VIDEOAULA GRATUITA: EDUCAÇÃO EMOCIONAL NAS ENTIDADES RELIGIOSAS

Cada dia recebo dezenas de e-mails de pessoas buscando material para poder trabalhar a Educação Emocional. São professores, psicólogos, coachs, contadores de histórias, pais e mães, terapeutas etc, que se preocupam com o ser humano, que amam o seu próximo e desejam plantar sementes de amor, resiliência, respeito na vida de outros.

Muitos me explicam que desejam aplicar minhas oficinas e utilizar meus livros nas suas igrejas ou centros religiosos para o qual doam o seu tempo como voluntários. Por essa razão resolvi doar também o meu tempo e conhecimento através de uma Videoaula participativa, onde expliquei sobre a importância de desenvolver atividades de educação emocional nas entidades religiosas; temas e habilidades que devem ser desenvolvidas; contos, fábulas, parábolas que podem ser utilizadas e como utilizá-las.

Talvez, você psicólogo ou professor que está lendo isto pense que essa aula não será interessante para você; porém pense nisso:

É uma realidade: vivemos numa sociedade onde o cristianismo possui uma grande influência, e ainda que você não seja cristão, e não desenvolva o seu trabalho numa entidade religiosa, terá contato com alunos ou pacientes cristãos. É importante saber acolher a sua espiritualidade se deseja ajudá-lo, e para isso deve conhecer algumas bases da sua cultura. Por isso, venha assistir essa aula, ela também é para você”

Abaixo você pode assistir a aula e se achou interessante e deseja aprender mais, venha estudar comigo Contoexpressão: Educação Emocional e Terapia por meio de contos.


Conto inédito Esperança de Natal. De Claudine Bernardes

Vamos ser sinceros, há um ano ninguém imaginava que viveríamos um natal tão estranho… mas não foi estranho o primeiro Natal? Ou foi um mar de rosas para Maria e José… nada disso… estavam longe de casa, Maria super grávida e sem um lugar para poder ter um parto normal… que naquela época não é que fosse algo fácil por si só. Mas aqui estamos, em meio de uma pandemia e precisamos trazer esperança para as pessoas… e se sou sincera… todos necessitamos dessa esperança… há uma semana o meu querido irmão, um jovem professor de matemática na UTI entre a vida e a morte por causa do COVID.

Todos necessitamos esperança e fé de que tudo isso vai passar… as nossas crianças necessitam dessa esperança… e devem saber que elas também podem ajudar de alguma forma. Por isso deixo para vocês uma atividade de Natal. Fui convidada a participar do Natal da Associação Atividades Brasileiras em Madrid. Para o evento criei um conto especial. Não fiz uma oficina, simplesmente foi uma contação de histórias cheia de possibilidades e emoção.

Antes de contar a história conversei com as crianças e perguntei se esse Natal seria diferente… talvez algumas quisessem estar com algum familiar porém não seria possível (veja que estava falando com crianças brasileiras que vivem na Espanha, muitos planos de viajar ao Brasil para passar o natal com a família teve que ser cancelado). Veja que muitas familias não poderão estar juntas para evitar o contágio. Depois de conversar com as crianças comecei a contar o conto. Utilizei o Flanelógrafo o qual foi muito fácil de construir. Abaixo você encontrará mais fotografias. Também abaixo você encontrará os símbolos que trabalhei no conto.

CONTO: ESPERANÇA DE NATAL

Era uma vez um vilarejo que se escondia entre as montanhas Daqui e De Lá, um lugar especial e alegre, onde a magia habitava no coração de cada morador. E sabe por que a magia do coração era tão especial? Porque sempre que acontecia algo triste, a magia do coração fazia brotar uma ideia mirabolante que ajudava a solucionar o problema e restaurar a situação. 

Ah! Mas voltemos para a nossa história. Era dezembro y fazia muiiiito frio, porém as ruas estavam repletas de pessoas caminhando, sorrindo… o vilarejo estava alvoroçado. Sabe por que?

Porque estava chegando o Natal, a festa mais importante do ano. Na noite de Natal todo o vilarejo se reunia na praça da cidade, onde todas as famílias compartilhavam um jantar delicioso, brincadeiras, trocas de presente e abraços quentinhos e cheios de carinho. Ahhh, e não podiam faltar as historias… isso mesmo! O festival de contos natalinos se realizava a cada ano depois da ceia… os contadores de historias compartilham contos inéditos e antigos… e todos se sentavam para escutar. 

Umas semanas antes da grande ceia de Natal, algo estranho aconteceu. Muitos moradores começaram a ficar doentes… cada vez que alguém chegava perto para ajudar… acabava adoecendo também… até alguns médicos e enfermeiros do vilarejo ficaram bem doentes. Tudo mudou de repente… desapareceu o sorriso, a alegria foi embora e as ruas ficaram vazias. Foi então que a preocupação, a incerteza e o medo aproveitaram para entrar no vilarejo, cobrindo tudo com uma névoa cinzenta. 

Havia desaparecido a magia do coração, ao menos era isso o que todo mundo dizia…

Agora escutem bem! Porque vou contar um segredo. O que eles não sabiam é que magia era mais forte no coração das crianças… isso mesmo! De crianças como vocês.

E foi assim, que quando os adultos haviam pensado que o Natal havia terminado… a magia começou a fervilhar no coração das crianças, e quer saber o que aconteceu?

Umas crianças brincavam na rua e começaram a observar como os adultos caminham tristes… sem ânimo e paffff… de repente a magia do coração das crianças começou a movimentar-se, fazendo nascer uma incrível ideia. As crianças se entreolharam, sabendo o que tinham que fazer… saíram correndo e voltam rapidamente, cada uma trazendo coisas numa bolsa. Foi então que começou um fuzuê, elas desenhavam, cortavam, riam, colavam… e depois começaram a enfeitar os pinheirinhos que estavam na rua do vilarejo. Encheram os pinheirinhos de corações coloridos e uma estrela bonita e brilhante na ponta. Toda a cidade ficou colorida e as pessoas curiosas com aquilo. Pela primeira vez em tantas semanas, elas já não pensavam na tristeza e na dor… porque a magia havia transbordado do coração das crianças, trazendo cor e alegria ao vilarejo.

