6 Contos para CNV: Comunicação Não Violenta

Contos para comunicação nao violenta CNV

No nosso grupo de whatssap da Contoexpressão (alunas e ex-alunas do curso) sempre temos ótimas perguntas. Uma delas pediu recomendação de contos para utilizar dentro da CNV, metodologia que aborda a Comunicação Não Violenta. Respondendo a esta necessidade resolvi fazer esta publicação. Vamos lá?

1. Sementes ou balas?

Conto de minha autoria que resolvi escrever depois de ter lido um texto (que colocarei depois do conto) do livro “Aplícate el Cuento” de Jaume Soler e M. Mercè Conangla

“Era uma vez duas mulheres que amavam muito os seus filhos. Ambas eram preocupadas  com a educação dos seus filhos, cuidavam deles, queriam o melhor para as suas crianças. 

Um dia o filho da primeira mulher estava no parque e empurrou outra criança e ela ficou tão envergonhada pela atitude do menino que gritou com ele diante de todos, dizendo que essa não era a forma correta de tratar os amiguinhos. Pegou o menino, colocando-o castigado e sentado do seu lado, e o bombardeou de palavras ásperas. Ela somente queria que ele aprendesse a ser uma pessoa amável com outras, ela somente queria fazer o correto, e para isso não exitou em disparar-lhe palavras como se fossem balas, para entrar no seu pequeno coração de menino.

A segunda mulher também gostava de levar o seu filho ao parque, e numa dessas ocasiões o menino empurrou outra criança com a qual estava brincando. A mulher, que sentiu muita vergonha pela atitude do seu filho, se aproximou dele, se ajoelhou para estar a sua altura e disse com uma delicada firmeza: _Filho, você acha que está bem empurrar outras crianças? – O menino cruzou os braços em atitude desafiante, enquanto ela continuou – Como você acha que se sentiu o outro menino? Como se sentiria você se alguém lhe empurrasse? – O menino soltou os braços enquanto seu olhar demonstrava que havia compreendido. -O que acha se vamos juntos pedir desculpa ao seu coleguinha?

Com as palavras da mãe, plantadas no seu coração, o menino caminhou até encontrar o seu amiguinho, pediu desculpas e ambos brincaram o resto da tarde, enquanto dentro dos dois crescia a semente da empatia, da assertividade e do perdão. O perdão de quem dá e de quem recebe.” 

O TEXTO NO QUAL ME INSPIREI É ESTE:

O conto acima foi inspirado no texto abaixo, o qual retirei do livro “Aplícate el Cuento” de Jaume Soler e M. Mercè Conangla

“Uma pessoa pode oferecer as suas ideias a outra como balas ou como sementes. Pode dispará-las ou plantá-las: bater na cabeça das pessoas com elas ou plantá-las nos seus corações.  As ideias usadas como balas matarão a inspiração e nuetralizarão a motivação.

Usadas como sementes, criarão raízes, cresceram e se transformarão em realidade na vida de quem foram plantadas.

O único risco em usá-las como sementes, é que quando crescem e se transformam em parte daqueles em quem foram plantadas, possivelmente nunca se reconhecerá o mérito de quem as plantou. 

Porém, se você está disposto a prescindir do mérito, poderá participar de uma incrível colheita.”


2. A ira deixa Sinais

Havia um menino que sempre estava mal-humorado e quando sentia raiva se deixava levar por ela. Ofendia quem estivesse perto, era grosseiro e as suas palavras feriam até as pessoas que ele mais amava. Um dia o seu pai lhe deu uma caixa cheia de pregos e lhe disse que cada vez que tivesse um arrebato de ira deveria pregar um prego na porta do seu quarto.

No primeiro dia pregou trinta e sete pregos e ao final do dia se sentia muito cansado. Durante os dias seguintes os pregos foram diminuindo, cada vez pregava menos porque foi descobrindo que podia controlar a ira, e que era mais fácil se tranquilizar que seguir pregando e pregando. Finalmente chegou o dia em que o menino não pregou nenhum prego e todo feliz lhe contou isso ao seu pai. Este lhe sugeriu que cada dia que não fosse tomado pela raiva, tirasse um prego da porta e o menino aceitou o novo desafio.

