Muitas pessoas possuem dúvidas sobre como adaptar os CONTOS DE FADAS para as crianças de forma respeitosa, ou seja, sem dilacerar os simbolismos mais importantes destes contos, o que poderia trazer grandes prejuízos.
Já vimos diversas adaptações realizadas por Disney, que embora tenham deixado o conto mais romântico e até bonito, provocaram mudanças na sua estrutura simbólica, provocando a criação de outra coisa, ou seja, outro conto distinto… com uma mensagem completamente distinta da original.
Tanto dos meus cursos presenciais no Instituto IASE de Valência (aqui na Espanha), quanto nas minhas aulas on-line, e até pelo meu Instagram e Blog as pessoas me perguntam: DEVO CONTAR O CONTO ORIGINAL PARA AS CRIANÇAS? E esses contos que possuem violência? Por que a princesa deve ficar com o príncipe? Esses contos não são prejudicais e sexistas?
Nessa Aula Online de 2 horas, abordarei estes temas, utilizando como base TRÊS CONTOS INCRÍVEIS: Branca de Neve, Pequena Sereia e Pele de Asno (é possível que você não conheça este porém recomendo conhecê-lo).
EMITIREMOS CERTIFICADO DE ASSISTÊNCIA DE 2 HORAS.
ENTÃO, ACHOU INTERESSANTE? VEM PARA A AULA, garanta a sua vaga, porque são limitadas, veja os preços:
LOTE 1: 49 reais (5 primeiras matrículas)
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O objetivo da oficina é que os participantes compreendam o efeito das emoções, identificando-as no momento em que ocorrem (consciência emocional), não somente em si mesmas, mas também em outros. Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los (regulação emocional). Exercitarão também a empatia e a assertividade que são essenciais para melhorar suas competências sociais.
O Conto Carlota não quer falar (de minha autoria e publicado no Brasil pela Editora Grafar) pode ser comprado no seguinte link Conto Carlota Não Quer Falar
É importante esclarecer que ainda que este material num princípio tenha sido pensado para um público infantil, muitos professores e psicólogos estão utilizando com adolescentes e adultos. Eu mesma já adaptei esta oficina para trabalhar com um grupo de mães.
Oficina de Emoções com Carlota
A Oficina está formada de três partes
PRIMEIRA PARTE: CONEXÃO COM O PÚBLICO
Quando realizo esta atividade com público infantil por primeira vez, ou seja, com um público que não me conhece levo comigo o meu TAPETE MÁGICO. Se trata de um tapete de crochê feito pela minha mãe. Digo aos participantes tenho um tapete mágico… não, não se trata de um tapete que voa, é um tapete que ajuda a minha imaginação a voar e criar novos contos. Mas esse tapete necessita de combustível… e o combustível é o amor. Pois ele foi feito com muito amor pela minha mãe. Por isso necessito que eles coloquem um pouco de amor no tapete. Distribuo fitas de cetim, peço que escrevam os seus nomes, que depositem um beijo na fita e que a amarrem no tapete. Agora eles me acompanharão sempre, porque um pouco do seu amor está no meu tapete. As crianças adoram esta parte.
Essa parte da Oficina não é essencial e pode ser suprimida
2 . METÁFORA: O balão a caixa e a pedra
Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. Os participantes se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa. O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”
Para que os participantes possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam. “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.
Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.
Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas.
Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a seguinte parte que é a contação.
3. CONTAÇÃO: Carlota não quer falar
Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo?
O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.
Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela. O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?
Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?
Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.
Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂
Vejamos as metáforas que aprecem no conto:
4. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo
Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.
Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra). Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:
Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.
Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.
Se ainda temos um pouco de tempo, jogamos o Ludo das Emoções, para colocar em prática um pouco do que aprendemos.
Também podemos realizar atividades corporais, jogos e brincadeiras de reconhecimento de emoções. Peça o Projeto de Educação Emocional e receba de forma GRATUITA.
No Projeto de Educação Emocional com Carlota você encontrará uma parte teórica, onde explico o que é a contoexpressão e como utilizá-la, também falo sobre a educação emocional. Há também uma parte teórico-prática com muitos jogos, técnicas de gestão dos sentimentos, fichas para colorir, atividades etc. Para conseguir Projeto você só tem que preencher o formulário abaixo, e em breve enviarei o material em pdf e de forma gratuita para você. Se gostou do conto e quer saber como comprá-lo clica aqui.
Se gostou do post, compartilhe nas suas redes sociais. Também deixe seu comentário, gosto muito de interagir com os leitores. Um grande abraço e até logo! 😉
(Se no prazo de 3 dias você não recebeu a minha resposta, olhe na pasta de emails não desejados ou volte a escrever-me, as vezes algumas pessoas não escrevem o e-mail corretamente)
Se você deseja publicar um conto, uma fábula ou algo nesse formato, sonhando que o seu livro se tornará um bestseller que lhe fará rico e famoso, talvez tenha que lhe contar algumas verdades sobre este mercado:
É um mercado duro e cheio de competição, além disso conseguir que uma editora publique o seu livro sem que você tenha que bancar essa publicação é difícil (Eu sou prova de que é possível. Porém, como consegui convencer a dois editoras de países diferentes a publicar uma autora desconhecida? Siga lendo para descobrir).
Você pode se autopublicar, porém é caro e terá que promover-se muito para vender os seus livros.
