COMO POSSO AJUDAR UMA CRIANÇA QUE EXPRESSA MUITA RAIVA?


Antes de responder a essa pergunta, é muito importante esclarecer que é super natural que uma criança dessa idade tenha momentos em que expresse a raiva de uma forma bastante forte. Essa é a idade da birra, principalmente porque ao não conseguir se comunicar de forma adequada com o adulto a criança se frustra e daí surge a expressão da raiva. Poderia falar muito mais sobre esse assunto, inclusive citando a vários autores, porém prefiro ir direto à resposta que dei à psicóloga que me enviou essa pergunta:


Aqui vemos uma criança muito pequena, que está atuando de acordo com a sua idade. O que se pode fazer nesse caso é um processo psicopedagógico. Utilize contos com pouco texto e imagens potentes, com personagens humanos expressando as suas emoções. No meu livro “Carlota não quer falar” que você pode conhecer clicando aqui, trabalho diversas emoções e a criança pode interagir com a história. Também possuo material em PDF Gratuito que você pode solicitar o qual possui diversas atividades para aplicar com crianças de diversas idades. Se quiser o material preencha o formulário abaixo que lhe envio.

Também é importante que a criança se sinta acolhida, ou seja, que compreenda que o adulto não vai “deixar de amá-la” por expressar estas emoções, que é normal sentir-se assim. Isso não significa passar a mão na cabeça da criança, aqui o importante é acolher a emoção e redirecionar a atitude, ou seja, mostrar para a criança que existe outras formas de resolver o problema. Venho ensinando isso há tempo, e o resultado é ótimo. Caso queira saber mais como enfrentar a raiva infantil e inclusive aprender ferramentas que você pode ensinar aos pais das crianças, conheça o KIT DA RAIVA, um material muito completo.


Outro dia, numa das aulas que dou no Instituto de Psicologia IASE, aqui na Espanha, uma das alunas que é psicóloga, explicou que deixou de trabalhar com o público infantil, porque os pais não se envolviam na terapia. Ela utilizou a seguinte metáfora: “Era se como as crianças chegassem sujas no meu consultório, então eu as lavava com carinho, deixava elas cheirosas e limpinhas e as entregava para os pais. E na seguinte sessão elas voltavam outra vez sujas.” Muitos profissionais me expressam a mesma frustração.

Por essa razão, penso que a ação mais importante é envolver os pais  na terapia, e ensiná-los a lidar  com as suas próprias emoções e também as emoções da criança. Do contrário, toda intervenção psicológica será em vão. Muitas alunas psicólogas me disseram que é difícil trabalhar com terapia infantil, porque os pais não estão dispostos a participar do processo, esperam que elas em uma ou duas sessões semanais “resolvam o problema”, no entanto é difícil efetuar um trabalho consistente quando a criança regressa a casa e os pais não ajudam no processo, porque não estão preparados e não querem preparar-se. Nesse caso, SUGIRO UTILIZAR CONTOS COM OS PAIS, para que eles identifiquem a sua necessidade de participar da terapia. 

CONTO: RONALDO SOU EU

“Era um lindo dia e um jovem pai passeava no parque, empurrando o carrinho onde o seu filho chorava.

Enquanto o homem caminhava pelo parque, ia murmurando baixinho e suavemente:

_ Tranquilo, Ronaldo. Mantém a calma, Ronaldo. Tudo está bem! Relaxe-se, Ronaldo. Tudo irá bem, você verá.

Uma mulher que também passeava pelo parque, escutando as palavra daquele pai, lhe disse:

_ Você realmente sabe como falar com uma criança… com calma e suavemente. É admirável!!!

A mulher se inclinou sobre a criança que estava no carrinho e disse com ternura:

_ Qual é o problema, Ronaldo?

Então o pai disse rapidamente:

_ Oh, não senhora… ele é Enrique. Ronaldo sou eu!”