Ah!!! Mas não termina por aí! Muita gente estava doente, sozinha e triste nas suas casas, e não podiam sair… então a magia começou a borbulhar outra vez no coração das crianças, e elas sentiram uma vontade louca de cantar… criaram canções e foram cantando de casa em casa. Elas não podiam entrar para abraçar os seus vizinhos, mas a música sim! Podia atravessar os vidros da janela, entrar pelas gretas da porta e fazer companhia para aqueles que estavam sozinhos. 

Todo vilarejo se encheu de música e até quem estava doente voltou a sorrir. Aquele foi um Natal tão diferente! Não houve ceia de natal no centro do vilarejo… não houve festival de contação de histórias… mas pela primeira vez os pinheirinhos, cheios de pequenas velinhas, iluminaram a noite do vilarejo e durante o dia tudo estava muito colorido. Não houve trocas de abraços, mas a música das crianças tocou o coração de cada vizinho e fez companhia para cada pessoa que se sentia sozinha.

O que aconteceu com o vírus? Ah O vírus acabou passando… desaparecendo… o que não desapareceu foi a magia… porque ela transbordou do coração das crianças, enchendo também o coração dos adultos, e fazendo nascer uma ENOOOORRRME Esperança de Natal. Porque eles aprenderam que sempre quando venha a escuridão, devemos buscar uma pequena luz no fundo no nosso coração. 

AUTORIA: Claudine Bernardes

ALGUNS SÍMBOLOS UTILIZADOS NO CONTO:

MONTANHA: símbolo de lugar sagrado. Proteção, refúgio no sagrado. Neste conto simboliza que o vilarejo estava protegido por algo superior. Como nosso mundo, um lugar sagrado onde cada morador desenvolve a sua existência baixo a proteção de Deus (embora atualmente seja um lugar caído, onde também existe morte e doenças como se aprecia no conto).

Coração: Aqui simboliza a essência do ser humano, onde guarda parte de si e do sagrado.

Magia do Coração: Aqui magia não tem nada de místico, somente simboliza a criatividade e imaginação. O homem/mulher, feito à imagem de Deus, o qual é criativo por essência e portanto, somos subcriadores (como muito bem disse Tolkien), e portanto podemos utilizar essa “magia” para enfrentar-nos às adversidades do mundo caído.

Criança: ser que acredita, que confia e vive o imaginário a ponte de levar à prática a sua crença e transformar o impossível no possível por meio da fé (fé prática e real).

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Como atividade complementar a minha proposta é, depois de contar o conto, fazer uma CHUVA DE IDEIAS com as crianças… ou seja, COLOCAR PRA FUNCIONAR A “MAGIA DO CORAÇÃO” delas e criar coisas que possam nos aproximar daquelas pessoas que não podemos abraçar. Podemos fazer com as crianças uma pequena lista de pessoas que estão longe ou que não podemos abraçar durante o Natal e depois pensar “O QUE PODEMOS FAZER PARA ALEGRAR O DIA DESSA PESSOA”. Como sugestão poderíamos:

  1. COLLAGE: Fazer um COLLAGE com fotos onde apareça a pessoa e se possível a pessoa conosco, com alguma frase bonita e inspiradora. Podemos enviar-lhe por correio, ou simplesmente fazer uma foto do COLLAGE e enviar para a pessoa, ou colocar em facebook ou Instagram etiquetando a pessoa, junto a uma mensagem bem bonita.
  2. CARTÃO DE NATAL: Algo parecido com o collage, porém com cartão de natal.
  3. Música: podemos cantar uma música de natal para a pessoa e enviar-lhe por whatssap, sozinha ou acompanhada de um cartão de Natal.
  4. VÍDEO: Podemos fazer-lhe um video dizendo que sentimos muita saudade, que desejamos estar com ela, e que quando tudo isso passe nos daremos um grande abraço, junto com felicitações natalinas.
  5. VIDEO-CAFÉ NATALINO: Podemos marcar um video café NATALINO com a pessoa, preparamos um bela mesa, com bolos e biscoitos natalinos, e ela também. Marcamos uma hora e todos juntos tomamos um café natalino, enquanto conversamos por video-chamada.

E você o que faria? Deixe no comentário as suas ideais.

Abaixo algumas fotos do Flanelógrafo:

ENTÃO, Gostou? Compartilha nas suas redes sociais. E se quiser aprender a escrever contos ou a utilizá-los como ferramentas psicopedagógicas, vem estudar CONTOEXPRESSÃO COMIGO. Será um prazer ter você na nossa Tribu Contoexpressão.

AULA ONLINE: FALAMOS SOBRE A IRA?

Quer descobrir ferramentas para gerenciar a ira?

Vem participar desta aula cheia de possibilidades interessantes. Vamos falar sobre a hétero regulação da ira/raiva infantil e adulta e a autogestão emocional (tanto daqueles que educamos, quanto nossa). Teremos aos contos como protagonistas, será algo especial, cheio de emoção e possibilidades.

Quando?

Quinta-feira 19 de novembro/2020 às 18h30 do Brasil. Será uma aula de uma hora e meia de duração.

Quanto?

Se trata de um investimento de apenas 80 reais (para o Brasil) e 20 euros (Europa). Com a inscrição ao você receberá também o KIT DA IRA (abaixo descrição) um material que lhe ajudará a colocar em prática o aprendido.

INSCREVA-SE

BRASIL: Inscrição através do SYMPLA ou PAGSEGURO

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PORTUGAL: Pagamento por medio de PayPal ou ingresso em conta bancária (solicita info).

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AULA ONLINE: FALAMOS SOBRE A IRA? + Kit da Raiva

Aula ONLINE sobre a gestão da Ira-Raiva, por meio de contos e outros ferramentas. Inclui KiT DA RAIVA: Material em PDF

20,00 €

Haz clic aquí para comprar.


Abaixo alguns pontos que tocaremos:

– Ira e emoções afins; – Transformando “ira emoção” em sentimento de tração. – ferramentas para gerir a ira: contos, oficinas, dinâmicas etc. – metáforas sobre a ira/raiva – A impulsividade da ira e como abordar a sua compreensão em crianças com TDAH.