Os direitos de autor (quando você consegue uma editora que banque o seu livro) não superam os 10% do valor de capa, ou seja: ficar rico é uma ilusão; viver de direitos de autor é muito, muito muito difícil.
Então, quais são os benefícios de ter um livro publicado?
Sonho Realizado: Publicar ou inclusive, autopublicar pode ser a realização de um sonho. Um livro é como um filho, você gerou uma ideia, e agora está compartilhando essa história com o mundo e isso é lindo. Somente isto já seria para mim motivo suficiente para motivar o esforço que supõe criar um livro.
Cartão de Visita: Um livro pode ser também um “Cartão de Visita”, um “Portfolio” do seu trabalho. Imagina que você é uma Psicóloga Infantil e trata a muitos clientes com TDAH ou autismo. Bem, você pode criar uma história que relate a realidade deste mundo. Porém, só o conto, hoje em dia não é material suficiente para gerar projeção profissional. Vejamos o que aconteceu no meu caso.
Potenciando o seu livro
Quando lancei o meu livro “Carlota não quer falar”, meu objetivo era ajudar as famílias na comunicação com as crianças. Mas alcançar os pais era um trabalho árduo e logo me dei conta de que seria muito difícil, até que um dia comecei a perceber que o meu livro estava começando a gerar interesse em profissionais como psicólogos e professores. Foi então que, utilizando os meus conhecimentos em “Contos e Fábulas Terapêuticas”, criei o “Projeto de Educação Emocional com Carlota”, para servir de apoio ao livro e de suporte ao trabalho de profissionais.
Graças a essa iniciativa o meu trabalho começou a ter grande projeção, tanto no Brasil como na Europa (onde vivo há 15 anos). Hoje em dia sou Formadora e Facilitadora Contoexpressiva, professora de EpsiHhum (Escuela de Terapia Psicoexpresiva Humanista del Instituto IASE – com sede em Valencia-Espanha) e ministro cursos, oficinas e palestras tanto no Brasil como na Europa. Além disso estou preparando o lançamento de outros dois livros, um deles resultado dos cursos que realizei nos últimos meses no Brasil.
Claudine bernardes e Marcelli Ferraz – Psicoterapeuta, escritora e diretora de EPsiHUM IASE.
Recebo centenas de emails todos os meses (os quais respondo individualmente), agradecendo por disponibilizar o projeto e confirmando de que o meu trabalho agrega conhecimento e ajuda na vida de outros profissionais.
Que podemos concluir do que expliquei? O livro foi o primeiro passo, porém foi o Projeto de Educação Emocional (que distribuo gratuitamente em pdf) que mostrou as possibilidades do uso do livro, bem como ratificou o meu conhecimento profissional e gerou interesse no meu trabalho.
Em que consiste a Mentoria para Autores?
Se trata de ajudar o autor a:
1. Identidade Profissional: Identificar dentro da sua área de trabalho, um enfoque profissional que possa trazer-lhe mais projeção (em relação ao seu conhecimento X a necessidade do mercado), Ex. Se você é psicóloga ou coach parental, poderia centrar a sua projeção profissional para ajudar aos pais de crianças com TDAH ou Autista).
2. Projeto Editorial: Depois de estabelecer a identidade profissional que se deseja projetar, criaremos um projeto identificando: 1. Enfoque da história; público que se deseja alcançar; objetivos a serem alcançados com a historia; objetivos a serem alcançados com o “Projeto Complementar”; Identificar editoras potenciais que possam estar interessadas na publicação do livro, etc.
3. Criação do livro:Apoio ao processo criativo de gerar uma história, enquandrando-a dentro da Identidade Profissional e dos padrões estabelecidos no Projeto Editorial.
4. Projeto Complementar: Aqui é onde realmente consiste o principal foco e especialidade do meu trabalho, ou seja, transformar o livro em um produto que possa gerar um interesse que vai além do simplesmente lúdico. Nesse Projeto Complementar, que receberia um nome adequado em relação ao objetivo, você apresentaria o seu trabalho, sua especialização e transformaria este livro em um material pedagógico, com o projeto servindo de apoio para alcançar esse objetivo. No meu caso, transformei o livro “Carlota não quer falar”em um material psicopedagógico, utilizado por diversos profissionais. O mesmo estou fazendo com os dois futuros livros que já estão sendo preparados para publicação. Observe nas fotos abaixo que o Meu livro possui diversos elementos que fazem dele um produto, ou seja: a) Conto interativo; b) Guia para Pais; c) Ludo das Emoções com 30 Cartas (três elementos que fazem parte do livro) + d) Projeto de Educação Emocional com Carlota (distribuição gratuita em PDF); + e) Como Montar uma Oficina de Emoções com Carlota (post do blog).
Já possui um livro publicado?
Se você já publicou um livro e deseja potenciar a projeção desse livro, bem como as vendas do mesmo, podemos criar um Projeto Complementar baseado neste livro e nos seus objetivos profissionais.
Se você deseja mais informação, preencha o formulário abaixo e entraremos em contato. Permita-se SONHAR lembrando que
Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles. Estão onde devem estar. Agora, dê-lhes alicerces. (Henry David Thoreau)
Que ansiosa estou!!! Só falta alguns dias para voar com a Carlota para o Brasil e estou muito, muito feliz! Os últimos meses foram uma loucura, estive preparando o Mestrado de Contoexpressão para a EPsiHum – Escola de Terapia Psicoexpresiva Humanista – e o Curso de Contoexpressão para o Brasil. Mas já tenho tudo pronto!!!