ACHOU INTERESSANTE? QUER CONHECER MAIS CONTOS? QUER APRENDER COMO UTILIZAR OS CONTOS NA TERAPIA COM CRIANÇAS E ADULTOS, VEM ESTUDAR CONTOEXPRESSÃO: Educação Emocional e Terapia por meio de Contos

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VIDEOAULA GRATUITA: EDUCAÇÃO EMOCIONAL NAS ENTIDADES RELIGIOSAS

Cada dia recebo dezenas de e-mails de pessoas buscando material para poder trabalhar a Educação Emocional. São professores, psicólogos, coachs, contadores de histórias, pais e mães, terapeutas etc, que se preocupam com o ser humano, que amam o seu próximo e desejam plantar sementes de amor, resiliência, respeito na vida de outros.

Muitos me explicam que desejam aplicar minhas oficinas e utilizar meus livros nas suas igrejas ou centros religiosos para o qual doam o seu tempo como voluntários. Por essa razão resolvi doar também o meu tempo e conhecimento através de uma Videoaula participativa, onde expliquei sobre a importância de desenvolver atividades de educação emocional nas entidades religiosas; temas e habilidades que devem ser desenvolvidas; contos, fábulas, parábolas que podem ser utilizadas e como utilizá-las.

Talvez, você psicólogo ou professor que está lendo isto pense que essa aula não será interessante para você; porém pense nisso:

É uma realidade: vivemos numa sociedade onde o cristianismo possui uma grande influência, e ainda que você não seja cristão, e não desenvolva o seu trabalho numa entidade religiosa, terá contato com alunos ou pacientes cristãos. É importante saber acolher a sua espiritualidade se deseja ajudá-lo, e para isso deve conhecer algumas bases da sua cultura. Por isso, venha assistir essa aula, ela também é para você”

Abaixo você pode assistir a aula e se achou interessante e deseja aprender mais, venha estudar comigo Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia por meio de contos.


Oficina de Emoções com o Conto Carlota não quer falar

O objetivo da oficina é que os participantes compreendam o efeito das emoções, identificando-as no momento em que ocorrem (consciência emocional), não somente em si mesmas, mas também em outros.  Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los (regulação emocional). Exercitarão também a empatia e a assertividade que são essenciais  para melhorar suas competências sociais. 

O Conto Carlota não quer falar (de minha autoria e publicado no Brasil pela Editora Grafar) pode ser comprado no seguinte link  Conto Carlota Não Quer Falar

É importante esclarecer que ainda que este material num princípio tenha sido pensado para um público infantil, muitos professores e psicólogos estão utilizando com adolescentes e adultos. Eu mesma já adaptei esta oficina para trabalhar com um grupo de mães. 

Oficina de Emoções com Carlota

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterapia sentimentos

A Oficina está formada de três partes  

  1. PRIMEIRA PARTE: CONEXÃO COM O PÚBLICO

Quando realizo esta atividade com público infantil por primeira vez, ou seja, com um público que não me conhece levo comigo o meu TAPETE MÁGICO.  Se trata de um tapete de crochê feito pela minha mãe. Digo aos participantes tenho um tapete mágico… não, não se trata de um tapete que voa, é um tapete que ajuda a minha imaginação a voar e criar novos contos. Mas esse tapete necessita de combustível… e o combustível é o amor. Pois ele foi feito com muito amor pela minha mãe. Por isso necessito que eles coloquem um pouco de amor no tapete. Distribuo fitas de cetim, peço que escrevam os seus nomes, que depositem um beijo na fita e que a amarrem no tapete. Agora eles me acompanharão sempre, porque um pouco do seu amor está no meu tapete. As crianças adoram esta parte.

2 . METÁFORA: O balão a caixa e a pedra

Metáfora terapêutica Taller oficina de emociones emoções sentimentos

Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. Os participantes se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa.  O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”

Para que os participantes possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam.  “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.

Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um  buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É  agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.

Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas. 

Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a seguinte parte que é a contação.

 3. CONTAÇÃO: Carlota não quer falar

Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo? 

O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.

Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela.  O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?

Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?

Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.

Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂

Vejamos as metáforas que aprecem no conto:

4. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo

Metáfora terapeutica balão Globo pedra caixa lidera Caja

Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.

Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra).  Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:

Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.

Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterpia técnica semaforo gestão de sentimentos

Se ainda temos um pouco de tempo, jogamos o Ludo das Emoções, para colocar em prática um pouco do que aprendemos.