Passou um tempo e um dia o menino, todo orgulhoso, disse ao seu pai que já havia tirado todos os pregos da porta. Então o pai segurou as mãos do seu filho com carinho e o levou até aquela porta, que antes estava cheia de pregos e lhe disse:

_Filho, você fez um bom trabalho, porém gostaria que observasse a porta. O que você está vendo? O menino olhou a porta com atenção e logo disse:

_ A porta está cheia de buracos… os buracos que os pregos deixaram.

_Exatamente, filho! Quando uma pessoa se deixa levar pela ira, as suas palavras podem produzir cicatrizes como estas. Uma ferida verbal pode ser tão dolorosa como uma ferida física. A ira deixa sinais, filho. Nunca esqueça disso!


3. Sou eu quem decide

Explica o colunista Sidney Harris que, uma vez, acompanhou um amigo que ia comprar jornal. Ao chegar no quiosque o seu amigo saudou amavelmente o vendedor mas este respondeu de forma áspera e lhe entrou o jornal de forma grosseira. Porém, o seu amigo sorriu e desejou ao vendedor que tivesse um bom final de semana. Ao continuar o seu caminho Sidney comentou:

_ Esse homem sempre te trata assim?

_Sim, infelizmente.

_Então me explique uma coisa! Como você pode ser tão simpático com alguém tão mal educado?

_Isso é fácil! Porque eu não quero que seja ele quem decida como eu deva me comportar. 


4. A vespa afogada

Se trata de uma fábula escrita pelo autor venezolano Aquiles Nazoa, uma verdadeira joia que utilizo muito nas minhas atividades e oficinas de contoexpressão. Para não deixar essa publicação muito longa, deixo aqui o link para ler este conto, com uma atividade que criei que acho muito interessante.


5. O Pescador e o Gênio

Um conto de fadas que pertence ao livro AS MIL E UMA NOITES. Conta a história de um Gênio que tentou matar aquele que o havia liberado. É um conto que utilizo muito nas minhas atividades, no curso de Contoexpressão e também oficinas. Aborda a ira desenfreada, o sequestro emocional que pode levar quem sente a ira a cometer grandes injustiças. Recomendo ler esse conto e para isso você só tem que entrar neste link, onde preparei um publicação e uma análise simbólico da história.


6. O Gigante que aprendeu a sussurrar

Por último, e não por isso menos importante, apresento o meu álbum ilustrado O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR.

Todo conto de fadas começa ou deveria começar assim, e este não foge a essa regra. Um reino distante, um bosque encantado, fadas, gigantes e a terrível Bruxa do Esquecimento, nos convidam a viver uma grande e transformadora aventura.

O Gigante que aprendeu a sussurrar nos mostra que pessoas tão distintas podem caminhar juntas, quando constroem pontes entre os seus corações. Se trata de um conto excelente para trabalhar a CNV (comunicação não violenta) pois fala exatamente sobre a importância de encontrar formas de comunicar-se de forma respeitosa.

Além do conto, o livro também possui uma guia didática com sugestão de atividades e material complementar (jogos de mesa, baralho e diversas atividades) que você poderá baixar por meio do QR code contido no livro . Veja mais sobre o conto aqui.

ENTÃO, GOSTOU? Espero que sim! Compartilhe esta publicação nos seus grupos e redes sociais para que outras pessoas possam ter acesso a este conteúdo. Me siga no Instagram, onde compartilho muito informação interessante @claudine.bernardes

Resenha PHANTASTES de George Macdonald, um livro sobre o poder de transformação do Reino das Fadas

George Macdonald é um desses grandes escritores de fantasia, que foram opacados pela passagem do tempo. Felizmente suas obras começam a vir à tona, graças a fiéis leitores e divulgadores da literatura de fantasia. Conheci este autor e sua obra Phantastes em uma resenha de @tolkientalk (sugiro conhecer esse pessoal incrível). 

