Aula GRATUITA – CONTO: ferramenta de comunicação assertiva

QUERE PARTICIPAR DESSA AULA?

AULA: O CONTO COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

Será dia 6 de Dezembro às 19h (Brasília).

AULA GRATUITA, exatamente, não custa nada, nadinha, mas é exclusiva para quem já comprou ou compre o livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR, na LOJA DA EDITORA LITERARE BOOKS. 

CLICK AQUI PARA COMPRAR O LIVRO 

Lembre-se, para participar da aula você deverá comprar o livro até dia 30 de novembro e depois receberá o link da aula, que será gravada caso não possa assistir nesse dia.

Por que comprar esse livro?

Trata-se de um lindo livro em capa dura, com uma história que ajudará a compreender como podemos construir pontes de comunicação. O livro também contém uma Guia Didática com atividades práticas. Além disso, ao comprá-lo você tem acesso a diversos materiais que pode baixar por meio do QR Code contido no final do livro. Isso mesmo. um PDF com TABULEIRO DE JOGOS, CARTAS DE BARALHO com uma proposta de jogo, diversas atividades e moldes.

QUER MAIS??? Além de todo esse material incrível, preparei um material gratuito, que se chama PROJETO DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, que contém um OFICINA PASSO A PASSO, mais atividades e moldes. Se quiser esse material gratuito, basta preencher o formulário abaixo para recebê-lo.

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Material gratuito: Projeto Educação Emocional Comunicação Assertiva

QUER RECEBER ESSE MATERIAL GRATUITO? ANTES QUERO MOSTRAR UM POUCO SOBRE ELE. VAMOS LÁ?

Preparei um material cheio de possibilidades para você colocar em prática, tanto com CRIANÇAS, como ADOLESCENTES e inclusive ADULTOS.

Gosto de fazer tudo com excelência, e não é porque se trata de um material gratuito que seria diferente. Se trata de um material em PDF, com uma parte prática, onde explico as bases da educação emocional, centrando-me nas duas pernas das competências sociais, que são: ASSERTIVIDADE E IMPATIA.

Também explico os três estilos de comunicação: passiva, agressiva e assertiva. Além disso, você poderá comprender a metodologia utilizada para criar esse material A CONTOEXPRESSÃO

Na PARTE PRÁTICA, você encontrará uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL sobre COMUNICAÇÃO ASSERTIVA, a qual está explicada passo a passo.

Também preparei outras atividades complementares, divertidas e dinâmicas. Além disso APRESENTO O JOGO DO ENCONTRO, que criei para ajudar a desenvolver a linguagem assertiva e melhorar as relações interpessoais.

QUER MAIS??? AO FINAL DO MATERIAL VOCÊ ENCONTRARÁ MOLDES, que poderá imprimir e utilizar. Como você pode ver, se trata de um material muito rico e completo. Caso queira este material, basta preencher o formulário abaixo e você receberá o PDF no seu e-mail:

Livro O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR + presentes

Com o lançamento do meu novo livro, tenho alguns presentes para você! Leia tudo abaixo para não perder nada.

  • Temática do conto.
  • O que você encontra no livro?
  • Material Didático de Apoio em PDF.
  • Aula Sobre a temática (comprou o livro? entre em contato e te passo o link da aula)
  • Oficina GRATUITA de presente.

Era uma vez…

Publicado por Literare Books International

Todo conto de fadas começa ou deveria começar assim, e este não foge a essa regra. Um reino distante, um bosque encantado, fadas, gigantes e a terrível Bruxa do Esquecimento, nos convidam a viver uma grande e transformadora aventura.

O Gigante que aprendeu a sussurrar nos mostra que pessoas tão distintas podem caminhar juntas, quando constroem pontes entre os seus corações.

Além do conto, o livro também possui uma guia didática com sugestão de atividades e material complementar (jogos de mesa, baralho e diversas atividades) que você poderá baixar por meio do QR code contido no livro

Por que criei O GIGANTE QUE APRENDEU A SUSSURRAR?