ALÉM da Aula você ganhará o KIT DA IRA para colocar em prática o aprendido. O kit está formado por materiais em PDF onde encontrá:

1. Contos sobre a IRA (inéditos escritor por mim e contos tradicionais ou maravilhosos) – 2. Como criar um cantinho das Emoções (um lugar seguro para expressão emocional na sua casa, clínica ou escola). 3. Atividade para fomentar a Assertividade e prevenir o sequestro emocional. 4. Oficina de acolhimento e gestão da ira.

A ira e suas emoções afins possuem uma energia muito potente. Sob a influência da raiva, limitamos nossa capacidade de ser assertivos. Esquecemos o que sabemos e não raciocinamos corretamente. Se nos deixarmos sequestrar pela ira, raiva ou frustração e se as somamos à uma atitude impulsiva o resultado pode ser desastroso. Por isso é importante desenvolver o possuir ferramentas psicoeducativas para a gestão emocional.

Quer mais informação? Deixe abaixo o seu recado ou dúvida?

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Respondendo perguntas: O que conto para os meus filhos e como conto.

Hoje vou responder algumas perguntas que vocês me enviam. As perguntas são: O que você lê para os seus filhos? Como você organiza os livros em casa? Você continua contando conto para o seu filho que já sabe ler?

Quer me fazer perguntas? Deixe a sua pergunta nos comentários que eu responderei.

QUER APRENDER MAIS SOBRE COMO UTILIZAR OS CONTOS NA EDUCAÇÃO EMOCIONAL E NA TERAPIA?

Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

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Oficina de Emoções com o Conto Carlota não quer falar

O objetivo da oficina é que os participantes compreendam o efeito das emoções, identificando-as no momento em que ocorrem (consciência emocional), não somente em si mesmas, mas também em outros.  Além disso, também aprenderão sobre a importância de falar sobre os seus sentimentos, e receberão ferramentas para administrá-los (regulação emocional). Exercitarão também a empatia e a assertividade que são essenciais  para melhorar suas competências sociais. 

O Conto Carlota não quer falar (de minha autoria e publicado no Brasil pela Editora Grafar) pode ser comprado no seguinte link  Conto Carlota Não Quer Falar

É importante esclarecer que ainda que este material num princípio tenha sido pensado para um público infantil, muitos professores e psicólogos estão utilizando com adolescentes e adultos. Eu mesma já adaptei esta oficina para trabalhar com um grupo de mães. 

Oficina de Emoções com Carlota

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterapia sentimentos

A Oficina está formada de três partes  

  1. PRIMEIRA PARTE: CONEXÃO COM O PÚBLICO

Quando realizo esta atividade com público infantil por primeira vez, ou seja, com um público que não me conhece levo comigo o meu TAPETE MÁGICO.  Se trata de um tapete de crochê feito pela minha mãe. Digo aos participantes tenho um tapete mágico… não, não se trata de um tapete que voa, é um tapete que ajuda a minha imaginação a voar e criar novos contos. Mas esse tapete necessita de combustível… e o combustível é o amor. Pois ele foi feito com muito amor pela minha mãe. Por isso necessito que eles coloquem um pouco de amor no tapete. Distribuo fitas de cetim, peço que escrevam os seus nomes, que depositem um beijo na fita e que a amarrem no tapete. Agora eles me acompanharão sempre, porque um pouco do seu amor está no meu tapete. As crianças adoram esta parte.

2 . METÁFORA: O balão a caixa e a pedra

Metáfora terapêutica Taller oficina de emociones emoções sentimentos

Antes de começar a contação faço uma introdução bastante gráfica, utilizando um balão, uma caixa e uma pedra. Os participantes se divertem muito nesta parte e criamos uma conexão muito boa.  O conto começa com as frases: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.”

Para que os participantes possam compreender mais profundamente o sentido dessas metáforas, começo enchendo um balão vermelho. A medida que vou enchendo o balão, paro para conversar com elas e dizer-lhes que acho que ainda falta encher um pouco mais. As crianças começam a ficar preocupadas, porque o balão está muito cheio, porém não esperam que eu siga enchendo. Até que “bummm” o balão explode e elas se assustam.  “Isso é o que passa quando enchemos muito o balão”, lhes digo, e depois sigo com a caixa.

Se trata de uma caixa de sapatos decorada, com um coração na parte superior e um  buraco no centro, onde a criança pode introduzir a sua mão. Dentro da caixa coloco uma pedra pesada. A caixa simboliza o coração e a pedra simboliza os sentimentos que vamos guardando dentro dele. Primeiro peço para cada criança segurar a caixa, e pergunto: Está pesada ou leve? Vocês acham que seria fácil caminhar durante horas carregando este peso? Depois, cada criança introduz a mão na caixa, e faço outras perguntas: O objeto é suave ou áspero? É  agradável tocá-lo? Neste ponto, as crianças descobrem que se trata de um pedra, assim que retiro a tampa da caixa e mostro a pedra para elas.

Durante esta parte introdutória, não explico o sentido da metáfora, já que elas compreenderão o significado destes objetos, e a conexão deles com os sentimentos, durante a contação. Evito fazer explicações, para que as crianças possam captar o ensinamento, de acordo com a capacidade individual, a idade e experiências pessoais. Agindo assim, não subjugo o conhecimento delas. 

Depois de ter integrado na mente das crianças, os conceitos base, através da experimentação, passamos para a seguinte parte que é a contação.

 3. CONTAÇÃO: Carlota não quer falar

Como já disse, o conto está cheio de metáforas para explicar os sentimentos de forma experimental. Como se trata de um conto interativo, as crianças se sentem parte da história e participam ativamente durante toda a contação. É uma experiência muito significativa para elas. Começo a contação apresentando o problema de Carlota e convidando as crianças a ajudarem ela: “Carlota tem dificuldades para falar sobre o que sente. Guardou tantos sentimentos dentro de si, que se sente cheia como um balão e pesada como uma grande pedra.” Vocês gostariam de ajudar a Carlota? Para isso, todos têm que falar por ela. Vocês estão de acordo? 