George MacDonald (1824-1905) foi um escritor, poeta e ministro escocês, nascido em Huntly, Aberdeenshire. Ele é lembrado como um dos pioneiros da literatura fantástica e um influente autor cristão do século XIX que, inclusive foi um grande amigo de Lewis Caroll, autor de Alice no País das Maravilhas. 

Mas o que falar sobre Phantastes? 

Para aqueles que amamos estudar a influência da literatura no desenvolvimento humano, penso que é um livro que pode esclarecer muitas questões. Phantastes conta a história de Anodos, cuja jornada na história é uma busca de autoconhecimento e crescimento pessoal. A escolha desse nome (Anodos significa “caminhar para cima”) tem significado simbólico, pois reflete a jornada espiritual do personagem em direção a uma compreensão mais profunda de si mesmo e da verdadeira natureza do mundo ao seu redor.

E onde acontece essa jornada? Anodos, que vive no nosso mundo real (mundo primário, como diria Tolkien), um dia entra no Reino das fadas (mundo secundário, segundo Tolkien), esse mundo mágico simbólico que tanto falo por aqui. Ali ele vive grandes aventuras e reconhece a própria sombra (falo bastante sobre ela aqui e nas minhas aulas).

Deixo aqui as imagens de algumas citações encontradas no livro e que me marcaram:

“Phantastes” é uma obra notável e cativante. Publicado em 1858, o livro é frequentemente considerado um dos precursores da literatura fantástica moderna. A história segue a jornada de Anodos, um jovem de mente inquieta, que se vê imerso em um mundo de sonhos e maravilhas.

A narrativa é uma mistura magistral de elementos fantásticos, simbolismo profundo e questionamentos existenciais. À medida que Anodos explora esse reino onírico, ele se depara com uma série de personagens estranhos e eventos surreais, cada um com seu próprio significado oculto. Através dessa jornada, o protagonista é confrontado com a dualidade entre a luz e as sombras, o bem e o mal, o autoconhecimento e as ilusões do ego.

MacDonald habilmente tece uma teia de metáforas e alegorias, desafiando os leitores a refletirem sobre questões filosóficas e espirituais. Seus temas exploram a jornada da alma, o crescimento pessoal e a busca pela verdadeira identidade. A escrita é poética e evocativa, levando os leitores a um mundo de encantamento e mistério.

Embora “Phantastes” tenha sido inicialmente recebido com opiniões divididas, ao longo do tempo, sua influência se tornou inegável, inspirando escritores como C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien. A habilidade de MacDonald em criar uma atmosfera mágica e penetrar nas profundezas da psique humana é o que torna essa obra atemporal e significativa.

O livro possui a introdução do grande C.S. Lewis que, como já disse, recebeu grande influência de Madonald. 

Em suma, “Phantastes” é uma leitura obrigatória para os amantes de literatura fantástica, poesia e filosofia. George MacDonald revela-se um mestre contador de histórias, levando os leitores a uma jornada inesquecível através de um mundo repleto de maravilhas e reflexões sobre a condição humana.

Aqui deixo a videoresenha do Tolkien Talk que me animou a ler este livro, ela começa assim “ANTES DE NARNIA E DA TERRA MEDIA EXISTIA PHANTASTES”:

GOSTOU? Compartilha e me ajuda a difundir fantasia que transforma!

Conto e material para prevenção e detecção de abuso sexual infantil: Salvando Chapeuzinho Vermelho

VAMOS LUTAR JUNTOS CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL?

Quando a Graziela Eskelsen convidou-me para entrar nesse projeto, não imaginei tudo o que surgiria, o tanto que eu aprenderia e o quanto me engajaria nessa luta. Graziela é Advogada e Conselheira Tutelar na cidade de Itajaí, Santa Catarina. Estudamos e nos graduamos juntas na faculdade de Direito (UNIVALI) e depois de anos e um oceano como distância, começamos essa jornada juntas. Ela me disse:

Claudine, necessito de um conto que fale diretamente ao coração das crianças silenciadas pelo abuso sexual. Elas chegam aqui (no conselho tutelar) feridas pelo abuso. Muitas já contaram para alguém, mas não receberam ajuda. Agora elas desconfiam, não querem falar. Necessito que elas saibam que vamos ajudá-las.