Também podemos realizar atividades corporais, jogos e brincadeiras de reconhecimento de emoções. Peça o Projeto de Educação Emocional e receba de forma GRATUITA.

No Projeto de Educação Emocional com Carlota você encontrará uma parte teórica, onde explico o que é a contoexpressão e como utilizá-la, também falo sobre a educação emocional. Há também uma parte teórico-prática com muitos jogos, técnicas de gestão dos sentimentos, fichas para colorir, atividades etc.  Para conseguir Projeto você só tem que preencher o formulário abaixo, e em breve enviarei o material em pdf e de forma gratuita para você.  Se gostou do conto e quer saber como comprá-lo clica aqui. 

Se gostou do post, compartilhe nas suas redes sociais. Também deixe seu comentário, gosto muito de interagir com os leitores.  Um grande abraço e até logo! 😉

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(Se no prazo de 3 dias você não recebeu a minha resposta, olhe na pasta de emails não desejados ou volte a escrever-me, as vezes algumas pessoas não escrevem o e-mail corretamente)

Programa de Ed. Emocional para Pais: Crescer em Tempo de Crise

Estamos vivendo uma situação insólita, você não acha? Ha seis meses atrás você imaginava viver essa situação. Eu não! Mas aqui estamos, presos em casa, temerosos de que um virus que nem vemos, mas que está fazendo muito estrago, nos pegue.

Aliado a isso, muitos temos a nosso cuidado crianças que há dias não saem de casa, e a medida que isso vai se extendendo no tempo o clima familiar cada vez fica mais pesado. Muitos vivemos em apartamentos, com o qual o espaço de. movimento é bem restringido e somado a isso temos que criar atividades para as crianças, tentar manter a casa organizada (que tarefa mais difícil), e ainda trabalhar (sim, porque muitos estamos trabalhando desde casa).

Se antes já era difícil manter o equilibrio emocional, agora está sendo todo um desafio.

Porém creio que esta crise nos tras uma oportunidade incrível para que possamos amadurecer nossas capacidades emocionais e crescer um degrau mais na nossa evolução como seres humanos. Por isso, resolvi criar o PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL PARA PAIS: CRESCER EM TEMPO DE CRISE.

Este programa, que é GRATUIDO, está formado por 10 videoaulas, onde utilizando contos e atividades, estarei ajudando a pais e mães a superar este momento crítico, além de auxiliar no desenvolvimento das capacidades emocionais: Consciência Emocional; Gestão Emocioal, autonomia emocional etc. Vamos lá? Video Aula 1

Video Aula 2:

AULA 3
Aula 4
Aula 5
Aula 6
Aula 7
Aula 8
Aula 9
Aula 10: última

Me ajude a ajudar a outras pessoas, compartilhando este post ou a videoaula entre os seus contatos. E se você tiver alguma dúvida ou quiser aportar algo, deixe o seu recado. Abraços

QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?

Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

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Live no Instagram: Contos para Adolescentes na Oficina Meu Mundo Interior

Não percam!!!! Nessa quinta-feira, 09 de Janeiro, às 16h (hora de Brasilia) estarei com a Professora Valdirene Carvalho falando sobre esse tema tão lindo: Contos para Adolescentes. Nos adentraremos na Oficina de Contoexpressão: Meu Mundo Interior, criada por Valdirene e que faz parte do livro Contos que Curam. Vocês poderão tirar suas dúvidas e fazer-nos muitas perguntas.

Para assistir basta me seguir através do meu Instagram @claudinebernardeseditora 😉

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Mais um ano cheio de contos: O que aconteceu em 2019

Quero iniciar 2020 agradecendo a sua companhia durante todo 2019. “A Caixa de Imaginação” conquistou um espaço muito importante durante este ano, com quase 500.000 visualizações, e mais de 100.000 visitantes, o que é muito para um blog desta categoria. Quero aproveitar para contar um pouco do que foi esse ano e as coisas incríveis que aconteceram. Vamos lá?