Você ainda não está inscrit@? Aproveite que ainda temos vagas!!!
CURSO DE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA ATRAVÉS DE CONTOS.
14/07 em São Paulo – 21/07 Navegantes/SC (vagas esgotadas) – 03 e 04 de Agosto Criciúma/SC – 18/08 Curitiba/PR – 25/08 Belo Horizonte/MG.
Deixo abaixo o video Promocional
Agora deixou algumas fotos das aulas de Contoexpressão dadas no Mestrado Europeu de Educação Expressiva que estive dando há alguns dias EPsiHum. Nossos alunos (psicólogos e terapeutas) vieram do Brasil para estar aqui em Valência durante 13 dias maravilhosos:
Deseja mais informação? Preencha o formulário abaixo:
Como vocês já sabem sou especialista em contos e fábulas terapêuticas e através deste blog compartilho formas de utilizar os contos na educação, como uma forma de dar suporte a tantos profissionais que buscam materiais e novas sugestões de atividades. Este material está dedicado à minha prima Alessandra Vieira, mãe de um lindo menino autista, e Diretora da AMA de Navegantes (Associação de Pais e Amigos de Autistas) Um dia ela me disse: Clau, por que não preparas algo para os autistas? Como promessa é dívida, aqui está este material. Espero que sirva de ajuda. Tenho outros mais que estarei postando pouco a pouco. Se inscreva neste blog para receber as atualizações e ter acesso a muitos outros materiais exclusivos.
LINGUAGEM SIMBÓLICA
Segundo a fonoaudióloga Nola Marriner (1992), a linguagem simbólica define-se como uma linguagem representada por símbolos ou signos, imagens, desenhos e palavras impressas, estas podem ser escritas e lidas. Portanto, a linguagem simbólica é uma representação gráfica audiovisual que indica atividades e ações reais provocando estímulos sensoriais perceptíveis. Porém, dentro de todo o que foi estudado até o presente momento, observamos que a linguagem simbólica vai muito mais além desta definição e encontrando-se como suporte necessário dentro da comunicação humana, e também para o desenvolvimento pessoal.
Para crianças afectadas pelo autismo, desenvolver uma linguagem simbólica é de grande importância, porque é um estímulo e suporte para despertar e aumentar a comunicação e compreensão da linguagem falada, ajudando a estruturar atividades, eventos previsíveis, rotinas, comportamentos e a se comunicar de forma interativa. De tal forma que a linguagem simbólica permite antecipar os eventos e também evitar a ansiedade ou comportamentos inadequados.
Através da linguagem simbólica, é possível desenvolver as habilidades e aprendizados da vida cotidiana, relacionamentos consigo mesmo, relacionamentos com os outros e com a natureza. De tal forma que crianças com autismo leve podem estar cientes de suas próprias necessidades, interagir com o ambiente ao seu redor, expressar sentimentos em relação a outras pessoas e ter comportamentos apropriados, etc.
Como afirma Reyes (2010) 2, todos os profissionais devem ter material adaptado para trabalhar no desenvolvimento das capacidades das crianças. Por exemplo, no caso de crianças com TEA, elas são aprendizes visuais, portanto, pictogramas, imagens que representam palavras e uma das ferramentas atuais de trabalho com crianças com dificuldades que os ajudam a entender melhor as histórias, devem ser usadas.
De alguma forma, as crianças autistas devem aprender habilidades sociais para relacionar-se com os outros. As histórias são uma boa ferramenta e os resultados geralmente são, na maioria dos casos, positivos.
Todas esses contos adaptados a crianças com autismo compartilham uma série de características:
– As imagens são estruturadas e organizadas. Eles se destacam por sua cor e simplicidade para que as crianças possam reconhecê-los.
– As páginas têm frases curtas e simples para que não haja excesso de informação.
– Palavras têm suporte visual, pictogramas. Isso é útil para guiar as crianças e chamar sua atenção.
– Os contos são histórias curtas para que os leitores possam reter todas as informações.
– Aspectos cognitivos são trabalhados para fazer o leitor pensar e entender.
– Eles são projetados tanto para ativar a aprendizagem e incentivar o prazer pela leitura.
Assim, observamos que para o trabalho com crianças com autismo é necessário compreender a importância dos símbolos gráficos, já que estas crianças aprendem melhor através deles.
O que é um PICTOCONTO?
Para entender o que é um Pictoconto devemos entender primeiro o que é um pictograma. Pictogramas são representações de objetos e conceitos traduzidos em uma forma gráfica extremamente simplificada, mas sem perder o significado essencial do que se está representando. Seu uso geralmente está associado à sinalização pública, instruções, orientações e qualquer outro meio para transmitir informações. É muito comum encontraro uso de pictogramas em diversos contextos cotidianos, como placas em shoppings, aeroportos, guias, manuais, mapas, infográficos, etc..
O pictograma deve, por si só e sem o auxílio de textos, representar o objeto ou conceito que se deseja e ser facilmente identificado e compreendido por quem o observa. Bons pictogramas tendem a ser compreendidos de maneira universal, ultrapassando os limites linguísticos. Praticamente qualquer objeto ou situação pode ser transcrita em forma de pictogramas e suas aplicações são quase infinitas.