Foi assim que surgiu SALVANDO CHAPEUZINHO VERMELHO

“Salvando a Chapeuzinho Vermelho” é um livro que fala da dor mas também traz esperança. Foi especialmente pensado para ser lido por um adulto a uma criança, com a finalidade de que sirva de ponte de comunicação, ajudando tanto na prevenção como a identificação de casos de maltrato e abuso sexual infantil.

Foi construído de tal forma, que uma criança que não tenha sofrido abuso sexual ou maltrato infantil, possa aprender a identificar, por meio dos seus instintos, aquelas situações de perigo, fomentando o instinto de autopreservação. Além disso, é um conto que mostra à criança que sempre há uma saída, e que é necessário manter viva a esperança. Ajudará aos pais a falar com os filhos sobre a importância de compartilhar os seus problemas e que em qualquer situação serão escutados e ajudados.

Porém, ao ser contado para uma criança que é vítima de abuso sexual ou maltrato infantil, e que, por algum motivo se encontra silenciada, esta pedirá ajuda à pessoa que lhe está contando a história. O presente livro, de maneira muito sutil e didática, traz a esperança real de que vítimas atuais e futuras sejam salvas por um adulto referencia, que irá ouvi-las e tomar as medidas necessárias para denunciar a violência.

O texto foi construído utilizando frases reais, ditas por crianças vítimas de abuso sexual, as quais foram atendidas pela Conselheira Tutelar Graziela Eskelsen.

Tão dolorido quanto a própria violência é a vítima desacreditada, ignorada ou silenciada. O abusador sexual não para até que seja denunciado, o ciclo do abuso sexual infantil nunca acaba até que uma das vítimas seja ouvida e impeça o predador de continuar. Comumente, após a primeira denúncia recebida, várias outras vítimas (muitas vezes já adultas) relatam terem sido vítimas do mesmo agressor.

Texto e ilustrações se completam para passar uma mensagem, que num princípio, remete à dor da personagem e a sua difícil realidade, mas que também se transforma numa mostra de esperança e libertação.

Porque toda criança silenciada merece saber que no meio do bosque escuro existe um caminho que leva à liberdade!

Material gratuito sobre abuso sexual infantil conto

Além do livro também preparamos um material de suporte didático: RECURSO PARA PREVENÇÃO E COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL.

Construimos este material para ajudar aos pais, profissionais e qualquer pessoa que deseje lutar conosco para ajudar a proteger as crianças. Se trata de um MATERIAL GRATUITO. Para recebê-lo basta preencher o formulário abaixo e enviaremos o PDF ao seu e-mail.

Neste material você encontrará informação muito valiosa. Compreenderá toda a base simbólica do conto; encontrará atividades práticas para fazer com as suas crianças, materiais para recortar, informação sobre como ajudar as crianças, canais de denúncias e organizações que atuam no combate ao maltrato e abuso sexual infantil. NOS AJUDE A AJUDAR!!!

AULA POR ZOOM COM AS AUTORAS

Sábado, dia 3 de Junho de 2023, às 10h, temos um encontro! Daremos uma aula sobre toda esta temática para as pessoas que comprem ao menos um exemplar do livro. A aula ficará gravada e será disponibilizada para quem não possa assisti-la ao vivo. Também será enviada, junto ao material de apoio, para todas as pessoas que comprem o livro posteriormente.

Caso você represente uma escola pública ou privada, ou um grupo de profissionais, pais ou ONG e queira comprar uma quantidade maior de livros, também poderá ter acesso a uma aula exclusiva conosco (Claudine Bernardes e Graziela Eskelsen). Para saber mais entre em contato pelo formulário abaixo.

O LIVRO TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM OUTROS IDIOMAS E ENVIAMOS A PORTUGAL. Entre em contato para saber mais.

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As imagens acima mostram alguns eventos realizados na Espanha onde o livro foi apresentado.