1. CRIAÇÃO DO CURSO ONLINE DE CONTOEXPRESSÃO

Depois de 2 meses viajando pelo Brasil em 2018, e a pedido de muitos seguidores, criamos o Curso Online de Contoexpresssão: Educação Emocional e Terapia através de Contos. Saiba mais aqui. O curso tem sido um sucesso com muitos alunos que estão felizes e colocando em prática esta técnica.

2. EDITORA EM Sar Alejandría Ediciones

Em fevereiro fui convidada a fazer parte da equipe da Editorial Espanhola Sar Alejandría. A minha missão consistiria em levar a coleção infantil dessa editorial a um novo nível, transformando-a em editora especialista em literatura infantil, com contos que fomentassem a educação socioemocional.

Depois de 10 meses de árduo trabalho e mais de 15 livros lançados, e um aumento exponencial de novos autores, posso dizer que este objetivo foi alcançado. Também criei a “Colección Didáctica” formada por livros pensado para profissionais da educação e psicologia, com um enfoque didático, porém muito prático, cheio de atividades, com um interior muito colorido, alegre e que convidasse a colocar em prática o seu conteúdo. Vejamos isso em fotos:

4. Lançamento A Amendoeira Triste no Brasil

Depois de ter sido lançado na Espanha em dezembro de 2018, a Amendoeira Triste, foi lançada no Brasil em Agosto de 2019. Este livro foi pensado para ajudar no desenvolvimento das capacidades emocionais, principalmente no otimismo e resiliencia, tanto de crianças, como adolescentes e Adultos. Veja mais sobre ele aqui.

5. Lançamento livro Contos que Curam: Oficinas de Educação Emocional por meio de contos.

Como resultado dos dois meses de curso em 2018 e a minha viagem ao Brasil, nasceu esse projeto editorial lindo, junto a minha parceira e amiga Flavia Gama (conhecida como a coach das histórias). O livro conto com 24 oficinas criadas com base na Contoexpressão, com a participação de diversas profissionais (psicólogas, psicopedagogas, coach’s, professoras, contadoras de histórias etc.). As oficinas estão dirigidas a crianças, adolescentes e adultos. O livro foi lançado em agosto pela Editora Literare Books, com uma tiragem inicial de 8.000 exemplares que já se esgotaram entrando já em segunda Edição. Saiba mais sobre ele aqui.

6. Conto Oficial Villarreal F.C: Un Submarino Amarillo en el Corazón.

Para fechar com chave de ouro, em dezembro foi o lançamento oficial de “Un Submarino Amarillo en el Corazón”. Se trata do conto Oficial do Villarreal CF. O Villarreal é um clube de Futebol de Primeira divisão, com participação na Europa Ligue, na Liga Espanhola, Copa del Rey etc. Para este livro criei um conto que conectasse a história da equipe com valores importantes como resiliência e valentia.

O livro foi publicado através de Sar Alejandría Edições e faz parte da Coleção “Equipos de Futbol”, dividindo espaço com os Contos oficiais de outros times como Sevilla FC. Betis, Levante e Valencia. Conheça aqui o Villarreal CF.

Algumas fotos do Evento:

Novidades para 2020

Para 2020 temos o lançamento de um novo livro que já está ilustrado pela maravilhosa ilustradora espanhola Nanna Garzón e se chamará Tuá. É uma história cheia de vertentes, onde texto e ilustração contarão muitas historias, trará mensagens tanto para crianças, como adolescentes e adultos.

Também teremos o lançamento de novos cursos, como por exemplo “Ferramentas práticas de Educação Emocional”. E muitas publicações com atividades gratuitas que compartilharei neste blog. Assim que Feliz 2020!!!!

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Conheça o Conto “A Amendoeira Triste”, um material completo para trabalhar a tristeza, o otimismo e a resiliência. Vem com o Jogo do Otimismo.

Uma alma triste pode matar mais rapidamente que uma bactéria 

(John Steinbeck) 

Quando lancei o meu primeiro livro “Carlota não quer falar”, juntamente com o “Projeto de Educação Emocional com Carlota” recebi diversas mensagens perguntando porque não havia introduzido a tristeza entre as emoções trabalhadas no citado material. Não o fiz porque desejava trabalhar a tristeza de forma mais profunda, e aqui estou para cumprir esse propósito. 