O conto apresenta quatro problemas: 1) Carlota incomodou-se com um menino no parque; 2) Carlota tem problemas para dormir; 3) Carlota se sentiu mal porque a sua melhor amiga Julia estava brincando com outra menina; 4) Carlota se sentiu mal porque pegou a boneca da sua amiga sem pedir. Apresento o problema, e pergunto às crianças o que está sentindo a protagonista. Depois, pergunto o que ela deve fazer para resolver o seu problema e sentir-se melhor. Para cada uma dessas questões, há duas opções dentro da história. Faço a criança pensar o que aconteceria ao escolher uma ou outra opção.

Exemplo: Carlota não consegue dormir. As crianças já identificaram que ela não consegue dormir porque sente medo. Opções: a) Ela deve ficar acordada toda a noite; b) Ela deve confiar que papai e mamãe estão cuidando dela.  O que aconteceria se ela ficasse acordada toda a noite? Como se sentiria no dia seguinte? Estaria bem para estudar ou brincar?

Depois que conversamos e pensamos nessas possibilidades e as crianças fizeram as suas escolhas, lhes digo: Vejamos qual foi a escolha da Carlota. Será que ela escutou o conselho de vocês?

Então, passamos a página e aí está o resultado. As crianças desfrutam muito nesta parte, porque esperam que Carlota tome a decisão correta. Nesta parte também introduzimos metáforas para explicar cada sentimento. Devemos conversar com as crianças sobre essas metáforas, fazendo perguntas para que elas possam entendê-las. Exemplo: “O perdão é como um banho de mar num dia de calor”. Quem gosta do verão? Faz muito calor, né? Quando sentimos muito calor, o que podemos fazer? Ir na praia é uma boa ideia. Agora imaginem que está fazendo muito sol, você sente muito calor e se joga na agua do mar, ou na piscina… o que você sente? Respostas que costumam aparecer: frescor, alivio, tranquilidade, alegria.

Terminamos a contação com Carlota agradecendo as crianças por ajudá-la a falar sobre os seus sentimentos. É Maravilhoso ver os olhinhos delas brilhando ao perceber que puderam ajudar a protagonista do conto. Todas estão sorrindo e felizes 🙂

Vejamos as metáforas que aprecem no conto:

4. Exercício de conhecimento e gestão dos sentimentos: O Semáforo

Metáfora terapeutica balão Globo pedra caixa lidera Caja

Depois que as crianças vivenciaram a história da protagonista, participando ativamente da contação, esperamos que elas ao menos tenham compreendido a importância de expressar os seus sentimentos, além de identificar alguns sentimentos apresentados na história.

Agora chegou o momento de que as crianças compreendam a importante de gerir estes sentimentos e para isso utilizo a Metáfora do Semáforo, que é uma técnica para aprender a identificar o grau de intensidade de um sentimento, além de como enfocá-lo. Dependendo do tempo que disponho, também utilizarei outra metáfora, que é a Técnica do Vulcão (esta última a modo de introdução para a outra).  Desenvolvo esta parte da seguinte maneira:

Mostro para as crianças a imagem de um Semáforo (pintado por mim) e pergunto se elas sabem o que é. Depois lhes peço que me expliquem o que significa cada cor no semáforo. As crianças explicam sem problemas, porque todas conhecem o seu funcionamento. Depois começo a explicar-lhes que os semáforos foram criados para ajudar a controlar o trânsito, principalmente os carros que gostam de correr muito rápido. Algumas vezes temos sentimentos que são como carros descontrolados, que correm a toda velocidade. Um carro descontrolado é muito perigoso e pode machucar tanto as pessoas que encontra pelo caminho, quanto a pessoa que vai dentro dele. Os sentimentos descontrolado podem provocar estragos semelhantes. Assim como o semáforo controla o trânsito, também podemos utilizar o semáforo dos sentimentos para ajudar a controlar o que sentimos. As vezes sentimentos raiva porque alguém nos ofendeu, e também as vezes essa raiva é tão forte que pode tomar controle da nossa mente e provocar que façamos dano a pessoa que nos ofendeu. Quando sentimos a raiva borbulhando dentro de nós, como um vulcão em erupção, pronto a explodir, então devemos PARAR (mostrar o Sinal vermelho), respirar fundo e contar de 5 até 0. Se já nos sentimos um pouco mais tranquilos então passaremos para o Sinal Amarelo (mostra sinal Amarelo – PENSAR). Vamos pensar nas opções que temos, e o resultado de tomar cada uma delas. Me sentiria bem se batesse na pessoa que me provocou? Isso resolveria o problema? Posso perdoá-la e tentar conversar sobre o problema com ela. Quando já pensamos na melhor opção, então chegou a hora de seguir adiante com o Sinal Verde (Mostrar Sinal Verde – Fazer). Agora vamos fazer aquilo que decidimos anteriormente.

Parece um pouco longo e complicado, mas na prática é muito fácil e as crianças compreendem muito bem a proposta. Depois da conversa/explicação, daremos os semáforos para que as crianças pintem e montem, para levar às suas casas.

Oficina das emoções carlota não quer falar contoterpia técnica semaforo gestão de sentimentos

Se ainda temos um pouco de tempo, jogamos o Ludo das Emoções, para colocar em prática um pouco do que aprendemos.


Também podemos realizar atividades corporais, jogos e brincadeiras de reconhecimento de emoções. Peça o Projeto de Educação Emocional e receba de forma GRATUITA.

No Projeto de Educação Emocional com Carlota você encontrará uma parte teórica, onde explico o que é a contoexpressão e como utilizá-la, também falo sobre a educação emocional. Há também uma parte teórico-prática com muitos jogos, técnicas de gestão dos sentimentos, fichas para colorir, atividades etc.  Para conseguir Projeto você só tem que preencher o formulário abaixo, e em breve enviarei o material em pdf e de forma gratuita para você.  Se gostou do conto e quer saber como comprá-lo clica aqui. 