Conto TUÁ a tartaruga que queria ser um coelho: Educação Emocional

HOJE QUERO APRESENTAR PARA VOCÊ O MEU CONTO TUÁ: A TARTARUGA QUE QUERIA SER UM COELHO


NÃO É APENAS UM CONTO, é um MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO MUITO COMPLETO. Isso mesmo!!! O material está formado por: CONTO + JOGO DE MESA (tabuleiro e cartas) + Programa de Educação Emocional em PDF

Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar:

– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)

– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)

– Na psicopedagogia

– No Coaching 

E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos. 

Vamos conhecer um pouco Mais?

A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontrará o seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.

Claudine Bernardes

Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.

É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.

Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque …
“… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)

O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.

REGRAS DO JOGO DESAFIO DE MIGRAR. APRENDA COMO JOGAR

Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar

Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora.
Além disso, no caso de comprar 30 ou mais livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom)
. A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).

Ficou com dúvida? Quer falar comigo? Quer o ganhar um material gratuito sobre este conto? Deixe abaixo o seu comentário:

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OFICINA online GRATUITA para mães e pais: O semear do Jardineiro

Você é pai ou mãe???? Venha participar dessa vivência online

A oficina O SEMEAR DO JARDINEIRO será mediada pela Facilitadora em Contoexpressão Vivian Faria, coautora do livro CONTO EXPRESSÃO: o poder terapêutico dos contos em 60 oficinas de educação emocional.

Esta oficina faz parte do livro Contoexpresão, em seu capítulo 30 e está dirigida a pais e mães que queiram conectar de forma plena, amorosa e consciente com a sua paternidade. Se você está passando pelas dores do maternar e paternar, se tem dúvidas sobre as suas habilidades na educação dos seus filhos, se deseja encontrar um ambiente acolhedor para cuidar do seu emocional, essa oficina é uma resposta a sua necessidade.

Recado da Facilitadora Vivian Faria:

A oficina foi desenvolvida a partir da minha experiencia como Mãe e Educadora Parental, baseada no método Contoexpressão e na Abordagem Integrativa Transpessoal

DIA E HORA: Dia 29 de outubro as 08:30hrs (horário de Brasília)

Quer participar? Se inscreva clicando aqui. Quer tirar alguma dúvida, entre em contato com a facilitadora, por meio do Direct do seu Instagram AQUI .

Achou interessante? Compartilhe nas suas redes e grupos de Whatssap.

Compreendendo as Emoções por meio de contos: video-aula completa

Como vocês já sabem, aqui na Caixa de Imaginação, compartilho muito material gratuito e de qualidade. Hoje trouxe para vocês uma aula muito completa que tenho certeza que servirá de ajuda para pais, mães, educadores, psicólogos e todos aqueles que se interessam pela educação emocional.

Deixo abaixo a aula completa. Veja, compartilhe e deixe o seu comentário.

E se ficou interessado pelo curso de CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS, tenho uma super notícia, estamos de oferta!!!

Oferta válida até dia 05 de agosto de 2022. Pagamento por PIX ou depósito bancário. Solicite a chave pix.

Quer mais informação? Entre em contato pelo whatssap ao lado, ou pelo formulário abaixo.

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AULA ABERTA: Compreendendo as emoções por meio de contos

Quer participar de uma aula comigo?

Preparei uma aula muito interessante para as minhas alunas da Contoexpressão, porém nesta oportunidade, vou disponibilizar vagas para vocês, que seguem o meu trabalho.

Será uma aula muito dinâmica, onde abordaremos a temática inteligência emocional, veremos as diferenças entre emoção e sentimentos, como ambos se formam e tudo isso por meio de diversos contos para que o processo de aprendizagem seja mais amplo, profundo e lúdico.

COMO PARTICIPAR?

Entre no meu INSTAGRAM pulsando este link deixe um comentário na publicação dizendo que você gostaria de participar e etiquete a um amigo ou amiga que se interessa pelo assunto. As vagas são limitadas, por isso não perca tempo e se inscreva já.

Também agradeceria se você pudesse compartilhar a publicação nas suas redes sociais e grupos de whatssap, com isso ajudaríamos muitas pessoas a adquirir um conhecimento imprescindível, não acha? A aula será na TERÇA-FEIRA dia 26 às 18h. Não perca a oportunidade de ampliar os seus conhecimentos.