IMPORTANTE: VOCÊ ESTÁ DIANTE DE UM MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS. 

Como disse o escritor John Steinbeck a tristeza é uma emoção que tem um grande impacto nas nossas vidas. Por essa razão é muito importante saber compreendé-la e administrá-la. 

O Conto “A Amendoeira Triste” foi criado utilizando símbolos e metáforas que se conectarão com o ouvinte/leitor, convidando-o a uma reflexão profunda sobre os motivos da sua tristeza, sua visão frente à vida e como fluir de forma mais positiva, para enfrentar a tristeza e ser mais resiliente.

“À beira de uma montanha, ao lado de um caminho, vivia uma amendoeira triste que passava reclamando o dia inteiro.” 

Ao começar este conto cada ouvinte se coloca na pele da personagem: uma bela árvore de amendoas que vive na beira de uma montanha e que reclama de estar rodeada de ervas daninhas. Ela gostaria de viver num pomar junto a outras amendoeiras para que seu fruto pudesse ser apreciado por quem reconhece o seu valor. 

Este conto é uma metáfora da vida de cada pessoa, porque todos temos nossas próprias dificuldades, sendo que às vezes nos deixamos dominar pela tristeza e a insegurança como se somente nós passásemos por dificuldades. Assim, quem vive como a Amendoeira Triste deixa de ver as coisas belas da vida e se centra em todas as coisas desagradáveis do dia a dia, aumentando de forma exponencial o seu poder.

Até que um dia “A Grande Montanha” fala com a murcha Amendoeira, mostrando-lhe que ela não está só:

“Vês aquela casa ao outro lado do caminho? Ali vive uma menina que te observa o dia inteiro.” 

Muitas vezes esquecemos que também somos um exemplo para aqueles que estão sob nosso cuidado ou, simplesmente, dentro do nosso círculo social ou laboral. A verdade é que a conduta de outros influencia a nossa vida, incidindo sobre a construção da nossa personalidade, e também é verdade que a nossa conduta influencia outras pessoas. 

Todas as personagens deste conto (Amendoeira, Montanha e a menina), como cada emoção e situação (tristeza, pesar, egoísmo, os conselhos e a mudança de pensamento), ajudarão a compreender um pouco melhor a tristeza, os seus efeitos e como a tristeza deve seguir o seu processo. 

“A Amendoeira Triste” é um conto terapêuticoque ajudará num processo de transformação interior (mudança de pensamento) que culminará numa mudança de conduta. Lembre-se que a transformação começa com a educação e este livro é um excelente material que já está sendo utilizado por diversos profissionais para a Educação Emocional de crianças, adolescentes e adultos. 

Jogo “A Amendoeira otimista” 

O livro “A Amendoeira triste” vem com um jogo de tabuleiro. Este jogo utiliza 30 cartas que contêm frases que fomentam o otimismo e a resiliência. Como um jogo pode fazer isso? Como vocês sabem sou Especialista em Contos e Fábulas Terapêuticas, meu trabalho está baseado no uso dos símbolos. Para poder guardar tanta informação na memória, o fazemos através dos símbolos que sintetizam informações mais complexas e as guardam no nosso inconsciente. Essas informações as vezes surgem em momentos de necessidade, para ajudar-nos ou até mesmo para prejudicar-nos. 

Com esse jogo vamos semear símbolos de otimismo e resiliência no inconsciente, para que possam ser ferramentas de ânimo frente a situações de dificuldade (presentes e futuras). 

GOSTOU DO LIVRO? Pulse aqui para ir na página da Editora Grafar e saber como comprá-lo. 

Como vocês sabem os meus livros e materiais costumam ser utilizados por psicólogos, terapeutas, educadores e psicopedagogos de muitas partes do mundo. O meu livro “Carlota não quer falar”possui material de apoio que distribuo gratuitamente (se ainda não conhece este material pulsa aqui) e com “A Amendoeira Triste” não poderia ser diferente. 