Ninguém é uma ilha, todos convivemos com outras pessoas: na família, no trabalho, na escola, entre amigos… É importante aprender a buscar uma forma de comunicação eficaz, mas que também seja assertiva e afetiva. E devemos fazer isso juntos… numa jornada que as vezes será muito difícil, como nessa história, onde a fada Lélia e o Gigante Talos empreendem uma jornada para buscar uma forma de conseguir se entender. O problema é que encontram pelo caminho a BRUXA DO ESQUECIMENTO, que lança sobre eles um feitiço terrível. Será que eles conseguirão vencer juntos tantos problemas? Espero que sim! Porque os finais felizes são sempre uma esperança que esperamos!

Além do conto, o livro possui uma GUIA DIDÁTICA com muitas atividades e o QR Code com o qual poderá baixar MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO EM PDF.

Compre o livro e baixe o material didático em pdf. Nele você encontrará: Videoaulas para ajudar a pais, mães, educadores e psicólogos (sobre o uso dos contos na terapia; Como ajudar as crianças a gerir a raiva (Cinco chaves para educar as emoções), Jogos de Mesas (você poderá imprimir os tabuleiros quantas vezes quiser); Jogos de Narrativa (para imprimir), atividades para terapia familiar, desenhos para pintar e muito, muito mais.

E para terminar, tenho um super presente. Preparei uma OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL (VIVÊNCIA) GRATUITA. Se trata de um material completo, passo a passo, que você poderá aplicar com crianças, adolescentes e adultos. A temática é: Comunicação Assertiva e desenvolvimento da empatia. Se quiser este material deixe os seus dados abaixo:

Vem para a Aula Gratuita de Contoexpressão

Quer fazer uma aula GRATUITA DE CONTOEXPRESSÃO?

Aproveite esta oportunidade.  Quarta-feira dia 09/02 às 19h (Brasília) você poderá participar através de Zoom.  Se inscreva já, porque as vagas voam.

SE INSCREVA NO FORMULÁRIO ABAIXO


Conheça o PODER dos CONTOS na Educação Emocional e Terapia com crianças, adolescentes e adultos. Participe desta aula e de uma oficina onde você experimentará a CONTOEXPRESSÃO. 

O QUE VEREMOS NA AULA?


Claudine Bernardes é criadora desta metodologia exclusiva. Escritora com diversos livros publicados no Brasil e Europa, autora do Bestseller Contos que Curam: Oficinas de Educação Emocional por meio de contos e Mestre em Contos em Terapia. Vive desde 2005 anos na Espanha, dando aula de Narrativa em Terapia no Instituto de Psicologia IASE, com sede em Valência. Também foi Diretora das Coleções Infantil e Didática do Grupo Editorial Sar Alejandria. 

VAGAS LIMITADÍSSIMAS. 

Inscreva-se através do e-mail: claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com informação: +34 680880740

Ou através do formulário abaixo

Oficina de Emoções com o Conto Carlota não quer falar

O objetivo da oficina é que os participantes compreendam o efeito das emoções, identificando-as no momento em que ocorrem (consciência emocional), não somente em si mesmas, mas também em outros.  Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los (regulação emocional). Exercitarão também a empatia e a assertividade que são essenciais  para melhorar suas competências sociais. 

O Conto Carlota não quer falar (de minha autoria e publicado no Brasil pela Editora Grafar) pode ser comprado no seguinte link  Conto Carlota Não Quer Falar

É importante esclarecer que ainda que este material num princípio tenha sido pensado para um público infantil, muitos professores e psicólogos estão utilizando com adolescentes e adultos. Eu mesma já adaptei esta oficina para trabalhar com um grupo de mães. 