Veja abaixo um exemplo de pictograma para explicar o processo de escovar os dentes:
Assim sendo um PICTOCONTO é uma história que pode ser contada total ou parcialmente através de pictogramas. Os Pictocontos se constituem num excelente material para ensinar e preparar as criança autistas para diversas circunstâncias.
ATIVIDADE: A EXCURSÃO DE TIKA
A seguinte atividade proposta se chama “A excursão de Tika” e é um PICTOCONTO que ajudará a criança autista a compreender as circunstâncias que podem ser vividas num passei pelo campo e assim interiorizar este conhecimento (Este conto foi desenvolvido por Irene Ruiz Encinas). Tendo em vista que as crianças autistas aprendem melhor através de símbolos e signos visuais, ao contar a história à criança, indique os pictogramas contidos no material. Também seria interessante imprimir o Material e recortando os pictogramas de cada lâmina do conto, propor à criança que coloque em ordem as ações narradas.
O conto pode ser contados algumas vezes, inclusive através de kamishibai e é possível perguntar às crianças sobre sentimentos que se pode experimentar num passeio ao campo. Utilize este material para dar passo a momentos de conversa, para falar sobre sentimentos, sobre situações já vividas e outras que se podem viver, tanto em família como nos grupos dos quais a criança faz parte.
Gostou desse material? Você já conhecia os pictocontos? Conhece material semelhante que poderia ser de ajuda? Compartilho conosco a sua experiência. Também compartilhe este post nas suas redes sociais e grupos, para que outras pessoas possam conhecer no nosso trabalho e ser de ajuda a muitas famílias e profissionais. Obrigada por passar pela “Caixa de Imaginação”
Se gostou da minha metodologia de trabalho, venha conhecer a Contoexpressão e saber como utilizar diferentes ferramentas na Educação, através do Curso Semipresencial Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia Através de Contos. Aproveite esta oportunidade porque estarei no Brasil durante apenas algumas semanas. Cursos nas cidades de São Paulo, Sumaré, Curitiba, Criciúma, Belo Horizonte. Veja mais informação nesse link ou escreva-me através do formulário abaixo. Super abraço.
Oi, tudo bem? Sou Claudine Bernardes, escritora e especialista em contos e fábulas terapêuticas. Quero propor para você uma atividade para trabalhar as emoções, através da fábula da Vespa Afogada de Aquiles Nazoa. Esse material faz parte de uma das oficinas que realizo, chamada “Para dias de chuvas, guarda-chuva colorido”, onde trabalho a raiva e a frustração, para buscar compreender esses sentimentos e buscar uma visão mais otimista do dia a dia. Embora a oficina indicada possa ser realizada com pessoas de diferentes idades, a atividade sugerida está pensada para crianças.
Começamos?
“A vespa aquele dia , desde manhã , como de costume bravissíma andava.
O dia era lindo, a brisa leve, coberta a terra de fores estava e mil passarinhos nos ares cruzava.
Mas a nossa vespa – nossa vespa brava-nada lhe atraia, não via nada, por ir como ia, comida de raiva .
“Adeus”, lhe disseram umas rosas brancas e ela nem se quer voltou a olhá-las, por ir distraída, cismada, com uma fúria surda que a devorava.
“Bom dia ” lhe disse a abelha, sua irmã e ela que de fúria, quase rebentava, por toda resposta lhe deu uma roncada que a pobre da abelha deixou desconcertada.
Cega como ia, a vespa de raiva, repentinamente como numa armadilha, se encontrou metida dentro de uma casa.
Jogando mil pestes, ao se ver aprisionada, em vez de colocar-se serena e com calma, a buscar por onde sair de onde estava, sabe o que fez? Se pôs mais brava!
Se pôs entre os vidros a dar cabeçadas, de fúria não viu, que a curta distância janelas e portas abertas estavam. Por causa da ira que a dominava, quase não via por onde voava, e numa investida que deu de raiva, caiu nossa vespa, num copo de água.
Um copo pequeno, onde até um mosquito nadando se salva !
Mas nossa vespa, nossa vespa brava, mais brava ficou ao ver-se molhada, e em vez de ocupar-se , muito insensata, batendo as asas se pôs a jogar pestes e a dar picadas.
E assim , pouco a pouco, foi ficando exausta , até que furiosa, porém ensopada, terminou a vespa por morrer afogada.
Tal como a vespa que conta essa fábula, o mundo está cheio de pessoas bravas, que infundem respeito com a cara fechada, que se fazem famosas , devido suas raivas e ao final se afogam num copo d’ água.”
O que achou desta fábula de Aquiles Nazoa? É um excelente instrumento para compreender como a raiva ou a frustração podem deixar-nos cegos e como esses sentimentos podem nos colocar em muitos problemas se não sabemos afrontá-los. Por essa razão eu trouxe alguns exercícios de educação emocional para compreender e administrar tanto a raiva como a frustração.
E vamos com as atividades.
1 – Contar a história.
A nossa primeira atividade será ler a história para a criança ou para o grupo de crianças. Tende declamar a fábula de memória. Não se preocupe se elas não gostarem do final da história, isso é totalmente natural. A criança observa a história desde o ponto de vista do protagonista, neste caso, da nossa Vespa brava. E por essa razão, elas esperavam um final feliz para a Vespa. Mas a nossa vespa, nossa vespa brava, morreu afogada num copo de água.