AULA: A IMPORTÂNCIA DO MAL NOS CONTOS DE FADAS

Você conhece a importância do mal nos contos de fadas e na narrativa em geral?

Os contos de fadas ajudam as crianças (e, claro, também adolescentes e adultos) a enfrentar seus conflitos internos. Essas histórias projetam no exterior a luta interna entre o bem e o mal que vive em todos nós.

Porém há muito mais sobre esse tema, e conhecer isso abrirá um leque de possibilidades tanto na sua vida pessoal como profissional.

Como muito de você sabem sou especialista em Educação Emocional e Contos Terapêuticos (narrativa na terapia). Há anos venho ensinado psicólogos, educadores e diversos profissionais a como utilizar este conhecimento, tanto no trabalho com crianças, como adolescente a adultos. Como fruto desse trabalho tenho um livro publicado junto às minhas alunas, o qual é um bestseller (CONTOS QUE CURAM: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E POR MEIO DE CONTOS) e agora estou preparando um novo livro.

Gostaria de convidar você a participar dessa aula que ficará gravada, caso você não possa assistir nessa data.

Será dia 23 de Maio às 18h, não perca porque não sei quando voltarei a abordar esta temática.

E TEM MAIS…

Quem se inscrever nessa aula terá acesso ao link da minha aula anterior TOUR PELO MUNDO MÁGICO SÍMBOLICO, para compreender os contos e os arquétipos através da Jornada do Herói de Joseph Campbell 🤭

A aula será realizada por Zoom e caso você se inscreva mas não possa participar, receberá um link para ver a gravação posteriormente ou rever a aula com tranquilidade. Peça informação pelo whatsapp ao lado ou no formulário abaixo.

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Conto TUÁ, a tartaruga que queria ser um coelho: Sobre Autoconhecimento

DEPOIS DE TER SIDO LANÇADO NA ESPANHA, O LIVRO TUÁ JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NO BRASIL TAMBÉM!!!


É com muita alegria que anuncio o lançamento do MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO TUÁ. Isso mesmo!!! Um material muito completo formado por:

Este material (que já foi lançado na Espanha e está sendo utilizado por muitos educadores e psicólogos) é uma ferramenta muito completa que você pode utilizar em:

– Na sala de aula (o material em pdf foi criado utilizando a metodologia por projetos)

– Na psicologia clínica ou escolar (possui diversas atividades grupais e individuais)

– Na psicopedagogia

– No Coaching 

E pode ser utilizado tanto com crianças, como adolescentes ou adultos. 

Vamos conhecer um pouco Mais?

A base do equilibrio emocional é o autoconhecimento. Quem não se conhece, não pode dificilmente encontraráo seu centro, e por isso está perdido em si mesmo.

Claudine Bernardes

Comecei com esta frase, a qual construí com base na minha experiência e estudos (teóricos e práticos) sobre o assunto, e irei defendê-la ao longo do processo de construção deste projeto. Sim, um projeto, porque não é algo que vou começar e terminar… Eu apenas correrei os primeiros 100 metros, espero que você resolva pegar o bastão e possa levá-lo adiante, de forma prática. É importante saber que um projeto deve ser adaptado às necessidades do seu público (crianças, adolescentes ou adultos). Adorarei receber notícias sobre os resultados, me etiquete no Instagram ou me envie notícias por e-mail.

É muito importante ressaltar que você não encontrará aqui atividades que oprimem as emoções. Nossas emoções proporcionam um conhecimento necessário de nós mesmos, portanto, devem ser observadas, vivenciadas de forma equilibrada, porém não devemos silenciá-las, senão poderíamos causar males ainda piores.

Para isso, usaremos a palavra por meio da história como base de nosso trabalho, porque …
“… são as palavras precisas, corretas e bem tecidas que são capazes de preencher as ausências, abrir as janelas de outra alma e dar sentido à nossa experiência vital.” (Jaume Soler e María Mercé Gonangla)

O que você encontrará neste projeto? Preparei uma parte teórica sobre a importância das histórias no desenvolvimento emocional e cognitivo; Apresentarei a história de Tuá e suas grandes possibilidades de aplicação e também os desafiarei a colocar em prática várias atividades que criei.