OUTROS MATERIAIS QUE ACOMPANHAM O LIVRO

Criei dois materiais GRATUITOS: 

1 – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A AMENDOEIRA TRISTE”– A Arte de Crescer Frente a Adversidade: Material gratuito de distribuiçãoEXCLUSIVA para quem compre o livro A Amendoeira Triste. Este material foi criado para, junto ao livro, desenvolver as habilidades sociemocionais de crianças, adolescentes e adultos. Está formado por: Parte Teórica (1. A importância dos contos na educação; 2. A Contoexpressão) Parte Prática (3. Oficina da Resiliência; 4. Lista de Palavras Bonitas; 5. Cartões de ânimo; 6. Expressão e interpretação simbólica; 7 Formas de Expressão Artística). 

O Programa pode ser desenvolvido por psicólogos em tratamento individual, em oficinas grupais por professores, psicólogos, psicopedagogos, educadores, agentes sociais, atividades religiosas, atividades em CRAS, grupos terapêuticos etc. As possibilidades são incríveis e o resultado será maravilhoso. 

Veja Abaixo algumas imagens do Programa:

2. OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A Amendoeira Triste”:Se trata de uma Oficina Contoexpressiva criada com base no conto, para desenvolver a compreensão da tristeza e da resiliência, e uma visão mais otimista da vida. MATERIAL GRATUITO de DISTRIBUIÇÃO LIVRE a todos que me pedirem. Basta enviar-me um e-mail a claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com ou preencher o formulário abaixo que lhe enviarei. Este material é uma forma de conhecer o meu trabalho, o potencial do livro e da contoexpressão. Não duvide em pedir-me, lhe enviarei com muito alegria. 

Ficou com dúvida? Quer mais informação? Quer fazer o meu Curso Online de Contoexpressão? Quer o material gratuito? Escreva-me abaixo.

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OFICINA “PONTE ENTRE GERAÇÕES” – Livro Contos que Curam

Como vocês já sabem, há pouco lançamos o livro Contos que Curam. Este livro está formado por 24 Oficinas de Educação Emocional por meio de contos. Além de ser coordenadora editorial junto à Flavia Gama, também sou autora da oficina que abre este livro, que se chama “Ponte entre Gerações”. Antes de contar um pouco mais sobre esta oficina, gostaria que soubessem que para criá-la me inspirei no trabalho realizado pela minha amiga e contadora de histórias ANDREA DIAS, que realiza um belo trabalho com crianças, despertando nelas o desejo de compartilhar histórias.

Esta oficina tem como objetivo mostrar ao público infantil a importância de valorizar os idosos, como pessoas com uma bagagem de experiência e histórias vitais, que podem ser uma fonte de sabedoria, ajuda e companheirismo. Também busca despertar na criança o desejo de escutar as histórias vividas pelos seus avós ou outras pessoas mais idosas que fazem parte do seu círculo social, criando uma ponte entre distintas gerações.

Nesta oficina você encontrará dois contos inéditos escritos por mim: O Carvalho e os Contos (que é a história de abertura) e “MISSÃO: HERÓI DE CONTOS” (para finalizar a oficina).

Por que uma oficina com esta temática?

Durante milênios, os idosos foram visto pela sociedade como fontes de sabedoria e referência para os mais jovens. Eram eles, também, que durante as noites reuniam a família para contar histórias antigas que transmitiam os valores familiares, sociais e culturais. Por meio dessas histórias os mais jovens podiam compreender que a vida é uma grande jornada cheia de desafios que devem ser enfrentados com valentia; compreendiam o valor de aprender e de quem os ensinava. No entanto, com as mudanças tecnológicas atuais, a sociedade em geral destituiu o idoso do seu milenar papel de transmissor de histórias, criando um abismo entre gerações. Fazendo com que unse outros se sintam mais vazios e solitários, conforme ensina Boff: “asociedade contemporânea, chamada sociedade do conhecimento e da comunicação, está criando, contraditoriamente, cada vez mais incomunicação e solidão entre as pessoas. (BOFF, 1999, p.11)
Por meio dos elementos simbólicos existentes na história “O Carvalho e os contos” e das atividades propostas, esta oficina tem como objetivo resgatar os idosos da sua invisibilidade, promovendo a valorização desse coletivo, suas histórias e sabedoria.