Se gostou do post, compartilhe nas suas redes sociais. Também deixe seu comentário, gosto muito de interagir com os leitores.  Um grande abraço e até logo! 😉

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(Se no prazo de 3 dias você não recebeu a minha resposta, olhe na pasta de emails não desejados ou volte a escrever-me, as vezes algumas pessoas não escrevem o e-mail corretamente)

Programa de Ed. Emocional para Pais: Crescer em Tempo de Crise

Estamos vivendo uma situação insólita, você não acha? Ha seis meses atrás você imaginava viver essa situação. Eu não! Mas aqui estamos, presos em casa, temerosos de que um virus que nem vemos, mas que está fazendo muito estrago, nos pegue.

Aliado a isso, muitos temos a nosso cuidado crianças que há dias não saem de casa, e a medida que isso vai se extendendo no tempo o clima familiar cada vez fica mais pesado. Muitos vivemos em apartamentos, com o qual o espaço de. movimento é bem restringido e somado a isso temos que criar atividades para as crianças, tentar manter a casa organizada (que tarefa mais difícil), e ainda trabalhar (sim, porque muitos estamos trabalhando desde casa).

Se antes já era difícil manter o equilibrio emocional, agora está sendo todo um desafio.

Porém creio que esta crise nos tras uma oportunidade incrível para que possamos amadurecer nossas capacidades emocionais e crescer um degrau mais na nossa evolução como seres humanos. Por isso, resolvi criar o PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL PARA PAIS: CRESCER EM TEMPO DE CRISE.

Este programa, que é GRATUIDO, está formado por 10 videoaulas, onde utilizando contos e atividades, estarei ajudando a pais e mães a superar este momento crítico, além de auxiliar no desenvolvimento das capacidades emocionais: Consciência Emocional; Gestão Emocioal, autonomia emocional etc. Vamos lá? Video Aula 1

Video Aula 2:

AULA 3
Aula 4
Aula 5
Aula 6
Aula 7
Aula 8
Aula 9
Aula 10: última

Me ajude a ajudar a outras pessoas, compartilhando este post ou a videoaula entre os seus contatos. E se você tiver alguma dúvida ou quiser aportar algo, deixe o seu recado. Abraços

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Tenho disponível o curso ONLINE CONTOEXPRESSÃO: EDUCAÇÃO EMOCIONAL E TERAPIA POR MEIO DE CONTOS. Entre aqui para saber mais, ou me escreva pelo formulário abaixo:

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A importância dos Contos na Educação e Terapia

“A alma humana tem a necessidade inextinguível de que a substância dos contos flua através de suas veias; assim como o corpo necessita ter substâncias nutritivas que circulam através dele.”

(Rudolf Steiner)

Você pode escutar este post através do Podcast que preparamos:

Quando escutamos falar sobre contos, imediatamente os associamos a infância e nos traz lembrança felizes. É verdade! Os contos são elementos essenciais durante a infância, porém sua importância não deveria diminuir durante a adolescência ou na vida adulta. Os contos carregam a esseˆncia humana, nossa estrutura vital: um princ ́ıpio, um processo de desenvolvimento e um fim.

Os contos, através de suas metáforas e simbolismos, alcançam nosso inconsciente, já que conseguem esquivar as barreiras criadas pela razão. E uma vez ali, despertam o conhecimento ou plantam sementes para o futuro. Dotar a mente de simbolismo é altamente importante, já que 80% das nossas decisões são tomadas pelo inconsciente. Por este motivo, os contos servem como instrumento perfeito para educar as emoções, ensinar valores, animar, fortalecer a resiliência, a autoestima, a assertividade, etc.

É importante esclarecer que utilizamos o termo “conto”, como forma geral para o gênero narrativo que engloba: contos de fadas, contos modernos, fábulas, mitos, parábolas, lendas, etc. A pessoa (como leitor ou ouvinte) encontra significados nos contos, pois eles transmitem importantes mensagens à mente consciente e inconsciente. Essas histórias encorajam o seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que aliviam pressões conscientes e inconscientes. Na medida em que as histórias se desenvolvem, dão espaço à consciência, mostrando caminhos para satisfazer as necessidades e desejos, de acordo com as exigências do ego e superego. Ocorre uma transformação interior que acaba afetando toda a vida do indivíduo.

A psicanálise foi a primeira disciplina a admitir as complicações decorrentes da divisão do sujeito: o consciente e o inconsciente. Porém, dentro do mundo literário, sabemos que isto é um fato consumado, já que a literatura cria personagens contraditórios, onde nem sempre se produz uma síntese.

Bruno Bettelheim, psicólogo e psicanalista que dedicou grande parte de sua pesquisa científica a utilização de contos no desenvolvimento da criança, explica que as histórias contribuem com mensagens importantes para o consciente, o pré-consciente e inconsciente infantil. Ao referir-se aos problemas humanos universais, especialmente aqueles que preocupam a mente da criança, essas histórias se comunicam com seu pequeno “ego” em formação, estimulando o seu desenvolvimento. A medida que as histórias são decifradas, elas dão crédito consciente e corpo as pulsões do id e mostram os diferentes modos de satisfazê-las, de acordo com as exigências do ego e do superego (Bettelheim, p. 12).

A linguagem simbólica é um valioso recurso que se esconde por trás da simplicidade das histórias e que é usada para explicar problemas, etapas ou fatos por meio de símbolos ou imagens direcionadas ao inconsciente humano, sugerindo possibilidades e alternativas. Graças a essa linguagem específica, as crianças veem suas preocupações e desejos expressos. Atualmente, usamos essa linguagem para representar coisas que não estão ao alcance do entendimento humano, isto é, coisas que não podemos explicar com fatos.

“Usamos termos simbólicos constantemente para representar conceitos que não podemos definir ou compreender de forma alguma. Esta é uma das razões pelas quais todas as religiões usam linguagem ou imagens simbólicas. Mas esse uso consciente de símbolos é apenas um aspecto de um fato psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos inconsciente e espontaneamente na forma de sonhos.”

(Carl G. Jung, 1995.)

A linguagem simbólica transporta-nos para o nosso interior pela força do seu sentido, do seu apelo emotivo e afetivo, sem nos persuadir ou convencer com argumentos e provas.

Segundo Bruno Bettelheim (2013), o conto tem um efeito terapêutico, pois a criança encontra uma solução para as suas incertezas através da contemplação do que a história parece implicar acerca dos seus conflitos pessoais atuais. O conto de fadas não informa sobre as questões do mundo exterior, mas sim, sobre processos internos que ocorrem no cerne do sentimento e do pensamento.