Caso ainda não tenha o livro, você pode comprá-lo na web da Editora Grafar

http://www.editoragrafar.com.br

Se você é diretor de algum colégio, responsável pedagógico ou professor e deseja comprar diversos exemplares, para que os seus alunos tenham acesso ao livro, poderá conseguir desconto enviando um e-mail à editora.
Além disso, no caso de comprar mais de 30 livros, a sua escola ou instituição poderá agendar uma aula GRATUITA comigo (via zoom)
. A temática da aula pode ser (Educação Emocional na sala de aula; Os contos como recurso pedagógico. Atividade práticas de educação emocional na sala de aula; Oficina de acolhimento emocional para os professores; As cinco chaves para educar as emoções (conhecendo o desenvolvimento cerebral e como utilizar isso na educação emocional).

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Conhece os contos MOTORES? Ferramenta psicopedagógica

O conto motor é uma variante do conto narrado, e poderíamos chamar de um conto representado, ou “conto em jogo”, no qual há um narrador e um grupo de participantes que representa o que está sendo narrado.  É uma variante do conto, e uma atividade extremamente  motivadora, educativa e estimulante, que é muito eficaz principalmente na escola primária e infantil, para o desenvolvimento psicológico, físico e mental da criança. Não se trata  simplesmente de adaptar um conto à uma peça teatral. Aqui se trata de um jogo de improvisação, onde os participantes, devem dramatizar a história que estão escutando.  

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que a história motora é utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino durante o jogo, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é a ferramenta educacional mais valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a história em um contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que a história chegue ao aluno capturando seus interesses, para que o professor tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da aula.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo da história motora consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para os alunos. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos alunos, o desafio como fator de melhoria e transformação da classe em uma comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

Autores como o Conde Caveda (1994) e Ruiz Omeñaca (2011), afirmam que o conto motor pode ser utilizada como meio de explorar, brincar, construir, criar, dentro da educação psicomotora e da educação física escolar. Além disso, cumpre todas as condições para incluí-lo como uma alternativa válida ao ensino através do brincar, inerente à qualidade lúdica. Não se trata de jogar, mas sim de educar. Portanto, o jogo é uma ferramenta educacional muito valiosa.

Deve-se notar também que é importante conceber a conto num contexto pedagógico, a fim de construir um aspecto pessoal e social. Também é importante que o conto  capture o interesse do participante, para que o facilitador tenha que antecipar o que pode acontecer e imaginar todo o contexto da atividade.

Ruiz Omeñaca (2009), sugere que o processo do conto motor consiste em ler uma história e introduzir uma série de atividades motoras para o grupo. São elementos de grande importância no processo pedagógico: a motivação, o envolvimento ativo dos participantes, o desafio como fator de melhoria e transformação do grupo numa comunidade de apoio em que a convivência adquire grande importância.

No que diz respeito ao desenvolvimento e prática do conto motor, deve-se ter em conta a necessidade de criar ambiente propício à participação. Ao ler ou narrar a história deve-se enfatizar os aspectos desejados, introduzindo as variações necessárias. 

O autor Ruíz Omeñaca (2011) afirma que, ao finalizar cada conto motor é importante abrir um espaço de tempo para reflexão e diálogo; Para realizar uma avaliação com o objetivo de melhoria, a aprendizagem contextualizada é avaliada.

PROPOSTA DE ATIVIDADE COM UM CONTO MOTOR

Estudamos a parte teórica de como aplicar um conto motor, agora veremos um exemplo de atividade que pode ser desenvolvida de forma grupal. 

Inicialmente é necessário fazer um aquecimento geral das articulações com os participante. Depois se explicará em que consiste a atividade, ou seja, o que é um conto motor e o que se espera dos participantes.  É muito importante que os participantes compreendam que eles devem realizar os gestos indicados durante a narração do conto. Se é a primeira vez que o grupo participa deste tipo de atividade, seria interessante que o facilitador guiasse os movimentos durante a narração.   