Oficina de Emoções com Carlota

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterapia sentimentos

A Oficina está formada de três partes  

  1. PRIMEIRA PARTE: CONEXÃO COM O PÚBLICO

Quando realizo esta atividade com público infantil por primeira vez, ou seja, com um público que não me conhece levo comigo o meu TAPETE MÁGICO.  Se trata de um tapete de crochê feito pela minha mãe. Digo aos participantes tenho um tapete mágico… não, não se trata de um tapete que voa, é um tapete que ajuda a minha imaginação a voar e criar novos contos. Mas esse tapete necessita de combustível… e o combustível é o amor. Pois ele foi feito com muito amor pela minha mãe. Por isso necessito que eles coloquem um pouco de amor no tapete. Distribuo fitas de cetim, peço que escrevam os seus nomes, que depositem um beijo na fita e que a amarrem no tapete. Agora eles me acompanharão sempre, porque um pouco do seu amor está no meu tapete. As crianças adoram esta parte.

2 . METÁFORA: O balão a caixa e a pedra

Metáfora terapêutica Taller oficina de emociones emoções sentimentos

Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. Os participantes se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa.  O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”

Para que os participantes possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam.  “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.

Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um  buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É  agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.

Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas. 

Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a seguinte parte que é a contação.

 3. CONTAÇÃO: Carlota não quer falar

Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo? 

O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.

Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela.  O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?

Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?

Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.

Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂

Vejamos as metáforas que aprecem no conto:

4. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo

Metáfora terapeutica balão Globo pedra caixa lidera Caja

Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.

Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra).  Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:

Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.

Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterpia técnica semaforo gestão de sentimentos

Se ainda temos um pouco de tempo, jogamos o Ludo das Emoções, para colocar em prática um pouco do que aprendemos.


Também podemos realizar atividades corporais, jogos e brincadeiras de reconhecimento de emoções. Peça o Projeto de Educação Emocional e receba de forma GRATUITA.

No Projeto de Educação Emocional com Carlota você encontrará uma parte teórica, onde explico o que é a contoexpressão e como utilizá-la, também falo sobre a educação emocional. Há também uma parte teórico-prática com muitos jogos, técnicas de gestão dos sentimentos, fichas para colorir, atividades etc.  Para conseguir Projeto você só tem que preencher o formulário abaixo, e em breve enviarei o material em pdf e de forma gratuita para você.  Se gostou do conto e quer saber como comprá-lo clica aqui. 

Se gostou do post, compartilhe nas suas redes sociais. Também deixe seu comentário, gosto muito de interagir com os leitores.  Um grande abraço e até logo! 😉

(Se no prazo de 3 dias você não recebeu a minha resposta, olhe na pasta de emails não desejados ou volte a escrever-me, as vezes algumas pessoas não escrevem o e-mail corretamente)

Conheça o Conto “A Amendoeira Triste”, um material completo para trabalhar a tristeza, o otimismo e a resiliência. Vem com o Jogo do Otimismo.

Uma alma triste pode matar mais rapidamente que uma bactéria 

(John Steinbeck) 

Quando lancei o meu primeiro livro “Carlota não quer falar”, juntamente com o “Projeto de Educação Emocional com Carlota” recebi diversas mensagens perguntando porque não havia introduzido a tristeza entre as emoções trabalhadas no citado material. Não o fiz porque desejava trabalhar a tristeza de forma mais profunda, e aqui estou para cumprir esse propósito. 

IMPORTANTE: VOCÊ ESTÁ DIANTE DE UM MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS. 

Como disse o escritor John Steinbeck a tristeza é uma emoção que tem um grande impacto nas nossas vidas. Por essa razão é muito importante saber compreendé-la e administrá-la. 

O Conto “A Amendoeira Triste” foi criado utilizando símbolos e metáforas que se conectarão com o ouvinte/leitor, convidando-o a uma reflexão profunda sobre os motivos da sua tristeza, sua visão frente à vida e como fluir de forma mais positiva, para enfrentar a tristeza e ser mais resiliente.

“À beira de uma montanha, ao lado de um caminho, vivia uma amendoeira triste que passava reclamando o dia inteiro.” 