Os contos garantem à criança que as dificuldades, os perigos, as fatalidades, podem ser vencidas por todos os que pretendem vencer na vida. E a criança que é desprotegida por natureza, sente que também ela pode ser capaz de superar os seus medos, angústias e desconhecimentos. Portanto, ela poderá aceitar com otimismo as decepções e desilusões que vai encontrando, pois sabe que, tal como acontece nos contos, os esforços por vencer darão a recompensa desejada.

“É exatamente esta a mensagem que os contos de fadas trazem à criança por múltiplas formas: que a luta contra graves dificuldades na vida é inevitável, faz parte intrínseca da existência humana – mas que se o homem não se furtar a ela, e com coragem e determinação enfrentar dificuldades, muitas vezes inesperadas e injustas, acabará por dominar todos os obstáculos e sair vitorioso.”

(Bettelheim, 2013, p.16).

Sendo assim, os contos possuem ao menos cinco funções ou utilidades que influenciam a vida do ser humano:

1. Mágica: Estimular a imaginação e a fantasia;
2. Lúdica: entreter e divertir; 3.Ética: transmitir ensinamentos morais e identificar valores;
4. Espiritual: Compreensão de verdades metafísicas e filosóficas;
5. Terapêutica: encontrar nos personagens e situações, referências para a nossa vida.

CONTOEXPRESSÃO

Agora falaremos um pouco sobre a metodologia que serve de norte para a criação dos materiais que compartilho neste blog.

Antes de explicar o que é a Contoexpressão, gostaria de compartilhar com você como e porque criei esta metodologia. Como mãe de uma criança com TDAH (Transtorno por Deficit de Atenção e Hiperatividade) encontrei-me em uma situação muito complicada, já que diante do grande desafio de educar o meu filho, percebi que não possuía as ferramentas necessárias para ajudá-lo. Ao mesmo tempo percebi que era necessário investir na sua educação emocional. Na minha necessidade de encontrar uma maneira de comunicar-me com ele, observei que ao utilizar contos a nossa comunicação era mais fluida, além disso ele entendia melhor o que eu queria ensinar-lhe. Por essa razão, resolvi estudar profundamente tanto educação emocional, como os contos terapêuticos. Ao fazer um mestrado nessa área e vários estudos posteriores, percebi o poder dos contos na educação emocional, porém, me deparei com a falta de ferramentas práticas que ajudassem a alcançar resultados palpáveis.

Dediquei-me, então, a partir de tudo o que eu havia estudado, a construir uma metodologia prática, formada por 4 ferramentas, para aplicação dos contos na educação e terapia.

Esta metodologia foi abraçada pela EpsiHum (Escuela de Terapia Psicoexpresiva Humanista del Instituto IASE), onde leciono e para a qual desenvolvi o Mestrado em Contoepressão: contos, mitos e fábulas terapêuticas como ferramentas psicoeducativas.

O que é contoexpressão?

Contoexpressão é a arte de compartilhar, provocar e despertar conhecimento de forma sensorial e simbólica através de contos. É uma técnica que busca produzir mudanças de pensamento, que culminará em mudanças de conduta auxiliando o ser humano no árduo processo de buscar uma melhor versão de si.

A Contoexpressão é considerada uma arte, já que partimos do ponto de vista de que o educador (dentro desse conceito integramos todos aqueles que de alguma forma compartilham conhecimento) é um artista. A educação é a arte de inspirar no outro o desejo de aprender e transcender, e a arte de comunicar e despertar conhecimento de forma consciente e respeitosa.

Numa oficina Contoexpressiva é possível uma experimentação sensorial do conhecimento, transportando os símbolos internos à materialização através de atividades projetivas Tudo isso será feito utilizando quatro ferramentas contoexpressivas, que estarão inseridas dentro de uma oficina o sessão terapêutica, ou seja:

1.Conexão emocional. Os participantes se conectarão com os símbolos existentes no conto, ajudando-os a compreendê-los.

2.Metáforas e sımbolos existentes nos contos. utilizaremos vários símbolos presentes no “inconsciente coletivo”, que serão de fácil compreensão para os participantes, ou potenciaremos essa compreensão através de metáforas sensoriais.

3. Método Socrático ou Mayêutica que era o método utilizado pelo filósofo Sócrates e difundido por Platão, no qual o professor deveria guiar o aluno, ajudando-o a “parir” determinado conhecimento através de perguntas.

4. Atividade didática. Se utilizam atividades didáticas que podem ser psicoexpressivas, projetivas, arteterapêuticas, etc. Essas atividades ajudam a melhorar a compreensão, expandir o conhecimento ou fixá-lo.

Como você pode observar, estamos diante de uma metodologia que respeita os processos internos de cada pessoa, despertando o conhecimento sobre alguma circunstância específica que esteja “madura para a colheita”.

Se você quiser uma Oficina Contoexpressiva de Presente de forma GRATUITA, leia o post que está no presente link e preencha o formulário que lhe enviaremos a Oficina do Otimismo e Resiliência da Amendoeira Triste.

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Mais um ano cheio de contos: O que aconteceu em 2019

Quero iniciar 2020 agradecendo a sua companhia durante todo 2019. “A Caixa de Imaginação” conquistou um espaço muito importante durante este ano, com quase 500.000 visualizações, e mais de 100.000 visitantes, o que é muito para um blog desta categoria. Quero aproveitar para contar um pouco do que foi esse ano e as coisas incríveis que aconteceram. Vamos lá?

1. CRIAÇÃO DO CURSO ONLINE DE CONTOEXPRESSÃO

Depois de 2 meses viajando pelo Brasil em 2018, e a pedido de muitos seguidores, criamos o Curso Online de Contoexpresssão: Educação Emocional e Terapia através de Contos. Saiba mais aqui. O curso tem sido um sucesso com muitos alunos que estão felizes e colocando em prática esta técnica.

2. EDITORA EM Sar Alejandría Ediciones

Em fevereiro fui convidada a fazer parte da equipe da Editorial Espanhola Sar Alejandría. A minha missão consistiria em levar a coleção infantil dessa editorial a um novo nível, transformando-a em editora especialista em literatura infantil, com contos que fomentassem a educação socioemocional.