2. Debate grupal
Converse com o grupo ou com a criança, para que juntos possam “descobrir” o que poderia ter acontecido com a Vespa para que ela estivesse tão irritada. Trabalhe com o grupo as metáforas “acordar com o pé esquerdo”, “afogar-se num copo de água”, “fazer tempestade num copo de água”, “estar cega de raiva”.
Faça um debate, pergunte ao grupo se eles já se sentiram assim. Podemos partir de perguntas como: Por que vocês acham que a vespa tinha tanta raiva? Será que aconteceu algo com ella antes de sair de casa? O que a vespa poderia fazer para se tranquilizar? Pergunte se eles conhecem alguma técnica para tranquilizar-se quando estão sentindo raiva.
3. Um giro na história – Teatro
A minha terceira proposta é pegar esse final triste e dar um giro na história. Ou seja, buscar um final feliz para a Vespa. Porém, para conseguir esse final feliz, a Vespa deve aprender a controlar os sentimentos de raiva e frustração. Se estamos trabalhando com um grupo grande, podemos formar subgrupos de 5 pessoas, para que cada grupo faça um teatro, com os seguintes personagens: narrador, vespa, 2 flores e abelha. Cada grupo deverá fazer um pequeno teatro com a fábula, mudando o final da história, ou seja, um final em que a Vespa consiga sair do copo de água. Para que a Vespa possa sair do copo de água, pode intervir um dos personagens, para ajudá-la a tranquilizar-se, ou a Vespa pode auto-gerir o sentimento, e tranquilizar-se sozinha.
4. Atividade o “Monstro da Raiva”
Através da história e das atividades realizadas a criança já aprendeu como a raiva atua, e os problemas que ela pode gerar se não conseguimos nos livrar dela. Agora vamos fazer uma atividade, que vai servir de ferramenta para quando a criança sinta muita raiva, e necessite extravasar essa sentimento de uma maneira sadia. E vamos fazer isso através do monstro da raiva. Vamos necessitar papel em branca, lápis de cores e uma caixa que pode ser de sapato ou de plástico. Vocês podem decorar e personalizar a caixa.
4.1 – Personalizar a caixa conforme exemplo abaixo:
4.2 – O Monstro: A criança deve pegar um lápis e expressar a sua raiva sobre o papel, através de um rabisco, que pode ser em círculos, muitas linhas. Deixe que ela se expresse. Depois deve pegar lápis de outras cores e transformar esse rabisco em um monstro, colocando olhos e boca, nariz, o que queira.
4.3 – Vencendo o Monstro da Raiva: Quando termine, diga para criança destruir esse monstro, rasgando ou amassando o papel. E para terminar, vamos pegar esse monstro vencido e vamos aprisioná-lo para sempre na caixa de monstros.
Agora que a criança já conhece esse exercício, sempre que ela se sinta muito nervosa, frustrada ou com raiva, vença com ela o monstro da raiva.
Gostou das atividades? Então compartilhe este post nas suas redes sociais. Se desejas mais materiais para trabalhar a edução emocional, conheça o meu livro “Carlota não quer falar” que vem com o Ludo das Emoções. Também disponibilizo GRATUITAMENTE o Projeto Educação Emocional com Carlota, com quase 80 páginas formado por parte teórica e prática. Basta preencher estar inscrito neste blog e preencher o formulário abaixo que envio o material em PDF para o seu email.
Nos últimos meses tenho recebido muitas mensagens de profissionais que gostariam de obter as minhas Oficinas Contoexpressivas. Tenho consciência do efeito destas oficinas, porque vejo constantemente mudanças de atitude nas pessoas que participam delas (tanto crianças, como adolescentes, adultos ou idosos). Por esta razão resolvi disponibilizá-las para venda.
Estas oficinas podem ser oferecidas para associações de pais, educadores, a grupos em geral, e para todas as idades, por um valor adequado ao seu desenvolvimento profissional (quando realizo uma oficina costumo cobrar entre 100 e 200 euros por cada oficina de 2 horas, com um máximo de 20 participantes). Você poderá amortizar o investimento muito rápido!!!
O que é uma oficina de vivência através de contos?
Em uma oficina de vivência através de contos, convidamos os participantes a experimentar as histórias de forma sensorial. As oficinas possuem um objetivo didático e por essa razão, tanto os contos, quanto a técnica aplicada e material de apoio selecionados, ajudam a alcançar estes objetivos. As atividades realizadas convidam os participantes a olhar dentro de si, fazendo uma introspeção profunda, que os ajudará a analisar as suas condutas e sentimentos, e produzir uma mudança positiva de pensamento e comportamento.
Por que através de contos?
“A alma humana tem uma necessidade inextinguível de que a sustância dos contos flua através de suas veias; assim como o corpo necessita ter substâncias nutritivas que circulam através dele.” (Rudolf Steiner)
Quando escutamos falar sobre contos imediatamente o associamos à infância, inclusive nos produz lembranças felizes. É verdade! Os contos são elementos essenciais durante a infância, porém sua importância não deveria diminuir durante a adolescência ou a vida adulta. Os contos carregam a essência humana, nossa estrutura vital: um princípio, um processo de desenvolvimento e um fim, portanto as oficinas que realizaremos se dirigem às necessidades emocionais, tanto de crianças, como adolescentes e adultos.