Em seguida, faça o grupo sentar-se em círculo e peça que observem onde estão. Pergunte se eles conhecem algum tipo de cultura onde as pessoas se sentam em círculos. Explique que vamos fazer um teatro sobre índios, onde todos serão índios e devem seguir e fazer  o que diga o conto:  

CONTO MOTOR: SOMOS ÍNDIOS

“Uma bela manhã de segunda-feira, os pequenos índios da tribo “mãos cruzadas”, levantam-se da tenda com grande entusiasmo para ver que novas aventuras os aguardam. Os pequenos índios esticam seus braços e bocejam muito alto (aqui  encorajamos o aluno a fazê-lo repetidamente) enquanto  vão ao rio para lavar seus rostos com água fria, três vezes seguidas.

Depois que eles tenham o rosto limpo, os índios executam danças rituais todos juntos, para agradecer pelo novo dia (uma música na qual trabalhamos e dançamos juntos). Então eles  montam nos seus cavalos e vão em busca de um grande  rio está bem longe da sua aldeia  (quando montam nos cavalos, galopam ao redor do ginásio várias vezes e o facilitador faz o barulho do galope do cavalo). Quando eles chegam no rio, descem dos cavalos e deixam eles pastarem livremente.

Depois, entram em sua longa canoa para chegar na ilha que fica do outro lado do rio. Mas, para chegar lá, os índios têm que trabalhar juntos e remar muito e ao mesmo tempo.(formando uma fila as crianças devem sentar-se, como se estivem dentro de uma grande canoa. Cada índio segura um remo na mão direita e outro na mão esquerda, quando escutam o número três (o facilitador conta 1, 2, 3 -fazendo o gesto de remar, e anima os alunos dizendo_ outra vez: 1, 2 3. – Deve repetir várias vezes esse processo) 

Quando os índios finalmente chegam à ilha, eles se dirigem para seu lugar favorito de caça, porém para chegar lá devem  atravessar um riacho cheio de pedras, então os índios, todos bem juntinho, cruzam pouco a pouco as rochas que estão muito escorregadias.  Depois cruzam uma ponte de madeira muito longa e muito alta.  A ponte balança que os índios gritam de susto! (Anime as crianças a gritar de susto). Mas eles sabem que se querem chegar no outro lado devem tranquilizar-se, por isso respiram contando até dez (contar com eles até dez).

Perto do lugar onde os animais estão, há uma caverna pequena e escura. Os pequenos índios passam silenciosamente pela caverna, e chegam a uma parte que devem agachar-se para não bater com a cabeça nas pedras da caverna. 

Saindo da caverna os pequenos índios pegam as flechas que estavam nas suas costas e silenciosamente buscam um animal para caçar. De repente encontram pegada de um javali e começam a segui-la. Cinco passos para a direita(o facilitador conta até cinco), três passos para a frente (conta até três), três passos para a esquerda, e aí encontra um grande, enorme javali que está pastando. Os índios se agacham para não serem vistos pelo javali e lançam suas flechas com grande força.

Puxa! O Javali fugiu!!!! Não se preocupem, os pequenos índios não voltaram com as mãos vazias para casa. Colherão jabuticabas e amoras, assim que os pequenos índios estendem as suas mãos e começam a colher as frutas e as colocam nas suas bolsas. 

Para voltar à casa, os índios escolhem outro caminho, atravessando uma grande montanha. Chegam à casa e despejam as frutas numa grande  cesta, depois se sentam em círculo para descansar e percebem que estão muito cansado. Foi um dia cheio de aventuras e os pequenos índios se deitam, fecham os olhos e dormem, sonhando com as novas aventuras que viverão no dia seguinte.   (os participantes se sentam e depois se deitam fazendo de conta que estão dormindo)”  

INFORMAÇÃO:

(Texto traduzido e adaptado de: LOPEZ, A. Propuesta De Intervención En Psicomotrocidad Para Alumnos Con Tdah En Educación Infantil, A Través De Los Cuentos Motores. 2016. Universidad de Valladolid (Segovia) 

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