Depois de 10 meses de árduo trabalho e mais de 15 livros lançados, e um aumento exponencial de novos autores, posso dizer que este objetivo foi alcançado. Também criei a “Colección Didáctica” formada por livros pensado para profissionais da educação e psicologia, com um enfoque didático, porém muito prático, cheio de atividades, com um interior muito colorido, alegre e que convidasse a colocar em prática o seu conteúdo. Vejamos isso em fotos:

4. Lançamento A Amendoeira Triste no Brasil

Depois de ter sido lançado na Espanha em dezembro de 2018, a Amendoeira Triste, foi lançada no Brasil em Agosto de 2019. Este livro foi pensado para ajudar no desenvolvimento das capacidades emocionais, principalmente no otimismo e resiliencia, tanto de crianças, como adolescentes e Adultos. Veja mais sobre ele aqui.

5. Lançamento livro Contos que Curam: Oficinas de Educação Emocional por meio de contos.

Como resultado dos dois meses de curso em 2018 e a minha viagem ao Brasil, nasceu esse projeto editorial lindo, junto a minha parceira e amiga Flavia Gama (conhecida como a coach das histórias). O livro conto com 24 oficinas criadas com base na Contoexpressão, com a participação de diversas profissionais (psicólogas, psicopedagogas, coach’s, professoras, contadoras de histórias etc.). As oficinas estão dirigidas a crianças, adolescentes e adultos. O livro foi lançado em agosto pela Editora Literare Books, com uma tiragem inicial de 8.000 exemplares que já se esgotaram entrando já em segunda Edição. Saiba mais sobre ele aqui.

6. Conto Oficial Villarreal F.C: Un Submarino Amarillo en el Corazón.

Para fechar com chave de ouro, em dezembro foi o lançamento oficial de “Un Submarino Amarillo en el Corazón”. Se trata do conto Oficial do Villarreal CF. O Villarreal é um clube de Futebol de Primeira divisão, com participação na Europa Ligue, na Liga Espanhola, Copa del Rey etc. Para este livro criei um conto que conectasse a história da equipe com valores importantes como resiliência e valentia.

O livro foi publicado através de Sar Alejandría Edições e faz parte da Coleção “Equipos de Futbol”, dividindo espaço com os Contos oficiais de outros times como Sevilla FC. Betis, Levante e Valencia. Conheça aqui o Villarreal CF.

Algumas fotos do Evento:

Novidades para 2020

Para 2020 temos o lançamento de um novo livro que já está ilustrado pela maravilhosa ilustradora espanhola Nanna Garzón e se chamará Tuá. É uma história cheia de vertentes, onde texto e ilustração contarão muitas historias, trará mensagens tanto para crianças, como adolescentes e adultos.

Também teremos o lançamento de novos cursos, como por exemplo “Ferramentas práticas de Educação Emocional”. E muitas publicações com atividades gratuitas que compartilharei neste blog. Assim que Feliz 2020!!!!

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Conheça o Conto “A Amendoeira Triste”, um material completo para trabalhar a tristeza, o otimismo e a resiliência. Vem com o Jogo do Otimismo.

Uma alma triste pode matar mais rapidamente que uma bactéria 

(John Steinbeck) 

Quando lancei o meu primeiro livro “Carlota não quer falar”, juntamente com o “Projeto de Educação Emocional com Carlota” recebi diversas mensagens perguntando porque não havia introduzido a tristeza entre as emoções trabalhadas no citado material. Não o fiz porque desejava trabalhar a tristeza de forma mais profunda, e aqui estou para cumprir esse propósito. 

IMPORTANTE: VOCÊ ESTÁ DIANTE DE UM MATERIAL PSICOPEDAGÓGICO PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS. 

Como disse o escritor John Steinbeck a tristeza é uma emoção que tem um grande impacto nas nossas vidas. Por essa razão é muito importante saber compreendé-la e administrá-la. 

O Conto “A Amendoeira Triste” foi criado utilizando símbolos e metáforas que se conectarão com o ouvinte/leitor, convidando-o a uma reflexão profunda sobre os motivos da sua tristeza, sua visão frente à vida e como fluir de forma mais positiva, para enfrentar a tristeza e ser mais resiliente.

“À beira de uma montanha, ao lado de um caminho, vivia uma amendoeira triste que passava reclamando o dia inteiro.” 

Ao começar este conto cada ouvinte se coloca na pele da personagem: uma bela árvore de amendoas que vive na beira de uma montanha e que reclama de estar rodeada de ervas daninhas. Ela gostaria de viver num pomar junto a outras amendoeiras para que seu fruto pudesse ser apreciado por quem reconhece o seu valor. 

Este conto é uma metáfora da vida de cada pessoa, porque todos temos nossas próprias dificuldades, sendo que às vezes nos deixamos dominar pela tristeza e a insegurança como se somente nós passásemos por dificuldades. Assim, quem vive como a Amendoeira Triste deixa de ver as coisas belas da vida e se centra em todas as coisas desagradáveis do dia a dia, aumentando de forma exponencial o seu poder.

Até que um dia “A Grande Montanha” fala com a murcha Amendoeira, mostrando-lhe que ela não está só:

“Vês aquela casa ao outro lado do caminho? Ali vive uma menina que te observa o dia inteiro.” 

Muitas vezes esquecemos que também somos um exemplo para aqueles que estão sob nosso cuidado ou, simplesmente, dentro do nosso círculo social ou laboral. A verdade é que a conduta de outros influencia a nossa vida, incidindo sobre a construção da nossa personalidade, e também é verdade que a nossa conduta influencia outras pessoas. 

Todas as personagens deste conto (Amendoeira, Montanha e a menina), como cada emoção e situação (tristeza, pesar, egoísmo, os conselhos e a mudança de pensamento), ajudarão a compreender um pouco melhor a tristeza, os seus efeitos e como a tristeza deve seguir o seu processo. 