Acima você pode observar o material que de apoio à oficina que pode ser baixado através de Código QR contido no livro.
Aqui você encontra algumas páginas do livro relativas a esta oficina.

Você pode comprar Contos que Curam (editora Literare Books) em todas as livrarias (caso não tenham basta pedir). Também posso enviar para você pelo preço de 50 reais (gostos de transporte incluídos dentro do Brasil).

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Opinião: Contoexpressão Aplicada ao Coaching com Marcelle Guedes

Oi, tudo bem? Hoje quero compartilhar com vocês a Live que fiz com a Pedagoga e Coach Parental Marcelle Guedes. Marcelle foi uma das mais de 70 pessoais que participou do meu Curso de Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia através de Contos, que realizei no Brasil nos meses de Julho e Agosto. De lá para cá, conforme você escutará no video, ela já realizou diversos eventos aplicando a Contoexpressão e as suas ferramentas.

Assista a nossa Live e veja como a Contoexpressão também pode enriquecer a sua vida  pessoal e profissional.

 

Quer saber mais sobre a Contoexpressão? Veja as nossas ofertas de Cursos e Oficinas.  

Curso de Contoexpressão Belo Horizonte Claudine Flavia e Marcelle
Claudine Bernardes, Marcelle Guedes e Flávia Gama.

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PICTOCONTOS: A importância da linguagem Simbólica no Autismo


Pictoconto - A excursão de Tika 1

Como vocês já sabem sou especialista em contos e fábulas terapêuticas e através deste blog compartilho formas de utilizar os contos na educação, como uma forma de dar suporte a tantos profissionais que buscam materiais e novas sugestões de atividades. Este material está dedicado à minha prima Alessandra Vieira, mãe de um lindo menino autista, e Diretora da AMA de Navegantes (Associação de Pais e Amigos de Autistas) Um dia ela me disse: Clau, por que não preparas algo para os autistas? Como promessa é dívida, aqui está este material. Espero que sirva de ajuda. Tenho outros mais que estarei postando pouco a pouco. Se inscreva neste blog para receber as atualizações e ter acesso a muitos outros materiais exclusivos.

LINGUAGEM SIMBÓLICA


Segundo a fonoaudióloga Nola Marriner (1992), a linguagem simbólica define-se como uma linguagem representada por símbolos ou signos, imagens, desenhos e palavras impressas, estas podem ser escritas e lidas. Portanto, a linguagem simbólica é uma representação gráfica audiovisual que indica atividades e ações reais provocando estímulos sensoriais perceptíveis. Porém, dentro de todo o que foi estudado até o presente momento, observamos que a linguagem simbólica vai muito mais além desta definição e encontrando-se como suporte necessário dentro da comunicação humana, e também para o desenvolvimento pessoal.

Para crianças afectadas pelo autismo, desenvolver uma linguagem simbólica é de grande importância, porque é um estímulo e suporte para despertar e aumentar a comunicação e compreensão da linguagem falada, ajudando a estruturar atividades, eventos previsíveis, rotinas, comportamentos e a se comunicar de forma interativa. De tal forma que a linguagem simbólica permite antecipar os eventos e também evitar a ansiedade ou comportamentos inadequados.

Através da linguagem simbólica, é possível desenvolver as habilidades e aprendizados da vida cotidiana, relacionamentos consigo mesmo, relacionamentos com os outros e com a natureza. De tal forma que crianças com autismo leve podem estar cientes de suas próprias necessidades, interagir com o ambiente ao seu redor, expressar sentimentos em relação a outras pessoas e ter comportamentos apropriados, etc.

Como afirma Reyes (2010) 2, todos os profissionais devem ter material adaptado para trabalhar no desenvolvimento das capacidades das crianças. Por exemplo, no caso de crianças com TEA, elas são aprendizes visuais, portanto, pictogramas, imagens que representam palavras e uma das ferramentas atuais de trabalho com crianças com dificuldades que os ajudam a entender melhor as histórias, devem ser usadas.

De alguma forma, as crianças autistas devem aprender habilidades sociais para relacionar-se com os outros. As histórias são uma boa ferramenta e os resultados geralmente são, na maioria dos casos,  positivos.