Ao começar este conto cada ouvinte se coloca na pele da personagem: uma bela árvore de amendoas que vive na beira de uma montanha e que reclama de estar rodeada de ervas daninhas. Ela gostaria de viver num pomar junto a outras amendoeiras para que seu fruto pudesse ser apreciado por quem reconhece o seu valor. 

Este conto é uma metáfora da vida de cada pessoa, porque todos temos nossas próprias dificuldades, sendo que às vezes nos deixamos dominar pela tristeza e a insegurança como se somente nós passásemos por dificuldades. Assim, quem vive como a Amendoeira Triste deixa de ver as coisas belas da vida e se centra em todas as coisas desagradáveis do dia a dia, aumentando de forma exponencial o seu poder.

Até que um dia “A Grande Montanha” fala com a murcha Amendoeira, mostrando-lhe que ela não está só:

“Vês aquela casa ao outro lado do caminho? Ali vive uma menina que te observa o dia inteiro.” 

Muitas vezes esquecemos que também somos um exemplo para aqueles que estão sob nosso cuidado ou, simplesmente, dentro do nosso círculo social ou laboral. A verdade é que a conduta de outros influencia a nossa vida, incidindo sobre a construção da nossa personalidade, e também é verdade que a nossa conduta influencia outras pessoas. 

Todas as personagens deste conto (Amendoeira, Montanha e a menina), como cada emoção e situação (tristeza, pesar, egoísmo, os conselhos e a mudança de pensamento), ajudarão a compreender um pouco melhor a tristeza, os seus efeitos e como a tristeza deve seguir o seu processo. 

“A Amendoeira Triste” é um conto terapêuticoque ajudará num processo de transformação interior (mudança de pensamento) que culminará numa mudança de conduta. Lembre-se que a transformação começa com a educação e este livro é um excelente material que já está sendo utilizado por diversos profissionais para a Educação Emocional de crianças, adolescentes e adultos. 

Jogo “A Amendoeira otimista” 

O livro “A Amendoeira triste” vem com um jogo de tabuleiro. Este jogo utiliza 30 cartas que contêm frases que fomentam o otimismo e a resiliência. Como um jogo pode fazer isso? Como vocês sabem sou Especialista em Contos e Fábulas Terapêuticas, meu trabalho está baseado no uso dos símbolos. Para poder guardar tanta informação na memória, o fazemos através dos símbolos que sintetizam informações mais complexas e as guardam no nosso inconsciente. Essas informações as vezes surgem em momentos de necessidade, para ajudar-nos ou até mesmo para prejudicar-nos. 

Com esse jogo vamos semear símbolos de otimismo e resiliência no inconsciente, para que possam ser ferramentas de ânimo frente a situações de dificuldade (presentes e futuras). 

GOSTOU DO LIVRO? Pulse aqui para ir na página da Editora Grafar e saber como comprá-lo. 

Como vocês sabem os meus livros e materiais costumam ser utilizados por psicólogos, terapeutas, educadores e psicopedagogos de muitas partes do mundo. O meu livro “Carlota não quer falar”possui material de apoio que distribuo gratuitamente (se ainda não conhece este material pulsa aqui) e com “A Amendoeira Triste” não poderia ser diferente. 

OUTROS MATERIAIS QUE ACOMPANHAM O LIVRO

Criei dois materiais GRATUITOS: 

1 – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A AMENDOEIRA TRISTE”– A Arte de Crescer Frente a Adversidade: Material gratuito de distribuiçãoEXCLUSIVA para quem compre o livro A Amendoeira Triste. Este material foi criado para, junto ao livro, desenvolver as habilidades sociemocionais de crianças, adolescentes e adultos. Está formado por: Parte Teórica (1. A importância dos contos na educação; 2. A Contoexpressão) Parte Prática (3. Oficina da Resiliência; 4. Lista de Palavras Bonitas; 5. Cartões de ânimo; 6. Expressão e interpretação simbólica; 7 Formas de Expressão Artística). 