Os contos, através de suas metáforas e simbolismos, alcançam nosso inconsciente, já que conseguem esquivar as barreiras criadas pela razão; e uma vez ali, despertam o conhecimento ou plantam sementes para o futuro. Dotar a mente de simbolismo é altamente importante, já que 80% das nossas decisões são tomadas pelo inconsciente. Por este motivo, os contos servem como instrumento perfeito para educar as emoções, ensinar valores, animar, fortalecer a resiliência, a autoestima etc.
A vida é um maravilhoso conto de fadas. Hans Christian Andersen
ALGUMAS OFICINAS DISPONÍVEIS
1. Sonhos ou castelos no ar?
Os sonhos são os combustíveis que fazem que a vida siga o seu caminho. Porém, quando o tempo passa e eles não se fazem realidade, sentimos que os nossos sonhos são como castelos no ar, e por isso nos sentimos frustrados. Através desta oficina ajudaremos os participantes a identificar aqueles sonhos que podem ser realizados; também daremos nome aos gigantes que custodiam estes sonhos, os conheceremos mais a fundo para poder vencê-los. Geralmente estes gigantes são condutas ou sentimentos que nos impossibilitam avançar. Finalmente, através da criatividade, buscaremos os pequenos e grandes passos que necessitamos dar, para começar a mover-nos em direção ao nosso objetivo. Se trata de uma oficina prática, onde os participantes receberão motivação e ferramentas para dar os primeiros passos ao encontro daquilo que desejam. Público: Crianças a partir de 10 anos, Adolescentes, adultos, idosos, grupos de mulheres, grupos de mães, dependentes químicos em recuperação etc.
Estrutura Oficina: Sonhos ou Castelos no ar?
Objetivos: Identificar os sonhos; identificar as fortalezas e debilidades; fomentar a criatividade, descobrir os passos para alcançar os sonhos e as ferramentas de ajuda e motivação.
R$400,00
2. Para dias nublados, guarda-chuva colorido.
Administração da ira e fomento do otimismo e resiliência. Através de contos e diversas atividades, os participantes compreenderão como atua a ira, o que passa quando sucumbimos ao seu poder e como utilizar ferramentas de gestão dos sentimentos, para evitar danos emocionais, tanto próprios como alheios. Também utilizaremos jogos de dramatização para exercitar a empatia e experimentar os sentimentos desde um lugar seguro. Para completar a experiência, os participantes receberão ferramentas para fomentar o otimismo e alcançar um estilo de vida mais equilibrado e feliz. Público: Crianças (7-12 anos), adolescentes, adultos, grupo de toxicômanos, associação de pais, empresários, trabalhadores de empresas etc.
Estrutura de Oficina: Para dias Nublados, Guarda-Chuva Colorido.
Objetivo: Compreender e gerir a raiva e a frustração. Aprender a viver de forma mais otimista. Além da Estrutura da Oficina em PDF, inclui sessão de mentoria para ajudar na aplicação e adequação da Oficina.
R$400,00
3. Um mundo de emoções: O Iceberg.
Educar a mente sem educar o coração não é educação. (Aristóteles)
Não existem emoções boas ou más, na verdade elas são agradáveis ou desagradáveis. Para ter uma vida equilibrada, devemos conhecê-las, experimentá-las e escolher aquelas que fomentarão o nosso crescimento pessoal. Porém, as vezes não é tão fácil reconhecer as emoções no mesmo momento em que as vivemos, ou os sentimentos que outros estão experimentando. Os sentimentos se misturam, se disfarçam e nos confundem, por isso é necessário observá-los mais atentamente, para poder compreendê-los. Através desta oficina, os participantes escutarão contos, participarão de atividades e exercícios para compreender melhor como as emoções atuam internamente e como se exteriorizam, para então poder canalizá-las de forma apropriada. Público: Crianças a partir de 10 anos, adolescentes, adultos, grupo de toxicômanos, associação de pais, empresários, trabalhadores de empresas etc.
Estrutura de Oficina: Um Mundo de Emoções – O Iceberg
Objetivo: Reconhecer as emoções; ser mais empáticos; aprender a canalizar os sentimentos.Além da Estrutura da Oficina em PDF, inclui sessão de mentoria para ajudar na aplicação e adequação da Oficina.
R$400,00
4. O que te faz único é…
Você é único e irrepetível! Sabia? Teoricamente todos sabemos disso, porém quando ocorrem situações que atacam a nossa auto-estima, começamos a ter uma visão distorcida de nós mesmos. Através de uma linda história, metáforas visuais e uma atividade chamada “A Caixa da Auto-estima”, os participantes compreenderão que amar-se é o primeiro passo para amar e respeitar de forma plena aos que nos rodeiam. Através desta oficina os participantes reconhecerão o seu valor; receberão mensagens de ânimo e otimismo que farão carícias na alma, e ferramentas que os ajudarão quando o desânimo apareça. Público: Crianças (7-12 anos), adolescentes, adultos, grupo de toxicômanos, associação de pais, trabalhadores de empresas etc. Essa oficina possui uma versão familiar, para pais e filhos.
Estrutura de Oficina de Otimismo: O que te faz único é…
Objetivo: Fomentar o amor próprio, uma autoestima equilibrada e dotar de ferramentas que ajudem em momentos críticos. Além da Estrutura da Oficina em PDF, inclui sessão de mentoria para ajudar na aplicação e adequação da Oficina.
