
Todos já escutamos a frase de que “cada pessoa é um ser único e irrepetível”, porém sentir-se assim as vezes não é tão fácil. Quando ocorrem situações que atacam a nossa auto-estima, começamos a ter uma visão distorcida de nós mesmos. Então devemos aprender a reconhecer a nossa essência, aprender a amar-nos, respeitar-nos, e aceitar o que somos, para potenciar o que podemos chegar a ser.
Desenvolver uma autoestima equilibrada é algo que deve ser feito em todas as fases da vida, tanto com crianças, como adolescentes, adultos e também com idosos. Porém, como fazê-lo? Eu o faço através de uma oficina de contoexpressão.
O que é a Contoexpressão?
A contoexpressão é a arte de compartilhar e despertar conhecimento, de forma sensorial através de contos. Se trata de uma técnica arteterapêutica e psicoexpressiva, que busca potenciar os conhecimentos simbólicos, através de quatro ferramentas que utilizadas da forma adequada podem produzir grandes resultados:
- Conexão Emocional;
- Metáforas;
- Método socrático;
- Atividade didática.
O resultado do uso desta técnica é um despertar da consciência, de forma cognitiva que culminará em uma mudança de atitude e conduta.
Há una frase que guarda a essência do que é a contoexpressão:
Oficina de Autoestima: O que te faz único é…
“Numa pequena aldeia situada em pleno deserto, vivia um homem que cada manhã buscava água numa fonte que estava a alguns kilómetros de distância da sua casa. Colocava dois grandes cântaros nos extremos de uma grossa barra de madeira e apoiava esta sobre os seus hombros. E assim, com alegria no corpo e um sorriso na alma, empreendia o seu caminho, que sempre era o mesmo.
Depois de caminhar por uma hora, chegava na fonte e se sentava para descansar, depois enchia os cântaros e empreendia o seu regresso a casa.
Ambos cântaros eram parecidos, com apenas uma pequena diferença. Um deles cumpria perfeitamente a sua função, pois mantinha toda a água intacta durante todo o trajeto. Porém o outro, devido a uma pequena “ferida” em um dos lados, goteava água durante todo o caminho, e ao chegar na aldeia a água já estava pela metade.
Este último cântaro, conforme passavam os dias, se sentia cada vez mais triste, pois sabia que não estava cumprindo com a sua missão. Porém, não entendia porque o seu dono não o arrumava, ou simplemente substituia por outro que estivesse novo e sem buracos. Passaram dias, semanas e meses e este cântaro vez se sentia menos útil e mais triste…
Um dia, simplesmente não pode mais suportar aquela situação, e quando o aguador o tinha em sua mãos, lhe disse:
_Me sinto culpado por fazer-te perder tempo e esforço. Te peço que me abandones e consigas outro cântaro novo, que seja capaz de servir-te como deve ser.
_Não entendo porque estás dizendo isso! – disse o aguador – Por quê pensas que já não eres útil?
_É obvio que não sou útil! Estou quebrado e perco metade de água pelo caminho. Não sou a ajuda que necessitas!
O aguador abraçou o cântaro e disse:
_Não eres melhor nem pior, simplesmente eres diferente e justamente por isso te necessito. – O cântaro não entendia o porquê daquelas palavras, então o aguador continuou. _Olha! Vamos fazer uma coisa, durante o caminho de volta observe bem em que lado do caminho crescem as flores.”
Através de histórias como esta, das metáforas contidas nela e de atividades diversas realizo uma oficina de autoestima, para que os participantes possam compreender e despertar neles uma mensagem que já possuem: Que são pessoas únicas e irrepetíveis!
Se trata de uma oficina de aproximadamente hora e meia de duração, cheia de atividades, contos, perguntas e respostas interiores que despertam o amor próprio. Agora vou mostrar para vocês algumas fotos da oficina que fiz com um grupo de adolescentes. O resultado foi maravilhoso!!! Eles se sentiam motivados, amados e respeitados! Cada pessoa pode compreender que a sua vida tem um propósito porém é importante conhecer-se para descobrir este propósito. Também compreenderam que recebemos diariamente mensagens externas (algumas boas, outras não) e que devemos escolher aquelas que devemos deixar entrar na nossa vida e fazer parte de nós.
Utilizei com o grupo uma metáfora viva, através de uma atividade criada por mim chamada “a caixa da autoestima”, onde os participante compreendem que são recipientes, como uma caixa que durante a vida vai recebendo e compartilhando mensagens. Oficinas de vivência como esta são instrumentos idôneos para produzir conhecimento de forma respeitosa, e o resultado é muito positivo.
Deixo algumas fotos para que possas ver um pouco do que é este trabalho:
Objetivo: Fomentar o amor próprio, uma autoestima equilibrada e dotar de ferramentas que ajudem em momentos críticos.
Público: Crianças (7-12 anos), adolescentes, adultos, idosos, grupo de toxicômanos, associação de pais, trabalhadores de empresas etc. Essa oficina possui uma versão familiar, para pais e filhos.
Tempo de duração: 1h ou 2h (Em função do público ao qual vai dirigido)
Gostou? Quer aprender a técnica de contoexpressão? Quer esta oficina para desenvolver com grupos?
Venha participar dos cursos que estarei ministrando durante os meses de julho e agosto em várias cidades do Brasil (lembre-se que vivo na Espanha). Entre aqui para ver mais sobre este curso.
O curso estará dividido em duas partes:
1. Presencial: Os participantes experimentarão o Método desenvolvido pela palestrante e conhecerão as suas bases teóricas, tudo de forma prática e sensorial.
2. Online: Material teórico sobre os temas estudados na parte presencial, que se realizará através da plataforma online de EPsiHum (Escuela Psicoexpresiva Humanista) com sede em Valência, Espanha. Exame final: desenvolver uma oficina de resiliência. Certificado expedido por EPsiHum: http://cursos.institutoiase.com
PRESENTES DE FIM DE CURSO: 1. Oficina de autoestima para desenvolver em grupos (crianças, adolescentes e adultos). 2. Sessão individual com Claudine Bernardes (videochat) para enfocar a técnica à atividade desenvolvida pelo participante do curso.
PÚBLICO: Psicólogos, psicopedagogos, pedagogos, professores, arteterapeutas, coach, pais de crianças com TDAH, escritores de contos e demais interessados.
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