O Programa pode ser desenvolvido por psicólogos em tratamento individual, em oficinas grupais por professores, psicólogos, psicopedagogos, educadores, agentes sociais, atividades religiosas, atividades em CRAS, grupos terapêuticos etc. As possibilidades são incríveis e o resultado será maravilhoso. 

Veja Abaixo algumas imagens do Programa:

2. OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A Amendoeira Triste”:Se trata de uma Oficina Contoexpressiva criada com base no conto, para desenvolver a compreensão da tristeza e da resiliência, e uma visão mais otimista da vida. MATERIAL GRATUITO de DISTRIBUIÇÃO LIVRE a todos que me pedirem. Basta enviar-me um e-mail a claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com ou preencher o formulário abaixo que lhe enviarei. Este material é uma forma de conhecer o meu trabalho, o potencial do livro e da contoexpressão. Não duvide em pedir-me, lhe enviarei com muito alegria. 

Ficou com dúvida? Quer mais informação? Quer fazer o meu Curso Online de Contoexpressão? Quer o material gratuito? Escreva-me abaixo.

QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?

Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

Livro Contos que Curam: Oficinas de Educação Emocional por meio de Contos

Disponível em todas as grandes livrarias do Brasil

Muitos de você sabem que durante os meses de julho e agosto de 2018 estive viajando por várias cidades do Brasil realizando o Curso de Contoexpressão. Como resultado resolvi publicar este livro junto a algumas alunas e em parceria com a minha amiga e Contadora de Histórias Flavia Gama. Depois de quase um ano de trabalho o livro “Contos que Curam” foi lançado no dia 22 de Agosto na Livraria Cultura do Shopping Iguatemí de São Paulo. Foi um evento lindo!!!

A proposta deste livro não é ser apenas uma leitura a mais. Você poderá encontrar nele um material valioso de desenvolvimento prático do seu trabalho, seja como educador(a), psicólogo(a), coach, contador(a) de histórias etc. Contos que Curam está formado por 24 Oficinas para o desenvolvimento das capacidades emocionais dos participantes, cujo público pode ser crianças, adolescentes ou adultos.

Colocamos a prova estas oficinas obtendo resultados surpreendentes. Veja abaixo o Sumário do livro:

Cada capítulo foi criado por uma profissional reconhecida na sua área (psicóloga, psicopedagoga, coach, contadora de história), utilizando como metodologia a Contoexpressão.

O que é a contoexpressão?

Como você já deve saber, sou Master em Contos e Fábulas Terapêuticas, pelo Instituto IASE (que é um Centro de Estudos em Psicologia com sede na cidade de Valência Espanha). Depois de anos de prática e intensa pesquisa com público diverso, observei que a faltava uma metodologia que colocasse em ordem tudo isso. Observei também que no desenvolvimento prático do meu trabalho existia uma metodologia intrínseca, distinta da realizada por outros profissionais da minha área. E foi assim que surgiu a CONTOEXPRESSÃO.

Contoexpressão é a arte de compartilhar, provocar e despertar co- nhecimento, de forma sensorial e simbólica por meio de contos. É uma técnica que busca produzir mudanças de pensamento que culminarão em mudanças de conduta, auxiliando o ser humano no árduo proces- so de buscar uma melhor versão de si.

A Contoexpressão está formada por quatro ferramentas: 1. Conexão Emocional; 2. Metáforas e símbolos existentes nos contos; 3. Método Socrático; 4. Atividade Didática.

Você observará na estrutura das oficinas, que utilizamos essa técnica não com o objetivo de impor conhecimento, mas de compartilhar, despertar, provocar conhecimento por meio do uso dos símbolos existentes nos contos. Será uma experiência sensorial que transportará os participantes do mundo das ideias e do inconsciente, ao mundo material. Os participantes expressarão os seus símbolos internos de forma material, podendo observá-los e comunicar-se com eles, interpretando-os, para poder conhecer-se melhor.

O que você encontrará nesse livro?