R$400,00
5. A Janela Mágica
Muitas pessoas pensam que a vida é um caos de acontecimento, como se o universo estivesse conspirando contra elas. Fazer uma leitura sobre a sua linha vital, observar desde uma perspectiva segura a sua historia, seus problemas, perdas e logros ajudará os participantes a buscar alternativas mais positivas aos seus problemas. A partir deste ponto, ter uma consciência mais plena e fechar o círculo para começar um novo caminho de crescimento pessoal. Público: Crianças a partir de 10 anos, adolescentes, adultos, idosos, desentendes químicos, grupo de pessoas em depressão, pessoas que passaram por perdas pessoais, trabalhadores de empresas, etc.
Estrutura de Oficina: A Janela Mágica
Objetivo: Leitura positiva da história vital; buscar uma consciência mais plena, equilibrar as circunstâncias da vida e dotar de ferramentas que ajudem em momentos críticos. Além da Estrutura da Oficina em PDF, inclui sessão de mentoria para ajudar na aplicação e adequação da Oficina.
R$400,00
Os contos de fadas são mais que verdades; não porque digam que os dragões existem, mas sim porque nos dizem que os dragões podem ser derrotados. Gilbert Keith Chesterton
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Você está comprando a estrutura de 5 oficinas contoexpressivas. Cada Oficina poderá ser adaptada e aplicada a grupos muito variados, conforme consta na explicação constante nas estruturas. Além disso você também receberá mentoria de Claudine Bernardes para ajudar-lhe na aplicação das oficinas.
R$1.200,00
Para mais informação preencha o formulário abaixo:
(Para leer ese texto en Español pincha en: Soy Jardín)
Ilustração: Claudine Bernardes
Sou Jardim
Posso parecer uma muralha sombria,
feita de ásperas pedras,
enegrecida pelo tempo.
Mas, dentro conservo um jardim,
onde vivem flores e pássaros.
Dentro de mim a vida sorri.
Ainda que pareça velha,
porque sou velha,
o tempo dentro de mim se congelou.
Se te atreves a olhar-me,
despojado de preconceitos,
verás que por dentro sou um jardim.
Que as flores nascem dentro de mim.
Sei que chegará o dia,
em que meus movimentos se retardem,
que meus músculos se travem.
Inclusive a memória,
o bem mais precioso que tenho,
se irá e me deixará.
Ainda assim, se te atreves a olhar-me,
despojado de preconceitos,
verás que dentro levo canção.
Porque na minha vida, as vezes amarga,
por momentos tormentosa e afligida,
sempre fui uma muralha,
que guardava dentro um jardim
e uma bela canção.
Fora…
fora deixei tudo o que é feio,
mau e sujo.
Tudo o que poderia matar o jardim
que guardo dentro.
(Claudine Bernardes)
Meu conselho de hoje é simples:
Ainda que lá fora ocorra um furacão, ainda que não sejas belo ou já não sejas tão jovem, guarde dentro a sua beleza. Custodia como um tesouro o mais valioso que você tem, porque o que você leva dentro é a essência do seu caráter.
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4:23
O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração”. Lucas 6:45
E você o que leva dentro?
Obrigada por passar pela minha Caixa de Imaginação. Espero os seus comentários. Até logo. 😉
Oi, tudo bem?! Como ultimamente tenho recebido muitas mensagens agradecendo pelo material que preparo e compartilho, resolvi trazer algo bastante exclusivo. Isso mesmo! Se trata de um conto inédito, que escrevi para dar protagonismo a Júlia, que é a melhor amiga de Carlota (do meu conto “Carlota não quer falar”). O Conto que se chama “O Idioma de Júlia” será de ajuda para ensinar as crianças que cada pessoa é diferente, mas que apesar das nossas diferenças podemos ser amigos e passar tempo juntos, fazendo coisas que gostamos.
“O Idioma de Júlia” é um conto muito divertido, e ótimo para fazer uma contação de história a um grupo de crianças, já que dentro da história há duas canções para que todos cantem e dancem juntos. Já utilizei este conto com um grupo de crianças e todas se divertiram muito. Para deixar a atividade ainda mais interessante preparei o “Livro do Conto O Idioma de Júlia”, formado pela Capa (ilustrada para colorir) e a parte interna do livro, contendo a história que deve ser ilustrada pelas crianças. Agora vejamos a história:
O Idioma de Júlia
(Por Claudine Bernardes)
Júlia, a melhor amiga de Carlota, é uma menina genial, super simpática e inteligente. Mas, às vezes, quando está com a sua mãe e o seu pai, ela não se sente assim e, por isso, reclama:
_ Que chato! Vocês vivem usando essas palavras que eu não entendo. Que idioma mais estranho!
Depois de reclamar ela cruza os braços e chutando o ar ela vai toda emburrada para o seu quarto. Vocês querem saber porque a Júlia fica tão chateada com os seus pais? O problema é que os pais dela as vezes usam umas palavras muito estranhas, num idioma que eles dizem que até já morreu; um tal de latim.
Outro dia, Júlia fez uma coisa e seu pai a repreendeu. Ela tentou se explicar, mas ele não quis saber de explicações, cortou o assundo, dizendo: _ Contra factum non valet argumentum.
Sua mãe também faz o mesmo! Júlia estava guardando seus brinquedos para ir ao parque. Sua mãe, como todos os adultos, tinha muita pressa, e quando está nervosa, utiliza ainda mais esse idioma estranho: _Rápido Júlia! É condicio sine qua non que você guarde os brinquedos.
