo e duradeiro. Temas: Contos vivenciados; metáforas vívidas; contos sensoriais. Atividade Prática: Oficina de Autoestima.

6 – Despedida:

Nesta última parte os participantes analisarão a experiência vivida durante a parte prática do curso, e farão perguntas às professoras.

Parte Teórica

Depois de realizar as oficinas presenciais, os participantes estudarão a parte teórica, de forma on-line, através da plataforma de cursos de EpsiHum, (Escuela Psicoexpresiva Humanista do Instituto IASE, com sede na Espanha).  Todo curso será preparado e supervisado  por Claudine Bernardes, como professora de EpsiHum, que culminará com um exame final. Com a finalização do curso on-line, os alunos receberão um Certificado expedido por EPsiHum, organização que faz parte de InterArt (Asociación Internacional de Terapias Expresivas y Arte Social).

    Sobre a técnica utilizada

Contoexpressão é a arte de comunicar e gerar conhecimento de forma sensorial através de contos. Se trata de uma técnica psicoexpressiva que se baseia no uso de contos e material didático, para abordar diversas situações socioemocionais e comportamentais apresentadas tanto por crianças, como por adolescentes e adultos, entre elas: manifestações de tristeza, ansiedade, emoções desagradáveis, baixa regulação como condutas imediatistas, impaciência, deficiência no controle de impulsos e intolerância. Também estão comportamentos perturbadores como: agitação, distração, gritos, maltrato físico ou verbal e toxicomania. Além disso também podem ser tratados temas como: conflito armado, morte, mudanças na estrutura familiar, déficit em habilidades comunicativas, bullying entre outros.

Bruno Bettelheim, psicólogo e psicanalista que dedicou grande parte de sua pesquisa científica à utilização de contos no desenvolvimento da criança, explica que as histórias contribuem com mensagens importantes para o consciente, o pré-consciente e inconsciente infantil. Ao referir-se aos problemas humanos universais, especialmente aqueles que preocupam a mente da criança, essas histórias se comunicam com seu pequeno “ego” em formação, estimulando o seu desenvolvimento. À medida que as histórias são decifradas, elas dão crédito consciente e corpo às pulsões do id e mostram os diferentes modos de satisfazê-los, de acordo com as exigências do ego e do super-ego (Bettelheim, pp. 12).

É importante ressaltar que utilizamos “conto” como categoria genérica, incluindo-se dentro desta categoria: contos de fada (ou contos maravilhosos); lendas, fábulas, mitos, inclusive as parábolas.

Para alcançar os objetivos propostos em cada oficina, serão escolhidos contos que se amoldem a cada temática, com metáforas, simbolismos e personagens arquetípicos. De maneira complementar, serão realizados exercícios práticos e atividades psicopedagógicas.

Tudo isso, dentro de uma estrutura técnica formada por quatro elementos:

  1. Conexão Emocional.

  2. Metáforas e simbologia.

  3. Método Socrático.

  4. Atividade didática.

Tire as suas dúvidas escrevendo-me através do formulário abaixo: 

 

Vem conhecer: Mestrado Europeu Especialista em Intervenções Psicoeducativas, Socioculturais e Terapêuticas

Oi, tudo bem? Outro dia comentei com vocês que estou colaborando com EPsiHum (Escuela Psicoexpresiva Humanista do Instituto IASE), e que estaria dando aula no Mestrado Europeu EDUCAÇÃO EXPRESSIVA, ESTIMULAÇÃO MULTISENSORIAL E RECURSOS SIMBÓLICO.   Como recebi varias mensagens de pessoas pedindo mais informação, resolvi fazer um post explicativo.

Cartel Brasil Mestrado psico

O que é EPsiHum?

 Foi em EPsiHum onde me formei como Especialista em Contos e Fábulas Terapêuticas.  A Escola de Terapia Psicoexpressiva Humanista – Escola EPsiHum© do Instituto IASE é responsável pela Formação Internacional de Educadores, Terapeutas e Profissionais relacionados com o trabalho comunitário e tem como missão a constante busca de novos métodos, técnicas e investigações dentro do Modelo PSICOEXPRESSIVO. Sua sede está em Valência, que é uma bela cidade-Capital, no Mediterrâneo de Espanha (onde vivo há 13 anos).

O que se estuda neste Mestrado

O título é: Mestrado Europeu em Educação Expressiva, Estimulação Multisensorial e Recursos Simbólicos e capacita o estudante como  Especialista  em Intervenções Psico-educativas, Socioculturais e Terapêuticas. Se trata de um estudo semipresencial, ou seja: A parte presencial será realizada na Cidade de Valência/Espanha, durante 13 dias, ou seja: 23 de junho a 7 de julho de 2018. A parte online será realizada entre 01 de junho de 2018 a 30 de junho de 2019. 

O conteúdo referente ao estudo online é este:

MESTRADO IASE EDUCADOR EXPRESSIVO materias estudadas

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