Você encontrará o esquema de 24 Oficinas de Educação Emocional por meio de Contos. Cada oficina está explicada passo a passo, para que qualquer profissional da área da educação, terapia, coaching, contação de histórias, possa aplicar com grupos. Cada oficina possui um conto inédito e algumas possuem material complementar o qual poderá ser baixado através de Código QR existente no interior do livro.

Contos que Curam é um livro de atividades para crianças?

Não. As oficinas foram criadas pensando-se em três públicos distintos: Crianças, Adolescentes e Adultos. Porém, o facilitador poderá adaptar a oficina para o público que desejar, utilizando conhecimentos próprios.

Se eu tiver alguma dúvida posso entrar em contato com as autoras?

Cada autora disponibiliza no livro os seus dados de contato. Desta forma, em caso de dúvidas você poderá ir diretamente à fonte 😉

As oficinas só podem ser aplicadas para grupos?

Não. Se você é psicólogo ou psicopedagogos poderá aplicar diversas oficinas na terapia individual, de forma íntegra ou adaptada à sua necessidade.

Como faço para aprender a metodologia utilizada no livro?

QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?

Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

Nas próximas semanas estarei compartilhando informação sobre as oficinas contidas no livro. Se está passando por aqui e ainda não me segue, pulsa em seguir para receber informação no seu e-mail.

Achou interessante? Compartilha nas suas redes sociais. Um super abraço!

Metáforas, contos e contação: a contoexpressão na prática – Oficina de emoções.

(Para leer el texto en español pincha aquí)

Oi, tudo bem? Hoje falaremos sobre as metáforas como recurso junto à contação de histórias para ajudar as pessoas (crianças e adultos) a compreender os sentimentos (próprios e alheios), proporcionando uma oportunidade de mudança.

O que é a metáfora?

Metáfora é uma figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos.  Metáfora é um termo que no latim, “meta” significa “algo” e “phora” significa “sem sentido”. Esta palavra foi trazida do grego onde metaphorá significa “mudança” e “transposição“.

As Metáforas Terapêuticas

As Metáforas vem sendo utilizadas também com um fim terapêutico, já que proporcionam um espaço terapêutico, onde as crianças, as famílias e o terapeuta podem encontrar-se de forma mais natural.  Quando as metáforas são utilizadas dentro de um tratamento, o seu uso facilita o acesso a pontos dolorosos e conflitantes de uma forma não intrusiva e não ameaçadora.  A linguagem metafórica é uma ponte entre o simbólico e o real, entre o terapeuta e a família,  e também entre os diferentes membros da família. Seu uso oferece um espaço simbólico que agiliza os processos de elaboração do sintoma, onde a palavra não pode chegar.

  Uma metáfora terapêutica consegue mudanças na compreensão do paciente sobre o problema e sugere soluções adequadas sem impôr tarefas ou regras de comportamento. Ao empregar uma metáfora, o terapeuta destaca o que essas mudanças consistem, sem dizer-lhes literalmente; mas faz isso através da sugestão de uma comparação com uma experiência vivida (real ou indiretamente) pelo paciente. Assim, uma metáfora terapêutica apresenta ao paciente uma experiência conhecida ou, melhor ainda, vivida por ele, que está associada ao problema apresentado e oferecendo-lhe uma solução. Ao ouvi-lo, entendê-lo e revivê-lo, há uma mudança em seu comportamento. Com esta definição, a metáfora terapêutica pode consistir em uma única palavra ou uma narrativa de uma história.  ( José Antônio García Higuera – Artigo: Las Metáforas en la terapia de aceptación y compromiso

 Para que uma metáfora seja efetiva, é desejável que atenda às seguintes condições:

  1. A melhor metáfora terapêutica é aquela que se adapta ao problema que o paciente apresenta naquele momento. Além disso, para que seja efetiva é necessário que seja compreensível desde o ponto de vista do paciente, adaptando-se ao seu grau de desenvolvimento (tanto a nível de experiência como idade)
  2. O paciente deve ser refletido nela e identificado com algum ou alguns dos personagens que aparecem na narração.
  3. Deve estabelecer uma clara correspondência entre o problema do paciente e a experiência que ela conta.
  4. Dever ter uma estrutura de ação, para que o paciente possa encontrar na metáfora os passos que deve seguir para mudar o seu comportamento.
  5. A metáfora oferece uma solução para o problema, assim o paciente acessa um comportamento que ele não havia visto antes e que reinterpreta ou resolve o problema.