Seus pais falam assim porque são advogados, e eles adoram usar essas “expressões jurídicas em latim”. A pobre Júlia, que é só uma menina pequena, toda confundida, não entende nada, e por isso fica tão emburrada.
– Ah! Eu vou criar meu próprio idioma e não vou ensinar para ninguém! – Depois de dizer isso, Júlia começou a falar de uma maneira que nem os seus pais entendiam, e ella ficou bem contente com isso. Agora, eles é que se sentiam confundidos!
Ela até criou uma música super legal, que cantava o tempo todo, inclusive na escola, durante o recreio. A música dela ficou muito conhecida e todos os seus amiguinhos começaram a cantar e dançar a sua canção. Acho que vocês conhecem essa música! Querem cantar ela comigo? Vamos lá, então!
Depois todas as crianças queriam saber o que essa estranha música dizia. Mas a Júlia não deu o braço a torcer: _Não vou contar! Este é o meu idioma e não vou ensinar a ninguém.
E não é que a moda pegou?! Todas as crianças queriam ter seu idioma próprio, para sentir-se importantes e espertos como a Júlia. O recreio era uma loucura só! Cada menino e cada menina corriam pelo patio do colegio falando de uma maneira que ninguém entendia. No começo foi bem divertido, mas depois as crianças deixaram de brincar juntas, porque ninguém entendia a linguagem do outro. Não havia mais futebol, amarelinha, pega-pega, pula-corda… só um montão de criança espalhadas pelo pátio, fazendo de conta que se sentiam importante, mas por dentro era uma tristeza só.
Foi então que a Júlia percebeu a confusão que havia criado. “Não serve de nada ter um idioma só para mim, se eu não posso me divertir com os meus amigos! Preciso encontrar uma solução para essa bagunça”. – Pensou. Já disse que além de ser legal, a Júlia também é muito inteligente? Ah, isso é verdade! Ela colocou a cachola para trabalhar e logo encontrou a solução. Ela precisava de uma música que todos entendessem e gostassem também.
_Já sei qual música posso usar! – Correu para o meio do pátio e começou a cantar e dançar. O que vocês acham de ajudá-la. Venham! Todos de pé e cantando juntos!
Quando a música terminou, Júlia ficou surpresa. Todos os seus amigos estavam lá cantando e dançando com ela. Eles também estavam cansados de brincar sozinhos. A partir de então, as crianças entenderam que cada pessoa é diferente e isso é legal. Também aprenderam que é maravilhoso passar tempo juntos, se divertir e ter amigos que são diferentes de nós.
Depois de contar a história, também seria legal conversar com as crianças sobre o problema que enfrenta Júlia e a decisão dela de criar um idioma próprio. Será que ela agiu corretamente? A decisão dela a fez sentir-se melhor?
Abaixo estão os arquivos de imagem para baixar e montar o livro com o conto, para ser ilustrado pelas crianças. É um ótimo exercício para trabalhar a imaginação e a compreensão de texto. Ficaria bastante feliz de receber fotos da atividade e das ilustrações das crianças.
Gostou da atividade? Espero que sim. Se você tiver algum problema para baixar estas imagens, não duvide em escrever-me. Também gostaria de pedir que comparta este post nas suas redes sociais.
Se queres mais materiais para trabalhar a educação emocional te sugiro clicar nesses links: meu conto “Carlota não quer falar” que vem com um jogo de tabuleiro para trabalhar as habilidades sociais e emocionais. Posts sobre contoterapia onde encontrarás materiais gratuitos, jogos e atividades para trabalhar a educação emocional e habilidades sociais. Até breve!
Hoje vou compartilhar com vocês uma resenha muito especial, porque é a primeira resenha feita pelo meu pequeno leitor de 7 anos. Alejandro gosta muito de ler, por isso pensamos que seria uma ótima ideia que ele colaborasse comigo aqui no blog, fazendo ao menos uma resenha ao mês dos livros que ele lê. Penso que é uma excelente forma de fortalecer nossos vínculos além de melhorar a sua autoestima. Espero que gostem!
Se você tivesse que contar para alguém como é esse livro, como o descreverias:
É uma história muito engraçada! Conta a história do Guardião das coisas pequenas, que é um homenzinho que tem 4 olhos e coleciona coisas pequenas como se fossem tesouros; por exemplo: uma pluma que lhe presenteou um pássaro. Ele passa a vida viajando pelos cinco continentes para encontrar tesouros para sua coleção: Muropa, Pamérita, Lásia, Táfrica, Doceania.
Para buscar novos tesouros ele vive muitas aventuras: Ele recebe de presente uma pequena caixa que contem um oceano dentro; pega um bebê recém nascido para a sua coleção (acaba devolvendo porque o bebê começa a crescer); é engolido por uma baleia, mas consegue sair.
Finalmente o Guardião das coisas pequenas compreende que tudo tem o seu valor: não importa se são pequenas, medias ou grandes; todas as coisas na vida possuem uma beleza própria.
“Nunca é tarde para mudar de profissão, não acha? Esta parece uma terra ideal para mudar de vida. No final das contas, que tem de ruim em crescer”
O Guardião das Coisas Pequenas foi escrito por Begoña Oro, uma escritora espanhola muito criativa. Apesar de ter nascido na Espanha, e ter o Castelhano como primeira língua, Alejandro não teve nenhuma dificuldade para ler este livro que está em português, que é a minha língua materna.