Todas esses contos adaptados a crianças com autismo compartilham uma série de características:

– As imagens são estruturadas e organizadas. Eles se destacam por sua cor e simplicidade para que as crianças possam reconhecê-los.

– As páginas têm frases curtas e simples para que não haja excesso de informação.

– Palavras têm suporte visual, pictogramas. Isso é útil para guiar as crianças e chamar sua atenção.

– Os contos são histórias curtas para que os leitores possam reter todas as informações.

– Aspectos cognitivos são trabalhados para fazer o leitor pensar e entender.

– Eles são projetados tanto para ativar a aprendizagem e incentivar o prazer pela leitura.

Assim, observamos que para o trabalho com crianças com autismo é necessário compreender a importância dos símbolos gráficos, já que estas crianças aprendem melhor através deles.

O que é um PICTOCONTO?

Para entender o que é um Pictoconto devemos entender primeiro o que é um pictograma. Pictogramas são representações de objetos e conceitos traduzidos em uma forma gráfica extremamente simplificada, mas sem perder o significado essencial do que se está representando. Seu uso geralmente está associado à sinalização pública, instruções, orientações e qualquer outro meio para transmitir informações. É muito comum encontraro uso de pictogramas em diversos contextos cotidianos, como placas em shoppings, aeroportos, guias, manuais, mapas, infográficos, etc..

O pictograma deve, por si só e sem o auxílio de textos, representar o objeto ou conceito que se deseja e ser facilmente identificado e compreendido por quem o observa. Bons pictogramas tendem a ser compreendidos de maneira universal, ultrapassando os limites linguísticos. Praticamente qualquer objeto ou situação pode ser transcrita em forma de pictogramas e suas aplicações são quase infinitas.

Veja abaixo um exemplo de pictograma para explicar o processo de escovar os dentes:

Rotina para limpar os dentes

Assim sendo um PICTOCONTO é uma história que pode ser contada total ou parcialmente através de pictogramas. Os Pictocontos se constituem num excelente material para ensinar e preparar as criança autistas para diversas circunstâncias.

 

ATIVIDADE: A EXCURSÃO DE TIKA 

A seguinte atividade proposta se chama “A excursão de Tika” e é um PICTOCONTO que ajudará a criança autista a compreender as circunstâncias que podem ser vividas num passei pelo campo e assim interiorizar este conhecimento (Este conto foi desenvolvido por Irene Ruiz Encinas). Tendo em vista que as crianças autistas aprendem melhor através de símbolos e signos visuais, ao contar a história à criança, indique os pictogramas contidos no material. Também seria interessante imprimir o Material e recortando os pictogramas de cada lâmina do conto, propor à criança que coloque em ordem as ações narradas.

Algumas imagens:

Baixe o material em PDF para poder imprimir e utilizá-loATIVIDADE PICTOCONTOS – Autismo – A excursão de Tika – conto

O conto pode ser contados algumas vezes, inclusive através de kamishibai e é possível perguntar às crianças sobre sentimentos que se pode experimentar num passeio ao campo. Utilize este material para dar passo a momentos de conversa, para falar sobre sentimentos, sobre situações já vividas e outras que se podem viver, tanto em família como nos grupos dos quais a criança faz parte.

Gostou desse material? Você já conhecia os pictocontos? Conhece material semelhante que poderia ser de ajuda? Compartilho conosco a sua experiência. Também compartilhe este post nas suas redes sociais e grupos, para que outras pessoas possam conhecer no nosso trabalho e ser de ajuda a muitas famílias e profissionais. Obrigada por passar pela “Caixa de Imaginação”

Se gostou da minha metodologia de trabalho, venha conhecer a Contoexpressão e saber como utilizar diferentes ferramentas na Educação, através do Curso Semipresencial Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia Através de Contos. Aproveite esta oportunidade porque estarei no Brasil durante apenas algumas semanas. Cursos nas cidades de São Paulo, Sumaré, Curitiba, Criciúma, Belo Horizonte. Veja mais informação nesse link ou escreva-me através do formulário abaixo. Super abraço. 

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