Desta forma, se o paciente muda de comportamento, o fará porque teve uma experiência pessoal através da metáfora, e não para agradar o terapeuta, ou por outros motivos que não seja uma real mudança interior.  Se desejas ler mais sobre este tema, recomendo este artigo  Las Metáforas en la terapia de aceptación y compromiso de José Antônio García Higuera (está em castelhano).

 Metáforas, Contos e Contação

Os contos em geral, são metáforas e contêm metáforas. E quando me refiro a contos, penso em narrativas de forma geral: contos modernos, contos de fadas (ou maravilhosos), lendas, fábulas, parábolas etc. Assim que, quando decidamos utilizar um conto dentro  de uma terapia (sempre realizada por profissionais capacitados), ou por profissionais da educação, é importante conhecer e compreender o sentido e o alcance das metáforas que estão intrínsecas no conto, bem como a metáfora geral do conto.

Para que uma metáfora perdure no tempo, dentro da memória das pessoas, é interessante dotá-la de imagem e proporcionar a sua experimentação. Para isso, nada melhor que uma eficaz contação, onde o contador da história utilize evoque imagens mentais e sentimentos já existentes nos ouvintes, e proporcionem uma participação ativa destes, através de perguntas, por exemplo.

Para uma melhor compreensão do que expliquei, vou utilizar como exemplo  uma das oficinas que realizo. Se trata da “Oficina de Emoções com Carlota”, preparada para um público infantil. Nesta oficina utilizo como base o meu conto “Carlota não quer falar” o qual possui várias metáforas para explicar os sentimentos. Se te interessa este tema, te recomendo que conheça melhor o conto assim compreenderás melhor o enfoque da Oficina de Emoções (Entre aqui). 

Oficina de Emoções com Carlota

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterapia sentimentos

O objetivo da oficina é que as crianças compreendam o efeito das emoções, identificando a emoção no momento em que ocorre, não somente em si mesmas, mas também em outros.  Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los.

A Oficina está formada de três partes (e em todas utilizo metáforas):

1 . Introdução: O balão a caixa e a pedra

Metáfora terapêutica Taller oficina de emociones emoções sentimentos

Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. As crianças se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa.  O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”

Para que as crianças possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam.  “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.

Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um  buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É  agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.

Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas. 

Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a segunda parte que é a contação.

 2. Contação: Carlota não quer falar

Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo? 

O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.

Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela.  O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?

Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?

Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.

Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂

Vejamos as metáforas que aprecem no conto:

3. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo

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Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.

Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra).  Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:

Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.

Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.

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Se ainda temos um pouco de tempo, jogamos o Ludo das Emoções, para colocar em prática um pouco do que aprendemos.


Hoje aprendemos um pouco sobre as metáforas e a importância delas na terapia e também na educação emocional. Se você gostou do que vimos hoje, e quer conhecer mais sobre a educação emocional, preparei um projeto bem interessante sobre o assunto.

No Projeto de Educação Emocional com Carlota você encontrará uma parte teórica, onde explico o que é a contoexpressão e como utilizá-la, também falo sobre a educação emocional. Há também uma parte teórico-prática com muitos jogos, técnicas de gestão dos sentimentos, fichas para colorir, atividades etc.  Para conseguir Projeto você só tem que preencher o formulário abaixo, e em breve enviarei o material em pdf e de forma gratuita para você.  Se gostou do conto e quer saber como comprá-lo clica aqui. 

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