“A Amendoeira Triste” é um conto terapêuticoque ajudará num processo de transformação interior (mudança de pensamento) que culminará numa mudança de conduta. Lembre-se que a transformação começa com a educação e este livro é um excelente material que já está sendo utilizado por diversos profissionais para a Educação Emocional de crianças, adolescentes e adultos. 

Jogo “A Amendoeira otimista” 

O livro “A Amendoeira triste” vem com um jogo de tabuleiro. Este jogo utiliza 30 cartas que contêm frases que fomentam o otimismo e a resiliência. Como um jogo pode fazer isso? Como vocês sabem sou Especialista em Contos e Fábulas Terapêuticas, meu trabalho está baseado no uso dos símbolos. Para poder guardar tanta informação na memória, o fazemos através dos símbolos que sintetizam informações mais complexas e as guardam no nosso inconsciente. Essas informações as vezes surgem em momentos de necessidade, para ajudar-nos ou até mesmo para prejudicar-nos. 

Com esse jogo vamos semear símbolos de otimismo e resiliência no inconsciente, para que possam ser ferramentas de ânimo frente a situações de dificuldade (presentes e futuras). 

GOSTOU DO LIVRO? Pulse aqui para ir na página da Editora Grafar e saber como comprá-lo. 

Como vocês sabem os meus livros e materiais costumam ser utilizados por psicólogos, terapeutas, educadores e psicopedagogos de muitas partes do mundo. O meu livro “Carlota não quer falar”possui material de apoio que distribuo gratuitamente (se ainda não conhece este material pulsa aqui) e com “A Amendoeira Triste” não poderia ser diferente. 

OUTROS MATERIAIS QUE ACOMPANHAM O LIVRO

Criei dois materiais GRATUITOS: 

1 – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A AMENDOEIRA TRISTE”– A Arte de Crescer Frente a Adversidade: Material gratuito de distribuiçãoEXCLUSIVA para quem compre o livro A Amendoeira Triste. Este material foi criado para, junto ao livro, desenvolver as habilidades sociemocionais de crianças, adolescentes e adultos. Está formado por: Parte Teórica (1. A importância dos contos na educação; 2. A Contoexpressão) Parte Prática (3. Oficina da Resiliência; 4. Lista de Palavras Bonitas; 5. Cartões de ânimo; 6. Expressão e interpretação simbólica; 7 Formas de Expressão Artística). 

O Programa pode ser desenvolvido por psicólogos em tratamento individual, em oficinas grupais por professores, psicólogos, psicopedagogos, educadores, agentes sociais, atividades religiosas, atividades em CRAS, grupos terapêuticos etc. As possibilidades são incríveis e o resultado será maravilhoso. 

Veja Abaixo algumas imagens do Programa:

2. OFICINA DE EDUCAÇÃO EMOCIONAL “A Amendoeira Triste”:Se trata de uma Oficina Contoexpressiva criada com base no conto, para desenvolver a compreensão da tristeza e da resiliência, e uma visão mais otimista da vida. MATERIAL GRATUITO de DISTRIBUIÇÃO LIVRE a todos que me pedirem. Basta enviar-me um e-mail a claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com ou preencher o formulário abaixo que lhe enviarei. Este material é uma forma de conhecer o meu trabalho, o potencial do livro e da contoexpressão. Não duvide em pedir-me, lhe enviarei com muito alegria. 

Ficou com dúvida? Quer mais informação? Quer fazer o meu Curso Online de Contoexpressão? Quer o material gratuito? Escreva-me abaixo.

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OFICINA “PONTE ENTRE GERAÇÕES” – Livro Contos que Curam

Como vocês já sabem, há pouco lançamos o livro Contos que Curam. Este livro está formado por 24 Oficinas de Educação Emocional por meio de contos. Além de ser coordenadora editorial junto à Flavia Gama, também sou autora da oficina que abre este livro, que se chama “Ponte entre Gerações”. Antes de contar um pouco mais sobre esta oficina, gostaria que soubessem que para criá-la me inspirei no trabalho realizado pela minha amiga e contadora de histórias ANDREA DIAS, que realiza um belo trabalho com crianças, despertando nelas o desejo de compartilhar histórias.

Esta oficina tem como objetivo mostrar ao público infantil a importância de valorizar os idosos, como pessoas com uma bagagem de experiência e histórias vitais, que podem ser uma fonte de sabedoria, ajuda e companheirismo. Também busca despertar na criança o desejo de escutar as histórias vividas pelos seus avós ou outras pessoas mais idosas que fazem parte do seu círculo social, criando uma ponte entre distintas gerações.

Nesta oficina você encontrará dois contos inéditos escritos por mim: O Carvalho e os Contos (que é a história de abertura) e “MISSÃO: HERÓI DE CONTOS” (para finalizar a oficina).

Por que uma oficina com esta temática?

Durante milênios, os idosos foram visto pela sociedade como fontes de sabedoria e referência para os mais jovens. Eram eles, também, que durante as noites reuniam a família para contar histórias antigas que transmitiam os valores familiares, sociais e culturais. Por meio dessas histórias os mais jovens podiam compreender que a vida é uma grande jornada cheia de desafios que devem ser enfrentados com valentia; compreendiam o valor de aprender e de quem os ensinava. No entanto, com as mudanças tecnológicas atuais, a sociedade em geral destituiu o idoso do seu milenar papel de transmissor de histórias, criando um abismo entre gerações. Fazendo com que unse outros se sintam mais vazios e solitários, conforme ensina Boff: “asociedade contemporânea, chamada sociedade do conhecimento e da comunicação, está criando, contraditoriamente, cada vez mais incomunicação e solidão entre as pessoas. (BOFF, 1999, p.11)
Por meio dos elementos simbólicos existentes na história “O Carvalho e os contos” e das atividades propostas, esta oficina tem como objetivo resgatar os idosos da sua invisibilidade, promovendo a valorização desse coletivo, suas histórias e sabedoria.

Acima você pode observar o material que de apoio à oficina que pode ser baixado através de Código QR contido no livro.
Aqui você encontra algumas páginas do livro relativas a esta oficina.

Você pode comprar Contos que Curam (editora Literare Books) em todas as livrarias (caso não tenham basta pedir). Também posso enviar para você pelo preço de 50 reais (gostos de transporte incluídos dentro do Brasil).

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